PMS PROTESTAM CONTRA
A FALTA DE SEGURANÇA
Segundo a cabo Flavia Louzada, do Batalhão de
Policiamento de Eventos, responsável pela organização do manifesto, a proposta
é mostrar para a população que a dor dos familiares não pode ser esquecida.
"A vida do policial é sagrada como a de todo
cidadão", declarou. Flavia afirmou ainda que 31 policiais foram mortos, e
117 ficaram feridos, em todo estado nos primeiros cinco meses de 2014. Ainda de
acordo com ela, em 2013, 81 foram mortos e 221 baleados.
O soldado Alexander de Oliveira Silva, 34 anos, teve as
duas pernas amputadas após um ataque com granada na Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) Coroa-Fallet, em 2011. Ele participa da passeata para
chamar atenção da violência contra a polícia.
"Eu sou vítima como os colegas que se foram. Quero
ser valorizado como um trabalhador comum", disse. No cartaz que exibia, os
dizeres: "não quero uma bandeira e um herói morto. Quero proteção do
Estado e um pai vivo".
De cima de um carro de som, familiares de policiais que
faleceram no exercício da função falavam sobre suas perdas, muito emocionados.
"Quando o calo aperta, quando a gente precisa, é o 190 que a gente
liga", desabafou a esposa de uma das vítimas.
O ato foi organizado através das redes sociais e mais de
mil pessoas confirmaram presença.
“A morte de policiais não pode ser considerada um fato
social comum. Vamos caminhar em protesto a morte de tantos policiais, pois a
vida não tem preço”, dizia a convocação para o manifesto. (ABr)
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