terça-feira, 2 de setembro de 2014

AR CONDICIONADO NAS ESCOLAS
DO RJ CUSTOU MAIS DE R$ 8 MI 
O Ministério Público do Estado do Rio considerou ilegal o projeto “Climatizar”, implantado pela Secretaria Estadual de Educação, por preferir alugar, ao invés de comprar, os condicionadores de ar que seriam instalados na rede estadual de ensino. O rombo nos cofres públicos foi estimado pelo MPE em R$ 8 milhões e, por conta disso, a ex secretária Tereza Porto (foto), o ex subsecretário Mauro Ribeiro e a empresa Bellorio Engenharia e Serviços, que alugava e instalava os aparelhos nas escolas, foram denunciados por improbidade administrativa em Ação Civil Pública movido pela promotora Gláucia Santana, da 6ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania.
Para o Ministério Público, o rigor passou longe da Secretaria Estadual de Educação para implantar o ‘Climatizar’, em 2009, apesar do alerta feito pela assessoria jurídica da pasta. E mais. Consta na denúncia que, em 2010, seis mil dos 14 mil aparelhos estavam sem funcionamento.

►CASO BETHLEM: CONSELHO ABRE PROCESSO

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou nesta terça (3) o processo (16/2014) para investigar quebra de decoro parlamentar do deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ). Na lista tríplice sorteada para definir quem será o relator estão os nomes de Wladimir Costa (SD-PA), Paulo Freire (PR-SP) e Sérgio Moraes (PTB-PR).
O presidente do colegiado definirá qual dos três parlamentares ficará responsável pelo processo. Bethlem é acusado de desvio de recursos enquanto ocupava a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio, na administração do prefeito Eduardo Paes.
A representação contra Bethlem foi apresentada no início de agosto pelo PSOL, que acusou o ex secretario carioca de receber dinheiro para beneficiar a organização não governamental Casa Espírita Tesloo, entre 2010 e 2012.
Na denúncia, o partido ainda afirma que o parlamentar não declarou à Justiça Eleitoral uma conta bancária na Suíça e revela o conteúdo de gravações em que Bethlem declara receber R$ 100 mil por mês, em função de convênios da prefeitura com uma organização não governamental que realizava o cadastro de famílias em programas sociais.
Em outro caso, o colegiado ouvirá agora duas testemunhas arroladas pela defesa do deputado Luiz Argôlo (SD-BA), que responde a processo de cassação por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef: Akauã Simões e Josias Miguel dos Santos, que confirmaram presença. Os advogados não informaram o envolvimento de cada um deles com o caso.

►FICHA SUJA DERRUBA MALUF
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP) julgou, nesta segunda-feira, (2) procedente ação de impugnação da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado de São Paulo e indeferiu o registro de candidatura de Paulo Salim Maluf. O procurador regional eleitoral em São Paulo, André de Carvalho Ramos, entrou com a ação em razão da condenação de Maluf, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), por improbidade administrativa.
Ao analisar o acórdão e a conduta do candidato, Carvalho Ramos entendeu estar presente o dolo (intenção de cometer o ilícito), necessário para se configurar a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa. Ele sustentou que em diversas trechos do acórdão ficou evidente a vontade livre e consciente do réu de praticar ato de improbidade.
O relator do caso, desembargador Mário Devienne Ferraz, votou pelo deferimento do registro de candidatura de Maluf. Para ele, da decisão do TJ que condenou Maluf por improbidade administrativa não se poderia concluir ter havido ato doloso. Acompanharam o relator os juízes Toron e Costa Wagner.
Entretanto, foi aberta divergência pelo juiz Silmar Fernandes, que acompanhou a tese da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE/SP) pelo indeferimento do registro, argumentando que no acórdão (decisão) do TJ ficou caracterizada a existência de ato doloso na descrição da conduta de improbidade. Acompanharam a divergência a desembargadora Diva Malerbi e o juiz Roberto Maia. Com o empate, o decisão final foi do presidente do TRE/SP, desembargador Mathias Coltro, que acolheu o pedido de impugnação da PRE/SP.
Carvalho Ramos sustentou que, de acordo com a própria decisão (acórdão) do TJ-SP, no cargo de prefeito, Maluf tinha pleno conhecimento do superfaturamento das obras do Túnel Ayrton Senna, em razão do alto valor e da importância do contrato e destacou o trecho em que a decisão ressalta que “cabia a ele (Maluf) tomar as cautelas necessárias antes de autorizar tais gastos. Ao contrário, jactava-se, em ano de eleição, da obra viária que consumia todo o orçamento e, também, dinheiro inexistente”.

►DEPUTADO CONTINUA BARRADO
As candidaturas a deputado federal de Rogério da Silva Gomes (PSOL), Marcelo Rodrigues Pereira (PPL) e a deputado estadual de Alexei Kossyguim Cavalcante de Melo (PCdoB) foram aprovadas na sessão desta segunda-feira (1º). Foram barrados por documentação incompleta e recorreram ao plenário do Tribunal Regional Eleitoral por meio de embargos de declaração, corrigindo os problemas.
Na mesma sessão, o deputado federal Paulo Feijó (PR) tentou reverter o indeferimento da candidatura à reeleição, mas o recurso foi rejeitado. A candidatura foi negada por improbidade administrativa, pela suposta ligação dele ao esquema de venda de ambulâncias conhecido por "escândalo dos sanguessugas". Feijó ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

►JUSTIÇA PUNE EX SECRETÁRIOS DE MARICÁ
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na Justiça a suspensão dos direitos políticos dos ex secretários municipais de Meio Ambiente e Urbanismo de Maricá, Luiz Henrique Coelho Viana e Sidney Rocha Dias por três anos. A decisão foi resultado de uma ação civil pública, proposta pela Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente do Núcleo Niterói, por atos de improbidade administrativa. 
A audiência de instrução e julgamento e as alegações finais foram apresentadas pelo promotor Augusto Vianna. De acordo com a sentença prolatada pelo juiz Fábio Ribeiro Porto, Luiz Henrique e Sidney se recusaram, de forma injustificada e reiterada, a fornecer informações e documentos requisitados pelo MPRJ. Na ocasião, um inquérito fora instaurado para investigar a retirada irregular de areia do leito de um rio localizado na Rua 4, lote 16, no bairro de Inoã.

 ►GOOGLE CONDENADA POR DESOBEDIÊNCIA
O Ministério Público Federal em Pelotas (MPF/RS) obteve a condenação da empresa Google Brasil Internet ao pagamento de multa diária pelo não cumprimento da solicitação de quebra de sigilo de dados telemáticos. O afastamento do sigilo de informações de um usuário de internet foi determinado pela 2ª Vara Federal de Pelotas, em processo conduzido pelo MPF e vinculado ao inquérito policial que investiga crime de ameaça, sendo que um cidadão foi alvo de ofensas e ameaças enviadas pelo correio eletrônico em 2010.
Face ao não cumprimento em prestar informações ao Judiciário, foi determinada multa diária à empresa Google. Apresentada as informações fora do prazo, mesmo após recursos e reduções, a multa restou definitiva em R$ 500 mil, valor este já bloqueado e à disposição da Justiça.
Os procuradores da República Max dos Passos Palombo e André Casagrande Raupp destacam a importância da condenação para a preservação do respeito e do pronto atendimento às decisões do Poder Judiciário. Segundo eles, o valor foi definido pelo fato da Google deixar de cumprir a ordem judicial que determinava o fornecimento de informações de que dispunha, as quais eram imprescindíveis para a continuidade da investigação policial, não podendo a alegação de orientações internas da empresa sobressaírem-se à expressa determinação judicial. Da decisão não cabe mais recurso. 

(Proc. Nº 5009032-82.2012.404.7110)

►MPF QUER BANIR APLICATIVOS
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) recomendou que a Apple Computer Brasil e a Google Brasil só disponibilizem em suas lojas virtuais aplicativos que obedeçam à Constituição Brasileira e ao Marco Civil da Internet (lei nº 12.965/2014), quanto à vedação do anonimato e à proteção do direito à privacidade das pessoas. A recomendação pede ainda que as empresas só voltem a disponibilizar o aplicativo Secret aos usuários brasileiros após a completa adequação à legislação.
Apple e Google devem garantir ainda que todos aplicativos de suas lojas guardem e disponibilizem os dados pessoais e conteúdos por pelo menos um ano, visando a possibilidade de busca de responsáveis por supostos crimes, conforme o artigo 13 do Marco Civil da Internet. A medida busca garantir a preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas. O MPF recomenda ainda que as empresas só disponibilizem aplicativos quando os "termos de uso" e a "polí­tica de privacidade" estejam traduzidos para a português.
As empresas têm o prazo de três dias para cumprir a recomendação em relação à disponibilização do aplicativo Secret. Para os demais itens, o prazo é de 180 dias, sob pena da adoção das medidas judiciais cabí­veis. Google e Apple tem 30 dias para informar ao MPF sobre as medidas tomadas para o cumprimento das recomendações.
As recomendações do MPF foram motivadas por representações de usuários prejudicados pelo aplicativo Secret, que permite que sejam feitas postagens anônimas sobre qualquer assunto ou pessoa na internet. Além dos inúmeros casos de cyberbulling, foram ainda relatados crimes de pedofilia, a partir da postagem anônima de fotos pornográficas de crianças e adolescentes através do aplicativo.
Para a procuradora da República Ana Padilha Luciano de Oliveira, aplicativos como o Secret "contrariam a legislação por possibilitar que pessoas ofendam umas às outras, acobertadas pelo manto do anonimato, numa clara ofensa aos direitos constitucionais de proteção à imagem e à privacidade".

►INDÚSTRIA NÃO REPÕE PERDA ACUMULADA
A alta de 0,7% da produção industrial na passagem de junho para julho não foi suficiente para repor a perda de 3,5% acumulada desde fevereiro. A indústria brasileira registrava cinco quedas consecutivas, sendo que a mais intensa (-1,4%) foi observada em junho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
“Mesmo com esse resultado positivo na margem, que tem claramente um perfil disseminado de crescimento, ainda é pouco para superar aquelas perdas mais intensas observadas em cinco meses de taxas negativas consecutivas”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.
Segundo ele, a alta de julho foi provocada pelo fato de o mês ter mais dias úteis do que junho, que sofreu impacto pelo grande número de feriados na primeira fase da Copa do Mundo.
Macedo destaca que em outros tipos de comparação temporal, a indústria continuou apresentando quedas. Na comparação com julho de 2013, a queda chegou a 3,6%. A indústria também acumula quedas de 2,8% no ano e 1,2% em 12 meses. “Nos outros tipos de comparação, os resultados ainda são predominantemente negativos”, disse.
O pesquisador explica que é preciso esperar os resultados dos próximos meses para saber se a alta de 0,7% sinaliza recuperação ou se é apenas o efeito de comparação com um mês que teve desempenho muito fraco (junho deste ano).

►CAI A VENDA DE CARROS ZERO
Num claro sinal de que o mercado consumidor está saturado, a venda de veículos no país registrou queda de 7,43% em agosto, na comparação com o mês anterior, mostra levantamento divulgado hoje (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Em relação ao mesmo período do ano passado, foi observado recuo de 16,05% na comercialização. Também houve queda no comparativo entre o acumulado dos oito primeiros meses do ano (-8,62%).
No total, foram vendidos 404.217 veículos em agosto, com um acumulado de 3,333 milhões em 2014. Em igual período do ano passado, os números chegaram a 481.524 e 3,647 milhões, respectivamente. Em julho deste ano, a comercialização ficou em 436.674 veículos.
A venda de automóveis tem maior participação no mercado, representando 48,27% de janeiro a agosto. Em seguida, aparecem as motos, com taxa de participação de 28,88%, e veículos comerciais leves (como vans e furgões), com 16,22%.
No último mês, 193.146 carros foram negociados – volume 7,12% menor do que o observado em julho (207.963). Em relação a agosto do ano passado, quando foram vendidas 241.681 carros, o recuo chega a 20,08%.
Considerando apenas a venda de automóveis e veículos comerciais leves, este mês de agosto é o pior dos últimos quatro anos.

►CONTRA A MATANÇA DE BOTOS
A Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa) em convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), entregam hoje (2) em Brasília uma petição com mais de 55 mil assinaturas virtuais pedindo a proteção dos mamíferos aquáticos da região amazônica, em especial o boto vermelho, também conhecido como boto-cor-de-rosa.

O documento faz parte da campanha Alerta Vermelho e pede ao Ministério do Meio Ambiente que adote medidas para antecipar a proibição da pesca de piracatingas na Amazônia, que usa como isca a carne do boto. As instituições entregaram documento para representante do ministério e colocaram, pela manhã, um boto inflável de 12 metros, no gramado da Esplanada dos Ministérios.
Em julho, o Diário Oficial da União publicou portaria proibindo por cinco anos a pesca da piracatinga na região. A medida, no entanto, só entrará em vigor a partir do janeiro de 2015. "Com certeza é um avanço. Mas não podemos deixar que muitos botos ainda sejam vítimas dessa predação até ano que vem", destaca a Ampa.
Estudos de monitoramento da espécie realizados pelo Inpa na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá apontam que a população de boto-cor-de-rosa, como também é chamado, vem diminuindo em ritmo de 10% ao ano. "Isso chega a mais de 4 mil animais abatidos anualmente", alerta a pesquisadora do Inpa, Vera da Silva, coordenadora do Projeto Boto e que trabalha com esses animais há mais de 30 anos.
"Diante de dados como esse é que precisamos construir ferramentas e instrumentalizar a fiscalização, já que o boto é um animal protegido por lei desde 1967, para que sejam criadas alternativas para a pesca da piracatinga, sem que precise ser usada a carne do boto", avalia Vera.

►PROJETO ESCOLAR PREMIADO
Os projetos de duas escolas da rede municipal de ensino de Duque de Caxias estão entre os três melhores do Concurso Ciclo Verde de Projetos Socioambientais, realizado em parceria entre a LANXESS Energizing Chemistry e as secretarias municipais de Educação e de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento. A cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira (27), no auditório da secretaria de Educação, e contou com a presença do secretário de Educação, Marcos Villaça, do subsecretário de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, Leonardo Rocha e do gerente da LANXESS em Duque de Caxias, Lincoln Rosa.
O concurso tem por objetivo selecionar e apoiar os dois melhores projetos do município que estimulem a promoção do desenvolvimento socioambiental das comunidades onde a LANXESS está presente. Uma banca avaliadora formada por especialistas da LANXESS, da secretaria municipal de Educação e de um jornalista da mídia local escolheram os dois melhores projetos, em um total de 25 inscritos, que receberão apoio financeiro de R$ 10 mil e também suporte técnico de especialistas em gestão socioambiental durante toda a sua implementação a partir de outubro.
A primeira colocação ficou com o projeto “Eco-Praça Inclusiva”, de Tânia Ieda Silva de Oliveira, que propõe a revitalização de praça pública com brinquedos para crianças com necessidades especiais visando a melhor qualidade de vida do entorno de uma comunidade a partir da prática de esportes, lazer e atividades na área de educação ambiental.
O projeto “Escola de Campo: Cenário de Aprendizagens Sustentáveis Geradoras de Renda, aliadas ao Empreendedorismo Virtual”, de autoria da professora Lúcia Helena Liris Fernandes, da escola municipal Presidente Vargas, ficou em segundo lugar com a proposta de resgatar na comunidade o trabalho com a monocultura para enfrentamento dos problemas socioambientais, além de transformar a população local em pequenos empreendedores na área de reciclagem e artesanato, apropriando-se das novas mídias.
A escola municipal Capitão Fuzileiro Naval Eduardo Gomes de Oliveira ficou com o terceiro lugar com o projeto “Construindo Ações de Resiliência e Mitigação: Apontamento para Educação Ambiental Participativa”, que objetiva uma ação de mobilização ambiental na comunidade escolar.

►SAÚDE QUALIFICA MÃO DE OBRA
A secretaria de Saúde de Duque de Caxias através do NEUR (Núcleo de Educação em Urgência promoveu nesta terça-feira (02), no Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, palestras para profissionais que atuam na rede de urgência e emergência em Duque de Caxias. No auditório Dr. Antônio Cláudio Dalto de Lemos, 135 profissionais de nível superior da rede do município assistiram palestras dos enfermeiros Ailton Bruno e Oswaldo Dias. Eles abordaram o protocolo de dor torácica e o “Fluxo de atendimento na rede de urgência e emergência em Duque de Caxias”. Os organizadores comemoraram o sucesso do projeto e a grande procura de inscrições, inclusive de profissionais da Baixada Fluminense.
A coordenadora de Enfermagem do Departamento de Atenção à Saúde da SMS, Lídia Meire disse que para atender a procura pela qualificação outro encontro será realizado no dia 8 de outubro no mesmo local para atender os profissionais que trabalham em porta de entrada de urgência e emergência. A data para abertura das inscrições será divulgada em breve. Além de Lídia Meire participaram do encontro Daniel Laprovita, coordenador do NEUR e Diego Mendes, diretor médico do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) no município, que realizada cerca de 500 atendimentos por mês.

O evento foi realizado pela secretaria municipal de Saúde, o NEUR e o SAMU com apoio do Centro de Estudos do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues 

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