DILMA DESMONTA A FARSA
NA COMPRA DO AEROLULA
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça (28) que o
avião presidencial não tinha autonomia para fazer um voo direto de Zurique, na
Suíça, até Havana, em Cuba. Segundo ela, a parada em Lisboa, em Portugal, no
último sábado (25), foi uma das alternativas que a comitiva tinha para concluir
a rota e as despesas no restaurante em que jantou foram pagas por cada
integrante da equipe.
“Nesse caso, nós
tínhamos uma discussão, eu podia ir ou para Boston, para Pensilvânia ou para
Washington [nos Estados Unidos]. Acontece que podia ter, não se sabia se
confirmaria ou não, um problema forte lá por causa das nevascas, então a
Aeronáutica montou uma outra alternativa”, disse a presidenta.
“O avião, chamado Aerolula, não tem autonomia de voo, ao
contrário dos aviões do México e de outros países”, disse. Segundo ela, a
alternativa foi desembarcar em Lisboa com a equipe que a acompanhou na Suíça,
durante o Fórum Econômico Mundial.
Dilma disse que pousou em Portugal às 17h30 de sábado,
horário local, e saiu do país no domingo às 9h. “Quem anunciou que eu estava
passando um fim de semana em Lisboa não sabe fazer a conta. Eu dormi em
Lisboa”, declarou a jornalistas, entre uma atividade e outra que participou na
2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Em meados do Século XX, a falecida Varig, que ligava o
Rio a Paris e Londres com os modelos super “Constellation" , fazia escala
técnica em Dakar, na África. Quando decidiu comprar, em abril de 2004, o Airbus
A330-300, da Boeing, o então presidente Lula justificou a opção por um
equipamento estrangeiro pelo fato de comportar mais passageiros (o modelo
concorrente, da Embraer, era limitado a 19, além da tripulação), além de sua
maior autonomia, podendo ir de Brasília a Paris, a Nova York, Washington ou
Quebec, sem escalas, como está no verbete da Wikipédia, na internet. Pelo
visto, as mentiras de Lula, como essa para justificar o caríssimo Airbus, tem
pernas curtas.
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