PREFEITO CONDENADO POR
EXPLORAÇÃO DE MENORES
O prefeito afastado de Coari, Manoel Adail Pinheiro (PRP)
foi condenado a 11 anos e dez meses em regime fechado, por crime de pedofilia e
exploração sexual de menores. O julgamento foi realizado a portas fechadas, e a
senten
"Este processo é do tipo do mensalão, muito difícil,
mas o TJ deu demonstração de coerência e houve muita conversa", disse o
relator.
Ainda cabe recurso à instância superior - no caso, o
Superior Tribunal de Justiça. Segundo o relator, Adail não terá direito à
prisão especial em um primeiro momento. "Todas as condenações terão
direito de recorrer, mas a minha parte eu fiz. Coloquei no presídio adequado,
não especial porque quem vai decidir é a Vara de Execuções Penais, é lá que vão
decidir se ele permanece no Batalhão Especial ou segue para o presídio".
A ação é resultado de uma denúncia feita pelo Ministério
Público em 2009, após investigação feita pela Polícia Federal, em que aponta o
envolvimento do prefeito afastado com um esquema de exploração sexual de
menores em Coari. Além de Adail, também foram condenados o ex-secretário de
administração de Coari, Adriano Teixeira Salan, e a ex servidora da Prefeitura,
Maria Lândia Rodrigues dos Santos, acusada de ser agenciadora das menores que
eram levadas até Adail.
O prefeito afastado responde ainda a outros três
processos no TJAM por abuso sexual de menores. Um deles ingressado também em
fevereiro pelo MP e que resultou na prisão preventiva de Adail, e mais cinco
envolvidos: o chefe de gabinete Eduardo Jorge de Oliveira Alves, o secretário
de Terras e Habitação Francisco Erimar Torres de Oliveira, a funcionária
pública Alzenir Maia Cordeiro, conhecida como "Show", e os irmãos
Anselmo do Nascimento Santos e Elias do Nascimento Santos.
Neste processo Adail é acusado de ser o mandante de um
esquema de exploração de menores, além de estupro de vulnerável e formação de
quadrilha.
Outros dois inquéritos chegaram ao TJAM em maio do ano
passado. Um deles, contra Adail, Adriano Teixeira Salan e Joabe dos Santos
Pens.
Além dos processos por crimes contra menores, Adail ainda
responde a outros 51 processos, totalizando 57 processo em que Adail figura
como parte na Justiça do Amazonas. Destes 30 processos são por improbidade
administrativa, a maioria apresentada em 2013. (Fonte: Brasil/247
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