MORTE DE CRIANÇAS NO
RIO
NÃO SENSIBILIZA O
GOVERNO

No mesmo dia, o menino Asafe William Costa Ibraim, foi atingido
por uma bala perdida no Rio e morreu na tarde desta quarta-feira (21), segundo informação da Secretaria
Estadual de Saúde. O garoto, de 9 anos, estava internado no Hospital Estadual
Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e teve morte
encefálica por volta das 14h.

Ainda no domingo, uma criança morreu depois de ser atingida
por uma bala perdida. Larissa de Carvalho, de 4 anos, saía de um restaurante em
Bangu, na zona oeste da cidade, quando foi baleada. A Delegacia de Homicídios,
que investiga o caso, busca o responsável pelo tiro.
Nesses dois casos, em que as vítimas eram crianças e foram
fuziladas sem julgamento e sem qualquer chance de defesa, o Palácio do Planalto
não fez nenhum comentário, nem cobrou das autoridades de Segurança Pública do
Rio mais eficiência no combate à violência.
As famílias enlutadas também não receberam qualquer gesto
de solidariedade da Presidente Dilma, ao contrário do que foi feito no caso do
traficante, que era instrutor de vôos e sabia que a lei na Indonésia pune o
tráfico de drogas com fuzilamento do condenado, como ocorrer no domingo.
►MELLO: AUMENTO DE
IMPOSTOS É 'CONFISCO'
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal
(STF), reagiu ao anuncio do aumento na carga tributária feito nesta
segunda-feira (18) pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e ao veto da
presidente Dilma Rousseff à correção da tabela do Imposto de Renda.
Segundo ele, o governo está “forçando a mão”: “Eu fico
triste quando eu percebo menoscabo em relação à ordem jurídica constitucional.
O Estado tem que adotar uma postura que sirva de norte ao cidadão. Ante a carga
de impostos sofrida pelos brasileiros, qualquer aumento tributário é confisco.
O que eles têm que fazer é enxugar a máquina administrativa, reduzir os gastos.
Na sua casa, você gasta mais do que a receita? Não”, disse.
“Nós brasileiros já contribuímos em muito. Esperamos que o
que é arrecadado não vá pelo ralo”, acrescentou. (Brassil/247)
►FIRJAN APONTA RISCO DE RECESSÃO
A combinação de crescimento próximo de zero e inflação
elevada, observada em 2014 e esperada para 2015, constitui um cenário
particularmente difícil para a implementação da política econômica. O Sistema
FIRJAN entende que a coordenação entre as políticas fiscal e monetária é
essencial para evitar que o novo ciclo de elevação das taxas de juros seja
excessivo, diminuindo assim os efeitos negativos sobre os investimentos, a
produção e a geração de empregos.
Segundo análise da assessoria econômica da Firjan, o ajuste
fiscal deve privilegiar a diminuição dos gastos públicos de natureza corrente.
A opção pela diminuição dos investimentos públicos ou pelo aumento adicional da
carga tributária deprimiria ainda mais a confiança de empresas e consumidores,
marcando um retrocesso na busca por um crescimento mais elevado e sustentável
no longo prazo.
►ALTA DOS JUROS
DIFICULTAR RECUPERAÇÃO
A alta de 0,5 ponto percentual na taxa Selic (juros básicos
da economia) tornará ainda mais difícil a recuperação da economia. A avaliação
é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que defende a estabilidade
macroeconômica e o equilíbrio das contas públicas para impulsionar a produção e
o investimento.

“Manter a estabilidade e buscar o ajuste fiscal é importante para criar um ambiente de credibilidade e confiança no país, que estimule os investimentos e a competitividade da indústria brasileira”, diz, em nota, a CNI. (ABr)
►MINISTRO ADMITE BREVE RECESSÃO
Num louvável gesto de sincericídio, sentimento detestado
pelos lulistas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu a possibilidade de
o país registrar contração econômica, isto é, recessão no primeiro trimestre de
2015, mas ponderou que ela deve ser momentânea.
“Um trimestre de recessão não quer dizer nada em termos de
crescimento”, destacou.
Para Levy, a recuperação da credibilidade e da confiança no
país impulsionará o investimento e ajudará a preservar o emprego e o consumo
nos meses seguintes. Ele participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na
Suíça, e minimizou o impacto das medidas de ajuste fiscal anunciadas
segunda-feira (19) na produção e no consumo em 2015, pois considera que os
efeitos dos cortes de gastos e do aumento de tributos devem limitar-se aos
primeiros meses de 2015.
Levy também informou que o governo deverá continuar a fazer
ajustes para retomar o crescimento. Segundo ele, as medidas de corte de gastos
e de aumento de tributos anunciadas nas últimas semanas são apenas o primeiro
passo para reequilibrar a economia.
“Para o investidor internacional, é importante saber que
não trabalhamos no curtíssimo prazo. Não estamos aqui procurando fazer
remendos, estamos arrumando a casa para garantir crescimento sólido”, afirmou o
ministro em entrevista a jornalistas brasileiros na Suíça. A gravação da
entrevista foi divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda.
(ABr)
►PETISTA GAUCHO ADERE
AO “FORA, LEVY'
Após a Fundação Perseu Abramo, do PT, divulgar um boletim
contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff, outro petista entrou
na onda da oposição sugerindo a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

“Sou PT mas não sou
cordeiro nem omisso. Para enfrentar a crise, o governo optou por achacar os
assalariados, como sempre fizeram os governos de direita, em vez de enfrentar
os sonegadores e o grande capital. Não foi nisto em que votamos. Em defesa de
nosso projeto e do PT,FORA LEVI.
Não trairemos nosso Projeto NEM QUE A VACA TUSSA!”
Não trairemos nosso Projeto NEM QUE A VACA TUSSA!”
►PETROLÃO: TCU DIZ NÃO À PETROBRÁS
O Tribunal de Contas da União (TCU) negou hoje (21) recurso
apresentado pela Petrobras para que não fossem enviados ao Ministério Público
Federal (MPF) e à Polícia Federal (PF) documentos sobre indícios de
irregularidades nas obras do Projeto Gasene –Implantação do Gasoduto
Cacimbas-Catu.
A decisão de enviar as informações para a força-tarefa que
investiga a Operação Lava Jato foi tomada em dezembro do ano passado, e a
Petrobras apresentou o recurso no início deste mês, pedindo que o TCU anulasse
o despacho.
O relator do processo, André Luís de Carvalho, disse ter
estranhado o pedido da Petrobras. Segundo ele, é praxe o TCU enviar informações
aos dois órgãos, quando encontrados indícios de irregularidades. “Devo
registrar a minha estranheza em relação à presente conduta recursal da
Petrobras, já que o envio de toda a documentação à PF e ao MPF tende a
contribuir para o resguardo do patrimônio da empresa, de sorte que se mostra,
no mínimo, incoerente ver a estatal agravar uma referida decisão processual do
TCU, que busca apenas enviar elementos que possam contribuir para a efetiva
elucidação de eventuais ilícitos penais praticados por gestores da companhia,
no conhecido cenário de delação premiada atinente à Operação Lava Jato”, disse
o ministro.
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