CENSURA AO IBGE TENTA
ESCONDER A VERDADE
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou a decisão
do IBGE de suspender a divulgação dos resultados trimestrais da Pnad Contínua,
nova pesquisa que mede indicadores sociais e apresenta a verdadeira situação do
mercado de trabalho. Para o senador, a suspensão tem cunho eleitoral. A decisão
de suspender a divulgação da Pnad Contínua até 2015 levou ao pedido de demissão
de duas diretoras do IBGE e a divulgação de uma carta em que técnicos do IBGE
defendem a metodologia usada na pesquisa.
Alvaro Dias comentou editorial publicado nesta
segunda-feira (14) no jornal O Estado de S. Paulo, segundo o qual a suspensão
mostra que o governo do PT não hesitará em intervir em qualquer órgão público
para evitar a divulgação de resultados econômicos que possam causar danos à
campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.
- É difícil esconder aí um objetivo eleitoral
escuso, esconder os números da realidade, já que o governo procura nas ações
administrativas que desenvolve e sobretudo através da comunicação oficial
dourar a pílula. Porque estamos num ano eleitoral e os números negativos não
podem ser apresentados à sociedade já que significarão desgaste para quem ocupa
o governo - disse Alvaro Dias, lembrando que a Pnad contínua apontou desemprego
de 7,1% em 2013, enquanto a pesquisa mensal de emprego do próprio IBGE indica
cerca de 5%.
Alvaro afirmou que, em pesquisa recente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a maioria dos entrevistados considerou que o país não está "no caminho certo". Para o senador, isso demonstra uma insatisfação com o governo.
Alvaro afirmou que, em pesquisa recente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a maioria dos entrevistados considerou que o país não está "no caminho certo". Para o senador, isso demonstra uma insatisfação com o governo.
Alvaro Dias também pediu um voto de aplauso à
Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, por estar entre as 200 melhores
instituições de ensino superior do mundo nas áreas de agricultura e
silvicutura.
Segundo ele, a UEL, fundada há 43 anos, ficou na
132ª posição, à frente de instituições nacionais e estrangeiras que atuam há
mais tempo na área, como as universidades de Milão e de Florença, na Itália, e
as de Valencia e Sevilha, na Espanha. (Agência Senado)
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