POR QUE LULA E DILMA RESISTEM EM
ADMITIR OS SEUS COLOSSAIS ERROS?
No espasmo de sincericídio perante uma plateia
de religiosos ligados ao PT, o ex presidente Lula voltou a repetir que não
acredita na existência do mensalão, apesar do número elevado de dirigentes petistas
denunciados pela Procuradoria Geral da República (39) e do elevado número de
condenações.
No caso específico do ajuste fiscal, Lula admite que a
presidente Dilma mentiu na campanha, ao garantir que não mexeria nos direitos
trabalhista, “nem que a vaca tussa!”
O resultado de duas pesquisas feitas na semana passada, uma
da Datafolha, outra por encomenda do Instituto Lula, apenas com eleitores do
ABC paulista, berço do PT, confirmaram o que a oposição vem dizendo desde a
nova posse de Dilma: o Governo mentiu descaradamente durante a campanha, pois
Dilma acompanhou, passo a passo, a montagem de uma bomba relógio que iria
explodir no colo do presidente eleito em 2014, isto é, considerando a batalha
perdida já na véspera do 1º turno, por conta das pedaladas, Dilma resolveu “queimar
as pontes” que poderia ser a sua salvação. Como no desenho animada de Tom e
Jerry, Dilma acabou sendo obrigada a desmontar as bombas-relógios que ela mesmo
montara, visando dificultar o caminho do seu sucessor, que ela admitia que
seria Aécio Neves.
E o incidente em Caracas, com todos os ingredientes de um
filme tipo “Missão Impossível”, revelam que Dilma continua sendo uma péssima
estrategista. Ao participar dos planos de Nicolás Maduro para impedir a chegada
da comitiva de senadores, numa viagem de caráter oficial – era uma missão
externa da Comissão de Relações Exteriores do Senado – cujo presidente, o
senador Aloysio Nunes Ferreira, dela participava, a dupla Maduro-Dilma conseguiu
expor na mídia internacional a face cruel da Ditadura que domina a Venezuela.
Para que a farsa fosse completa, Dilma recebera, na semana anterior
e numa missão secreta, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello,
considerado o verdadeiro ditador do País e investigado pelas autoridades
americanas, que acusam o sorridente Cabello de comandar o tráfico internacional
de drogas a partir de bases na própria Venezuela. Mas faltava a “cereja do bolo”
e ela surgiu materalizada na figura do escritor Fernando Morais, que foi
entrevistado pela TV oficial da Venezuela, onde despejou uma série de
impropérios contra a comissão do Senado, em especial o senador Aécio Neves. Na
opinião de Morais, a visita da comissão do Senado, em avião da FAB, era uma
descabida provocação de Aécio como candidato derrotado nas eleições de 2014,
repetindo, em portunhol, que esse incidente internacional fazia parte do 3º
turno das eleições no Brasil. Vejam a
enatrevisa de Fernando Morais, o mais novo carteiro do Governo Dilma.
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