PREJUÍZO DO GRUPO GALILEU
FICOU COM FUNDOS DE PENSÃO
O deputado Anthony Garotinho
(PR-RJ) denunciou neste fim de semana em seu blog que os fundos de pensão Petros
e Postalis ficaram com um “mico” de R$ 100 milhões, valor de face das
debêntures emitidas pelo grupo Galileu, depois da aquisição das Universidades
Gama Filho e Centro Universitário Univercidade.
Segundo o ex governador do RJ, o Ministério da Educação sabia
da situação de insolvência do Galileu quando autorizou a incorporação das duas universidades,
que no final do ano passado foram descredenciadas pelo próprio MEC, diante da greve dos
alunos, que pagavam as mensalidades, e dos funcionários, inclusive professores,
que não recebiam os salários, prejudicando mais de 12 mil universitários.
Antes da postagem, Garotinho
se reunira com representantes da UNE, do DCE da Gama Filho e da Univercidade, quando
fez aos presentes duas perguntas:
1 - Como o MEC autorizou o grupo Galileu a administrar as duas universidades
tendo sido criado apenas em 201?.
2 - Como o MEC descredenciou o grupo Galileu faltando apenas 10 dias para terminar o ano letivo?
GAROTINHO |
2 - Como o MEC descredenciou o grupo Galileu faltando apenas 10 dias para terminar o ano letivo?
Na denúncia, Garotinho disse
que as debêntures, conversíveis em ações, foram colocadas no mercado do
capitais pelo Banco Mercantil e que os gestores dos fundos Petros, dos
funcionários da Petrobras, e Postlais, do pessoal dos Correios, foram no mínimo
imprudentes aos investir as reservas desses fundos em instituição sem tradição no mercado,
pois o Grupo Galileu é um fundo de investimentos criado em 2012
Pelo visto, os recursos dos
fundos estatais estão sendo manipulados de dentro do governo para beneficiar
alguns empresários, o que poderá resultar em novo “Caso Aerus”, o fundo de
pensão dos aeronautas e aeroviários que acaba de ser liquidado extrajudicialmente
pelo Governo e tanta dor de cabeça e prejuízo causou aos ex funcionários das
Varig e da Vasp.
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