ARCO RODOVIÁRIO DO RIO
ATRAIU
Um grupo de 25 empresas
– entre elas Rolls Royce, Niely, Deca e Ciferal – já se instalou na região da
autopista, gerando pelo menos 3,3 mil empregos diretos, neste primeiro ano de
operação da rodovia. Pelo menos 58 quilômetros quadrados de área ao longo do
Arco já foram identificados para sediar novos distritos industriais. A cidade
de Duque de Caxias concentra quase metade deste total.
– O Arco cria condições
favoráveis para a consolidação do comércio exterior fluminense por facilitar a
logística do transporte de cargas. Paralelamente, aumenta a competitividade das
indústrias instaladas no estado. O Porto de Itaguaí, por exemplo, que movimenta
cerca de 150 mil contêineres por ano, com a abertura do Arco, tem condições de
aumentar esse volume – antecipou o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Marco Antônio Capute.
Capute destaca ainda a
possibilidade de desenvolvimento das cidades do entono do Arco como outro
importante ponto proporcionado pela construção da rodovia:
– Isso já está
acontecendo com a instalação das novas empresas no local. Além disso, ao abrir
a nova estrada, o governo retira da Avenida Brasil o transporte das cargas
importadas e exportadas pelo estado, melhorando as condições de tráfego das
dezenas de milhares de pessoas que diariamente utilizam a via. Ou seja, é uma
obra logística de extrema importância para o Rio, que estava abandonada por
décadas e que o atual governo priorizou e realizou.
Concebido para prover
mobilidade urbana na Região Metropolitana e a fomentar a economia do estado, o
Arco Metropolitano vem ajudando também a desafogar as vias expressas de entrada
e saída do Rio de Janeiro, como Ponte Rio-Niterói, Avenida Brasil, linhas
Vermelha e Amarela e as rodovias Washington Luiz e Presidente Dutra. A
localização estratégica – em meio a regiões com baixa densidade demográfica,
grandes espaços livres e facilidade logística – imprime facilidades no
escoamento da produção industrial.
Cerca de 13 mil
veículos passam pela rodovia todos os dias. Estima-se que esse volume chegue a
32 mil até 2030. Seis municípios são diretamente beneficiados pelo Arco: Magé,
Guapimirim, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri e Seropédica. Dos 145
quilômetros de extensão, 71,2 ficam entre Duque de Caxias e Itaguaí e foram
construídos pelo governo do estado. Foram investidos R$ 1,9 bilhão pelos
governos estadual e federal. Setenta sítios arqueológicos foram descobertos ao
longo da obra. Para construir o trecho hoje em operação, o governo do estado
conduziu três mil desapropriações. Cento e cinquenta e seis viadutos, pontes,
passarelas e passagens subterrâneas foram construídos ao longo do Arco.
Foram construídos
trevos de interseção com a Via Dutra, em Seropédica, com as Rodovias Washington
Luiz e Rio-Teresópolis, em Duque de Caxias, e com a antiga Rodovia Rio-São
Paulo (BR-465), também em Seropédica. O trevo de conexão com a BR-101 Sul, em
Itaguaí, ainda será feito pelo DNIT. Há conexões do Arco com os municípios de
Duque de Caxias (RJ-085), Nova Iguaçu (Estrada de Adrianópolis), Japeri (Km
84,6) e Seropédica (RJ-125).
Da BR-040, em Duque de
Caxias, até Santa Guilhermina, em Magé, o Arco aproveita a pista da
Rio-Teresópolis (BR-116) em uma extensão de 22 quilômetros. Deste ponto até
Itaboraí, numa extensão de 25,2 quilômetros, a rodovia segue pela pista da
BR-493 até a BR-101 Norte, em Manilha. Esta parte será duplicada pelo DNIT.
Também integra a estrada um trecho de 26 quilômetros da BR-101 Sul (Rio-Santos),
já duplicado, entre o distrito de Itacuruçá, em Mangaratiba, e a Avenida
Brasil, na altura do bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
►PSOL SAI NA FRENTE: FORA CUNHA!
O Psol divulgou uma nota na sexta-feira (17) pedindo o
afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
” Eduardo Cunha não tem direito de confundir suas posições
e ódios com a função que ocupa institucionalmente de presidente da Câmara dos
Deputados”, afirma o documento.
O peemedebista é apontado pelo lobista Júlio Camargo, um
dos delatores da Operação Lava Jato, como beneficiário de US$ 5 milhões em
forma de propina. Cunha nega a acusação e diz que o depoimento faz parte de uma
ação orquestrada entre o governo e o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, para prejudicá-lo. Diante desse cenário, Cunha partiu para o ataque.
No final da manhã de sexta-feira (17), o presidente da
Câmara dos Deputados anunciou seu rompimento pessoal com o governo. O PMDB
apressou-se em declarar, por meio de nota, que essa era uma posição pessoal do
deputado fluminense e que a legenda continua apoiando o governo Dilma Rousseff.
Por sua vez, o governo destacou que espera imparcialidade de Cunha.
Confira a íntegra da nota do Psol:
1 – É inaceitável que se confundam as denúncias feitas
contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros como um “ataque ao Congresso Nacional”;
2 – Cada parlamentar e seu partido têm que responder pelas
acusações que eventualmente sofram;
3 – Eduardo Cunha não tem direito de confundir suas
posições e ódios com a função que ocupa institucionalmente de presidente da
Câmara dos Deputados;
4 – A confusão deliberada que Cunha produz, à guisa de
defesa, evidencia sua incompatibilidade entre a função de presidente da Casa,
que exige equilíbrio e postura de magistrado, e a condição de investigado na
Operação Lava Jato.
Não havendo expectativas no gesto de grandeza que seria ele
próprio licenciar-se temporariamente da presidência, nós do PSOL vamos buscar
construir uma posição conjunta de partidos para que essa cobrança seja feita,
em defesa da Câmara dos Deputados.
►INDICIADA A TURMA DA
ANDRADE GUTIERREZ
A Polícia Federal (PF) indiciou o presidente da empresa
Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, o ex-presidente da empreiteira
Rogério Nora de Sá e os executivos da empreiteira Elton Negrão de Azevedo
Júnior, Paulo Roberto Dalmazzo, Flávio Magalhães e Antônio Pedro Campello.
Todos são indiciados por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, fraude em
licitação e crime contra a ordem tributária.
O indiciamento foi apresentado
ontem (19), quando se encerrou o prazo do inquérito instaurado na 14ª fase da
Operação Lava Jato, que investiga fraudes e pagamentos de propinas em obras na
Petrobras.
Segundo o relatório da PF encaminhado à Justiça, planilhas
apreendidas nesta operação mostram que as empresas que participavam do cartel
de empreiteiras teriam combinado o resultado de licitações de obras, no
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e na Refinaria Abreu e Lima
(Rnest), em Pernambuco, quatro meses antes da abertura das propostas da
licitação.
“Conforme mencionado anteriormente trata-se de uma seleção
de obras em relação as quais há indícios veementes de ajuste, especialmente no
Comperj e na Rnest, o que se extrai não apenas da fala de colaboradores, mas de
evidências apreendidas no curso da operação”, informa a PF.
A partir de agora, o Ministério Público tem prazo até
sexta-feira (24) para decidir se apresenta denúncia contra os indiciados. Caso
o Ministério Público acate a denúncia e ela seja aceita pelo juiz responsável
pelo inquérito da Lava Jato, Sérgio Moro, os indiciados se tornarão réus.
Em nota, a Andrade Gutierrez reafirma "que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Lava Jato. A empresa reitera que nunca participou de formação de cartel ou fraude em licitações, assim como nunca fez qualquer tipo de pagamento indevido a quem quer que seja. A empresa reafirma ainda que não existem fundamentos ou provas que justifiquem a prisão e o indiciamento de seus executivos e ex executivos".
Em nota, a Andrade Gutierrez reafirma "que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Lava Jato. A empresa reitera que nunca participou de formação de cartel ou fraude em licitações, assim como nunca fez qualquer tipo de pagamento indevido a quem quer que seja. A empresa reafirma ainda que não existem fundamentos ou provas que justifiquem a prisão e o indiciamento de seus executivos e ex executivos".
A construtora diz na nota que está colaborando com as
autoridades para esclarecer os fatos o mais rapidamente possível,
"restabelecendo de vez a verdade dos fatos e a inocência da empresa e de
seus executivos".
►CGU INVESTIGA EMPRESAS
DO PETROLÃO
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU),
Valdir Simão, informou nesta quinta-feira (16) que já existem 30 processos
instaurados contra empresas que cometeram atos lesivos contra a Petrobras.
Simão participou, junto com o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU),
Luís Inácio Adams, de reunião na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que
investiga as denúncias de corrupção na estatal.
Os ministros foram convocados para falar dos acordos de
leniência feitos com empresas acusadas pela Operação Lava Jato de desvio de
dinheiro e pagamentos de propina.
Simão disse ainda que cinco empresas já manifestaram interesse em realizar
acordo de leniência, mas as negociações ainda não foram concluídas. De acordo
com o ministro, a CGU também instaurou 19 processos disciplinares contra 58
ex-dirigentes e empregados da Petrobras envolvidos na Lava Jato e garantiu que
os processos serão concluídos ainda neste ano.
“A CGU tem atuado com a maior responsabilidade possível para identificar e punir os responsáveis. A Controladoria é uma grande agência de combate à corrupção e é implacável na punição”, disse.
Uma das empresas que manifestou interesse em fazer um acordo de leniência, segundo Simão, é a SBM Offshore. “Está claro as práticas de atos lesivos contra a Petrobras. Não havendo acordo, vamos punir a empresa”, disse o controlador-geral.
“A CGU tem atuado com a maior responsabilidade possível para identificar e punir os responsáveis. A Controladoria é uma grande agência de combate à corrupção e é implacável na punição”, disse.
Uma das empresas que manifestou interesse em fazer um acordo de leniência, segundo Simão, é a SBM Offshore. “Está claro as práticas de atos lesivos contra a Petrobras. Não havendo acordo, vamos punir a empresa”, disse o controlador-geral.
Em depoimento à CPI em Londres, o ex-diretor da SBM Offshore
Jonathan Taylor afirmou que a empresa pagou mais de 92 milhões de dólares em
propina em troca de contratos com a estatal entre 2003 e 2011. Valdir Simão
explicou, no entanto, que a CGU não utilizou os documentos apresentados por
Taylor porque havia suspeitas de que os arquivos e gravações tivessem sido
obtidos de forma ilícita, o que poderia invalidar as apurações.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) também quis saber se a opção de não utilizar as denúncias do ex-presidente Jonathan Taylor teve alguma relação com o calendário eleitoral no ano passado. Simão negou que as investigações contra a SBM Offshore tenham sido ocultadas em razão da eleição.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) também quis saber se a opção de não utilizar as denúncias do ex-presidente Jonathan Taylor teve alguma relação com o calendário eleitoral no ano passado. Simão negou que as investigações contra a SBM Offshore tenham sido ocultadas em razão da eleição.
A postura da Controladoria-Geral da União no processo que
envolve a denúncia apresentada por Taylor foi defendida pelo deputado Leo de
Brito (PT–AC). “Ele violou e-mail, fez escutas sem autorizações. É claro que as
instituições no Brasil têm que ter cuidado”, disse.
►DEPUTADO ACUSA CGU
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) acusou a CGU de ser
conivente com os casos de corrupção na Petrobras. Ele defendeu que o órgão seja
independente do governo, com mandato e mais autonomia, para que as ações de
fiscalização sejam mais transparentes. “Posso falar da Petrobras, do Dnit, do
setor elétrico. Onde estava a CGU? Roubar é escolha do governo”, acusou o
parlamentar.

►SEROPÉDICA: PREFEITO VOLTA AO CARGO
O juiz
Alex Quaresma Ravache, da 1ª Vara de Seropédica, na Baixada Fluminense,
determinou nesta segunda-feira, (20) a recondução imediata de Alcir Fernando
Martinazzo ao cargo de prefeito, após sua cassação no último dia 10 pela Câmara
de Vereadores. O afastamento foi votado após denúncias de possíveis
irregularidades cometidas pela Administração municipal. No lugar de Martinazzo,
a Prefeitura foi assumida pelo presidente da Câmara, vereador Wagner Vinicius
de Oliveira.
O
magistrado concedeu parcialmente a liminar ao mandado de segurança para
suspender os efeitos do decreto de cassação, ajuizado por Martinazzo contra a
mesa diretora da Câmara Municipal de Seropédica e do seu presidente. Na
decisão, o juiz observa que o vereador Wagner Vinicius de Oliveira foi
beneficiado com a cassação, já que, além de presidir a sessão realizada pela
Câmara Municipal, foi um dos votantes a favor da medida.
“Importante
salientar que, por força do princípio da separação dos Poderes, não cabe ao
Judiciário analisar o mérito da decisão da Casa Legislativa, pois se trata de
ato de natureza política. Contudo, deve o Judiciário, quando provocado,
examinar a regularidade do procedimento de cassação, a fim de garantir a
observância do devido processo legal. No caso dos autos, como observa o
Ministério Público, o vídeo da sessão de julgamento realizada pela Casa
Legislativa evidencia que o então Presidente da Câmara Municipal - Vereador
Wagner Vinicius de Oliveira - votou pela cassação do então Prefeito (01h48m do
vídeo de fl. 462), apesar de ser diretamente interessado, por ser o substituto
natural do impetrante no cargo de Chefe do Executivo, tendo em vista a vacância
do cargo de Vice-Prefeito, falecido em 2014. Mais do que isso, o então
Presidente da Câmara presidiu a sessão de julgamento que gerou a cassação do
Prefeito, conforme demonstra o vídeo de fl. 462”, ressalvou o juiz.
Dessa
forma, o juiz Alex Quaresma Ravache entendeu ser possível aceitar a alegação de
violação ao processo legal, decorrente do voto e da presidência da sessão, por
parte de pessoa diretamente beneficiada com a cassação.
“Assim,
revela-se prudente, ao menos por ora, prestigiar a soberania popular
manifestada pelo voto direto da maioria dos eleitores do Município, conservando
o mandato do impetrante, até que sejam analisadas, em cognição exauriente,
todas as nulidades arguidas em relação ao processo de cassação”, concluiu. (Proc
nº 0002414-07.2015.8.19
►AUDITORIA DO TCU EM
MANGARATIBA
A Câmara dos Deputados vai solicitar ao Tribunal de Contas
da União (TCU) uma auditoria para examinar a regularidade da aplicação de
recursos repassados pelo governo federal ao município de Mangaratiba, no Rio de
Janeiro, desde 2013. A medida está prevista em proposta (PFC 20/15) do deputado
Altineu Côrtes (PR-RJ) aprovada pela Comissão de Fiscalização Financeira e
Controle.
Ao justificar a proposta, o parlamentar citou informações
veiculadas nos meios de comunicação dando conta de que o prefeito de Mangaratiba,
Evandro Bertino Jorge, o Evandro Capixaba, foi preso em abril deste ano a
pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro sob a acusação de fraudar
licitações, falsificar documentos e coagir testemunhas.
Uma das notícias veiculadas sustenta que Capixaba vinha
sendo investigado há mais de um ano, suspeito de desviar pelo menos R$ 10
milhões dos cofres do município. Em fevereiro, o programa Fantástico, da Rede
Globo, revelou que a prefeitura comprou 1,8 milhão de sacos de lixo. Segundo os
promotores, o suficiente para abastecer o município por 9 anos.
Relator na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle,
o Wellington Roberto (PR-PB) defendeu a aprovação da proposta. “O autor
pretende que esta comissão promova a fiscalização do uso de todos os recursos
federais repassados a Mangaratiba (RJ) desde 2013 até a presente data, de forma
a identificar se o esquema de corrupção identificado também atingiu as
transferências realizadas pela União”, ressaltou.
Conforme o Portal da Transparência, em 2013, foi repassado
pelo governo federal ao município o montante de R$ 11,7 milhões. Em 2014, as
transferências de verbas com as mesmas características atingiram R$ 14,6
milhões. E nos quatro primeiros meses de 2015, o volume já soma R$ 4,8 milhões.
De acordo com a proposta de fiscalização, ao final da
auditoria, o TCU deverá remeter cópias dos resultados alcançados à comissão
para que sejam tomadas as medidas necessárias.
►MPE DENUNCIA 44 POLÍTICOS DE MANGARATIBA
A Seção Criminal do TJRJ decidiu, por unanimidade, pelo
recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro (MPRJ) contra o ex-prefeito de Mangaratiba, Evandro Bertino Jorge,
conhecido como Evandro Capixaba. Houve divergência com relação a dois acusados,
mas, por maioria de votos, foram mantidos no processo criminal todos os 44
denunciados, incluindo vereadores, servidores do município e empresários.
Os réus responderão por crimes de fraude em licitações,
falsificação de documentos, formação de quadrilha e coação de testemunhas no
curso do processo. Embora o prefeito tenha sido cassado, o processo prossegue
na competência originária do TJRJ pela presença de vereadores entre os
acusados.
A denúncia foi oferecida pelo subprocurador-geral de
Justiça de Assuntos Institucionais e Judiciais, Alexandre Araripe Marinho, por
delegação do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira.
Além dos mandados de prisão, foi requerida ainda a
indisponibilidade de bens do prefeito e de outros integrantes da quadrilha,
além da suspensão do exercício funcional dos servidores públicos envolvidos no
crime.
Os desembargadores acompanharam o voto da relatora, desembargadora
Gizelda Leitão Teixeira, que considerou a denúncia do MPRJ fundamentada e
suficiente para a abertura do processo criminal.
As investigações foram iniciadas na 2ª Promotoria de
Justiça de Tutela Coletiva de Angra dos Reis, que apurou fraudes em contratações
realizadas pela Prefeitura nos anos de 2011 e 2012. Capixaba teve prisão
preventiva decretada há 90 dias e seu mandato foi cassado pela Câmara Municipal
de Mangaratiba, tendo ele sido afastado do cargo no dia 25 do mês passado. Os
acusados Roberto Pinto dos Santos, ex-secretário de Comunicação, e Sidnei José
Ferreira da Silva, ex-secretário de Segurança e Ordem Pública, também estão
presos.
►EDUCAÇÃO: MPE ENQUADRA MAGÉ
O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), por meio da
Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação – Núcleo Duque
de Caxias, firmou termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Município de Magé
para a ampla divulgação quanto às datas, locais ou meios pelos quais a rede
pública municipal e a particular conveniada realizarão a pré-matrícula,
matrícula e inscrição para vagas na educação infantil no ano letivo de 2016.
O município também se comprometeu a manter um único banco de dados, com a relação de todos os candidatos, centralizado na Secretaria Municipal de Educação. O TAC define ainda que serão estabelecidos critérios objetivos e isonômicos de prioridade no acesso às vagas, bem como outras obrigações.
O município também se comprometeu a manter um único banco de dados, com a relação de todos os candidatos, centralizado na Secretaria Municipal de Educação. O TAC define ainda que serão estabelecidos critérios objetivos e isonômicos de prioridade no acesso às vagas, bem como outras obrigações.
►MENOS 1,7 MILHÃO DE
TELEFONES NO PAÍS
Com o fechamento de 1,7 milhão de linhas de telefonia e
internet móvel em junho, o Brasil encerrou o mês passado com 282,454 milhões de
linhas de telefonia e internet móvel, de acordo com balanço divulgado nesta
segunda-feira, 20, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao fim
de maio, o número de chips ativos no País chegava a 284,154 milhões.
Essa foi a primeira queda no total de linhas habilitadas no
Brasil este ano. Segundo os balanços mensais da Anatel, o resultado de junho
representa um recuo do setor para números inferiores aos registrados no fim de
fevereiro deste ano, quando os chips ativos no País totalizaram 282,557
milhões.
A Telefonica Vivo continua liderando o mercado brasileiro
do setor, apesar de ter reduzido sua base de clientes de 83,083 milhões para
82,655 milhões no mês passado. Ainda assim, como o universo total de linhas
habilitadas caiu bastante no sexto mês do ano, o market share da empresa passou
de 29,24% para 29,26% no período.
Mesmo em segundo lugar nesse ranking, a TIM foi a companhia
que mais perdeu clientes em junho, caindo de 75,274 milhões para 74,600
milhões. Com isso, a participação da companhia no total de linhas no País
baixou de 26,49% para 26,41%.
Em seguida, a Claro também registrou uma saída líquida de
clientes em junho, caindo de 71,598 milhões em maio para 71,202 milhões no mês
passado. A fatia de mercado da empresa se manteve estável, passando de 25,20%
para 25,21%.
A Oi também perdeu clientes no mês passado, com o total de
linhas caindo de 50,538 para 50,231 milhões. A participação da empresa no total
do mercado passou de 17,79% para 17,78%.
Do total de linhas ativas no Brasil, 211,43 milhões são da
modalidade pré-paga, o equivalente a 74,85% do total. Os acessos pós-pagos
somam 71,02 milhões, respondendo pelos 25,15% restantes. Ao fim de junho, a
teledensidade no País era de 138,23 acessos para cada 100 habitantes. (Com
o Estadão)
►MERCADO PREVÊ INFLAÇÃO
DE 9,5%
A economia deve ter retração de 1,7%, este ano, de acordo
com projeção de instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco
Central. Na semana passada, a projeção para a queda do Produto Interno Bruto
(PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, estava em 1,5%.
Essa projeção é do Boletim Focus,
publicação semanal, feita pelo Banco Central, com base em pesquisa a
instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.
Enquanto a economia encolhe, a inflação sobe. Para as
instituições financeiras, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) deve fechar o ano em 9,15%, contra 9,12% na projeção anterior. Essa foi
a 14ª elevação seguida na estimativa. Para 2016, houve leve redução de 5,44%
para 5,40%.
As estimativas para a inflação estão distantes do centro da
meta que é 4,5%. Neste ano, a expectativa é que o teto da meta, de 6,5%, seja
ultrapassado. O próprio BC projeta inflação em 9%. Ao passar da meta, o BC tem
que enviar carta ao Ministério da Fazenda, explicando os motivos que levaram à
alta da inflação.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial
deve ter queda de 5%, este ano. Em 2016, o setor deve se recuperar, com
crescimento de 1,50%, contra 1,40% previsto anteriormente.
Para tentar frear a alta dos preços, o Comitê de Política
Monetária (Copom) do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. A taxa já
foi elevada por seis vezes seguidas e o BC tem sinalizado que o ciclo de alta
continua. A próxima reunião do comitê está marcada para os dias 28 e 29 deste
mês. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano e as instituições financeiras
esperam que a taxa chegue a 14,5% ao final deste ano. No final de 2016, a Selic
deve ficar em 12,25%
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação
medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu
de 7,51% para 7,64%, este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a
estimativa passou de 7,42% para 7,46%, em 2015. A estimativa para o Índice de
Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe)
subiu de 8,60% para 8,72%, este ano.
A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,23, ao
final de 2015, e em R$ 3,40, no fim de 2016.
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