CAMINHADA VAI RELEMBRAR AS 29
VITIMAS DA CHACINA DA BAIXADA
Os familiares e amigos das 29 vítimas da maior
chacina registada na Baixada Fluminense, ocorrida na noite de 31 de março de
2005, farão nesta terça-feira (31) uma caminhada até o local onde os corpos foram abandonados pelos
assassinos, do distrito da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo a investigação feita pela
Delegacia de Homicídio da Baixada, que localizou uma testemunha, o
motivo da matança seria a devida á insatisfação de um grupo de PMs,depois da prisão pela Polícia Civil
de mais de 60 policiais lotados em diversos batalhões da região, principalmente
no 15º Batalhão, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense
Segundo reportagem do jornal O
Globo, só em fevereiro de 2006, é que a juíza Elizabeth Machado Louro, da 4ª
Vara Criminal de Nova Iguaçu, admitiu parcialmente a denúncia e mandou cinco
deles para júri popular: os cabos Marcos Siqueira Costa e José Augusto Moreira
Felipe e os soldados Carlos Jorge Carvalho, Fabiano Gonçalves Lopes e Júlio
César Amaral de Paula. Na ocasião, a juíza afirmou que os homicídios foram
realizados por motivo torpe e com utilização de recurso que impossibilitou a
defesa das vítimas.
►REFINARIAS
ABANDONADAS: FALTOU DINHEIRO
A decisão da Petrobras de suspender as obras de instalação
de duas refinarias Premium no Maranhão e Ceará está ligada à dificuldade da
estatal de obter financiamento para bancar os projetos. A afirmação foi feita
quarta-feira (25) pelo consultor legislativo da Câmara dos Deputados Paulo
César Ribeiro Lima, durante audiência pública da comissão externa que investiga
a paralisação dos empreendimentos.
A dificuldade de captação teria surgido na esteira das
denúncias da Operação Lava Jato, que investiga corrupção na estatal. Elas
comprometeram a imagem diante dos investidores e a saúde fiscal da empresa, que
em janeiro teve sua nota de crédito rebaixada pela agência de classificação de
risco Moody's.
Sem conseguir o aval financeiro para os projetos, a estatal
optou por cancelá-los, gerando um prejuízo de R$ 2,7 bilhões para o seu caixa –
R$ 2,1 bilhões referentes a Premium I (MA) e R$ 600 milhões a Premium II (CE).
O valor refere-se a obras que vinham sendo feitas nos locais de instalação,
como de terraplanagem. Bacabeiras (MA) e Caucaia (CE) iriam abrigar as unidades
de refino da estatal.
Na semana anterior, o gerente-executivo de Programas de
Investimento da área de Abastecimento da Petrobras, Wilson Guilherme Ramalho da
Silva, afirmou, em audiência pública na comissão externa, que o cancelamento
foi motivado por fatores econômicos, mas não citou a dificuldade de
financiamento.
Segundo o consultor da Câmara, a estatal não possui geração
de caixa próprio para financiar os dois empreendimentos. Isso só poderia ser
feito caso ela desistisse de outros investimentos. Além disso, a companhia
privilegia a produção e exploração de petróleo, que são mais rentáveis. “O
cancelamento de Premium I e Premium II está intimamente ligado à dificuldade de
captação de recursos extras para investir em uma área que não é prioritária
[para a empresa]”, disse Lima. “Quando a gente ouve aqui a notícia de que [a
Moody’s] rebaixou, isso tem uma relação direta com investimento em refino”,
afirmou Lima.
De acordo com o consultor, que atua na área de recursos
minerais, hídricos e energéticos, auxiliando os deputados na elaboração de
projetos de lei, a suspensão dos dois investimentos pode colocar em xeque o
futuro do abastecimento de derivados do País.
O Brasil é dependente da importação de gasolina e óleo
diesel. Como as duas refinarias iriam ampliar a produção de diesel, o
cancelamento torna maiores as projeções de importação do combustível nos
próximos anos, adiando a promessa de Lula de fazer o País autossuficiente em
petróleo
►HOMEM FORTE DA VALE NA
PETROBRAS
Acionista controlador da Petrobras, a União indicou o
presidente da mineradora Vale, Murilo Ferreira, para presidência do Conselho de
Administração da estatal. A escolha ocorre em meio a investigações da Operação
Lava Jato, da Polícia Federal, que, desde o ano passado, apura um esquema de
fraude na Petrobras, que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.
Em comunicado divulgado sexta-feira (27), a Petrobras
informou que, no dia 29 de abril, às 15h, na sede da empresa, no Rio de
Janeiro, haverá assembleia geral dos acionistas para definição dos
administradores do Conselho Fiscal da companhia.
Além de Ferreira, será eleito para o conselho o atual presidente da estatal, Aldemir Bendine. Também farão parte do grupo Francisco Roberto de Albuquerque, Ivan de Souza Monteiro, Luciano Coutinho, Luiz Navarro e Sergio Franklin Quintella.
Além de Ferreira, será eleito para o conselho o atual presidente da estatal, Aldemir Bendine. Também farão parte do grupo Francisco Roberto de Albuquerque, Ivan de Souza Monteiro, Luciano Coutinho, Luiz Navarro e Sergio Franklin Quintella.
Paulo José dos Reis Souza, Marise Fátima Dadald Pereira e
César Acosta Rech serão eleitos membros efetivos do Conselho Fiscal. Marcus
Pereira Aucélio, Agnes Maria de Aragão da Costa e Symone Christine de Santana
Araújo serão indicados suplentes.
Em nota, a Petrobras informou que não concluiu o balanço do
terceiro trimestre e do ano de 2014. Após a conclusão e antes da divulgação, o
balanço será supervisionado por auditores independentes e aprovado pelo Comitê
de Auditoria e pelos conselhos Fiscal e de Administração. A estatal não
estabeleceu prazo para entrega do relatório, que deveria ter sido divulgado no
fim do ano passado.
“Reiteramos o firme propósito de finalizar os trabalhos de
elaboração de nossas demonstrações financeiras no menor prazo possível. Porém,
não existe data para conclusão. Fatos adicionais julgados relevantes serão
oportunamente divulgados ao mercado”, acrescentou a nota.
►GRAÇA FOSTER SE CONFESSA ENVERGONHADA
Em depoimento quinta-feira (26) na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Petrobras da Câmara dos Deputados, a ex-presidente da
estatal Graça Foster disse que os desdobramentos da Operação Lava Jato fazem
bem à empresa. Ela acrescentou que as investigações estão mudando o país e
representam uma lição "que não vai ser esquecida nunca mais".
"Não posso deixar de repetir aqui o bem que a Lava
Jato está fazendo à Petrobras", ressaltou a ex-presidente da petrolífera.
Ela disse estar constrangida com casos de corrupção na Petrobras e por ter
ido à CPI para tratar do assunto. Para ela, a corrupção começou fora da
empresa. "Eu passo horas dos meus dias pensando no que aconteceu com
a Petrobras."
Sobre as irregularidades na empresa, Graça ressaltou que
“poderia ter todas as suspeitas”, mas que faltavam os fatos apurados.
Assim como José Sergio Gabrielli, a quem sucedeu na presidência da Petrobras,
ela disse não acreditar que houvesse corrupção institucionalizada na empresa.
Em mais de cinco horas de depoimento, Graça respondeu a perguntas relativas à
compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, à construção da Refinaria
Abreu e Lima, em Pernambuco, e à participação da Petrobras nos projetos que
envolvem a transportadora Gasene e a empresa Sete Brasil.
Ao falar da Abreu e Lima, que deveria processar petróleo
comprado da Venezuela, a ex-presidente da Petrobras afirmou que o aumento do
custo final da refinaria deveu-se à ausência de um projeto básico estruturado.
Estimada em US$ 2,5 bilhões, a refinaria teve seu valor final orçado em US$
18,5 bilhões, em razão de uma série de aditivos ao contrato. “Se você não tem
projetos básicos de qualidade, você vai ter aditivos. Na Abreu e Lima, a
questão principal foram as mudanças sucessivas no projeto. Até as características
do petróleo que seria refinado ali mudaram durante o processo”, explicou.
Ao tratar do caso da SBM Offshore, Graça defendeu sua
gestão e disse que mandou cancelar todos os contratos da Petrobras com a
empresa holandesa assim que soube do pagamento de propinas a diretores da
estatal.
A ex-dirigente da Petrobras destacou que o valor contábil
de R$ 88 bilhões referentes a perdas da estatal, que consta no balanço da
empresa, apresentado ao Conselho de Administração em janeiro deste ano, não foi
fruto somente de corrupção. Ela disse que o valor inclui “uma série de
ineficiências” e as chuvas e “outros fatores” que não representam o número da
corrupção.
Os próximos depoimentos marcados pela CPI são os do
ex-gerente-geral da Refinaria Abreu e Lima Glauco Legatti, previsto para
terça-feira (31). Depois da Páscoa, deve ser ouvido o novo diretor de Gás e
Energia da companhia, Hugo Repsold.
►PROPINA NA SETE BRASIL: US$ 8,2 MILHÕES
O lobista Guilherme
Esteves de Jesus, preso na manhã desta sexta-feira (27) pela Operação Lava
Jato, é acusado de pagar pelo menos US$ 8,2 milhões em propina em nome do
Estaleiro Jurong – de um dos maiores grupos do setor naval no mundo – por seis
contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal feitos com a
empresa Sete Brasil. Pelo menos US$ 1,7 milhão teriam sido pagos para dois
executivos da empresa brasileira, João Ferraz e Eduardo Musa.
“Os pagamentos das propinas, que totalizariam cerca de USD
8.211.614,00, teriam sido feitas por intermédio de transferências no exterior
da conta em nome da off-shore Opdale Industries Ltd, controlada por Guilherme,
para contas controladas por Pedro Barusco (offshore Natiras) Renato Duque
(offshore Drenos), João Ferraz (offshore Firasa) e para Eduardo Musa (conta não
identificada)”, registra o juiz federal Sérgio Moro, em sua decisão, nesta
quinta-feira, 26.
A Sete Brasil foi constituída com diversos investidores,
entre eles a Petrobras e com recursos provenientes de fundos de pensão da
Petros, Previ e Funcef, Valia. Também tem por sócios empresas privadas e
instituições financeiras, como os bancos Santander, Bradesco e o BTG Pactual.
Em 2011, a Sete Brasil venceu licitação da Petrobrás para a operação de 21
sondas do pré-sal.
Uma das pessoas que participou ativamente da formação da
Sete Brasil foi o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, delator
da Lava Jato. Barusco foi indicado Diretor de Operações da Sete Brasil em
fevereiro de 2013, mas desde 2011 trabalhava na empresa. Segundo ele, “o
esquema criminoso da Petrobrás reproduziu-se na empresa Sete Brasil”. Sua
função na empresa privada “era conduzir o projeto de construção de sondas de
perfuração de águas profundas para exploração do pré-sal”.
► FRAUDE EM DEMISSÃO NA PETROBRAS
A ex-presidente da Petrobras Graça Foster admitiu à
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na
estatal, que a ata da Petrobras relativa ao afastamento do delator Paulo
Roberto Costa da diretoria da empresa não informou a verdade. Em outubro do ano
passado, a presidente Dilma Rousseff disse, em plena campanha eleitoral, que
demitira Costa.
A ata publicada pela empresa, porém, registrou que Costa
pediu demissão do cargo.
“Quem falou a verdade, a ata ou a presidente Dilma?”, perguntou
o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). “Quem fala a verdade é a presidente Dilma Rousseff.
A ata não está correta”, disse a ex-presidente da empresa.
Além de registrar que a demissão de Paulo Roberto Costa
fora pedida pelo ex-diretor, a ata ainda registra um voto de louvor do ministro
Guido Mantega, que sucedera a Dilma Rousseff na presidência do Conselho de
Administração da petroleira, como forma de agradecer os bons serviços prestados
por Paulo Roberto Costa à petroleira.
Paulo Roberto Costa foi o primeiro a fazer delação premiada
à Polícia Federal na Operação Lava Jato. Ele admitiu à Justiça Federal que
recebia propinas de empresas contratadas pela Petrobras.
►JUIZ COBRA CONTRATOS DE
CONSULTORIA
O juiz federal Sérgio Moro,
responsável pela investigação da Operação Lava Jato na primeira instância,
concedeu prazo de dez dias para que a empreiteira Camargo Corrêa apresente os
contratos de consultoria com a empresa JD Assessoria, do ex-ministro da Casa
Civil José Dirceu. A Justiça pretende comprovar se os serviços foram prestados
pela empresa de Dirceu.
Segundo o Ministério Público
Federal (MPF), a empresa de Dirceu recebeu "valores expressivos" de
empreiteiras investigadas na operação. A pedido do MPF, a Justiça Federal em
Curitiba quebrou o sigilo bancário e fiscal da JD Assessoria e pessoal de
Dirceu e Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão e sócio do ex-ministro.
Em janeiro, quando a quebra foi
decretada, a assessoria de Dirceu disse que os contratos com empreiteiras foram
assinados para assessorá-las em negócios fora do país. A JD também disse que
enviou ao juiz Sérgio Moro a declaração de renda apresentada à Receita Federal,
com detalhamento sobre impostos recolhidos e despesas operacionais.
►FALTOU FISCALIZAÇÃO NO CASO HSBC
O vice-presidente da CPI
do HSBC, senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou que os órgãos de
arrecadação tributária brasileiros se omitiram sobre o início das investigações
de correntistas brasileiros da filial do HSBC na Suíça. Na quinta-feira (26), a
comissão ouviu os jornalistas Fernando Rodrigues, do Portal UOL, e Chico
Otávio, do jornal O Globo, que tiveram acesso à lista de clientes da agência do
banco em Genebra.
O senador informou que nesta
terça-feira (31) a CPI fará uma reunião de trabalho com representantes da
Procuradoria Geral da República. Na quarta (1º), a comissão vai ouvir o
secretário da Receita, Jorge Rachid, e o presidente do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues.
►INADIMPLÊNCIA
NO BB É PREOCUPANTE
A equipe econômica e os ministros palacianos da presidente
Dilma Rousseff entraram em alerta com informações de que, no balanço do
Banco do Brasil a ser divulgado em maio, a inadimplência da carteira de
clientes cresceu consideravelmente, acompanhando o cenário já radiografado por
institutos aferidores no mercado.
Embora no relatório de dezembro o BB informe que tem lastro
para cobertura, os índices que serão revelados são alarmantes no comparativo
dos últimos doze meses. E o Governo tenta uma maneira de não passar um cenário
pessimista para o mercado, apesar de o BB seguir as regras da CVM e do Banco
Central para a divulgação de balanço, sem ingerências políticas.
O balanço anterior já indicava um panorama: De
dezembro de 2013 para 2014, o ‘Risco Médio’, principal indicador do crédito no
banco, teve leve alta de 3.56% para 3.75%. No relatório anual do BB do fim de
2014, foi registrado que a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
apresentou aumento de 15,4% em relação a 2013.
E para o setor bancário geral, dados do BC, FGV e IBGE
mostraram ano passado o Endividamento Familiar, com saldo em atraso superior a
90 dias, em 45.4%. Ou seja, metade dos clientes do País está com a corda no
pescoço junto aos bancos.
A inadimplência bancária cresceu significativamente (7
pontos percentuais) em quatro anos. Era de 38,6% (2010), 41,5% (2011), 43,6%
(2012) e 45,4% em 2013.
Segundo o BB, ‘historicamente o banco apresenta índice de
inadimplência inferior ao do Sistema Financeiro Nacional’. A assessoria
destacou tabelas comprobatórias
►SENADO ACABA COM COLIGAÇÕES LEGISLATIVAS
O Plenário do Senado aprovou terça-feira (24), em segundo
turno, o fim das coligações partidárias nas eleições para vereador e deputados
estadual e federal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 40/2011, do
ex-senador José Sarney (PMDB-AP), havia sido aprovada em primeiro turno há duas
semanas e faz parte de um grupo de matérias relacionadas à reforma política
selecionadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelos líderes
partidários. Foram 62 votos a favor e apenas três contrários, além de uma
abstenção.
Para uma PEC ser aprovada, é preciso o apoio de três
quintos dos senadores, ou seja, no mínimo 49 votos. A matéria agora segue para
análise da Câmara dos Deputados. Pela proposta, somente serão admitidas
coligações nas eleições majoritárias – para senador, prefeito, governador e
presidente da República. Fica assim proibida a coligação nas eleições
proporcionais, em que são eleitos os vereadores e os deputados estaduais,
distritais e federais.
Representação
Para o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), a aprovação da
proposta é um primeiro e importante passo nas reformas que estão sendo
discutidas no Congresso. O senador disse que a medida vai aprimorar o sistema
de representação política no Brasil. Já o senador Omar Aziz (PSD-AM) reconheceu
que o fim das coligações pode ser um passo importante, mas defendeu o debate
sobre o financiamento das campanhas, “com urgência”. Por sua vez, o senador
João Capiberibe (PSB-AP), avaliou que o fim da reeleição deve ser outro tema
tratado com urgência pelo Congresso. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), ao
votar favorável à proposta, também cobrou a inclusão de outras pautas que
promovam uma reforma política ampla, como a reestruturação dos partidos e o
financiamento eleitoral.
Na visão do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), a
proposta pode tirar do processo político “os oportunismos eleitorais”. O
senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que o fim das coligações nas eleições
proporcionais traz tranquilidade aos pleitos e moraliza as eleições, pois pode
ajudar a acabar com as legendas de aluguel.
— A proposta pode trazer maior valor e mais
representatividade dos partidos junto à população — opinou Maggi.
►O RESGATE INSTITUCIONAL DO SENADO
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) elogiou a iniciativa de
Renan Calheiros em trazer para o Plenário do Senado temas da reforma política.
No entanto, o senador pediu uma articulação mais clara com a Câmara dos
Deputados, para que uma matéria aprovada em uma Casa não fique esquecida em
outra. Ele lembrou que muitos projetos já foram aprovados no Senado e não
tiveram andamento na Câmara, mas apoiou a PEC 40.
— Esta matéria é extremamente relevante para que tenhamos
partidos políticos conectados com a sociedade — declarou.
Em resposta, o presidente do Senado informou que, mais
cedo, teve um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), em que ficou acertada uma agenda comum entre as duas Casas do
Congresso, tendo a reforma política como um dos assuntos principais para o que
definiu como “pauta expressa”.
►PEC PROPÕE DEUS NA
CONSTITUIÇÃO
Suspenso e ameaçado de expulsão pelo Psol, o deputado Cabo
Daciolo (Psol-RJ) contrariou a orientação de seu partido e apresentou
quarta-feira (25) uma proposta de emenda constitucional que substitui a palavra
“povo” por “Deus” no enunciado do primeiro artigo da Constituição Federal. Caso
a sugestão de Daciolo seja aprovada, a carta magna será aberta com a seguinte
redação:
“Todo o poder emana de Deus, que o exerce de forma direta e também por
meio do povo e de seus representantes eleitos, nos termos desta Constituição”.
A proposta do cabo vai contra a orientação do partido, que
chegou a divulgar dias atrás nota em que anunciava que o deputado havia desistido
de apresentar a proposição. Líder da greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, em
2011, Daciolo vive em litígio com o partido, pelo qual foi eleito com 49.831
votos, por causa de suas posições religiosas e em defesa dos militares.
O diretório estadual do Psol suspendeu o deputado e pediu
ao comando nacional a expulsão do parlamentar após ele discursar na semana
passada em defesa de policiais acusados da morte do servente de pedreiro
Amarildo de Souza.
Cabo Daciolo público uma foto em sua página no Facebook
para confirmar a apresentação da PEC 12/2105, chamada por ele de PEC dos
Apóstolos. “PEC DOS APÓSTOLOS (PEC 12/2015). TODO PODER EMANA DE DEUS. Só
teremos vitória com DEUS na frente. Todo poder, honra e Glória seja dado ao
nosso Senhor JESUS CRISTO. Sou a favor do Estado Laico e contra religião.
Juntos Somos Fortes. Nenhum passo daremos atrás. Deus está no controle”,
escreveu o parlamentar, que é evangélico, na rede social.
►ENERGIA PARA A INDÚSTRIA
SOBE 48% EM 2015
O custo médio da energia para a indústria nacional subiu
48% desde o início deste ano, alcançando R$ 534,28 por megawatt-hora (MWh),
segundo atualização feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro (Firjan). Com este valor, o Brasil ocupa a primeira posição no ranking internacional dos 28 países
mais caros no custo da energia para a indústria, superando a Índia e a Itália,
que ocupavam as primeiras posições.
“O custo [no Brasil] é muito mais alto do que o dos nossos
principais concorrentes. Isso se traduz, na prática, em produtos mais caros,
empregos que deixam de ser gerados, investimentos que deixam de ser feitos,
porque esse insumo está em toda a indústria”, disse o gerente de
Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado.
Para ele, o produto nacional, com o preço no atual nível,
perde competitividade para concorrer tanto no mercado interno quanto no
externo. No entanto, o custo internacional de energia para a indústria caiu 6%
em comparação ao do ano passado. Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro
ocupa o primeiro lugar, com custo médio de R$ 664,05 por MWh, seguido de Mato
Grosso (R$ 640,87 por MWh).
O custo médio do gás natural para a indústria brasileira
subiu 21% nos últimos quatro anos. As empresas pagam R$ 1,29 por metro cúbico
do produto. Com isso, o Brasil ocupa a oitava classificação no ranking dos 16 países de gás mais
caro para a indústria. Prado ressaltou que o custo médio do gás natural no
Brasil é o dobro do registrado no México e mais de três vezes, ou 261% acima do
custo dos Estados Unidos. “Isso faz com que as empresas que dependem de gás,
como a petroquímica, que está na base de praticamente tudo que a gente consome,
estejam seriamente afetadas.”
O resultado é que os investimentos são feitos em outros países, quando poderiam estar sendo feitos no Brasil, concluiu Prado. Segundo ele, essa situação tem de ser enfrentada sem demora. No caso da energia elétrica, a Firjan aponta, entre as possíveis soluções, a retomada da discussão sobre hidrelétricas com grandes reservatório e a ampliação da utilização da eficiência energética por parte da indústria.
O resultado é que os investimentos são feitos em outros países, quando poderiam estar sendo feitos no Brasil, concluiu Prado. Segundo ele, essa situação tem de ser enfrentada sem demora. No caso da energia elétrica, a Firjan aponta, entre as possíveis soluções, a retomada da discussão sobre hidrelétricas com grandes reservatório e a ampliação da utilização da eficiência energética por parte da indústria.
Na questão do gás, Prado salientou a necessidade de maior
participação do setor privado em todas as etapas do segmento, que envolvem
exploração, geração, distribuição e transporte. “Teríamos mais concorrência e o
preço do gás poderia dar, pelo menos, uma sinalização de conversão para
patamares compatíveis internacionalmente.”
►CAXIAS TERÁ URNAS BIOMÉTRICAS EM 2016
Os 620 mil eleitores de Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense, já podem fazer o recadastramento biométrico a partir desta
terça-feira (24). A partir de abril, conforme o cronograma da Justiça
Eleitoral, mais de 2,8 milhões de eleitores de 17 municípios e de 21 zonas
eleitorais da capital, estarão aptos a realizar o procedimento. A identificação
biométrica torna as eleições mais seguras, ao impedir que uma pessoa vote no
lugar de outra. Mais informações sobre o recadastramento biométrico no estado
podem ser encontradas em www.tre-rj.jus.br/biometria.
Após confirmar se já pode fazer o recadastramento, o eleitor deve se dirigir à
zona eleitoral que atende sua área de residência levando documento de
identidade original e dentro da validade e comprovante de residência atual. No
caso de alteração do nome, é necessária, ainda, a apresentação de documento que
comprove a mudança dos dados, como certidão de casamento ou sentença judicial.
Os eleitores do sexo masculino maiores de 18 anos que forem tirar a primeira
via do título devem levar também o comprovante de quitação militar. O horário
de funcionamento das zonas eleitorais é de segunda a sexta-feira, das 11h às
19h.O sistema com leitor biométrico identifica as impressões digitais e impede que alguém vote no lugar de outro eleitor, ou mesmo que utilize um documento falso de identidade para tirar o título, já que cada pessoa possui impressões digitais únicas. Quando comparecer ao cartório eleitoral, o eleitor terá os seguintes dados coletados: assinatura, fotografia e impressões digitais. No estado do Rio de Janeiro, já fizeram o recadastramento biométrico os eleitores dos municípios de Armação dos Búzios (2009) e de Niterói (2013).
►MOTORISTA FUJÃO PODE SER CRIMINALIZADO
Para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o
motorista que foge do local do acidente para livrar-se de responsabilidade
penal ou civil pode ter sua conduta tipificada como crime. O entendimento
consta de ação declaratória de constitucionalidade (ADC 35) enviada ao Supremo
Tribunal Federal (STF), na qual o procurador-geral manifesta-se em prol do
artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/2007). O artigo prevê a
possibilidade de detenção de seis meses a um ano para aquele que fugir de onde
ocorrer acidente de trânsito.
Para os que sustentam a inconstitucionalidade da
norma, a exigência de permanência obrigaria o motorista a produzir provas
contra si.
“Os condutores, ao serem proibidos de fugir do local do
acidente para facilitar a apuração do acontecimento, não necessariamente
sofrerão qualquer responsabilidade penal ou civil, podendo até mesmo, após
averiguação, receber reparação civil ulterior e contribuir com a produção de
provas criminais não contra si, mas contra outrem”, sustenta o PGR.
Segundo o procurador-geral, a lei busca favorecer a própria segurança no trânsito. “Tendo recebido do Estado a permissão de dirigir e assumido a responsabilidade de observar as normas de trânsito, não resulta inadequado impor ao motorista que se envolver em acidentes o dever de prestar socorro à vítima”, argumenta Janot.
Como os Tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Santa Catarina, assim como o Tribunal Regional da 4ª Região, já declararam a inconstitucionalidade da norma ao aplicá-las em casos específicos, e, por entender que o artigo é constitucional e que há controvérsia judicial relevante sobre o caso, o procurador-geral entende ser cabível a ação declaratória de constitucionalidade.
Segundo o procurador-geral, a lei busca favorecer a própria segurança no trânsito. “Tendo recebido do Estado a permissão de dirigir e assumido a responsabilidade de observar as normas de trânsito, não resulta inadequado impor ao motorista que se envolver em acidentes o dever de prestar socorro à vítima”, argumenta Janot.
Como os Tribunais de Justiça de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e de Santa Catarina, assim como o Tribunal Regional da 4ª Região, já declararam a inconstitucionalidade da norma ao aplicá-las em casos específicos, e, por entender que o artigo é constitucional e que há controvérsia judicial relevante sobre o caso, o procurador-geral entende ser cabível a ação declaratória de constitucionalidade.
►PATRÃO CONDENADO POR DEMITIR
TESTEMUNHA
A pedido do Ministério Público
Federal em Jales (SP), a Justiça Federal condenou empresário por ameaçar duas
testemunhas durante ações trabalhistas propostas contra ele.
Conforme a ação
penal pública movida pelo MPF, em dezembro de 2005, o réu compareceu à casa de
uma das vítimas, onde as duas se encontravam, e ameaçou demiti-las caso
aceitassem testemunhar em favor de um ex empregado. Como elas se recusaram a
mentir caso fossem chamadas a testemunhar no processo, momentos após a ameaça
elas foram chamadas à empresa onde trabalhavam e demitidas.
O empresário foi condenado a 2 anos de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de multa. O réu poderá recorrer em liberdade. (Proc. Nº 0000656-83.2006.403.6124. Para consultar a tramitação, acesse: http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/
O empresário foi condenado a 2 anos de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de multa. O réu poderá recorrer em liberdade. (Proc. Nº 0000656-83.2006.403.6124. Para consultar a tramitação, acesse: http://www.jfsp.jus.br/foruns-federais/
►POUSADA VAI ABRIGAR IDOSOS
O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Cabo Frio, firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com a sociedade empresária Pousada Montes Brancos LTDA-ME para que ela se adeque às exigências do Ministério da Saúde e passe a prestar legalmente o serviço de acolhimento a idosos.
O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva – Núcleo Cabo Frio, firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com a sociedade empresária Pousada Montes Brancos LTDA-ME para que ela se adeque às exigências do Ministério da Saúde e passe a prestar legalmente o serviço de acolhimento a idosos.
Segundo a Promotoria, assistentes
sociais do MP visitaram o local e constataram que a pousada funciona
irregularmente como instituição de longa permanência para idosos, apesar de o
serviço ser prestado de maneira adequada.
Por meio do TAC, a empresa se comprometeu a aplicar determinações da
Resolução RDC nº 283 do Ministério da Saúde, que incluem obtenção de alvará
sanitário, inscrição de seu programa no Conselho de Idoso do município,
registro de estatuto e de entidade social. A empresa fica obrigada também a apresentar
responsável técnico, quadro de funcionário proporcional ao serviço prestado e
adequar sua estrutura física para atender ao disposto na resolução
►PROCON VOLTA A AUTUAR A SUPERVIA
O Procon Estadual instaurou novo processo administrativo
contra a Supervia na quarta-feira (25) devido ao problema ocorrido em uma
composição do ramal de Belford Roxo. Próximo à estação de Honório Gurgel, o
trem interrompeu sua viagem até a Central do Brasil. Em razão disso,
passageiros foram forçados a descer da composição e caminhar pela linha férrea
até a estação. Uma passageira passou mal e precisou ser carregada até a
plataforma. Por este fato, de acordo com a medida, a Supervia será autuada e
terá um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa. Caso sua defesa não seja
aceita, a concessionária será multada.
Segundo o Procon, a interrupção da viagem – que teria ocorrido devido a um
problema no equipamento que liga o trem à rede aérea–configura vício de
segurança, ferindo normas que definem o que é um serviço adequado, segundo
estipulado no § 1° do art. 6° da Lei Federal n° 8.987/1995 e o art. 22 do
Código de Defesa do Consumidor (CDC). Além disso, os incisos I e II do art. 14
do CDC estabelecem que é considerado defeituoso o serviço que não oferece ao
consumidor a segurança que razoavelmente dele se espera.O Procon Estadual destaca que este é o quarto processo administrativo aberto pela autarquia contra a SuperVia apenas este mês. O primeiro foi devido à queda de uma passageira no vão entre o trem e a plataforma da estação de Bangu no momento em que embarcava. Outro foi aberto porque uma passageira ficou com o dedo preso na porta de um trem, quando embarcou na estação de Santíssimo. O trem prosseguiu a viagem por várias estações, mesmo após outros passageiros acionarem os botões de emergência e clamarem por socorro. A passageira fraturou o dedo e precisou ser encaminhada ao Hospital rocha Faria pelo Corpo de Bombeiros. O terceiro processo foi motivado por um assalto praticado por três homens armados em um trem do ramal de Japeri.
►TCE BLOQUEIA O BILHETE
ÚNICO NO RIO
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro (TCE-RJ), reunidos em sessão plenária quinta-feira (26, aprovaram
decisão cautelar do presidente Jonas Lopes, suspendendo os repasses feitos pelo
Governo do Estado à RioCard como subsídio ao Bilhete Único Intermunicipal, até
que sejam fornecidas informações já solicitadas sobre o montante e o destino
dos créditos expirados após um ano de validade do cartão. Segundo o Tribunal, o
Governo não tem nenhum controle sobre a emissão e uso do bilhete único
intermunicipal, cuja tarifa é subsidiada pelos cofres públicos a um custo de R$
600 milhões por ano.
Caso o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto
Osório, descumpra a decisão do TCE, será penalizado com multa diária no valor
de 5 mil Ufir-RJ (R$ 13.559,50). Ao mesmo tempo, o secretário terá que garantir
a manutenção, sem qualquer interrupção, do funcionamento do Bilhete Único
Intermunicipal, também sob pena de multa diária de 5 mil Ufir-RJ, além de estar
sujeito às sanções previstas em lei pelo ato ilegal e pelo reiterado
descumprimento das determinações da Corte de Contas.
O presidente do TCE-RJ, Jonas Lopes, lembrou que, desde o
final do ano passado, quando foi iniciada uma auditoria no programa, os
técnicos do Tribunal tentam obter informações sobre os valores do Bilhete Único
não utilizados, após o prazo de validade do cartão. A RioCard alega que os
recursos não são públicos, e por isso não estariam sujeitos à fiscalização do
Tribunal de Contas. Esta argumentação foi endossada pelo secretário de
Transportes, em resposta ao TCE.
"Esses argumentos são inadmissíveis, porque o controle
está previsto no convênio firmado entre a Secretaria de Transportes e a
RioCard, que estabelece livre acesso a organismos de controle, quando em missão
de fiscalização", afirma Jonas Lopes. Além disso, explica ele, as empresas
de ônibus são concessionárias de um serviço público regulado pelo estado e
recebem subsídios para o funcionamento do Bilhete Único Intermunicipal, que é
uma Política Pública.
"Estamos falando de repasses semanais antecipados, que
totalizam cerca de R$ 600 milhões por ano. Não podemos admitir que a Secretaria
de Transportes não tenha controle sobre esse montante", ressalta o
presidente do TCE.
Ao realizar auditoria no Bilhete Único Intermunicipal, no
segundo semestre de 2014, os técnicos do TCE-RJ constataram várias
irregularidades, como, por exemplo, cartões emitidos com números de CPF de
crianças com menos de cinco anos de idade, que não pagam passagem. Os analistas
tiveram dificuldades de obter informações junto à Riocard e à Secretaria de
Transportes, motivo que levou o TCE a tomar a decisão de suspender os repasses,
até que os dados sejam fornecidos.
►TCE SUSPENDE LICITAÇÃO
E MULTA PREFEITO
O prefeito de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio
de Janeiro, Neilton Mulim, recebeu nesta quinta-feira (26/3) uma multa
histórica de R$ 889.503,20, o equivalente a 328.000 Ufir-RJ, por ter novamente
desobedecido a uma decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro
(TCE-RJ).
Dessa vez, o prefeito ultrapassou em 82 dias o prazo de 30 dias
estipulado pelo TCE-RJ para que enviasse um segundo edital de concorrência
pública com o objetivo da contratação de serviço de limpeza urbana. A decisão
foi aprovada pelo plenário do TCE-RJ, seguindo o voto do conselheiro-relator
Aloysio Neves.
Em outubro de 2014, o primeiro edital foi anulado por ter
sido lançado à revelia do TCE-RJ. Na época, o prefeito de São Gonçalo ignorou o
alerta de sobrepreço de mais de R$ 16 milhões (R$ 16.789.526,64) no edital e,
por esse motivo, foi multado em R$ 112.081,20 (44 mil Ufir-RJ).
Além de ter atrasado em 82 dias o envio do novo edital,
Neilton Mulim não foi capaz de corrigir as falhas detectadas há mais de cinco
meses pela Corte de Contas. Em razão disso, a concorrência terá que ser adiada
mais uma vez até que os problemas sejam resolvidos.
Entre as diversas alterações que terão de ser feitas, estão
a revisão de itens do projeto básico e a inclusão de critérios objetivos para
reajustes de preços. A Corte de Contas ordena ainda que a prefeitura reduza o
número de motoristas a serem contratados e de caminhões a serem
adquiridos.
Ao custo estimado de R$ 109.218.343,92, o edital de
concorrência pública tem como finalidade a contratação, pelo prazo de 24 meses,
de empresa de engenharia especializada para execução de serviços de coleta,
transporte e destinação final de resíduos sólidos.
►PARQUE FLUMINENSE GANHA CABINE DA PM
O
Parque Fluminense, no segundo distrito de Duque de Caxias, passou a contar com
uma cabine do 15º BPM. O posto policial, inaugurado nesta quinta-feira (26),
fica localizado na Rua São Elias e contará com 12 PMs, atuando em regime de
escala de serviço, além do patrulhamento móvel.
A cabina
é fruto de parceria da prefeitura com a Polícia Militar do Estado do Rio,
através do 15º BPM. A solenidade de inauguração teve a presença do prefeito
Alexandre Cardoso, e do comandante do batalhão, tenente-coronel João Jacques
Busnello, e de comandantes dos batalhões da Baixada Fluminense.
O
prefeito disse que a implantação da cabina naquela localidade, era uma antiga
indicação do vereador Celso do Alba. No entanto, a decisão onde ficaria
instalada foi do comando do 15º BPM. “A cabina será importante para o Parque
Fluminense, por trazer segurança aos moradores. Este era um desejo antigo de
quem vive aqui, e do vereador Celso do Alba, que sempre lutou para implantação
do posto da PM. Entretanto, a decisão da localização da cabina coube ao comando
do 15º BPM, que levou em conta a questão técnica”, explicou o prefeito.
“É preciso destacar que a cabina é uma
parceria da prefeitura com o governo do Estado. Em Caxias existe uma política
de integração do Executivo com o Legislativo municipal, com o governo do Estado
e com a União “, ressaltou o prefeito Alexandre Cardoso.
O
comandante do 15º BPM, tenente- coronel João Jacques Busnello, considerou a
parceria importante.
“Encontramos
na prefeitura um parceiro importante não só na questão da segurança, mas nos
projetos sociais que a PM desenvolve na cidade, como acontece na Mangueirinha.
A construção da cabina no Parque Fluminense, é mais um exemplo desta parceria
que o batalhão tem com a administração municipal. A partir dela, iremos
aumentar a segurança de áreas próximas ao bairro” comentou. (Foto: Ralff
Santos)
►PARCERIA CONTRA A TUBERCULOSE EM CAXIAS
A prefeitura de Duque de Caxias inaugurou terça-feira (24),
um novo setor de tratamento contra a tuberculose no Centro Municipal de Saúde
(CMS), resultado de uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), através da Faculdade de Medicina, que trará para cidade tecnologias e
ações no combate à doença, como um levantamento detalhado dos portadores da
doença e seus familiares. O projeto abrange ainda os usuários de crack da
cidade, que terão seu perfil analisado, inclusive sua procedência.
Na solenidade de inauguração do setor, o prefeito Alexandre
Cardoso, que estava acompanhado do vice- prefeito Laury Villar e do secretário
de Saúde, Camillo Junqueira, percorreu as instalações da unidade de saúde, as
ações desenvolvidas no atendimento dos portadores da doença, assim como o
funcionamento da parceria com a universidade. “A presença da universidade em
Caxias é um estimulo para a cidade “, destacou o prefeito Alexandre Cardoso.
O secretário de Saúde Camillo Junqueira lembrou a
importância para Caxias da parceria com a UFRJ, destacando que o trabalho que
será desenvolvido naquela unidade de saúde, uma referência no tratamento da
doença na cidade, poderá servir não só para o Estado do Rio, mas para o país.
Segundo o vice- diretor da Faculdade de Medicina, a
parceria engloba uma série de ações, desde a capacitação dos profissionais,
acesso a pesquisa e novas tecnologias. “Queremos reduzir a incidência da doença
na cidade, isso só será possível com este tipo de trabalho. Caxias tem um
número alto de casos, mas vem desempenhando bem seu papel no atendimento e
cuidado com os pacientes. Atualmente entre a primeira consulta até o início do
tratamento são quatro dias, enquanto em outras cidades, como no Rio de Janeiro
o prazo chega a 11 dias”, explicou.
A tuberculose é doença infecciosa causada pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de
Koch. Os doentes que apresentam sintomas são tratados com antibióticos por
no mínimo seis meses. Alguns pacientes não exibem nenhum indício da
tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados
durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados com
tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:
Sintomas
Tosse seca contínua no início, depois com presença de
secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em
uma tosse com pus ou sangue. ( Fotos: Rafael Barreto/ Ralff Santos)
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