PETISTA LIGADO AO PCC
SE DIZ
PERSEGUIDO PELA
IMPRENSA
Usando o mesmo chavão
de Lula (é invenção da Imprensa) e dos mensaleiros condenados pelo STF, em
razão de desvio de recursos públicos para cooptar parlamentares e suspenso do PT por 60
dias, o deputado estadual Luiz Moura se defende das acuações por seu
envolvimento com o PCC. Ele teria participado de uma reunião na cooperativa de
vans Transcooper, na Zona Leste da capital, com integrantes da facção
criminosa.
Em entrevista nesta segunda-feira, ele se diz vítima de
discriminação da imprensa e dos próprios petistas, por conta de uma condenação
por roubo de R$ 2,4 mil a um supermercado de Ilhota, em Santa Catarina, ocorrida
em 1991 – quando o parlamentar tinha 19 anos de idade:
“Não existe prisão perpétua no Brasil e as minhas dívidas
com a Justiça foram solucionadas (…) O PT se baseia nos erros que cometi no
passado para me castigar e punir, exatamente como a imprensa faz”.
Sobre o patrimônio de R$ 5,1 milhões que apresentou na
Justiça, mesmo tendo declarado pobreza em 2005 para se livrar de vez da
acusação criminal, o deputado do PT diz que se trata de uma empresa falida, da
qual alega já não fazer parte desde 2010.
“Eu nunca tive esse patrimônio todo. O que eu tinha era
uma empresa falida [a Happy Play Tour], que nós adquirimos sem pagar nada por
ela. Era uma empresa falida, que não tinha patrimônio na época que a prefeita
Marta Suplicy reorganizou as empresas de transporte público na cidade de São
Paulo. Saí dela em 2010 e até então ela não tinha sequer um carrinho de pipoca
no nome da empresa”, justifica o parlamentar paulista. (Fonte: Brasil/247)
►FALTA TRANSPARÊNCIA
NAS PREFEITURAS
Nenhum dos 91 municípios fluminenses fiscalizados pelo
TCE-RJ tem cumprido, integralmente, as normas de transparência. A informação
foi divulgada nesta segunda-feira (2) pelo assessor da Coordenadoria de
Auditoria e Desenvolvimento (CAD/TCE-RJ) Sergio Lino de Carvalho durante o seminário
‘A transparência na gestão dos recursos públicos municipais', realizado no
auditório do TCE-RJ. "Mais de 60% das prefeituras estão no nível inicial
de implementação dessas leis e apenas 5,6% figuram no nível avançado",
afirmou Sergio Lino, lembrando que a capital do Rio é fiscalizada pelo Tribunal
de Contas do Município (TCM).
Segundo ele, em 2013, o TCE-RJ analisou, por meio de
auditorias, os portais de transparência dos governos municipais, considerando
planejamento estratégico de Tecnologia da Informação (TI); números de
profissionais capacitados e requisitos tecnológicos disponíveis. Segundo ele,
esses processos serão votados, em breve, no plenário e vão exigir uma série de
providências das cidades fiscalizadas.
Coordenador do Núcleo de Prevenção da CGU-Regional/RJ,
Marcelo Paluma Ambrózio, ressaltou, em palestra, que apesar dos dois anos de
vigência da Lei de Acesso à Informação, muitos municípios brasileiros não estão
obedecendo às normas de acesso à informação. "Precisamos sair do discurso para
a prática. Não tem como fazer uma gestão transparente sem portal de
transparência, sem a regulamentação da lei e sua plena execução", disse
Ambrózio.
Segundo ele, o programa Brasil Transparente, da CGU,
desenvolvido em parceria com a Escola de Contas e Gestão do TCE-RJ, tem apoiado
os municípios fluminenses no processo de regulamentação e implementação da Lei
de Acesso à Informação (LAI). Conforme explicou Marcelo Ambrózio, basta o
município ou o estado assinar um termo de adesão para ter acesso à capacitação
presencial e virtual oferecida pelo programa. "Também fazemos a
cessão do código fonte do e-SIC, além de fornecer um rol de material técnico,
check list e manual sobre portal e sobre a lei de acesso", resumiu.
O seminário ‘A transparência na gestão dos recursos
públicos municipais' lotou o auditório, com a participação de mais de 250
pessoas, entre prefeitos, assessores, servidores municipais e gestores de
diversos setores.
►EM DEFESA DOS IDOSOS
A
Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados aprovou proposta que
torna obrigatória a restituição em quádruplo do valor descontado indevidamente
de conta bancária de idosos ou de aposentadoria e pensão. A medida está
prevista no Projeto de Lei 6471/13, do deputado Glauber Braga (PSB-RJ).
Relator,
o deputado Paulo Wagner (PV-RN) concordou com a tese do autor, segundo a qual,
embora essas práticas indevidas já sejam apenadas pelo Código Civil (Lei
10.406/02) e pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), é necessário
aplicar punições mais severas quando o ilícito envolver idosos, uma vez que
eles representam parcela mais vulnerável da população.
Atualmente,
o Código de Defesa do Consumidor já garante ao consumidor cobrado indevidamente
o direito de receber, em dobro, a quantia que pagou em excesso. Além disso, de
acordo com o Código Civil a pessoa que cobrar por dívida já paga fica obrigada
a compensar em dobro ao devedor.
O
projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisado pelas
comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de
Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)
►EX-GERENTE DEFENDE
COMPRA DA REFINARIA
Em depoimento nesta terça-feira (3) à CPI da Petrobras
que funciona no Senado, Luís Carlos Moreira da Silva, ex-gerente-executivo
internacional da empresa, afirmou que a compra da refinaria de Pasadena pela
estatal ofereceu vantagens e seguiu procedimentos padronizados para esse tipo
de negócio. Ele repetiu argumentos expostos por outros executivos da estatal
envolvidos na compra da refinaria, já ouvidos pela CPI. Conforme afirmou, a
parceria firmada à época foi do interesse da Petrobras, que buscava a
experiência da empresa belga Astra, então dona de Pasadena, na comercialização
de petróleo, sendo que a estatal brasileira oferecia experiência de produção.
Conforme relatou, visitas à refinaria mostraram que ela
apresentava condições adequadas para aquisição, apenas com piores padrões de
conservação de unidades inativas, em comparação com as práticas adotadas pela
Petrobras, mas de acordo com os padrões seguidos nos EUA, onde só é feita
manutenção de unidades que geram retorno.
Sobre a diferença entre o valor pago pela Astra quando
adquiriu a refinaria e o valor muito mais alto cobrado da Petrobras, ele
informou que à época da compra pela Astra, Pasadena estava impedida de operar
por problemas trabalhistas e ambientais. A companhia belga teria pago valor
menor por ter assumido os custos de resolução dos problemas, já sanados quando
a estatal brasileira assumiu a refinaria.
Moreira acrescentou que as duas cláusulas omitidas do
resumo-executivo que serviu de base para a aprovação do negócio pelo Conselho
de Administração eram “comuns” e não interfeririam na decisão de compra. As
cláusulas em questão são a put option
e a Marlim. A primeira determinava que, em caso de desacordo entre os sócios, a
outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. A segunda garantia
à Astra Oil, sócia da Petrobras, um lucro de pelo menos 6,9% ao ano. (Agência
Senado)
►CAMPOS REPROVA GESTÃO DE DILMA
O
ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, disse
que a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), sua adversária no pleito de
outubro, “está reprovada”. “Ela está reprovada porque ela não entregou o que
tinha o compromisso de entregar. Ela falava em desenvolvimento. O Brasil tem o
menor crescimento de toda a sua história republicana, no governo Dilma. A
inflação volta e tira a renda, sobretudo dos mais pobres e dos assalariados. Os
juros são hoje os juros mais caros, os juros reais mais elevados do planeta
para um País do tamanho do Brasil”, disse Campos, neste domingo (1), em
entrevista ao programa É Notícia! da Rede TV.
Segundo
reportagem do diário eletrônico Brasil/247, Campos justificou a saída do PSB da
base aliada do governo Dilma, em setembro do ano passado, ressaltando a
necessidade de melhoria da gestão e da ética. “O governo Dilma foi constituído
a partir de um desejo da sociedade de continuar as conquistas que vinham de lá
de trás e melhorar. Melhorar a gestão, melhorar o padrão de relação com o
Congresso, melhorar a questão ética”, observou.
O ex governador
disse que os primeiros sinais de desgaste entre o PSB e o PT aconteceram no
início de 2013, quando o PT entregou o controle da Câmara e do Senado ao
PMDB. “Eu pensava que seria um erro ela dar ao PMDB o comando das duas
Casas. Isso significava quase que uma entrega dela à política mais tradicional
ou a velha política”, observou.
Campos
também criticou os peemedebistas Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves
que, segundo ele, "hoje representam um PMDB conservador”. “Eles estão
com Dilma. Eles estão hoje conduzindo o PMDB de uma maneira que o grupo
histórico do PMDB – Pedro Simon, Jarbas Vasconcelos, e tantos outros – não estão
integrados a esse conjunto”, afirmou.
O pré candidato
do PSB também assestou as baterias contra a gestão do setor elétrico ao
defender uma maior participação da sociedade nas questões ligadas ao assunto.
Segundo ele, atualmente as decisões são concentradas nas mãos da presidente
Dilma e de duas outras pessoas, dentre elas o presidente da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.
►GRAÇA NÃO FALA SOBRE CONTA DE PADEIRO
A presidente da Petrobras, Graça Foster,
preferiu não comentar as declaração do ex diretor da estatal, Paulo Roberto
Costa, de que as contas da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Suape, teriam
sido feitas sem planejamento, como “contas de padaria”; “Não é que eu não
queira falar, eu não posso”, afirmou; ela já havia se calado acerca do assunto
durante a sessão da CPI chapa branca do Senado que investiga suspeitas de
superfaturamento na Petrobras na compra da Refinaria de Pasadena (EUA) e em
negócios realizados na Rnest
Segundo o ex diretor Paulo Roberto Costa, que
chegou a ser preso durante a operação Lava Jato “a Petrobras pegou uma
refinaria no golfo do México e falou: quanto custa o preço por barril para
construir uma refinaria lá? Custa 15.000 dólares, 20.000 dólares. Se fosse
15.000 dólares por barril e Abreu e Lima produzisse 200.000 barris, a obra
ficaria em 3 bilhões de dólares. Essa é uma conta de padeiro” afirmou Costa,
durante a entrevista publicada pela Folha de S. Paulo.
“As condições aqui são muito diferentes das
do golfo do México. A Petrobras errou. Divulgou o valor de US$ 2,5 bilhões de
dólares sem saber quanto a refinaria iria custar, sem ter um
projeto", acrescentou.
A Refinaria Abreu e Lima teve um custo
inicial estipulado em US$ 2,5 bilhões, equivalente à R$ 5,6 bilhões.
Atualmente, a Rnest tem um custo total avaliado em US$ 18,5 bilhões
(aproximadamente R$ 41,5 milhões) e previsão de entrega para 2015.
►LIMINAR PROÍBE GAROTINHO DE USAR SMS
Em decisão liminar (provisória), o desembargador Wagner
Cinelli, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, proibiu o deputado
federal Anthony Garotinho (PR) de enviar mensagens por celular com o texto
"Garotinho deseja um dia cheio de paz pra você", sob pena de multa
diária de R$ 5 mil. Segundo o magistrado, "há reais indícios" da
prática de propaganda eleitoral antecipada na conduta do pré-candidato ao
governo. Proposta pelo Ministério Público Eleitoral, a ação ainda terá seu
mérito julgado (quando o juiz examina com mais profundidade os fatos e decide
se houve propaganda antecipada, podendo aplicar multa). (RP)
►TRE-RJ
MANTÉM ALEXANDRE NO CARGO
O
Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, na sessão desta segunda-feira
(2), considerou que o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Aguiar Cardoso
(sem partido), desfiliou-se do Partido Socialista Brasileiro por justa causa.
No final do ano passado, ele deixou o partido após se desentender com o
deputado federal Romário (PSB) e também discordar do lançamento da candidatura
de Eduardo Campos à Presidência da República.
A ação de perda do mandato eletivo foi ajuizada pelo Partido Socialista
Brasileiro, mas, numa eventual cassação de Cardoso, o cargo seria assumido pelo
vice Laury de Souza Villar (PDT), cujo partido apoia a reeleição de Dilma Rousseff.
O relator do processo, corregedor regional eleitoral Alexandre Mesquita,
argumentou que "a justa causa era evidente" porque havia provas de
que, caso o prefeito Alexandre Cardoso não tivesse se desfiliado, ele seria
expulso por se opor à candidatura do PSB à Presidência. Cabe recurso ao
Tribunal Superior Eleitoral. (Proc. PET 26781)
►SUSPENSA LEI QUE APOSENTA POLICIAIS CIVIS
O Órgão
Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em sessão
realizada nesta segunda-feira, (2), concedeu, por unanimidade de votos, medida
liminar declarando inconstitucional e, assim, sem eficácia no Estado do Rio de
Janeiro, o dispositivo da Lei Complementar Federal nº 144, de 15 de maio de
2014, que impõe aposentadoria compulsória para os policiais civis, aos 65 anos,
com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
Com a
decisão, 267 servidores policiais continuarão no exercício de suas funções,
assim contribuindo para a segurança pública durante a Copa do Mundo. O mandado
de segurança foi impetrado pela Associação dos Delegados de Polícia do Estado
do Rio de Janeiro (ADEPOL-RJ) e tem como relator o desembargador Nagib Slaibi
Filho. Processo nº 0024506-50.2014.8.19.0000
►ÕNIBUS DA FUNDEC VAI À MANGUEIRINHA
Desde a pacificação em agosto de 2013, os moradores do Complexo da
Mangueirinha, no Centenário, em Duque de Caxias, passaram a ter acesso aos
inúmeros serviços oferecidos pelo poder público. Nesta quarta-feira (4), a
partir das 10 horas, a prefeitura leva à comunidade mais um benefício: a
possibilidade de obter a primeira ou segunda via da Carteira de Trabalho. Para
isso, o ônibus da Fundec estará na praça em frente ao campo do Tricolor
(Avenida Dr. Manoel Reis). Conseguir este documento era uma antiga
reivindicação de quem vive naquela região, e por conta da violência muitas
pessoas perderam oportunidade de emprego. Junto com o ônibus, uma grande ação
social envolvendo várias secretarias oferecerá serviços como verificação da
pressão arterial, nível de glicose, cadastramento para Bolsa Família, programa
Minha casa minha vida, cursos profissionalizantes e atividades para as
crianças.
►A HISTÓRIA DE CAXIAS PASSADA A LIMPO
O Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de
Caxias, com a parceria da Associação de Professores e Pesquisadores de
História, fará na próxima segunda-feira (9) uma tarde de autógrafos e o
lançamento do novo livro da professora e historiadora Marlúcia Santos e Souza.
Uma das pesquisadoras mais importantes da Baixada Fluminense, “Escavando o
Passado da Cidade” é um passeio pela história da região, história que não é
encontrada nos livros didáticos da rede de ensino da região, tanto pública quanto
particular, pois as editoras e os historiadores sempre enxergaram a Baixada
como um quintal da Capital, cuja contribuição mais importante para o desenvolvimento
do Estado, tanto o antigo, como o novo (depois da fusão coma Guanabara) como
simples dormitório de milhares de trabalhadores que alimentam a indústria, o
comércio e a área de serviço da Cidade Maravilhosa.
O festivo lançamento do novo livro da historiadora Marlúcia
Santos e Souza será no plenário da Câmara de Vereadores, a partir das 18 horas.
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