ESCOLAS
SOFREM COM A
FALTA
D’ÁGUA EM CAXIAS
A falta
de água foi apontada como o principal problema enfrentado pelas escolas dos 2º
e 3º Distritos da cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A revelação
foi feita por pais e professores durante a audiência pública realizada em
conjunto pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado na Escola Municipal
Professor Valter Russo de Souza, no bairro Capivari, novo polo industrial do
município que fica ao lado do Arco Rodoviário inaugurado pela presidente Dilma
Rousseff e pelo governador Luiz Fernando Pezão no início de julho do ano
passado.
Essa
audiência foi a segunda de três que serão realizadas na cidade, nessa primeira
fase de diagnóstico, pelo projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc). A
primeira foi no 1º Distrito, no ano passado. Nesta próxima quarta-feira (28), a
audiência será na sede campestre da Associação Atlética dos Funcionários do
Banco do Brasil, no Xerém.
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Carros Pipas para socorrer as escolas |
No seu
terceiro mandato como prefeito do município, o deputado estadual eleito Zito,
que assume o mandato no próximo dia 1º, precisou alugar uma frota de caminhões
pipas para abastecer dezenas de escolas da rede municipal que estavam fora da
rede distribuidora da Cedae ou localizadas em pontos distantes do centro da
cidade e onde a falta de água é mais grave.
Apesar
das repetidas promessas da Cedae, o problema vem se agravando dia a dia. Agora,
com o reservatório de Paraibuna chegando à conta Zero, a situação se tornou
dramática. Se antes a falta d’água era
por incompetência da concessionária Cedae, a ameaça de racionamento nos
próximos 30 dias é decorrente da omissão do Governo do Estado, que não
conseguiu, até hoje concluir o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara,
iniciado em 1994 e sem resultados
efetivos até 2006, o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG)
representa uma página a ser virada na história das iniciativas para avançar com
o saneamento da baía. O PDBG consumiu recursos milionários em obras malfeitas e
inacabadas.
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A estação de tratamento de esgotos do Olavo Bilac foi abandonada pela Cedae |
Financiado pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Japonês para Cooperação Internacional
(JBIC), o PDBG foi iniciado em 1994. Em seu encerramento oficial, em 2006,
tinham sido gastos – ao longo de 13 anos – US$ 760 milhões, em valores nominais
(sendo US$ 349 milhões de recursos financiados pelo BID; US$ 163 milhões, pelo
BIC; e US$ 248 milhões, pelo Governo do Estado, como contrapartida).
No âmbito desse projeto
ambicioso, estavam a implantação da coleta de esgotos e na melhoria da rede
distribuidora de água na Baixada Fluminense, ambas a cargo da Cedae. Hoje, com
estações de tratamento de esgotos estão abandonadas, como no caso do bairro Olavo Bilac, e a conclusão da nova
adutora da Baixada, sempre adiada, pelos mais diversos pretextos, mesmo que os
níveis das represas do rio Paraíba do Sul voltem ao normal, a população do
Grande Rio continuará alimentando o rendoso negócio do aluguel de carros pipas,
que chegam a custar R$ 3 mil por uma carga de 10 mil litros de água, cuja
origem é desconhecida, pois a Polícia Civil já desbaratou diversas quadrilhas
que utilizavam água de poços artesianos clandestinos, sem qualquer análise
laboratorial da água, para abastecer os carros pipas.
►GOVERNO DESPERDIÇOU R$ 20 BI EM 2014
Em 2015, os cidadãos já estão preparando o bolso para lidar
com o aumento das tarifas e dos impostos. Os cofres da União também devem
passar pelo arrocho para que as contas fiquem equilibradas. O portal Contas
Abertas, nas últimas duas semanas, levantou dados das despesas que poderiam
sofrer cortes, diante da possibilidade da economia. Ao todo, elas somaram R$ 20
bilhões no ano passado. É como se o governo pagasse R$ 1,7 bilhão em contas por
mês.
Nos levantamentos, é possível verificar os gastos da União
(Executivo, Legislativo e Judiciário) com eletricidade, vigilância, limpeza,
veículos e diárias e passagens são significativos. Eles chegam, inclusive, a
ultrapassar investimentos (obras e aquisições de equipamentos) realizados por
diversos ministérios. É o caso das despesas com vigilância ostensiva, que foram
de R$ 2,8 bilhões. O montante é maior do que o investimento realizado por 33
órgãos da administração federal direta. Se fosse considerado um “ministério”, a
vigilância ocuparia a oitava colocação entre as Pastas, a frente, por exemplo,
das Pastas do Esporte, Comunicações e Cultura.
Manter e conservar imóveis pertencentes à União também tem
custos elevados. De janeiro a dezembro do ano passado, quase R$ 2,5 bilhões
foram utilizados para serviços e materiais de limpeza e conservação.
Mensalmente, as despesas com a manutenção dessas propriedades sairiam em R$
208,3 milhões. Viagens também são necessárias. O governo federal apresentou os
mais elevados gastos com diárias e passagens dos últimos quatro anos: foram R$
2,7 bilhões desembolsados. Do valor total, R$ 1,5 bilhão (54,8%) foi
comprometido com passagens e despesas de locomoção no ano passado, rubrica que
engloba gastos com bilhetes aéreos, excesso de bagagens, transporte de
servidores, pedágio, entre outros. Já os gastos com veículos atingiram a
quantia de R$ 3,8 bilhões no ano passado. O montante representa aumento de
22,3%, ou R$ 700 milhões, em relação ao exercício de 2013, quando R$ 3,1
bilhões foram destinados para esse tipo de despesa. O valor pago em 2014
equivale à compra de aproximadamente 960 veículos do tipo Ferrari ou à compra
de 67 mil veículos populares do tipo Gol I Motion 1.6 Mi Total Flex.
O pagamento do aluguel não compromete apenas o orçamento
das famílias brasileiras. Ele foi responsável por R$ 1,4 bilhão das despesas no
ano passado. O valor, utilizado para locar salas, prédios, casas e até espaços
de festas e eventos, foi 17,5% maior do que 2013, quando foram gastos R$ 1,2
bilhão com aluguéis, em valores correntes. Só a diferença de um ano para o
outro, de R$ 212,8 milhões, torna possível a uma família média brasileira – de
3,1 pessoas de acordo com o PNAD 2011 – morar em um apartamento de 80 m2 por
3.635 anos no bairro com aluguel mais caro de São Paulo, o Itaim. Na localidade
se paga em média R$ 61 mensais pelo metro quadrado. Somados todos esses itens,
o valor utilizado para manter a estrutura da União representou 35% dos
investimentos realizados no ano passado: R$ 57,2 bilhões.
Se a própria “Máquina Administrativa” fosse considerada um
órgão do governo federal, seria a campeã em investimentos, já que o Ministério
dos Transportes, que ocupa essa colocação, aplicou R$ 12 bilhões em 2014.
►MARTA VOLTA AO ATAQUE
Ex-ministra Marta Suplicy contesta voltou a contestar
gestão da presidente Dilma Rousseff: “Se tivesse havido transparência na condução da economia no
governo Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos
trouxeram a esta situação de descalabro”.
Segundo a senadora, “o PT vive situação complexa, pois
embarcou no circo de malabarismos econômicos, prometeu, durante a campanha, um
futuro sem agruras, omitiu-se na apresentação de um projeto de nação para o
país, mas agora está atarantado sob sérias denúncias de corrupção”
No seu comentário, que chamou de “O Diretor Sumiu”, a
senadora petista, que se prepara para disputar a prefeitura paulistana, lembra
que, “assim que a presidenta foi eleita, seu discurso de posse acompanhou o
otimismo e reiterou os compromissos da campanha eleitoral: "Nem que a vaca
tussa!".
Havia uma grande expectativa a respeito do perfil da equipe
econômica que a presidenta Dilma Rousseff escolheria. Sem nenhuma explicação,
nomeia-se um ministro da Fazenda que agradaria ao mercado e à oposição. O
simpatizante do PT não entende o porquê. Se tudo ia bem, era necessário alguém
para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas na campanha? Nenhuma
explicação.
Marta lembra que o PT vive situação complexa, pois embarcou
no circo de malabarismos econômicos, prometeu, durante a campanha, um futuro
sem agruras, omitiu-se na apresentação de um projeto de nação para o país, mas
agora está atarantado sob sérias denúncias de corrupção.
“Nada foi explicado ao povo brasileiro, que já sente e
sofre as consequências e acompanha atônito um estado de total ausência de
transparência, absoluta incoerência entre a fala e o fazer, o que leva à falta
de credibilidade e confiança”.
►EMPREITEIRAS CONFESSAM
SUBORNO
As empreiteiras OAS e Mendes Junior, cujas diretorias estão
presas por envolvimento com o esquema do petrolão, admitiram oficialmente à
Petrobras que contrataram empresas de fachada controladas pelo doleiro Alberto
Youssef. A OAS admitiu ter fechado contrato de 619.410 reais com a empresa de
fachada MO Consultoria, em 2011, e tentou alegar que tratavam de auditorias
fiscal e trabalhista em obras do Estado de São Paulo. A Mendes Junior, por sua
vez, voltou a reconhecer que entre 2011 e 2012 celebrou contratos com a
GFD Investimentos e com a Empreiteira Rigidez no valor de 8,028 milhões de
reais.
A Mendes Júnior já tinha admitido à Polícia Federal que fez
tais contratações. Mas, em depoimento, o vice-presidente Sérgio Mendes alegou
que fez os pagamentos porque foi vítima de extorsão. Parte dos executivos presos
na Operação Lava Jato alega que foi vítima de achaques da quadrilha de Youssef
e do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.
MO Consultoria, GFD Investimentos e Empreiteira Rigidez
eram empresas utilizadas por Youssef para dar aparência legítima à
movimentação de propina a políticos e diretores da petroleira, de acordo com
investigadores da Operação Lava Jato.
Apesar de apenas 8,6 milhões de reais terem sido
confirmados até agora, a PF contabiliza, com base em extratos bancários apreendidos
durante a Lava Jato, que pelo menos 21 milhões de reais passaram por quatro
empresas comandas por Alberto Youssef. Durante os trabalhos da CPI mista da
Petrobras, em novembro do ano passado, as empreiteiras Engevix, Galvão
Engenharia e Queiroz Galvão também haviam admitido pagamentos a empresas de
fachada do doleiro e contratos com a consultoria Costa Global, controlada pelo
ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Na ocasião, as três informaram que
os contratos chegavam a 15,3 milhões de reais.
Em ofício à Petrobras, a Mendes Junior admitiu contrato com
a GFD Investimentos em julho de 2011 no valor de 1,2 milhão de reais. Depois,
em setembro do mesmo ano, disse ter celebrado aditivo de 1,02 milhão de reais
ao mesmo contrato. Em agosto de 2011, dois novos contratos com a GFD no valor
de 1 milhão de reais e 2,7 milhões de reais. Por fim, a empreiteira confirmou
ainda contrato com a Empreiteira Rigidez em maio de 2012 no valor de 2,108
milhões de reais.
De acordo com as investigações, Costa e Youssef eram pivôs
de um esquema de desvio de recursos da estatal para enriquecimento próprio e
para abastecer o bolso de políticos e partidos da base aliada. Isso era feito
com a assinatura de contratos fictícios, simulando a prestação de serviços
entre empresas de fachada e as empreiteiras envolvidas, sempre com a finalidade
de dar aparência legítima ao dinheiro desviado.
►GUAPIMIRIM GANHA NOVA
SERVENTIA JUDICIAL

A 2ª Vara de Guapimirim terá competência criminal, júri,
violência doméstica, juizado especial criminal, fazenda pública e dívida ativa.
A instalação da serventia ocorrerá no dia 30 de janeiro e haverá redistribuição
dos processos com a competência acima discriminada. (Ascom/TJRJ)
►CIDADANIA TAMBÉM NOS
PRESÍDIOS
Cerca de 8 mil presos em presídios do RJ pertencem ao grupo
dos “sub-identificados”, detentos que possuem apenas a identificação criminal,
ou seja, possuem RG atribuído em razão de procedimento criminal, sem
identificação civil no estado do Rio de janeiro.
A diminuição deste número e a
concessão do documento civil a esses internos é o objetivo final buscado pelo
grupo de trabalho que cuida do tema do registro civil dos internos do sistema
carcerário, coordenado pela equipe da Secretaria de Sub-Registro da
Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) em parceria com o Grupo de Monitoramento e
Fiscalização Carcerária do Tribunal de Justiça. Deste trabalho participam a
Defensoria Pública, o Ministério Público, a Polícia Civil, o Instituto Félix
Pacheco, o Detran e a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado –
Seap.
Após três anos de reuniões para estudo da problemática e
implementação de melhor comunicação entre os atores envolvidos, uma das metas
começa a ser cumprida. Três presos do Complexo de Gericinó participaram, na
sexta-feira (23), de audiências por videoconferência para o registro civil,
presididas pela juíza auxiliar da Vara de Execuções Penais, Roberta Barrouin,
com a participação da Defensoria Pública e do Ministério Público,
representados pelo defensor público Fábio Amado Barreto e pela promotora
de justiça Isabela Jourdan da Cruz Moura.
Para a juíza coordenadora da Secretaria de Erradicação do
Sub-Registro, Raquel Chrispino, a sexta-feira tem grande significado e foi um
grande marco. “Pela primeira vez estamos realizando audiências para o processo
de registro tardio de pessoas que ainda estão presas. Normalmente atendemos os
egressos do sistema que, após a liberdade, procuram o Judiciário para obter o
registro civil. Ao curso dos últimos três anos no atendimento deste grupo, já foram
localizadas e obtidas centenas de segundas vias de certidões de presos. No
entanto, esses três detentos tiveram suas histórias detalhadas pela equipe da
CGJ com a certeza de que não foram registrados civilmente. A videoconferência
contribui para segurança, celeridade e menor custo. É um marco também se
pensarmos que, pela primeira vez, a videoconferência é usada, não para
processos criminais, e sim para garantir a cidadania desses detentos”.
(Ascom/TJRJ)
►PEZÃO VAI A BRASÍLIA DE
CANEQUINHA
Um plano para amenizar
as consequências da estiagem no Estado do Rio de Janeiro será apresentado pelo
governador Luiz Fernando Pezão à presidente Dilma Roussef nesta quarta-feira
(28), em Brasília. A proposta foi elaborada por técnicos da Cedae e da
Secretaria estadual do Ambiente. Pezão detalhará também um programa de
reflorestamento das margens dos rios Paraíba do Sul e Guandu, além do projeto
de saneamento da Região Metropolitana do Rio.
– Algumas cidades podem
ser prejudicadas, se a estiagem continuar. Vou me encontrar com a presidenta
Dilma para discutirmos ações e projetos de combate à seca – afirmou Pezão,
nesta segunda-feira (26), no município de Italva, Noroeste do estado, durante o
lançamento do programa Rio Emergencial Rural – um conjunto de ações emergenciais
que vão beneficiar pelo menos 13 mil pequenos produtores rurais prejudicados
pela estiagem.
►SANTA BRANCA ATINGE O
VOLUME MORTO
O reservatório de água de Santa Branca (SP), um dos quatro
que abastecem o Rio de Janeiro, atingiu o volume morto neste domingo (25),
informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na quarta-feira (21), o
reservatório de Paraibuna (SP), o principal do sistema, também esgotou seu
volume útil. Por isto, desde a hidrelétrica de Paraibuna foi desligada devido à
quantidade insuficiente de água para geração de energia, mesma situação da
usina de Santa Branca.
A Secretaria de Estado de Ambiente informou que não vai
fazer mudanças operacionais no sistema do Rio Guando, que retira cerca 100
metros cúbicos de água por segundo do Rio Paraíba do Sul, mas o secretário
André Corrêa não descarta nenhuma medida que possa minimizar os efeitos da
estiagem.
"Vivemos a maior crise hídrica dos últimos 84 anos. Continuo a pedir a colaboração de todos no uso racional da água", disse André Corrêa.
O secretário e o presidente da edae, Jorge Briard, também vão se reunir com representantes de indústrias que captam água da bacia do Guandu para avaliar alternativas do consumo de água destas empresas. A Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, já está sentindo os efeitos da redução de volume de água no rio Paraíba do Sul, situação que se repete em outras indústrias que dependem do rio no seu processo de produção. Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a prioridade é o abastecimento humano.
"Vivemos a maior crise hídrica dos últimos 84 anos. Continuo a pedir a colaboração de todos no uso racional da água", disse André Corrêa.
O secretário e o presidente da edae, Jorge Briard, também vão se reunir com representantes de indústrias que captam água da bacia do Guandu para avaliar alternativas do consumo de água destas empresas. A Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, já está sentindo os efeitos da redução de volume de água no rio Paraíba do Sul, situação que se repete em outras indústrias que dependem do rio no seu processo de produção. Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a prioridade é o abastecimento humano.
►SP TEME OS EFEITOS DO APAGÃO
O Governo
de São Paulo pediu ao Governo Federal um plano de contingência para energia,
afirmou o secretário de energia do estado, João Carlos Meirelles, em coletiva
de imprensa em São Paulo. Segundo ele, o governo estadual pretende se
reunir com o novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, para discutir a
situação de escassez de energia no Brasil.
O governo
paulista irá propor ao governo federal que elabore uma campanha de redução de
consumo elétrico, iniciativa apontada por Meirelles como única opção de curto
prazo para evitar um racionamento de energia. O pedido de audiência com o
ministro será formalizado hoje e o governo de São Paulo espera que o encontro
ocorra ainda na próxima semana.
O
lançamento de uma campanha de conscientização para o consumo de energia é uma
das iniciativas que serão apresentadas por São Paulo ao governo federal.
"O governo precisa apresentar uma proposta à população para que
economize", sintetizou o secretário, que participou nesta segunda-feira da
cerimônia de Lançamento do Selo Energia Verde, na sede da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (Unica).
O
mapeamento de áreas onde eventuais cortes de energia não podem ocorrer também
deve ser proposto. É o caso, por exemplo, da Avenida Paulista, classificada por
Meirelles como o "maior corredor de hospitais do País".
Esse
mapeamento, pondera o secretário, seria levado em consideração em situações em
que o corte de energia fosse programado, e não em dias de ocorrência
inesperada, como foi a última segunda-feira.
A
declaração ocorre uma semana após onze estados e o Distrito Federal
ficarem sem luz devido a um apagão inicialmente "intencional", após a
ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) pedir cortes no fornecimento de
energia ao redor do Brasil. Segundo as informações, ocorreu um pico de consumo
no início da tarde, levando o operador a pedir que o fornecimento fosse cortado
para evitar maiores problemas.
No dia seguinte, o ministro de Minas e Energia, Eduardo
Braga o sistema energético do Brasil é robusto e o que ocorreu foi apenas uma
falha técnica, mas que mesmo assim o governo está tomando as medidas
necessárias para reforçar o sistema. Para ele, o que ocorreu na última
segunda-feira não foi falta de energia e quem precisa dar explicações sobre os
fatos é o ONS, já que tudo não passou de uma falha técnica
►FRIBURGO APOSTA NA
MODA PARA SAIR DA CRISE
O Arranjo Produtivo
Local (APL) de Moda Íntima de Nova Friburgo conta com novidades para expandir o
setor, que hoje emprega mais de 20 mil pessoas, direta e indiretamente. A ideia
do Conselho da Moda é associar o segmento ao turismo da Região Serrana para
atrair novos compradores. Criado, inicialmente, em Nova Friburgo, o APL conta
com 192 empresas e figura entre os segmentos que mais empregam no Estado do Rio
de Janeiro. Fazem parte do arranjo, hoje, empresas dos municípios de Bom
Jardim, Duas Barras, Cordeiro, Macuco, Cantagalo, Sumidouro, São Sebastião do Alto
e Santa Maria Madalena.
- O APL existe para
fortalecer pequenas e micro empresas. Juntas, elas têm mais força para
enfrentar gargalos ou fazer compras de materiais com preço mais em conta. Mas,
para isso, é preciso haver uma boa governança, feita com a interação de
empresários do setor e instituições como o Governo do Estado, o Sebrae e a
Firjan - explicou a subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela
Procópio.
Segundo a Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, o conjunto de atividades relacionadas ao setor
vestuário, nesse arranjo, envolve mil confecções formais. No último
levantamento, feito em 2013, havia 973 confecções de roupas íntimas
registradas, o que representa 79% das existentes no estado.
- O que gera resultados
são os planos de ação para atrair público. O governo tem participação
importante, na medida em que oferece orientações e cursos de capacitação. No
caso do Polo de Moda Íntima, o apoio à Feira Brasileira de Moda Íntima, Praia,
Fitness e Matéria-Prima foi indispensável para fortalecer o setor. O evento é
uma vitrine", afirmou Dulce.
Este ano, o Conselho de
Moda pretende buscar parcerias com empresas de ônibus da região e rede de
hotéis e pousadas. A ideia é envelopar os bancos dos ônibus intermunicipais da
região com anúncio do Polo de Moda Íntima, e colocar as mercadorias para serem
vendidas nas lojinhas das pousadas.
- A cidade já se
consolidou como um Polo de Moda Íntima há anos. Temos qualidade e preços
diferenciados. Fidelizamos os clientes, mas a ideia é sempre ir atrás de novos
compradores - disse Gabriela Portugal, gerente de uma loja que faz parte do
APL, e atualmente conta com mais de cem funcionários.
A dona de casa Neuza
Ribeiro, moradora de Duque Caxias, revela preferência pelos produtos do polo de
Friburgo.
- As peças são bonitas,
baratas e tem durabilidade - afirmou a dona de casa.
►CONSELHO DE SEGURANÇA
EM XERÉM
Na última sexta-feira,
o prefeito Alexandre Cardoso aproveitou a presença do Chefe da Polícia Civil, Fernando
Velloso na cerimônia de reabertura do IML de Caxias, obra executada pela Secretaria de Obras, para
visitar as obras de construção da nova sede da 59ª DP/Centro, bem como a DEAM –
Delegacia Especial de Atendimento à Mulher – e Delegacia de Proteção
a Criança e Adolescente (DPCA),
promessa do Governo do Estado feita em 2012, quando foram desativadas as celas
da 59ªDP/Centro, na Rua Ailton Costa, no centro de Caxias.
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Prefeito Alexandre Cardoso e o Chefe da Polícia Civil, Fernando Velloso |
Prometidas pelo Secretário
José Mariano Beltrame em 2011, as obras seguem em ritmo lento, com previsão de
conclusão até junho próximo.
Nesta quinta-feira (28)
o Conselho Comunitário de Segurança de Duque de Caxias – AISP 15 – promove a sua reunião mensal, prevista para começar às
09:00hs, na Escola Municipal Ely Combat, em Xerém, que deve contar com a participação
do comandante do 15º Batalhão da PM e dos titulares das Delegacias de Polícia
do município (59ª, 60ª, 61ª e 62ª) e de lideranças comunitárias para discutirem
o funcionamento do sistema de segurança pública no município, 2º polo econômico
do Estado, mas cujo índice de violência é um dos mais altos do País.
Será uma ótima oportunidade
para a comunidade cobrar das autoridades responsáveis pela Segurança Pública no
Estado maior rapidez na conclusão das obras, principalmente pelo fato da DEAM
funcionar precariamente numa loja adaptada, na Av. Brigadeiro Lima e Silva,
onde não há banheiros para uso das pessoas que procuram aquela Delegacia.
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