segunda-feira, 21 de outubro de 2013

 DILMA JOGA O CAMPO DE
LIBRA NO COLO DA CHINA 
Ex embaixador do Brasil em Washington e ex Ministro das Relações Exteriores do Governo Castelo Branco (1966-67), e ex governador da Bahia, o arenista Juraci Magalhães entrou para o folclore do Itamaraty menos por seus serviços – representar a Ditadura nos EE.UU. mas, principalmente, por uma frase que provocou arrepios e alguns milhões de brasileiros.
- O que é bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil.
O governo da dupla Lula-Dilma Rousseff atualizou essa declaração tipicamente entreguista e, agora, o Ministro Secretário da Presidência Gilberto Carvalho, que, nas horas vagas (e nas outras também) é o alterego do ex presidente Lula, poderia encher o peito de orgulho bradar, de preferência na Praia da Barra da Tijuca, sitiada por tropas federais:
- O que é bom para a China, também é bom para o Brasil.
Péssima economista, a presidente Dilma Rousseff tenta convencer os brasileiros de boa fé que, com apenas 30% no petróleo extraído do Campo de Liba, a Petrobrás terá o controle do pré sal, entregue na bacia das almas ao regime de Pequim. Qualquer egresso do Enem, mesmo com as piores notas, entenderá que quem tem apenas 30 partes de um conjunto de 100, nunca será dono de nada, pois no regime capitalista, eu a China vem implantando no País, a maioria tem o controle dos negócios de uma empresa, até um quiosque de beira de praia. O direito de veto garantido à Petrobrás não resistirá a uma simples consulta à Organização Mundial do Comércio, que entende do assunto mais do que Marco Aurélio Garcia, o chanceler de fato, pretende entender.
Nem o ex Ministro Roberto Campos, muito menos o professor Eugênio Gudin, considerados entreguistas pela maioria dos políticos brasileiros, que sempre se postaram contra a estatização da economia e, por tabela, da criação de mastodontes como Petrobrás, Eletrobrás, Telebrás e outras “brás” criadas nos últimos 50 anos, teriam coragem de, mesmo em plena Ditadura, sugerir que o petróleo nacional fosse entregue de bandeja a empresas estatais estrangeiras, como as duas chinesas que se associaram, pró forma, com a Petrobrás. E Lula já tem duras experiências da compra de refinarias em países “amigos”, como Bolívia e Argentina, ou associação da Petrobrás com a estatal venezuelana PDVSA, que, até agora, não compareceu à Tesouraria da Petrobrás para integralizar, em metal sonante, o capital da empresa que irá administrar a Refinaria em construção em Pernambuco. No caso das expropriações por Evo Morales e Cristina Kirchner, Lula deu ordens peremptórias para que a Petrobrás aceitassem a oferta “amiga” pelas refinarias expropriadas. No caso da Venezuela, a presidente Graça Foster está proibida de reclamar pelo atraso da grana da petrolífera venezuelana.

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