MINISTRO DIZ QUE A SAÚDE
ESTÁ PRONTA PARA A COPA
A estrutura de
saúde montada para a Copa do Mundo de 2014 não necessitou de verba
específica do governo federal, mas uma reorganização dos investimentos, que
estavam previstos. A informação foi dada na manhã deste sábado (15) pelo
ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante uma conferência sobre saúde médica
para a Copa do Mundo, organizada pela Federação Internacional de Futebol
(Fifa), em um hotel da zona sul paulistana.
De acordo com o
ministério, 10 mil profissionais da área de saúde foram capacitados para a
Copa. As 12 cidades-sede contarão com 531 unidades móveis do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência, 66 Unidades de Pronto Atendimento e 67 hospitais
que funcionarão de forma integrada. Além da estrutura para atender os
torcedores, o ministério informou ter criado planos de contingência para
atender a acidentes com múltiplas vítimas.
Chioro disse que
o número de atendimentos médicos durante a Copa do Mundo não deve alterar a
rotina dos hospitais e unidades de saúde porque a expectativa é que de 1% a 2%
de torcedores necessitem de algum cuidado médico, sendo que 99% da demanda
costuma ser atendida no próprio estádio.
O perfil do
público esperado para a Copa são adultos, entre 25 e 49 anos de idade, que, em
geral, são saudáveis e não necessitam de cuidados especializados de saúde. Na
Copa das Confederações, ano passado no Brasil ocorreram 1.598 atendimentos
médicos, sem qualquer registro de caso grave. Do total, 98% das pessoas foram
atendidas no próprio estádio.
Nas arenas e
intermediações (até dois quilômetros de distância), a Fifa será a responsável
pelos atendimentos de emergência de jogadores e torcedores. Segundo a
federação, o número de postos de atendimento vai variar de acordo com a
capacidade de cada estádio, cumprindo a legislação brasileira e as normas
internacionais de segurança.
O diretor médico
da Fifa, Jiri Dvorak, informou que todos os jogadores das 32 seleções passarão,
pelo menos uma vez, pelo exame antidoping. "Vamos testar todos os
jogadores pelo menos uma vez antes do primeiro jogo", disse ele. O último
caso de dopping descoberto em uma Copa do Mundo foi o do jogador argentino
Diego Maradona, em 1994, pego pelo uso de cocaína.
Dvorak anunciou
que os jogos da Copa disputados em dias e horários de muito calor sofrerão
paradas técnicas, para que os jogadores descansem e sejam hidratados.
Segundo ele, a quantidade de paradas técnicas será decidida uma hora antes de
cada jogo. A grande preocupação é com sete jogos, principalmente as marcadas
para as 13h. (Com Elaine Patricia Cruz - Agência Brasil)
Enquanto o Ministério anuncia o serviço de saúde padrão Fifa, pacientes são atendidos no chão da emergência do Hospital Salgado Filho, da Prefeitura do Rio, conforme foto de um internauta postada no Facebook.
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