CAXIAS
MELHORA EM SAÚDE
MAS
PATINA EM EDUCAÇÃO
O
relatório do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), estudo
apresentado todos os anos sobre a situação dos mais de cinco mil municípios
Brasileiros, classificou as cidades de Guapimirim e Magé, na Baixada
Fluminense, em primeiro e segundo lugares, respectivamente, em Saúde, deixando
para trás Duque de Caxias e Nova Iguaçu, os dois municípios mais ricos da
região. De acordo com o estudo Guapimirim e Magé também melhoraram no setor de
Educação em relação a índices conferidos em anos anteriores, ficando nas quinta
e oitava posições. Nesse item Guapimirim passou Nova Iguaçu e Mesquita, com
Magé ficando na frente de Duque de Caxias, São João de Meriti, Queimados e
Belford Roxo. O primeiro município da Baixada em Educação é Paracambi, que na
Saúde ficou em oitavo lugar.
O
Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal é um estudo que acompanha anualmente
o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros em três áreas de
Emprego & renda, Educação e Saúde. Começou a ser feito em 2008 e usa como
base as estatísticas oficiais conferidas pelos ministérios do Trabalho,
Educação e Saúde. “Nosso objetivo não é apontar o que está certo ou errado na
gestão dos prefeitos. Ao contrário. É produzir um mapa com o qual o gestor
público possa implementar suas políticas e munir o cidadão de informações para
que possa cobrar de seus representantes”, explica Jonathas Goulart,
especialista em Desenvolvimento Econômico da Firjan.
Outro
item em que o município de Magé aparece evoluindo é o Desenvolvimento Humano,
apresentando no IFDM com um crescimento de 8,2%, sustentado pela geração de
emprego e renda. De acordo com o estudo, o município de Japeri está em último
lugar em Educação e Queimados é o lanterninha em Saúde. No rankig total,
completa o IFDM, Magé passou do índice de crescimento "regular" para
"moderado", o que no estudo significa que uma cidade está saindo da
estagnação.
►SERRA CONDENA "LISTA
NEGRA" DO PT
Para José Serra, o PT está fora do eixo, diante do artigo
do vice presidente do PT, Alberto Cantalice, em que o petista apontou nove
jornalistas – Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme
Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Danilo Gentili e Marcelo Madureira
– de estimularem um discurso reacionário contra o PT e contras políticas sociais, que permitiram a ascensão
de uma nova classe média.
Em artigo publicado no jornal “Estado de São Paulo”, o ex
governador paulista defende os colunistas citados
Para José Serra, “ao mais detestável é o fato do partido
não se inibe de criar uma lista negra de jornalistas, satanizando-os e,
evidentemente, expondo-os a riscos. É desnecessário dizer que tenho diferenças,
às vezes severas, com vários deles. Isso é parte do jogo. É evidente que o
regime democrático não comporta “listas negras”, sejam feitas pelo Estado, por
partidos ou por entidades. Mormente porque, por mais que se possa discordar do
ponto de vista de cada um, em que momento eles ameaçaram a democracia?
Igualmente falsa - porque há evidência dos fatos - é que sejam tucanos ou
"de oposição". Não são. Mas, e se fossem? Num país livre não se faz
esse tipo de questionamento.”
Durante a Ditadura de 64, o Governo elaborou um “index”
com os nomes dos “inimigos do regime”, que não poderiam ser mencionado pela
Imprensa, independente do contexto em que estivessem envolvidos, isto é, a Censura
determinou que figuras conhecidas internacionalmente como JK, Carlos Lacerda e
D. Helder Câmara. Essa censura prévia continua em vigor para a Igreja
Universal, que construiu um grande templo na Avenida que leva o nome do ex
arcebispo emérito de Recife e Olinda e um dos fundadores da Conferências
Nacional dos Bispos do Brasil. Na
divulgação do endereço do referido templo, a instituição criada pelo bispo Edir
Macedo, insiste na antigo denominação daquela artéria da Zona Norte, Avenida
Suburbana.
►PSB COLOCA MARINA E CAMPOS NO MESMO NÍVEL
O temperamento explosivo da ex senadora Marina Silva está
exigindo dos marqueteiros do PSB o máximo de cuidado na elaboração das peças
publicitária, inclusive nas dimensões das imagens dos dois. A intenção, além de não irritar Marina, é o de
explorar ao máximo a imagem da ex Ministra do Meio Ambiente de Lula para
impulsionar a candidatura de Eduardo Campos à Presidência. Por isso, o PSB quer
dar o mesmo peso aos dois na convenção nacional, marcada para este sábado (28).
Segundo o colunista Bernardo Mello
Franco, os dois aparecem em tamanho idêntico nas peças de
propaganda aprovadas pela coordenação da campanha. Um dos jingles repete, inclusive,
o refrão: "Eu vou de Eduardo e Marina".
No domingo, Campos receberá apoio do PSL, comandado pelo
cartola de futebol Luciano Bivar, ex-dirigente do Sport, de Recife.
►O PREÇO DA REELEIÇÃO DE DILMA
Entusiasta da aliança fechada em reunião relâmpago do PP
com o PT pela reeleição de Dilma Rousseff, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que
é procurado pela Interpol e proibido de entrar nos EE.UUl, aposta que a
presidente se reelege "no primeiro turno".
"Ela tem o que mostrar no programa de TV, os outros
só vão criticar. Por que o clima contra a Copa virou? Porque a televisão
mostrou que estava tudo certo".
Esbanjando otimismo, Maluf afirma compartilhar com Dilma
"o mesmo estilo": "Se o tapete está pegando fogo, não mandamos
outro resolver dizendo ah, não sou bombeiro'. Pegamos o copo de água e apagamos
o incêndio.
►AINDA
FALTAM 10 PARTIDOS
Às vésperas
da data-limite determinada pela Justiça Eleitoral (30) para os partidos
definirem seus candidatos aos cargos de presidente e vice-presidente da
República ou que nomes vão apoiar no pleito de outubro, mais de dez partidos
ainda vão realizar suas convenções nacionais. Indicações do partido para
candidatos a governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes,
deputados federais, estaduais e distritais também precisam ser definidos nesse
período.
No
último dia de prazo, na segunda-feira (30) o Democratas (DEM) se reúne no Hotel
Gran Bittar, em Brasília. Na convenção do partido, tucanos aliados históricos,
como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves,
candidato à Presidência pelo PSDB, já confirmaram presença ao lado do
presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), do prefeito de
Salvador, ACM Neto e do líder na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).
Nesta
quinta (26), o PRP deve anunciar o resultado da votação na convenção nacional
que ocorre na sede do partido, em São José do Rio Preto (SP). Amanhã (27) será
a vez do PTB que marcou convenção nacional em Salvador. A Executiva Nacional do
partido já anunciou no último sábado (21) que vai integrar a aliança em favor
do candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves. Também amanhã o PRB
reunirá os convencionais na sede do partido em São Paulo e o PCdoB, em
Brasília. Este último deve reiteirar o apoio ao atual governo e a expectativa é
que a presidenta Dilma Rousseff, que tem participado das reuniões de todos os
partidos que declararam apoio à sua reeleição ao lado do vice Michel Temer, vá
ao encontro, no auditório da Câmara dos Deputados.
Sábado,
dia 28, será a vez do PSB oficializar as candidaturas do ex-governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, e da ex-senadora Marina Silva, da Rede
Sustentabilidade, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em
Brasília. O encontro será conjunto com PPS, Rede, PPL e PHS, que também apoiam
a chapa Campos e Marina.
As
convenções nacionais do PTC e PSDC ocorrem no domingo (29), em Salvador e na
cidade de Paraíso, em São Paulo, respectivamente. Após o período de convenções
os candidatos, os partidos políticos e coligações têm até 5 de julho para pedir
o registro para as eleições de outubro.
►GREVE NO IBGE AMEÇA A PNAD
A greve
dos funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), que
completa um mês hoje (26) e já impediu a divulgação completa da Pesquisa Mensal
de Emprego (PME), pode comprometer a coleta de dados e publicação de outros
levantamentos do instituto.
A PME,
que traz dados mensais da taxa de desemprego de seis regiões metropolitanas,
foi divulgada hoje com resultados de apenas quatro. Salvador e Porto Alegre
ficaram de fora da pesquisa de maio por causa da greve.
Um dos
levantamentos que também poderá ser afetado pela greve é a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), que teve a coleta de dados
interrompida parcialmente em alguns estados, como Rio Grande do Norte, o Amapá
e a Paraíba, principalmente nos meses de maio e junho.
De
acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo,
apesar da paralisação parcial ou total dos trabalhos em alguns estados, em
outros a coleta de dados ocorre normalmente e a paralisação não é sentida, caso
de Minas Gerais e São Paulo, por exemplo.
Além da
coleta de dados, a greve também afeta a análise das informações em algumas
regiões, o que deixa em suspenso a possibilidade de que a próxima Pnad Contínua
com os dados de emprego não seja divulgada. Caso a divulgação seja suspensa,
estudos técnicos para o cálculo dos rendimentos que servem de base para o Fundo
de Participação dos Estados (FPE) também poderão ser interrompidos.
A
presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, disse hoje em entrevista que não acredita
na possibilidade de suspensão da divulgação da Pnad. Segundo ela, há uma
força-tarefa para garantir a coleta dos dados da Pnad e também do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho.
Contrariando
as informações da presidenta do IBGE de que a greve está perdendo força,
a representante do Sindicato dos Funcionários do IBGE (Assibge) Ana Carla Magni
disse que a paralisação continua e está cada dia mais forte.
“A
nossa avaliação é que, a cada dia que passa, mais unidades aderem ao movimento
e a nossa mobilização segue forte. A mobilização é contra a desmobilização do
órgão, contra o esvaziamento político e a ingerência do governo na instituição.
É também contra o corte no orçamento e a redução dos quadros do instituto com a
priorização da contratação de trabalhadores terceirizados”, listou. Para ela,
se concursos não forem realizados e o quadro recomposto, a tendência é que mais
pesquisas tenham a qualidade prejudicada
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