quinta-feira, 17 de julho de 2014

PMDB TERÁ CAMPANHA MILIONÁRIA
NAS ELEIÇÕES PARA GOVERNADOR
 As campanhas eleitorais dos candidatos aos governos estaduais pelo PMDB serão as mais caras destas eleições. No total, os peemedebistas estão com previsão de gastos de R$ 669,5 milhões, com 37,2 milhões por aspirante, em média. O segundo lugar é do PT, ao todo as campanhas custarão 574,8 milhões ou média de R$ 33,8 milhões. E em terceiro, as candidaturas do PSDB, com R$ 393 milhões no total ou R$ 32,7 milhões por candidato.
Até o momento, já foram cadastradas na Justiça Eleitoral 167 candidaturas aos governos das unidades federativas do Brasil. Somados os limites de gastos, a previsão é de um custo global de R$ 2,4 bilhões para as campanhas eleitorais do cargo. Se a verba fosse delimitada igualitariamente para todos os candidatos, a média de gastos seria cerca de R$ 14,7 milhões para cada. Entretanto, só os concorrentes a governadores do PMDB, PT e PSDB são responsáveis por R$ 1,6 milhões, o que corresponde a 66,7% da previsão de gastos.
Enquanto isso, há partidos que, se acumuladas todos as intenções de gastos de seus candidatos, não chegam a média das campanhas partidárias mais caras. É o caso, por exemplo, do PSOL, que possui o maior número de filiados concorrendo ao governo, 26 candidatos, mas com média de R$ 611 mil por campanha. Ou seja, o total previsto, de R$ 15,8 milhões, é menor que a metade da média dos candidatos dos primeiros três partidos citados.
Os candidatos dos partidos com menor previsão, portanto, com menor quantia de doações, são: PCO, com campanha total de R$ 106 mil e R$ 26,5 mil de média; PSTU, com R$ 931,6 no total e R$ 77 mil de média; e PCB, com 1,9 milhões no total ou R$ 133,7 mil por candidato do partido.
Deixados os partidos de lado, a campanha para o cargo de governador mais cara será feita em São Paulo. Os oito candidatos do estado preveem gastar R$ 324,1 milhões com campanhas eleitorais, cerca de R$ 10,30 por eleitor. Alckmin (PSDB) apresentou o maior limite de gastos para tentar a reeleição, de R$ 90 milhões.
Em seguida, Rio de Janeiro, com previsão total de R$ 185,9 milhões para os seis candidatos que disputam estas eleições, fazendo com que o custo do voto de cada eleitor seja de aproximadamente R$ 15,60. O candidato com campanha mais cara é Pezão (PMDB), com estimativa de gasto de R$ 85 milhões.
A mais barata de todas as 27 unidades federativas do país, será a campanha para governador realizada no Acre, por R$ 15,9 milhões. Contudo, com eleitorado significativamente menor, o voto no estado custará cerca de R$ 32,00. E a campanha com previsão de ser a mais cara é de Tião Viana (PT), por R4 7,8 milhões.
* Como o Tribunal Superior Eleitoral ainda não divulgou estatísticas sobre o eleitorado de 2014, os valores que podem custar cada voto por estado foram calculados com base nas de 2012.

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