IRMÃO DE GENOÍNO DEFENDE O
CONTROLE TOTAL DA IMPRENSA
Em recente reunião do alto comando do Partido dos
Trabalhadores, o deputado José Guimarães, ex líder do PT na Câmara, anunciou
que, passadas as eleições, o partido vai trabalhar na aprovação de um projeto
de controle total da mídia. Entre os argumentos para a volta da censura, o irmão
do ex deputado José Genoíno considera que o noticiário recente sobre o desvio de
recursos da Petrobrás pela quadrilha liderada pelo ex diretor da estatal, Paulo Roberto da Costa, e o doleiro Alberto Youssef, às vésperas das eleições, visam
desmoralizar o ex presidente Lula que, para José Guimarães, é um patrimônio da
democracia brasileira.
José Guimarães era deputado estadual no Ceará quando a
Polícia Federal prendeu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um pacato
cidadão que chegara de Fortaleza e, escondidos na cueca, foram encontrados US $
100 mil dólares. Ao ser preso, o dono da milionária cueca se identificou como José
Adalberto Vieira, assessor do deputado José Guimarães, na Assembleia
Legislativa do Ceará. Com ele também foi apreendida uma maleta contendo R$ 209
mil, que ele trouxera de Fortaleza. O Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o
caso, excluiu o irmã de José Genoíno do processo, sob o argumento, apresentado
pela defesa, de que havia apenas uma relação de amizade fraterna ente o dono do
dinheiro encontrado na cueca e na maleta, com o deputado José Guimarães. Se a censura prévia defendida pelo ex líder do
PT na Câmara já estivesse em vigor, a prisão e apreensão do dinheiro ficaria
sob sigilo da Justiça, sem que os eleitores do Ceará ficasse sabendo para que
um simples assessor viaja de Fortaleza para São Paulo levando, em moeda
sonante, tanto dinheiro, quando a transferência interbancária é muito mais
segura e rápida do que um voo Fortaleza-Congonhas. E a volta da Censura impediria
que o País ficasse sabendo das acusações de peculato e desvio de dinheiros públicos feitas pela PF a um ex diretor da Petrobrás, indicado por um
senador do PT, Delcídio Amaral, que poderá acabar investigado pela CPI da
Petrobrás, mesmo com deputados governistas no seu comando.
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