BANIDA DO SERVIÇO PUBLICO
A EX SECRETÁRIA DE LULA
Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira
(25) a destituição de cargo público de Rosemary Nóvoa de Noronha,
ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo,
denunciada por tráfico de influência na Operação Porto Seguro. Segundo a
Controladoria-Geral da União (CGU), Rosemary Noronha foi punida “com a
conversão da exoneração em destituição de cargo público, pena que equivale à
demissão para servidores sem vínculo com o serviço público, ocupantes apenas de
cargo em comissão”.
De acordo com a
decisão, a ex-chefe do gabinete “ficará impedida de retornar ao serviço público
federal”, não apenas por cinco anos, punição comum em casos de proibição, mas
por tempo indeterminado, pois incorreu em crime de improbidade administrativa.
Em janeiro deste ano, a investigação do caso foi encaminhada à CGU após
Sindicância Investigativa conduzida pela Casa Civil da Presidência da
República.
Segundo a
assessoria de imprensa da CGU, o processo disciplinar aberto pelo órgão
explicita as irregularidades cometidas pela ex servidora, como recebimento de
vantagens indevidas, a falsificação de documentos e o tráfico de influência.
Para a
investigação, a CGU se fundamentou na lei que trata dos servidores públicos da
União, e detectou infrações como: valer-se do cargo para lograr proveito
pessoal ou de outrem, receber propina ou vantagem de qualquer espécie em razão
de suas atribuições, utilizar recursos materiais da repartição em atividades
particulares.
Em dezembro de
2012, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 24 pessoas investigadas na
operação “Porto Seguro”, que teriam praticado formação de quadrilha, corrupção
ativa, corrupção passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica e
falsificação de documento particular.
Segundo o MPF,
durante as interceptações, foi possível verificar a constante presença de
Rosemary nas atividades ilícitas do grupo. A ex-chefe de gabinete foi
denunciada por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e
formação de quadrilha.
Na sindicância
conduzida pela CGU, foram analisados e-mails
institucionais do gabinete de Rosemary e documentos do inquérito da operação
feita pela PF. A assessoria de imprensa do órgão informa também que, para a
investigação, “foram ouvidas 16 testemunhas, sendo 11 delas arroladas pela
defesa da acusada”. (Agência Brasil)
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