quarta-feira, 2 de julho de 2014

BARCAS S/A ESTUDA PROJETO
DA LIGAÇÃO CAXIAS-PRAÇA XV 
A ideia de um ligação por barcas entre Duque de Caxias e a Praça XV de Novembro, presente em todas as campanhas do prefeito Alexandre Cardoso na disputa por uma cadeira de deputado fedeeral, agora poderá se tornar realidade, na forma de um projeto para ser apresentado ao Governo do Estado, visando desafogar o trânsito do município, e melhorar a mobilidade urbana dos caxienses, no deslocamento entre a Baixada Fluminense e a capital fluminense. 
Na última quinta-feira (26), o Conselho Municipal de Trabalho do município (CMTDC) se reuniu com conselheiros e técnicos da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos (AGETRANSP), representantes da Concessionária Barcas S/A, da Secretaria de Estado de Transportes, e representantes da sociedade civil de Caxias para discutir a implementação da iniciativa na região.  
“Temos a certeza que chegou o momento de Caxias ter um grande transporte de massa. O município passa por um momento de crescimento econômico com a implantação de grandes empresas (Coca-Cola, Arcelor Mirtall, Moinho Fluminense e Rolls-Royce). A chegada de um tão sonhado transporte aquaviário melhoraria a nossa mobilidade urbana, criando um desafogo no transtorno em vias importantes do município, como, a Rodovia Washington Luiz e a Linha Vermelha. Precisamos desta união do Governo do Estado, da AGETRANSP, para que possamos tirar esta ideia do papel e colocar em prática este projeto de grande necessidade para o caxiense, que hoje leva em média duas horas e meia para chegar ao centro do Rio de Janeiro”, afirmou o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Ezequiel Lourenço, que também preside o Conselho Municipal de Trabalho de Caxias.
O conselheiro da AGETRANSP, Carlos Correia que já participou de encontros anteriores, reafirmou a importância de se buscar soluções para a melhoria da mobilidade urbana na Baixada Fluminense.
“O objetivo desta iniciativa é relevante e oportuno, e ressalta a importância de trazer para o debate sobre a mobilidade e o transporte de massa que hoje é deficitário na Baixada Fluminense, atendendo uma pressão da sociedade pelo transporte aquaviário. Antes de definirmos eventuais tarifas que seriam cobradas da população, temos que caminhar seguindo os passos com a apresentação do projeto, custos operacionais, viabilidades técnicas, entre outras”, destacou o conselheiro.
O diretor de operações da CCR Barcas, Francisco Pierrini, mostrou-se receptivo ao projeto, afirmando que a concessionária trabalha em prol do crescimento e o desenvolvimento do transporte de massa no Estado.
“A CCR está sempre aberta a bons projetos. Temos que ver todo o processo de viabilidade técnica e econômica da iniciativa. Hoje, o transporte de massa passa fundamentalmente pelo metroviário e o aquaviário”, destacou Pierrini.
Houve ainda a apresentação por parte da empresa BGV, que já utiliza embarcações em Manaus (AM), no modelo Hovercraft, com tecnologia ecologicamente correta, sem impacto ambiental, com transposição de obstáculos, sem necessidade de dragagem, já que seu sistema tem calado zero (anda acima da água 1,20m), sem contato com eventuais impedimentos, atingindo velocidade de 110 km/por hora. 

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