REFORMA
POLÍTICA PRECISA
PASSAR
PELO CONGRESSO
O
presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta segunda-feira (27) em nota
que, apesar dos tensionamentos verificados durante o processo eleitoral,
"venceu a democracia". Ele defendeu "a superação das
divergências" e reiterou seu apoio à reforma política, apontada como
prioridade pela presidente Dilma Rousseff durante discurso no domingo, após a
confirmação de sua reeleição. Para o senador, o melhor caminho é aprovar a
mudança no Congresso Nacional e submeter a decisão a um referendo popular.
Na nota,
o presidente do Congresso Nacional diz que as eleições de 2014 entrarão para história brasileira com uma das
disputas mais acirradas e combativas desde a redemocratização. Mesmo com tantos
tensionamentos, venceu a democracia e o pleito foi marcado pela ordem e respeito
aos resultados.
Apuradas as urnas é prudente que todos os
brasileiros e brasileiras, notadamente os homens públicos, reflitam sobre a
humilde convocação feita pela Presidente reeleita em torno da conciliação
nacional.
Eleição não tem 3º turno e, portanto, devemos
seguir em frente neste propósito de união nacional pelo bem do País, como
também defendeu elegantemente o Senador Aécio Neves, candidato da oposição.
De minha parte, como Presidente do Senado
Federal, defendo a superação das divergências e também reitero minha defesa
pela reforma política como o fiz desde sempre e, em especial, em 2013, após as
manifestações cívicas.
Por ser tratar de uma unanimidade estática,
onde todos são favoráveis, mas ela nunca prospera, devemos mesmo recorrer à
força transformadora da sociedade.
Entendo, entretanto, que o melhor caminho é o
Congresso Nacional aprovar a reforma - caso contrário poderá pagar caro pela
omissão – e submetê-la a um referendo popular, como fizemos na proibição de
venda de armas e munições.
“Um dos maiores recados dados aos governantes
nas ruas em 2013 e, agora nas eleições gerais de 2014, foi que a sociedade está
atenta, madura e exigindo ser ouvida com mais assiduidade e mais respeito. A
sociedade exige mudanças, mas também deseja ser protagonista neste processo –
conclui a nota. (Com a Agência Senado)
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