PEZÃO AVISA: NADA MUDA
PARA O SEGUNDO TURNO
O
candidato do PMDB ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que
não pretende mudar a estratégia usada pela sua campanha no primeiro turno da
eleição, que o levou a conquistar o primeiro lugar nas escolhas dos eleitores.
Pezão informou que enfrentou no primeiro turno as críticas de quatro candidatos
fortes e procurou sempre discutir propostas para o estado. Ele acrescentou que
não ficou surpreso com a chegada do senador Marcelo Crivella (PRB) ao segundo
turno, quando as pesquisas apontavam, desde o início, que o concorrente seria
Anthony Garotinho (PR). Pezão destacou que disputará o segundo turno com
tranquilidade.
“Teve
muita gente falando uma porção de coisa no primeiro turno que a gente vai ter
cada vez mais tempo de explicar no segundo turno, quando os tempos são iguais.
Eu não tenho problema nenhum de debater com qualquer candidato. Quem
debateu
com quatro pode debater com um. Vejo com muita tranquilidade. Espero que a
gente debata o futuro do estado, o que a gente não conseguiu porque foram só
ataques e todos os quatro comentando o que a gente fez. Não vi nenhuma proposta
para o futuro do estado”, disse.
Para
ele, a população não tem tempo a perder com brigas de candidatos e isso ficou
evidente com o resultado do primeiro turno. “Quando eu fiz a campanha eu falei
que não iam me ver xingando adversário, falando da vida dos outros, falando da
família de adversário, pendurado em blog,
fazendo fofoca. A minha vida sempre foi uma vida de trabalho e construção de
fazer e de aprender com as minhas falhas e os meus erros. Mas não perco tempo
de ficar batendo boca e olhando pelo retrovisor”, disse completando que em
abril tinha apenas 4 % das intenções de voto e conquistou mais de 3 milhões de
eleitores.
O
candidato informou que pretende começar, a partir desta segunda-feira (6), os
entendimentos com os demais partidos para obter o apoio para a continuação da
eleição. Pezão destacou que não vê problemas em conversar com o candidato do
PT, no primeiro turno, Lindbergh Farias, mas reconheceu que a escolha do PT, em
ter candidato próprio na eleição, abriu brechas para o PMDB se dividir no
estado do Rio de Janeiro e parte dele marchar com o candidato à Presidência da
República do PSDB, Aécio Neves.
Embora
diga que continua apoiando a candidata Dilma Rousseff, Pezão acha difícil
o PMDB se unir no segundo turno, no estado do Rio, para apoiar o PT. “Isso são
feridas difíceis de cicatrizar. Temos diversas pessoas que apoiam, e a minha aliança
teve o DEM, teve o PSDB, teve o PPS. Teve diversos partidos que apoiaram o
senador Aécio Neves”, disse.
O
governador votou pela manhã na Escola Municipal de Lages, em Ribeirão das
Lages, no município de Piraí, na região do Médio Paraíba onde foi prefeito, e
chegou ao Rio por volta das 17h. Ele seguiu direto para o Centro de Convenções
do Hotel Windsor Flórida, no Flamengo, na zona sul da cidade, onde acompanhou
com parlamentares da aliança de campanha a apuração. Depois, com a passagem
para o segundo turno garantida, concedeu entrevista ao lado da primeira dama
Maria Lúcia. (Com Agência Brasil)
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