CAIXA ENTREGA CASAS NOVAS
SEM PIAS E E SEM BANHEIROS
O Ministério Público Federal
em Minas Gerais ingressou com ação civil pública contra a Caixa Econômica
Federal, o Município de Uberlândia e as quatro empresas responsáveis pela
construção de unidades habitacionais do Programa Minha, Casa Minha Vida (PMCMV)
naquela cidade do triângulo mineiro. A ação pede que a Caixa e as construtoras
sejam obrigadas judicialmente ao reparo dos graves defeitos de construção nos
imóveis entregues aos beneficiados pelo programa federal. Moradores noticiam
que receberam os imóveis com inúmeros problemas, como falta de fiação elétrica,
de portas, pias e vasos sanitários. As construções também apresentam
rachaduras, infiltrações e vazamentos, situação semelhante do conjunto construído para abrigar as vitimas do desmoronamento da Favela do Bumba, em Niterói (foto).
Outra reclamação frequente diz respeito à metragem dos terrenos. “É que os terrenos são totalmente desnivelados, o que acarreta uma perda real de grande parte da área”, explica o procurador da República, autor da ação, Cléber Eustáquio Neves. “Com isso, os moradores tiveram que custear com recursos próprios o nivelamento e a construção de muros de arrimo, apesar de tais obras serem obrigação das construtoras, antes da entrega das unidades habitacionais", acrescenta.
Ele conta que o desconforto não para por aí, já que muitas unidades foram feitas no padrão “casas de meia parede” ou “de parede e meia”, sem nenhuma espécie de isolamento acústico. Ou seja, de uma hora para a outra, duas famílias diferentes, que nunca se viram antes, são obrigadas a dividir um mesmo terreno, sem qualquer privacidade.
Na ação, o MPF pediu que a Justiça impeça a Caixa de autorizar qualquer projeto construtivo ou financiamento para o PMCMV, em municípios da região, que tenha por objeto a construção desse tipo de residência.
Outra reclamação frequente diz respeito à metragem dos terrenos. “É que os terrenos são totalmente desnivelados, o que acarreta uma perda real de grande parte da área”, explica o procurador da República, autor da ação, Cléber Eustáquio Neves. “Com isso, os moradores tiveram que custear com recursos próprios o nivelamento e a construção de muros de arrimo, apesar de tais obras serem obrigação das construtoras, antes da entrega das unidades habitacionais", acrescenta.
Ele conta que o desconforto não para por aí, já que muitas unidades foram feitas no padrão “casas de meia parede” ou “de parede e meia”, sem nenhuma espécie de isolamento acústico. Ou seja, de uma hora para a outra, duas famílias diferentes, que nunca se viram antes, são obrigadas a dividir um mesmo terreno, sem qualquer privacidade.
Na ação, o MPF pediu que a Justiça impeça a Caixa de autorizar qualquer projeto construtivo ou financiamento para o PMCMV, em municípios da região, que tenha por objeto a construção desse tipo de residência.
“O pior é que a espécie de
defeitos que as unidades habitacionais apresentam – como falta de portas, de
equipamentos hidráulicos e elétricos – levam-nos a duvidar inclusive da atuação
do Poder Público. Porque é da Caixa a obrigação, como gestora e fiscal dos
recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, de acompanhar o trabalho das
construtoras. Como é que a Caixa permitiu que imóveis nesse estado fossem
entregues aos beneficiários?”, questiona o procurador da República Cléber
Eustáquio Neves.
Ele defende que a conduta da Caixa e das construtoras viola não só os contratos, como a própria dignidade da pessoa humana, visto que o consumidor se vê obrigado a aceitar o imóvel da maneira que o recebeu, vivendo em condições indignas de moradia.
Ele defende que a conduta da Caixa e das construtoras viola não só os contratos, como a própria dignidade da pessoa humana, visto que o consumidor se vê obrigado a aceitar o imóvel da maneira que o recebeu, vivendo em condições indignas de moradia.
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