FALTA MÃO DE OBRA QUALIFICADA
PARA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO
Durante reunião da Câmara Setorial de Tecnologia do Fórum
Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio terça-feira (13), o
subsecretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Márcio Vertis destacou a
necessidade de mão de obra qualificada para a exploração de petróleo. “As
projeções das empresas especializadas já apontam uma carência em nível superior
e técnico em vários setores, de engenharia especificamente. E a demanda por
inovação e desenvolvimento de produto, aplicações e configurações de sistemas
existe em vários países, principalmente os que desenvolvem tecnologia, como o
Brasil”, comentou ele, no encontro que discutiu a expansão da rede de
fabricantes e fornecedores de equipamentos submarinos para o Estado.
Vertis, que também coordena o Cluster Subsea do Rio de
Janeiro, que reúne os equipamentos submarinos para produção de petróleo e gás
no estado, salientou a importância da organização de parcerias com as
universidades do estado como uma solução para a carência. “Temos que tomar as
providências junto com as universidades para gerar a mão de obra que será
necessária para explorar o pré-sal, que é uma das maiores províncias
petrolíferas do mundo”, afirmou, lembrando que o estado é responsável por mais
de 80% da produção de petróleo e gás natural brasileiro.
Para a subreitora de Pós-graduação e Pesquisa da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro, Mônica Heilbron, a entidade tem "obrigação de
contribuir nos desafios tecnológicos no desenvolvimento do nosso estado, até
porque pode atuar na formação de recursos humanos". Segundo ela, a
instituição de ensino conta com programas ágeis para fazer isso,
"especializações que são montadas com agilidade".
Secretária-geral do Fórum Permanente, Geiza Rocha
acrescentou que o papel da instituição é realizar as conexões entre a
secretaria e as entidades que já participam das reuniões. “Estamos em processo
de adesão ao Cluster, para se alinhar a essa estratégia de desenvolvimento
olhando para a oportunidade do petróleo. Além disso, também conseguimos a união
de duas universidades que conheceram o processo e se interessaram a participar,
a Puc-Rio e Uerj, que são estratégicas e possuem vários projetos na área de
petróleo e entendem que precisam se articular e caminhar juntas”, explicou .(ABr)
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