segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Moradores do Bairro Centenário, em Caxias, sofrem com a falta d'agua



NEM OS VIZINHOS DA CEDAE EM CAXIAS
ESCAPAM DO RACIONAMENTO DA ÁGUA
Num vídeo-reportagem feita pelo SBT e postado no You Tube em 20 de outubro último, isto é, poucos dias antes das eleições, moradores da Rua Francisca Tomé, no bairro Centenário, reclamavam da falta d’água. Segundo os moradores de uma vila naquela rua - onde ficam os primeiros quatro reservatórios construídos pela antiga Sanerj, incorporada pela Cedae com a fusão GB-RJ - o problema se arrastava há duas semanas e a empresa informava que era consequência de um problema na bomba utilizada para acessar as caixas d’água e cisternas dos consumidores. Apesar da confissão da falta de fornecimento contratado, a empresa continuava enviando as contas, com valores elevados de um consumo inexistentes.
Governador ladeado pelo prefeito Adolfo David,
deputado Waldyr Medeiros e do jornalista Ruyter
 Poubel (Foto: Arquivo/IHCMDC)
Em 25 de Agosto de 1959, o então governador Roberto Silveira disse em um almoço no apartamento do enetão deputado estadual Waldyr de Souza Medeiros, depois registrado num bloco do seu Gabinete, que Duque de Caxias não passaria outro “25 de Agosto” (Dia de Caxias”, o soldado) sem água canalizada.
Na época, o jornalista Ruyter Poubel, dono do semanário “Folha da Cidade”, não só publicou a declaração, acompanhada de uma reprodução da nota escrita de próprio punho pelo governador, mas passou a publicar semanalmente a contagem regressiva de quanto dias faltavam para o próximo 25 de Agosto. Na data aprazada, a inauguração só não ocorreu porque o governador estava acamado.
Tania Cunha, aluna do Ginásio Aquino de Araujo,
fez discurso na homenagem a Roberto Silveira
sob as vistas do prefeito Adolfo David e do
 vereador  Nilton Nista  (Foto: Aqruivo/IHCMDC)
No dia 28, ele foi recebido na cidade, com uma grande festa popular, para inaugurar o serviço, o que foi feito em dois momentos: na Praça do Pacificador e na Praça Riachuelo, no 25 de Agosto. 
Não foi por outro motivo que a praça foi rebatizada de Governador Roberto Silveira e ali erigido uma estátua do saudoso governador, que morreu em um acidente de helicóptero em Petrópolis, ocorrido em fevereiro de 1961. Foi uma mais do que justa homenagem do povo caxiense a um político que tinha como questão de honra cumprir as promessas feitas aos eleitores, comportamento muito diferente dos políticos e governantes que estão no poder em 2015

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