MERCADANTE
PRESSIONA O CONGRESSO
E DIZ
TEMER O NÃO PAGAMENTO DO 13º
O
ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse hoje (19) que o governo
terá que fazer um ajuste fiscal. Mercadante ainda defendeu a flexibilização do
superávit primário e disse que, caso isto não ocorra, o governo terá que parar
com os investimentos e o país terá um quadro de recessão e desemprego.
Para
Mercadante é fundamental que o Congresso Nacional aprove a flexibilização do
superávit. Enfático, disse que “se o Congresso não construir essa
flexibilização, o que nos resta é parar os investimentos e entregar o superávit
que vai nos jogar no quadro de recessão e desemprego. As empresas não pagariam
o décimo terceiro salário caso o Estado deixe de repassar recursos para as
obras como o investimento em energia, transporte, moradia, tudo isso que está
em andamento”, concluiu.
“Como
fomos muito aplicados do ponto de vista fiscal ao longo da crise, estamos
projetando um quadro de estabilização da dívida pública, acelerando
investimento e desonerando a economia e, com isso, flexibilizando nosso
superávit primário que continua sendo o objetivo fundamental para o ano que
vem. O país vai ter que fazer ajuste fiscal,” disse. “Sempre tem gasto público
para cortar, precisamos aumentar a eficiência do estado brasileiro, fazer mais
com menos”, completou.
O
ministro participou, nesta manhã, do início das atividades dos grupos de
trabalho constituídos para elaborar propostas de medidas de estímulo ao setor
industrial. Os grupos vão reunir representantes de ministérios e do setor
industrial. Entre as prioridades da agenda estão temas com infraestrutura,
desburocratização, comércio exterior e inovação. (Com Agência Brasil)
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