MORTE DE EDUARDO CAMPOS
DOMINA AS REDES
SOCIAIS
O nome do candidato a presidente Eduardo Campos (10-08-1965/13-08-2014)
ocupa, neste momento, a primeira posição na lista dos assuntos mais comentados
no Twitter. Políticos, apoiadores, eleitores e a imprensa nacional e
internacional usam essa rede para lamentar a morte, manifestar apoio à família
e também divulgar informações.
O senador Aloysio Nunes (PSDB); a ministra da
Cultura, Marta Suplicy (PT); o deputado federal Romário (PSB) e os candidatos à
Presidência da República são alguns dos políticos que usaram as redes para
manifestar luto.
Pelo Twiter, a Rede Sustentabilidade, aliada do partido
de Campos, o PSB, nestas eleições, escreveu: “Todos estamos chocados com a
morte de Eduardo Campos”.
Na página oficial do Facebook de Campos, não há
informações oficiais sobre a morte. Apenas há pouco foi trocada a imagem de
capa para uma imagem preta, manifestando luto. Em uma postagem sobre a
entrevista concedida, ontem (12), ao Jornal Nacional, consta a foto do
candidato com a frase "Não vamos desistir do Brasil".
Nos comentários, apoiadores questionavam a veracidade das
informações sobre o acidente. Após a confirmação, um deles escreveu: “Não estou
acreditando que Eduardo morreu, a tristeza dentro de mim é inexplicável”.
Outro apoiador disse estar desolado: “Grande perda para o
cenário nacional, especialmente em um momento em que necessitávamos tanto de
ideias agregadoras. Meus pêsames à família. Descanse em paz, grande
brasileiro!”. Na página oficial da candidata a vice na chapa de Eduardo Campos,
Marina Silva, também não há declarações a respeito do acidente e da morte de
Campos até o momento. A tarja preta que ocupa a capa da página de Campos também
está na de Marina. A página do PSB também mostrou luto postando a imagem de uma
só cor.
No grupo do coletivo Direitos Urbanos, que atua em
Pernambuco, estado que Campos governou, uma nota de solidariedade foi postada.
Comentários agressivos também surgiram, mas estão sendo deletados por
integrantes do grupo. “Toda publicação que conote falta de respeito às vítimas
dessa tragédia, em nome de parentes das vítimas, deverá ser moderada e não será
tolerada por este grupo, que se faz em um ambiente democrático e respeito acima
de tudo”, apontou um deles.
Nas redes, também há especulações sobre o futuro político
da coligação. O jornalista Rodolfo Viana disse acreditar em mudanças profundas
no cenário eleitoral. “Marina deve assumir a candidatura, animando muitos de
seus órfãos, com o tempo de TV da coligação e, mais, eletrizada pela comoção
oriunda da morte do Eduardo Campos, que certamente será foco de um processo de
sacralização, o que é mais do que natural, ainda mais quando a morte se dá de
forma traumática. A ver...”, escreveu. (Com Agências Brasil)
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