domingo, 14 de dezembro de 2014

PARCERIA PROPOSTA PELO MP GARANTIU
SOBREVIDA À ESCOLA “MATE COM ANGU” 
Uma parceria entre uma empresa privada, que vai construiu um Shopping no terreno vizinho à Catedral de Santo Antônio, e a Prefeitura de Duque de Caxias, proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio, não só preservou a área ocupada pela Escola Proletária de Meriti, fundada em 1921 pela professora Armanda Álvaro Alberto, para alfabetizar os empregados da fábrica de explosivos Rupturita, construída na então Vila Meriti por seu pai.
A notícia, divulgada em primeira mão pelo blog, teve grande repercussão entre historiadores da Baixada Fluminense, que vinham acompanhando, com justa preocupação, as notícias sobre uma provável demolição da escola que revolucionou o ensino no antigo Estado do Rio, principalmente pela introdução da merenda escolar, o que resultou no surgimento de um novo nome para a escoa, Mate com Angu, que eram servidos aos alunos, que tinham aulas das 9 às 17 horas.
Um dos apaixonados pela história da quase centenária escola é o professor e historiador Guilherme Peres, frequentador da Biblioteca Euclides da Cunha, anexa à escola, além de ser ex aluno de xilografia do professor e artista plástico Barboza Leite.
Por conta dessa euforia, Guilherme Peres fez uma nova pesquisa sobre a escola e produziu uma deliciosa crónica, que estamos postando no “Pedaços da Nossa História”.
Inaugurada a 13 de fevereiro de 1921, foi a “célula mater da Fundação Álvaro Alberto”. No discurso apresentado pelo Dr. Belizário Pena na “Primeira. Conferência Nacional de Educação” realizada em Curitiba em dezembro de 1927, D. Armanda assim se expressou: “sem um só programa escrito, tomou desde o começo, no entanto, a feição de um lar-escola, embora externato com número limitado de alunos, a quem não se dão notas, prêmios ou castigos. A orientação geral apresentava-se resumida em quatro cartazes com os dizeres: Saúde – Alegria – Trabalho – Solidariedade”.
 Anexo à escola foi fundada a Biblioteca Euclides da Cunha e organizado um museu “com contribuições trazidas pelos alunos, da natureza local”, todos mantidos por um grupo de amigos da fundadora e pela firma F. Venâncio & Cia. (Explosivos Rupturita), da qual nasceu também um time de futebol, o “Rupturita Futebol Club” composto de operários da própria fábrica.
 Veja em http://pedacosdanossahistoria.blogspot.com.br/

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