OBRAS CONCLUÍDAS SERÃO
INAUGURADAS POR PEZÃO
que vem denunciando a
perseguição contra os servidores que não seguem a cartilha do governador. Segundo o portal do Sindicato
(http://www.sinfrerj.com.br/inauguracoes-sao-adiadas-no-rio-espera-da-posse-de-pezao) , entre as obras concluídas no final do ano e que tiveram as inaugurações
adiadas para depois da saída do cargo do governador (2 de abril), está o Arco
Metropolitano , que visa desafoga a Av. Brasil na ligação da Baixada com o porto
de Sepetiba. Segundo o sindicato, o trecho da cargo do DER-RJ e de apenas 72
quilômetros, estaria pronto desde o final de 2013 mas ainda não foi liberado ao
tráfego de caminhões, que continuam tumultuando a circulação pela Avenida
Brasil. O Arco, projetado pelo DER/RJ em 1974, isto é, antes da fusão RJ-GB, é
considerado prioritário, pois ligará a Rio-Santos à BR 101, passando pela
Rodovia Presidente Dutra e pela BR-040 - todas vias importantes do ponto de
vista logístico para a região metropolitana.
De acordo com a Secretária de
Obras do Estado, além do Arco Metropolitano e da estação Uruguai, há previsão
de entrega, a partir da posse efetiva de Pezão como governador, da
estrada-parque Parati-Cunha, no sul do Estado, da reforma sala Cecília
Meireles, na capital, e de hospitais em São Gonçalo, Valença e Médio Paraíba. Há
previsão da chegada de 9 barcas e 70 trens também ainda no primeiro semestre e
o carro-chefe do pacote eleitoral de Pezão, o programa Bairro Novo, que leva
asfalto e saneamento básico para bairros da periferia e do interior, já está à
plena carga. Há poucos dias e em apenas uma semana, Pezão esteve em mais de dez
municípios. Sempre sozinho, sem a presença de Cabral.
Segundo o sindicato dos
Auditores Fiscais, o vice governador tem procurado mostrar seu estilo discreto,
além de dissociar-se da imagem de desgastada de Cabral. A estratégia também
ajuda a fortalecer Pezão junto a cabos eleitorais importante no cenário
eleitoral pulverizado fluminense: os prefeitos. Animados com o esforço do
governo estadual, prefeitos de vários partidos, inclusive do PT, prometeram
apoio ao candidato da máquina governista. No rastro deles, Cabral e Pezão estão
conseguindo manter - e até expandir - a aliança governista. "A preocupação
é com a continuidade", diz o prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo (PMDB).
►CAMPANHA DA CNBB CONTRA
TRÁFICO HUMANO
A Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) abre abriu nesta quarta-feira de cinzas (5) a Campanha
da Fraternidade de 2014, com o tema Fraternidade e Tráfico Humano e o lema É
para a liberdade que Cristo nos libertou. A solenidade foi na sede da
CNBB, em Brasília.
Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.
Primeiro dia da Quaresma (período do ano litúrgico que antecede a Páscoa), a Quarta-feira de Cinzas simboliza, para os cristãos, o dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte, explica o arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. A data coincide com o dia seguinte à terça-feira de carnaval e é o primeiro dos 40 dias do período da Quaresma.
De acordo com dom Orani, nesse
período recomendam-se os grandes exercícios quaresmais: a prática da caridade e
as obras de misericórdia. O jejum, a esmola e a oração são exercícios bíblicos
até hoje praticados pelos cristãos. No Brasil, a CNBB promove todos os anos a
Campanha da Fraternidade, que focaliza sempre um tema da vida social, tem o
objetivo de ajudar as pessoas e é considerada um instrumento de evangelização.
Segundo dom Orani, a origem do
nome Quarta-Feira de Cinzas é puramente religiosa. Neste dia, celebra-se a
Missa das Cinzas – as cinzas usadas no ritual provêm da queima dos ramos
abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A essas cinzas, mistura-se água
benta. Conforme a tradição, o celebrante da missa usa as cinzas úmidas para
sinalizar uma cruz na testa de cada fiel, proferindo uma dessas duas frases:
"Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás" ou "Convertei-vos e
crede no Evangelho".
Na Quarta-feira de Cinzas,
assim como na Sexta-Feira Santa, a Igreja Católica recomenda o jejum, para os
que têm de 18 a 59 anos, e a abstinência de carne, a partir dos 14 anos. Além
disso, incentiva-se a prática de dar esmolas. O tema da pobreza é a mensagem do
papa Francisco para esta Quaresma: "Fez-se pobre para nos
enriquecer", lembra dom Orani. (Agência Brasil)
►CAÇADA AO TEMPO DE TV
Para aumentar a base de Pezão
na disputa, Cabral tem oferecido cargos a quem promete fidelidade e não apenas
no primeiro escalão do governo. Recentemente, o governador nomeou Clarissa
Lupi, filha de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, para um cargo na
agência reguladora de transporte, a Agetransp. A nomeação veio dias depois de
Lupi declarar apoio a Pezão na corrida eleitoral.
Como se vê desse noticiário
explosivo, as bases do governo do estado estão ruindo, junto com o prestígio
político de Sérgio Cabral, que já pensa em disputar uma cadeira de deputado
federal. O problema é achar um puxador de votos do tipo Tiririca para chamar de
seu.
Mas o PDT de Lupi não foi o
único partido conquistado pelo governo do Rio nos últimos dias, desde o
rompimento com o PT. Outros dois também foram agraciados com nomeações. O
presidente estadual do PSD, Índio da Costa, tornou-se secretária de Ambiente,
posto antes ocupado pelo petista Carlos Minc. A outra pasta que pertencia ao
PT, a de Assistência Social, foi ocupada pelo Solidariedade com o nome de Pedro
Fernandes, filho da vereadora Rosa Fernandes (SDD), campeã de votos na última
eleição à Câmara do Rio, em 2012, com 68 mil votos. Com as adesões, o PMDB fica
cada vez mais próximo do objetivo de ter 21 partidos na sua base e mina as
chances de Lindbergh conquistar um vice-governador de peso.
Nem Lindbergh nem Pezão
lideram as pesquisas de intenção de voto, mas seus partidos têm procurado
polarizar a disputa. Isso porque os dois primeiros - o deputado federal Anthony
Garotinho (PR) e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB) - têm elevado
índice de rejeição. Já a rejeição a Pezão e Lindbergh seria mais associada ao
desconhecimento dos eleitores. Portanto, mais fácil de ser revertida. Tal fator
seria uma vantagem em um eventual segundo turno e incentivaria o voto útil, já
em outubro.
►AGU VAI AO STF CONTRA OS MARAJÁS
O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para
impedir que servidores da Câmara dos Deputados e do Senado recebam acima do
teto constitucional de R$ 29.462,25, valor do salário dos ministros da Corte. O
recurso foi apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
No recurso, a AGU afirma que é ilegal o pagamento de
salário acima desse teto e pede que seja revogada a decisão do ministro Marco
Aurélio, que autorizou que fossem pagos integralmente os salários dos
servidores que recebem acima do limite constitucional. Segundo a AGU, os cofres
públicos é que têm prejuízo com a liberação do pagamento com base em uma
liminar. “Não se revela legítima a expectativa de manter vencimentos maiores do
que os percebidos pelos membros da mais alta Corte do país", diz aAGU.
No dia 18 de fevereiro, Marco Aurélio atendeu a pedido do
Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas
da União (Sindilegis) e liberou o pagamento para os servidores que recebem
acima do teto, porque a Câmara e o Senado não abriram prazo que os funcionários
apresentassem defesa no processo administrativo instaurado para cumprir a
decisão do Tribunal de Contas de União (TCU), que determinou o corte dos
salários.
Após a decisão, a Câmara dos Deputados decidiu retomar o
pagamento desses salários ao mais de 1,8 mil servidores da Casa, entre ativos
(786) e inativos (1.041), que têm direito a eles. A decisão custou R$ 11,36
milhões mensais à Casa.
A Mesa Diretora do Senado determinou que os valores
excedentes ao teto fossem depositados em uma conta em juízo, mas, após a
decisão do ministro, considerando a manobra ilegal, voltou a pagar os
vencimentos integrais. (Agência Brasil)
►EX PRESIDENTE DO PSDB MORRE EM SP
O deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE) morreu nesta
quinta-feira (6) em São Paulo, onde estava internado no Hospital Sírio Libanês.
Ele morreu vítima de pneumonia decorrente de complicações de um câncer de
pulmão. Aos 66 anos, ele deixa quatro filhos. O velório e o enterro ocorrerão
no Recife.
Formado em economia, o deputado federal Severino Sérgio
Estelita Guerra, ex-presidente nacional do PSDB, entrou formalmente na política
em 1981 quando se filiou ao PMDB e se elegeu no ano seguinte deputado estadual
por Pernambuco. Criador de gado e de cavalos de raça, Sérgio Guerra nasceu no Recife,
em 1947, em uma família de políticos.
Até chegar à presidência do partido tucano, o deputado
passou pelo PDT e PSB, legenda pela qual foi secretário estadual do governo de
Pernambuco na gestão de Miguel Arraes. Deputado estadual por dois mandatos, entre
1982 e 1988, chegou ao Congresso Nacional em 1989 ocupando uma das cadeiras da
bancada pernambucana na Câmara. Em 2002, ele chegou ao Senado, mesmo ano em que
o PT elegeu Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Casa, ele foi líder do partido e um dos principais críticos
do governo do PT. Ele atuou em várias comissões parlamentares de inquérito
(CPIs), entre elas, a dos Correios que investigou um esquema de compra de votos
na base do governo.
►TERROR EM ÔNIBUS DO COMPERJ
Um ônibus de um dos consórcios responsáveis pelas obras
do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), foi incendiado na manhã
desta quinta-feira (7), em Itaboraí, na região metropolitana da capital
fluminense. Segundo o 35º Batalhão da Polícia Militar, dois homens em uma moto
pararam o veículo e mandaram os funcionários e o motorista saírem. Testemunhas
disseram que eles estavam armados. Em seguida, eles jogaram gasolina e atearam
fogo no veículo. Ninguém ficou ferido.
A 71ª Delegacia de Polícia está investigando o caso.
Confrontos e violência vêm ocorrendo na região desde o início da greve dos
funcionários da obra do Comperj, que já dura 26 dias. No início de fevereiro,
dois trabalhadores em greve foram baleados durante manifestação da categoria.
O Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção,
Montagem e Manutenção Industrial de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom),
que representa os funcionários das obras, condenou o atentado e disse que o
movimento grevista não tem nenhuma ligação com o crime.
Na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho do Rio
considerou a greve ilegal e abusiva e determinou o retorno imediato dos
funcionários ao trabalho. Se a medida não for cumprida, o sindicato terá de
pagar multa diária de R$ 10 mil.
A assessoria de comunicação do Sindicato das Empresas de
Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio de Janeiro, que
negocia com os trabalhadores, informou que a liminar era esperada ante as
irregularidades para a deflagração do movimento, como a falta de comunicação no
prazo necessário e assembleia específica para decidir sobre a greve.
Segunda-frria (10),
haverá assembleia dos trabalhadores às 7h, para decidir se a greve continua ou
não. O sindicato afirma que, dos cerca de 28 mil trabalhadores que participam da
construção do complexo, aproximadamente 70% estão paralisados. A diretoria do
sindicato está impedida de se aproximar do Comperj em razão de duas medidas
judiciais, cujo descumprimento pode ser punido com a prisão.
Os trabalhadores em greve querem reajuste salarial de
11,5% e elevação do vale-alimentação para R$ 450,00 mensal. O consórcio
responsável pela obra oferece aumento linear de 7%.
O Comperj será o maior complexo industrial do país. Suas
indústrias vão produzir derivados de petróleo e produtos petroquímicos, com
capacidade de processamento de 165 mil barris de óleo por dia. A previsão,
antes da greve, é que as obras estariam concluídas em 2017. (Agência Brasil)
►GARIS
SOB VIGILÂNCIA DA POLÍCIA
Equipes de garis da Comlurb trabalharam nesta quinta-feira (7) sob escola de seguranças privados e
policiais militares. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, que
pertence à Prefeitura carioca, nem todas as equipes estavam sendo escoltadas. A
prioridade foi dada aos grupos que estão trabalhando em áreas onde houve
piquetes na véspera.
Uma
equipe que trabalhava na limpeza da Avenida Presidente Vargas, no centro,
contava com o apoio de um carro do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Já na
Rua Uruguaiana, também no centro, uma equipe de oito garis trabalhava sem
qualquer escolta. Uma das trabalhadoras, que presta serviços há seis meses na
Comlurb e não quis se identificar, disse ter receio de ser atacada por
grevistas.
“Ontem
houve colegas que tiveram que correr e se esconder em um quartel da Guarda
Municipal. Estou com medo, pois da mesma forma que surgiram [os grevistas] do
nada ontem, quem garante que não aparecerão hoje de novo?”
Líder
do movimento grevista, Celio Viana disse que não acredita que as agressões
tenham partido de garis que resolveram aderir à paralisação. “O gari não tem
essa índole de agredir o companheiro de trabalho. Não dá para dizer quem está
fazendo essas agressões. Cabe à polícia investigar.” Segundo ele, a greve
continua até que algum representante da prefeitura se reúna com os
trabalhadores para ouvir e atender as reivindicações.
Renato
Sorriso, conhecido por desfilar no carnaval do Rio sambando e varrendo a pista
da Marquês de Sapucaí, também participa do protesto. “Estamos lutando por
nossos direitos. Não sou cachorro, sou gari. Acho importante essa mobilização,
mas sem agressão.”
A assessoria de imprensa da Comlurb não soube dizer
quantos garis aderiram à greve. O movimento quer um encontro com representantes
da prefeitura para negociar nova proposta de ajuste salarial e melhores
condições de trabalho, em vez da que foi acordada pelo sindicato e pela Comlurb
na segunda feira e que prevê aumento de cerca de R$ 70. Os garis reivindicam um
reajuste de R$ 400. (Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário