GOVERNO AMERICANO DECIDE
INVESTIGAR O "PLETROLÃO"
Depois da vexatória decisão da justiça italiana, negando
a extradição do mensaleiro Henrique Pizzolato sob a justificativa de que as
cadeias brasileiras não respeitam os direito de dignidade humana dos preso, o
País está às véspera de um vexame ainda maior. Segundo o jornal britânico
Financial Times, autoridades americanas estariam tentando descobrir se a
Petrobras, que tem ações na Bolsa de Nova York, teria violado a Lei de Práticas
Corruptas Estrangeiras, estatuto anticorrupção que torna ilegal o pagamento de
propinas a oficiais estrangeiros para vencer ou manter uma negociação
Diante das revelações do ex diretor da Petrobrás Paulo
Roberto Costa e do doleiro Alberto Yousseff em decorrência do pedido de delação
premiada, o Departamento de Justiça dos EUA - o DOJ - abriu uma investigação
para descobrir se a Petrobras (PETR3;PETR4) e seus empregados receberam
propina, revelou o jornal britânico Financial Times citando pessoas
familiarizadas com o assunto. Assim como o DOJ, a SEC (Securities and Exchange
Comission), equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários, que fiscaliza
a Bolsa de Valores de São Paulo, também está investigando.
O FT ressalta ainda que o caso de corrupção na companhia
emergiu como um dos maiores da história e que boa parte das situações alegadas
ocorreu quando Dilma tinha um alto cargo [presidente do Conselho de
Administração] na estatal antes de assumir a presidência, em 2011.
As autoridades americanas estariam tentando descobrir se
a Petrobras, que têm ações na Bolsa de Nova York, teria violado a Lei de
Práticas Corruptas Estrangeiras, estatuto anticorrupção que torna ilegal o
pagamento de propinas a oficiais estrangeiros para vencer ou manter uma
negociação.
Segundo o FT, a lei americana anticorrupção não se aplica
a oficiais do governo que recebem supostos subornos, mas, nos últimos anos, o
Departamento de Justiça dos EUA procura punir funcionários de forma mais
agressiva, usando outras legislações, como a que pune os responsáveis por
lavagem de dinheiro.
No caso da Petrobras, advogados ouvidos pelo FT afirmam
que os americanos devem se concentrar na contabilidade da empresa e em
controles internos. A Lei de Práticas Corruptas Estrangeiras inclui
responsabilidade civil e criminal, se ficar provado que uma pessoa falsificou
contas ou registros de uma empresa, ou evadiu controles internos. De acordo com
a publicação, as instituições têm intensificado a aplicação da lei e abriram
mais de vinte investigações contra empresas somente em 2013.
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