MP PEDE O
BLOQUEIO DE BENS DE
EX PRESIDENTE DA PETROBRÁS
O
Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com ação civil pública contra a
Petrobras e a Construtora Andrade Gutierrez, presidida por Otávio Azvedo, por
suspeita de superfaturamento em contratos da estatal. O órgão pediu também
indisponibilidade dos bens e quebra de sigilo bancário e fiscal do
ex-presidente da companhia José Sérgio Gabrielli (entre 2005 e 2012) e do
ex-diretor da estatal Renato Duque (entre 2003 e 2012), além de outras seis
pessoas.
Gabrielli
já tem seus bens bloqueados por pedido do Tribunal de Contas da União (TCU) e
nesta terça-feira (16) o governador eleito da Bahia, Rui Costa, confirmou que
ele não continuará na Secretaria do Planejamento do Estado nem em nenhuma outra
pasta.
O
Ministério Público diz que há superfaturamento em quatro contratos feitos para
obras da ampliação e modernização do Centro de Pesquisas e implantação do
Centro Integrado de Processamento de Dados da Petrobras, entre 2005 e 2010. O
prejuízo estimado aos cofres da Petrobras é de R$ 32 milhões, segundo o MP.
São
citados na ação ainda Pedro José Barusco Filho, gerente-executivo de Serviços e
Engenharia; Sérgio dos Santos Arantes, gerente Setorial de Estimativas de
Custos e Prazos; José Carlos Villar Amigo, gerente de Implementação de
Empreendimentos; Alexandre Carvalho da Silva, gerente Setorial de Construção e
Montagem; e Antônio Perrota Neto e Guilherme Neri, responsáveis pela elaboração
dos orçamentos dos contratos. Todos foram enquadrados na ação por improbidade
administrativa, conforme publicação do site UOL.
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