SUPERMERCADO
FALSIFICA DATA
DE
VALIDADE PARA ALIMENTOS
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Supermercado trocava as etiquetas sobre validade |
Fiscais do Procon Estadual e policiais da Delegacia do Consumidor (Decon)
realizaram nesta quarta-feira (15) uma fiscalização em filiais do Supermercado
Extra no Grande Rio em nova ação da Operação Secos e Molhados. Os dois
supermercados da rede Extra localizados em Niterói foram autuados por vender
produtos impróprios ao consumo. Os gerentes das filiais foram presos e levados
presos à sede da Decon. A fiscalização descartou mais de duas toneladas de
alimentos impróprios ao consumo.
O Extra localizado na Rua Visconde do Rio Branco, 381, Centro de Niterói, possuía um local destinado à troca de embalagens e etiquetas de alimentos que estavam vencidos por outras com nova data de validade. Fiscais e policiais flagraram funcionários do estabelecimento no momento em que reembalavam produtos vencidos. Havia embalagens com etiquetas com datas de vencimento desde o dia 10 deste mês e produtos já embalados com datas de hoje.
O Extra localizado na Rua Visconde do Rio Branco, 381, Centro de Niterói, possuía um local destinado à troca de embalagens e etiquetas de alimentos que estavam vencidos por outras com nova data de validade. Fiscais e policiais flagraram funcionários do estabelecimento no momento em que reembalavam produtos vencidos. Havia embalagens com etiquetas com datas de vencimento desde o dia 10 deste mês e produtos já embalados com datas de hoje.
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Troca de etiqueta é crime contra a saúde pública |
Entre
produtos vencidos no local os fiscais encontraram salgados, embutidos, pizzas e
carnes. Também foram encontrados 3.960 potes de margarinas de 500g, somando
1980kg do produto armazenados inadequadamente. O gerente do estabelecimento foi
preso e os fiscais descartaram, apenas neste supermercado, 2 toneladas de
alimentos.
Já no Extra da Rua Desidéria de Oliveira, também no Centro de Niterói, foram encontrados vencidos 150 kg de produtos, entre chocolates, frios, pães, embutidos e carnes. Os fiscais também constataram que o armazenamento dos produtos estava sendo feito de forma diferente da estipulada pelo fornecedor, o que prejudica sua conservação e sua qualidade. O gerente foi levado preso para a Decon e o padeiro foi encaminhado como testemunha.
Já no Extra da Rua Desidéria de Oliveira, também no Centro de Niterói, foram encontrados vencidos 150 kg de produtos, entre chocolates, frios, pães, embutidos e carnes. Os fiscais também constataram que o armazenamento dos produtos estava sendo feito de forma diferente da estipulada pelo fornecedor, o que prejudica sua conservação e sua qualidade. O gerente foi levado preso para a Decon e o padeiro foi encaminhado como testemunha.
►CARDOZO
CONDENA VAZAMENTOS NA LAVA JATO
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, criticou nesta quarta-feira (15) o
vazamento seletivo de investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal
(PF). “Quando ocorrem situações desse tipo, elas são ilegais, criminosas e
geram uma situação nociva ao País. Delações premiadas não são sentenças
condenatórias”, afirmou em depoimento à CPI da Petrobras.
O
deputado Bruno Covas (PSDB-SP) questionou o ministro sobre audiências
realizadas, na sede do ministério, entre o ministro e advogados de empreiteiras
envolvidas na Lava Jato. Cardozo explicou que teve apenas uma reunião com
advogados da Odebrecht, que queriam apresentar duas representações denunciando
supostas irregularidades em fatos que envolvem a investigação da PF.
Cardozo
informou ainda que o advogado não pode ser criminalizado no exercício de suas
atribuições. “Só nas ditaduras que não se recebiam advogados. Eles serão sempre
recebidos por mim”, disse.
O
ministro acrescentou que encaminhou uma representação à Polícia Federal e a
outra à Procuradoria-Geral da República com as supostas irregularidades. “Estou
submetido a sigilo sobre o assunto tratado, mas a reunião se deu dentro das
atribuições do Ministério da Justiça”, esclareceu.
►OS
ENCONTROS NO EXTERIOR
Deputados
da oposição também questionaram Cardozo sobre encontro ocorrido há alguns dias
entre ele, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski,
e a presidente Dilma Rousseff na cidade de Porto, em Portugal.
Cardozo
negou que tenham tratado da Lava Jato e declarou que a reunião não foi
sigilosa. “O jantar entre nós foi público, não sigiloso.” Segundo ele, o
encontro não constou de sua agenda, porque a agenda publicada era a do
secretário-executivo, que estava o substituindo à época. “Não há anormalidade
em encontros de chefes de poder em qualquer lugar do Brasil ou do mundo”,
reforçou.
Encontro com Janot
Sobre reunião com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ocorrida em novembro do ano passado em Buenos Aires, o ministro afirmou que também não foi feita às escuras. Ele informou que foi à Argentina para um encontro bilateral e, coincidentemente, encontrou-se com Janot em locais públicos para tomar café e almoçar. Cardozo apresentou inclusive fotos. “Não discutimos Lava Jato, lista, nada”, relatou.
Sobre reunião com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ocorrida em novembro do ano passado em Buenos Aires, o ministro afirmou que também não foi feita às escuras. Ele informou que foi à Argentina para um encontro bilateral e, coincidentemente, encontrou-se com Janot em locais públicos para tomar café e almoçar. Cardozo apresentou inclusive fotos. “Não discutimos Lava Jato, lista, nada”, relatou.
Com
relação a um segundo encontro com Janot, ocorrido neste ano e às vésperas da
divulgação da lista dos investigados na Operação Lava Jato, Cardozo destacou
que tratou da lei de combate à corrupção lançada pelo governo em março.
►QUARENTENA
CONTRA O MP E MAGISTRADOS
O
Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15) um prazo de dois anos de
desincompatibilização para magistrados e membros do Ministério Público (MP) que
querem concorrer a cargos eletivos. Foram 47 votos favoráveis - 6 a mais do que
o mínimo necessário - 9 contrários e uma abstenção.
O Projeto
de Lei do Senado (PLS) 476/2015, que altera a Lei de Inelegibilidade (Lei
Complementar 64/1990), foi apresentado pela Comissão Temporária da Reforma
Política. Magistrados e membros do MP já são obrigados a pedir exoneração do
cargo para concorrer a cargos eletivos. O projeto, que agora segue para a
análise da Câmara dos Deputados, acrescenta uma quarentena de dois anos após a
exoneração. Os alvos não declarados do projeto são o Procurador Geral da
República Rodrigo Janot e o juiz Sergio Moro, ambos atuantes no processo do
petrolão, em que políticos são investigados.
Para os
ocupantes de mandato dentro do Poder Judiciário ou de órgãos do Ministério
Público, como presidentes de tribunais ou procuradores-gerais, o prazo só será
contado a partir da data prevista para o término do mandato. Segundo o relator
da Comissão da Reforma Política, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a medida tenta
coibir o “desvirtuamento” das atribuições legais dos membros do Judiciário e do
MP, já que alguns buscam popularidade
para posterior candidatura a cargos eletivos.
Segundo
Jucá, o “perigo” está exatamente na atuação midiática e autopromocional desses
agentes durante o exercício de uma função ou cargo público, em carreiras
típicas de Estado, visando ao credenciamento à cena político-eleitoral. Jucá
informou que o projeto é sugestão do senador Fernando Collor (PTB-AL) e foi
tratado até com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
— Serão
dois anos para se filiar e depois mais um ano para se candidatar — explicou Jucá.
A questão
do prazo levantou discussão no Plenário. Os senadores Reguffe (PDT-DF), José
Medeiros (PPS-MT) e Telmário Mota (PDT-RR) disseram considerar a regra atual
suficiente, já que é válida para todos os cidadãos. O senador Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB-SP) questionou o prazo, que considerou muito longo.
— Estamos
afastando da vida pública pessoas que têm condições de dar sua contribuição ao
país — alertou Aloysio.
Collor
apresentou uma emenda aumentando o prazo para quatro anos. No original, o
projeto previa oito anos, mas foi modificado na tramitação dentro da comissão.
Ele destacou que o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, é favorável ao
prazo de oito anos. Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) também considerou o prazo
“exagerado e inadequado”. Ele apresentou uma emenda prevendo que o prazo seja
apenas de um ano e estendido a todas as carreiras jurídicas. Apesar das
argumentações de Collor e Randolfe, as emendas não foram acatadas pelo relator.
►ROSINHA RECORRE DE CASSAÇÃO
O advogado da prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ),
Rosinha Garotinho, e do vice-prefeito, Doutor Chicão (PP), apresentará recurso
na Justiça Eleitoral contra a cassação do mandato dos dois. Eles foram acusados
de infringir a lei eleitoral, na contratação de 1.166 funcionários temporários
em 2012 para a prefeitura. A decisão é do juiz Luiz Alfredo Carvalho Júnior.
Além de Rosinha e Chicão, oito secretários municipais foram
condenados ao pagamento de multa de R$ 38 mil. Todos tiveram cassados os direitos
políticos pelo período de oito anos, contados a partir de 2012.
O advogado Francisco Pessanha Filho acredita que tanto
Rosinha quanto Chicão não infringiram a lei. Ele disse, em nota, que “os
autores da ação não apresentaram prova que desse amparo às acusações, tendo a
decisão se baseado em notícias colhidas da internet”.
Segundo Pessanha, a contratação de servidores poderia
ocorrer até o dia 7 de julho de 2012, tendo a última sido feita no dia 4 de
julho de 2012, o que asseguraria a legalidade das ações. “Essa questão é
objetiva, temporal, não há o que questionar”, disse o advogado.
Para ele, a punição foi desproporcional porque Rosinha
obteve 69,96% dos votos, com uma diferença 106.472 votos para o segundo
colocado. “A lei permite a aplicação de várias sanções. Se o juiz entendeu que
houve um erro, que aplicasse apenas uma multa”, argumentou.
A ação foi movida pelo PRP e pelo ex-candidato a prefeito
José Geraldo Chaves. Apesar de a sentença cassar os mandatos, a decisão não tem
efeitos imediatos. Rosinha e Chicão permanecem no cargo até o julgamento dos
recursos. (Agência Brasil)
►O
COMANDO DA LAVA JATO
Cardozo
também negou envolvimento do governo na Operação Politeia, deflagrada
terça-feira (13), com a execução de mandados de busca e apreensão na residência
de políticos suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras
investigado pela Lava Jato.
“As
decisões foram decorrentes de solicitações do procurador-geral da República, e
do relator do processo no Supremo, Teori Zavascki. A Polícia Federal apenas
cumpriu mandados, por ordem do STF”, explicou.
►AGU E CGU EXIGEM DEMISSÃO
DE EXECUTIVOS
Os ministros da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir
Simão, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, defenderam hoje
(16) o afastamento de diretores de empresas envolvidos em atos de corrupção
como condição para a assinatura de acordo de leniência.
O entendimento contradiz o acordo de delação premiada
firmado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC/Constran, com o Supremo
Tribunal Federal (STF).
Hoje, Valdir Simão entregou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Petrobras, da Câmara dos Deputados, lista com os nomes de seis empresas, cinco
delas investigadas pela Lava Jato, interessadas em firmar acordo de leniência
com a CGU, entre elas a UTC.Segundo Simão, o afastamento dos diretores envolvidos não está expresso na Lei Anticorrupção, que prevê o acordo de leniência, mas pode ser estabelecido nas negociações. “Cada negociação tem uma comissão específica que vai estabelecer os parâmetros para cada um dos eventuais acordos a serem assinados.” Simão acrescentou, porém, que “é de bom tom o afastamento dos administradores que foram responsabilizados por ato de corrupção”.
Para Adams, caso o controlador ou acionista majoritário da empresa interessada em firmar o acordo de leniência esteja envolvido com as irregularidades, tem de se desfazer da sociedade para que o acerto seja celebrado.
No início do mês, o empreiteiro Ricardo Pessoa retomou suas atividades no comando da UTC após o STF homologar o acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal e a Justiça Federal. Pessoa havia deixado o comando da empresa em novembro do ano passado quando foi preso na sétima fase da Lava Jato. (Agência Brasil)
►FROTA DE
COLLOR NÃO PAGA IPVA
Os três
automóveis esportivos do senador Fernando Collor (PTB-AL) apreendidos pela
Polícia Federal na Casa da Dinda na manhã desta terça-feira (15) somam dívidas
de R$ 343.480,48 em IPVA. O carro com a maior pendência é o Lamborghini, que
deve R$ 250.370,68. A Ferrari soma R$ 85.715,96 em atrasos. O Porsche, R$
7.393,84. As apreensões foram feitas a pedido do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, no âmbito da Operação Politeia, braço da Lava-Jato.
Juntos,
os três veículos estão avaliados em R$ 4,82 milhões, de acordo com a Tabela
Fipe. Eles não constam da prestação de contas de campanha do senador em 2014,
porque estão registrados em nome de duas empresas: a Água Branca, de
propriedade do próprio senador e da mulher, Caroline; e a Jatobá Comércio de
Combustíveis, de aliados políticos em Alagoas. O Correio procurou o gabinete do senador, mas não teve
retorno.
A
Assessoria de Comunicação do senador Fernando Collor informou por meio de nota
que as dívidas de IPVA "estão em processo de quitação". Em relação à
propriedade dos veículos que estão em nome da empresa Águra Branca, diz que,
"tendo em vista se tratar de empresa de participações, vários ativos de
uso do senador estão nela registrados, inclusive carros".
►VACINA
CONTRA O EFEITO “ENÉAS”
O
Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15), com 46 votos favoráveis e 9
contrários, o projeto que altera as regras da distribuição de cadeiras entre os
partidos nas eleições proporcionais - para vereadores e deputados estaduais,
federais e distritais.
O projeto
determina que a distribuição de vagas deve ser feita respeitando o quociente
eleitoral na votação obtida pelo partido, mesmo quando há coligações. Assim, as
legendas que não alcançarem o quociente não podem disputar as sobras de vagas.
As novas normas visam eliminar a figura do “puxador de voto”, quando candidatos
muito bem votados acabam elegendo colegas de outros partidos coligados com
baixo desempenho nas urnas, como ocorria à época com o Prona, do cadiologista
Enéas Caneiro (Eu sou Enéas)
O relator
da comissão, Romero Jucá (PMDB-RR), esclareceu que outro objetivo é fortalecer
os partidos e inibir a proliferação de novas legendas.
— Estamos
fazendo com que cada partido procure se fortalecer para ter, efetivamente, um
processo eleitoral que contribua com o país — disse Jucá.
A mesma
defesa fez o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Para ele, é importante desestimular
as legendas de aluguel.
— E [o
projeto] desestimula os partidos de um dono só que pegam carona nas coligações
para usurpar e sugar os votos de outros partidos para se eleger — observou
Aécio.
O senador
Telmário Mota (PDT-RR), por outro lado, foi contra a proposta. Argumentou que a
ideia pode acabar com os pequenos partidos.
— Isso é
um arranjo para facilitar para os maiores partidos. Eu vejo com isso mais um
mecanismo de tirar proveito desse momento para beneficiar os grandes partidos —
protestou Telmário.
Os
senadores Reguffe (PDT-DF), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Donizeti Nogueira
(PT-TO) também discutiram a proposta que seguiu para exame da Câmara dos
Deputados. (Com Agência Senado).
►OS
LIMITES DO FUNDO PARTIDÁRIO
O Senado
aprovou, nesta quarta-feira (15), o Projeto de Lei do Senado que limita a
distribuição dos recursos do Fundo Partidário e o tempo destinado aos partidos
nos programas de rádio e TV. O projeto é de autoria da Comissão Temporária de
Reforma Política, formada por 29 senadores titulares e 29 suplentes. A proposta
acrescenta os artigos 41-B e 45-A à Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995). De
acordo com o PLS 441/2015, somente participará do rateio dos recursos do Fundo
Partidário o partido político que constituir diretórios permanentes em 10% dos
municípios brasileiros, distribuídos em pelo menos 14 estados até 2018. Ou
ainda aquele partido que tiver diretórios em 20% dos municípios de pelo menos
18 estados até 2022.
De acordo
com o projeto, somente terá acesso à propaganda partidária nacional a legenda
que constituir diretório estadual permanente em mais da metade das unidades da
Federação. No que se refere à propaganda partidária estadual, o acesso será
garantido ao partido que organizar diretório municipal permanente em mais de
30% dos municípios do respectivo estado até 2022. No caso do Distrito Federal,
o diretório metropolitano precisa ser de caráter permanente.
Hoje, a
regulamentação do acesso aos recursos do Fundo Partidário e à propaganda dos
partidos no rádio e na televisão é feita por norma do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Isso porque, em 1996, o Supremo Tribunal Federal (STF)
declarou a inconstitucionalidade dos artigos da Lei dos Partidos Políticos (Lei
9.096/95) sobre o assunto.
Para
Walter Pinheiro (PT-BA), a proposta demonstra respeito ao eleitor e à
instituição da democracia na instância partidária. Os senadores Aécio Neves
(PSDB-MG), José Agripino (DEM-RN), Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros
(PMDB-AL) também destacaram a relevância da medida para que os partidos não
fiquem eternamente provisórios.
— É uma
cláusula de desempenho para que os partidos não funcionem apenas cartorialmente
no Brasil. Eles precisam funcionar permanentemente, democratizar as suas
instâncias internas. Essa é uma grande medida — elogiou Renan.
O relator
da matéria observa que o fortalecimento da democracia no Brasil exige medidas
fortes e incisivas para coibir a chamada “farra dos partidos”.
"Fundar
um partido deve deixar de ser um bom negócio, e precisa constituir aquilo que é
mais nobre e digno em uma sociedade: uma forma de contribuir para o
fortalecimento da democracia política, que somente se realiza com a
intermediação do partido político, vez que a nossa Constituição confere a esses
entes o monopólio da representação política”, registra um trecho do relatório.
►PROCON INVESTIGA ACIDENTE COM BARCA
O Procon
Estadual, ligado a Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor,
instaurou nesta quarta-feira (15/07) um Ato de investigação da concessionária
CCR Barcas pelo acidente ocorrido na estação da Praça XV nesta manhã. A barca
Boa Viagem colidiu com o píer da estação ferindo 12 de seus passageiros,
levando pânico a quem estava na embarcação. Um fiscal da autarquia esteve no
local e constatou o problema.
De acordo com o Procon Estadual, o acidente "parece configurar viloação à
segurança que se espera dos serviços prestados ao consumidor". O Ato de
Investigação determina que a concessionária apresente os motivos do acidente e
informe se existe um plano de emergência para a ocorrência de incidentes dessa
natureza. Entre outras determinações do Ato, o Procon quer saber também quais
os procedimentos adotados com os passageiros vitimados pelo acidente, o
cronograma de manutenção das embarcações e se o problema apresentado possui
similaridade com o ocorrido em outra barca há dois meses na estação de Cocotá,
na Ilha do Governador.
►SESI OFERECE EDUCAÇÃO PARA JOVENS
Conseguir concluir o ciclo da educação básica é o sonho de
muitos jovens e até adultos. Ainda mais quando, por diversos motivos, eles
precisam deixar a escola ainda jovens. Com Sidney Ornella, 36 anos, ajudante de
pedreiro e morador de Nova Iguaçu, foi assim. Há mais de dez anos longe da sala
de aula, ele encontrou uma chance para realizar seu sonho: terminar os estudos,
ter uma chance melhor no mercado de trabalho e, quem sabe, começar uma
faculdade.
“Já enfrentei muito preconceito e dificuldades por falta de
estudo, além do mais, tenho filhos e quero ser exemplo para eles. Com a era da tecnologia, precisamos
correr atrás de qualificação para ter espaço no mercado de trabalho. Depois que
concluir o ensino médio, pretendo não parar mais de estudar, quero fazer curso
de Solda e quem sabe uma faculdade”, disse Sidney (foto).
Ele acaba de se inscrever para a seleção de vagas gratuitas
de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do SESI Nova Iguaçu, que fica próximo à
sua casa.
O SESI Duque de Caxias e Nova Iguaçu oferecem, ao todo, 149
vagas gratuitas para turmas de Educação Básica de Jovens e Adultos (EJA). Para
participar da seleção, os interessados podem se inscrever até dia 22 a unidade SESI de interesse. Após essa etapa,
haverá um sorteio para distribuição das vagas, no dia 25 de julho, nas escolas
SESI em que forem realizadas as inscrições.
O SESI Caxias fica na Rua Arthur Neiva, nº 100, Centro. E a
unidade do SESI Nova Iguaçu fica na Rua Gerson Chernicharo, 1.321, Bairro da
Luz.
Em Duque de Caxias estão disponíveis 97 vagas, das quais 17 são destinadas ao Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano e 80
ao Ensino Médio, de 1ª a 3ª série. “Muitos
interessados têm buscado a unidade de Caxias pela proximidade de suas casas e,
também, pelo horário das aulas ser compatível com a diária de trabalho. Já que
todas as turmas são noturnas, existe a possibilidade de conciliar estudo e
trabalho”, revela a chefe de Educação Básica da escola, Rosa Nunes. Ela também considera que os alunos procuram a EJA com um
objetivo. “Eles querem reposicionamento no mercado de trabalho, melhorar a
carreira profissional. Eu sempre digo que isso é consequência. Ampliar a
escolaridade é abrir um leque de oportunidades variadas”, explica.
Em Nova Iguaçu há oportunidade de 52 vagas: 4 para o Ensino Fundamental do 1º ao
5º ano, 20 para o Ensino
Fundamental do 6º ao 9º ano e 28
para o Ensino Médio de 1ª a 3ª série. Cada série terá duração de seis meses e
todas as turmas são noturnas.
A matrícula daqueles que forem sorteados deverá ser
realizada de 27 a 31 de julho na respectiva unidade em que o candidato
concorreu à vaga. A previsão é que as aulas comecem no dia 3 de agosto. Mais
informações podem ser obtidas pelo 0800 0231 231 ou pelo www.firjan.org.br/educamais,
onde está disponível o edital completo.
Os candidatos às vagas de Ensino Fundamental precisam ter
idade mínima de 15 anos e os candidatos às vagas do Ensino Médio a idade mínima
de 18 anos. É necessário apresentar original e cópia do RG, CPF, certidão de
nascimento ou casamento e comprovante de escolaridade anterior à fase que
deseja cursar. Para os menores de idade, deverão ser apresentados os documentos
dos responsáveis.
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