EXPLOSÃO
EM TÚNEL MATA OPERÁRIO
NA SUBIDA DA NOVA RIO-PETRÓPOLIS
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
no Rio de Janeiro (SRTE/RJ) confirmou nesta segunda-feira (23) a interdição do trecho
do Km 85 da obra da nova estrada de acesso a Petrópolis, na região serrana do
estado. A decisão foi tomada após fiscalização na sexta-feira (20), por causa
de um acidente ocorrido no dia anterior, no qual um trabalhador morreu durante
escavação de parte de um túnel. De acordo com a SRTE, foi constatado grave e
iminente risco à integridade dos trabalhadores.
- O consórcio deixou de garantir a proteção
contra projeção de partículas em área de explosão, o que pode explicar o
acidente que gerou a morte de um trabalhador - disse a auditora fiscal do
Trabalho Elaine Castilho, durante a fiscalização.
Ela informou ter pedido laudos de um geólogo
para especificar o tipo de rocha existente e o detalhamento dos procedimentos
usados pela equipe de engenharia de túnel do consórcio para garantir a
segurança dos trabalhadores responsáveis pelas explosões.
Conforme a SRTE/RJ, também foram constatadas irregularidades
nas vias de acesso ao túnel, como a falta de proteção para trânsito e a necessidade
de revisão das mangueiras de ar comprimido e de água, que já tinham sido motivo
de interdição anterior. No laudo, a auditora incluiu a falta de proteção contra
riscos de choque elétrico nos contêineres da área de vivência e o
descumprimento das disposições legais e regulamentares sobre a segurança do
trabalho.
A obra de construção da pista que substituirá a
atual Rio-Petrópolis tem aproximadamente 20 quilômetros de extensão. Em
setembro, uma equipe de auditores da SRTE/RJ constatou dez irregularidades, gerando
a interdição parcial do consórcio.
Em novembro, novas interdições ocorreram por inconformidade
nas cortinas instaladas na lateral da pista para impedir o desmoronamento das
encostas durante as obras
Em nota, a Concer, empresa responsável pelo
Consórcio Nova Subida da Serra, informou que as obras prosseguem normalmente, assim
como a programação de interdições. A exceção ocorre na galeria de serviço do
túnel, cumprindo orientação do Ministério do Trabalho, que aguarda a apresentação
de documentação relativa àquela seção da obra. Segundo a Concer, o ministério
será atendido com a maior brevidade possível. (Com Agência Brasil)
►REFORMA
POLÍTICA NÃO É COM O SUPREMO
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
Gilmar Mendes disse hoje (24) que o foro da reforma política deve ser o Congresso.
Segundo ele, a reforma é urgente, mas não pode ser feita no STF. Acrescentou
que a Corte é chamada a opinar sobre diversos aspectos das regras eleitorais,
como o financiamento de campanhas, mas as mudanças devem ser promovidas pelo
Legislativo
Durante audiência no Senado Federal, o ministro
disse que o processo democrático é muito complexo. "Muitas vezes,
nós, do próprio Judiciário, nos animamos a participar do processo de construção
e nem sempre – vamos assumir isso – somos felizes nas intervenções”, avaliou.
De acordo com o ministro, a definição de um novo
sistema eleitoral brasileiro é a chave para a reforma política. Para Gilmar
Mendes, sem ela haverá uma desvalorização do sistema e da autoridade.
“O sistema eleitoral que desenvolvemos ao longo
dos anos, por conta de vários fenômenos, dá sinais de exaustão. É o que se aponta,
por exemplo, com o modelo (atual) proporcional de lista aberta que criamos, com
uma participação ampla, mas que pode distorcer o modelo de representação”,
ressaltou.
Gilmar Mendes também defendeu um reforço da
Justiça Eleitoral. “Acredito que temos de repensar sua composição, inclusive
reforçando o papel dos juízes federais na Justiça Eleitoral, dando maior
responsabilidade a eles e estabelecendo o impedimento para juízes da classe dos
advogados".
Conforme o ministro do STF, os advogados que
atuam como ministros do TSE deveriam se afastar de suas funções para evitar
constrangimentos.
Para Gilmar, é preciso mandatos mais longos
para juízes dos tribunais eleitorais e fortalecimento desses órgãos para mais
eficiência na análise das contas de campanhas. (Com Agência Senado)
►INDONÉSIA
AMEAÇA A EMBRAER
O governo da Indonésia ameaçou reconsiderar a
compra de material do Brasil, no momento em que as relações entre os dois
países estão abaladas pela execução de um brasileiro em janeiro, informou hoje
(24) a imprensa local.
A Indonésia chamou no sábado (21) o seu
representante no Brasil e apresentou protesto formal às autoridades brasileiras
porque a presidenta Dilma Rousseff adiou, na sexta-feira (20), o recebimento
das credenciais do novo embaixador indonésio, Toto Riyanto, até haver mais
clareza na situação das relações diplomáticas entre as duas nações. O novo
embaixador só foi informado da decisão de Dilma quando chegou ao Palácio do
Planalto para a cerimônia
O vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, disse
que Jacarta poderia reconsiderar a compra de 16 aviões de combate EMB-314 Super
Tucano e lança-mísseis, segundo o diário The
Jakarta Post.
As relações entre o Brasil e a Indonésia
atravessam um período de crescente tensão desde que a nação asiática executou o
brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira por tráfico de drogas, ignorando o
pedido de clemência da presidenta Dilma Rousseff.
Dilma, que chamou para consultas o embaixador
brasileiro em Jacarta após a execução de Marco Archer, também pediu clemência
para Rodrigo Muxfeldt Gularte, que está no corredor da morte, condenado por tráfico
de drogas.
O Brasil pede a suspensão da execução e a
internação de Gularte, diagnosticado com esquizofrenia. Laudo assinado por um
psiquiatra da rede pública da Indonésia confirmou o quadro de saúde do
brasileiro. (Com Agencia Brasil)
►LUIZ
SÉRGIO MA CPI DA PETROBRAS
O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), aliado de primeira
hora do Palácio do Planalto, foi escolhido pela bancada do partido para relator
da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara que vai investigar
irregularidades na Petrobras. Foi o deputado Eduardo Cunha, presidente da
Câmara, que conduziu as negociações pela escolha do ex ministro da Pesca no
Governo Lula.
Com a previsão de início dos trabalhos para
quinta-feira (26), a CPI da Petrobras será presidida pelo deputado Hugo Motta
(PMDB-PB), de apenas 25 anos, indicado pelo líder do PMDB, deputado Leonardo
Picciani (RJ).
A CPI tem como finalidade investigar a prática
de atos ilícitos e irregulares no âmbito da Petrobras, relacionados ao
superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil,
entre outras denúncias envolvendo a estatal. A comissão foi proposta
principalmente por deputados de partidos de oposição para continuar as
investigações sobre as denúncias de corrupção na Petrobras de 2005 a 2015.
O PT vai pedir que também seja investigado o
período do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, após depoimento do
ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, um dos presos pela Operação Lava Jato,
segundo o qual o esquema de corrupção e pagamento de propina começou em 1997.
►LAVA JATO AUMENTA O DESEMPREGO NO RS
Investimentos interrompidos e fechamento de
postos de trabalho são consequências já visíveis da crise por que passa a
Petrobras, alertou nesta segunda-feira (23), em Plenário, a senadora Ana Amélia
(PP-RS).
Ela lembrou que os investimentos da empresa são
importantes especialmente para a metade sul do Rio Grande do Sul, região mais
deprimida economicamente do estado e que viveu tempos de euforia com a criação
de 18 mil empregos no Polo Naval de Rio Grande.
A situação é outra hoje, diante das incertezas
quanto aos investimentos da Petrobras e de toda a cadeia produtiva do setor.
— Hoje este sonho está se esboroando porque,
dos 18 mil empregos, sete mil já foram eliminados. Numa cidade, Charqueadas,
mil empregos. Numa cidade de tamanho médio, um desastre, mil empregos fechados.
A senadora conclamou a classe política a um
esforço pelo salvamento da empresa, cujos investimentos são fundamentais para
que o país retome o crescimento econômico. (Agência Senado)
►STF NEGA
LIBERDADE NA LAVA JATO
O ministro Teori Zavascki, relator dos processos
decorrentes da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou o
pedido de liberdade dos executivos Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo
Auler, da Camargo Corrêa.
A defesa dos empreiteiros argumentava que
existe similaridade entre o caso deles e o do ex-diretor da Petrobras Renato
Duque, que teve liberdade confirmada pela 2ª Turma do STF no último dia 10. O
ministro disse, porém, que a situação era diferente, pois a prisão dos dois não
se fundamentou na presunção de fuga.
Segundo ele, Dalton dos Santos Avancini e João
Ricardo Auler tiveram prisão preventiva decretada com base na "gravidade
concreta" do delito praticado.
►MUTIRÃO NA JUSTIÇA FLUMINENSE
O Centro Permanente de Conciliação dos Juizados
Especiais Cíveis do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro irá
realizar, nesta quarta-feira (25) um mutirão com 400 processos de conciliação
entre consumidores e as empresas Claro/Embratel, Banco Bradesco, Tim e a Via
Varejo, que representa as Casas Bahia e o Ponto Frio. As audiências vão
acontecer na Lâmina V do Complexo Judiciário, no Beco da Música, 121, Centro.
No último mutirão, ocorrido na sexta-feira (20)
estiveram em pauta 412 processos e o índice de conciliações foi de 66,1%. O
destaque foi o Banco Santander, com 76,64% de conciliações em 164 processos. As
demais empresas participantes foram a Nextel, com um índice de 59,28% de
conciliações em 220 processos; a Universidade Estácio de Sá, com 64,29% em 15
ações; e a concessionária Ceg, com 55,56% em 13 processos.
O mutirão é promovido uma vez por semana pelo
Centro de Conciliação com o objetivo de solucionar, por meio da conciliação,
conflitos gerados no fornecimento de produtos e serviços. Empresas e
fornecedores são convidados a participarem dessa experiência, pois é grande o
número de consumidores que prefere a solução conciliatória.
►MENORES
DE 6 ANOS FORA DA ESCOLA
Crianças menores de 6 anos de idade não poderão
mais ser matriculadas no ensino fundamental conforme decisão do Superior
Tribunal de Justiça (STJ). A Corte modificou acórdão do Tribunal Regional
Federal da 5ª Região (TRF5) que permitia que crianças que completassem 6 anos
após 31 de março fossem matriculadas no ensino fundamental em Pernambuco, desde
que tivessem a capacidade intelectual comprovada por meio de avaliação
psicopedagógica.
A decisão do TRF5 foi motivada por ação civil
pública apresentada pelo Ministério Público Federal contra os critérios fixados
nas resoluções número 1 e 6 do Conselho Nacional de Educação (CNE). No entanto,
para o ministro Sérgio Kukina, relator dos recursos na Primeira Turma do STJ, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) é clara ao definir que o ensino
fundamental obrigatório inicia-se aos seis anos de idade.
“A insofismável circunstância de que a criança,
após a data de corte, 31 de março, pudesse completar seis anos ainda ao longo
do ano letivo não indica desarmonia ou afronta ao aludido Artigo 32, até porque
o artigo 29 da mesma LDB, de forma coerente, estabelece que o ciclo etário
alusivo ao antecedente ensino infantil abarca crianças de ‘até seis anos de
idade’, evitando indesejado hiato etário que pudesse acarretar prejuízo aos
infantes”, argumentou o ministro em seu voto proferido em dezembro do ano
passado e divulgado ontem (23) pelo STJ.
O relator ressaltou ainda que o critério
cronológico para a iniciação no ensino fundamental não foi definido
“aleatoriamente”, mas sim precedido de diversas audiências públicas e sugestões
de especialistas. Para Sérgio Kukina, a simples leitura dos dispositivos da LDB
mostra que não há ilegalidade nas resoluções do CNE que impedem o acesso de
crianças abaixo de 6 anos de idade ao ensino fundamental.
Além disso, o ministro relator destacou que a
eventual modificação da idade mínima para ingresso no ensino fundamental por
parte do Poder Judiciário representaria uma “invasão de competência” na tarefa
do Poder Executivo na tarefa de definir diretrizes educacionais no âmbito do
ensino fundamental.
O caso foi analisado pelo STJ depois que a
União recorreu da decisão do TRF5 que possibilitou a matrícula de crianças
menores de 6 anos de idade no ensino fundamental em Pernambuco. O Ministério
Público Federal também recorreu ao STJ para que o então entendimento do TRF5
fosse válido em todo o território nacional e não apenas aos pernambucanos.
►ANEEL
FACILITA IMPORTAÇÃO DE ENERGIA
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
autorizou hoje (24) algumas mudanças nas regras para os contratos
internacionais de compra e venda de energia elétrica. Até então, os agentes
importadores e exportadores tinham direito a fazer apenas um contrato por mês.
A partir da publicação dessa decisão, o prazo passará a ser semanal. As novas regras
vigoram até junho de 2015.
Nos dois formatos, a validade mínima do
contrato é um dia, não podendo se repetir até que o prazo – que era de um mês e
agora é semanal – se esgote. Nesses acordos, o que está previsto são
intercâmbios, ou seja envolve a posterior compensação da energia que foi
disponibilizada anteriormente nos sistemas de transmissão que ligam o Brasil a
outros países, como a Argentina e o Uruguai, em fase de conclusão.
Conforme explicou o relator da matéria na
Aneel, diretor José Jhurosa Júnior, a partir da publicação da nova regra, o ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico) terá autorização para contratar o uso
do sistema de transmissão com qualquer agente habilitado para importação e/ou
exportação de energia elétrica. Estão incluídos ainda a contratação do uso do
sistema de transmissão e o uso das instalações de transmissão de energia
elétrica destinadas a interligações internacionais.
“Isso viabilizará compras emergenciais ou, em
alguns casos, a compra de energia mais barata”, justificou Jhurosa ao final da
reunião de diretores da agência. Apesar de provocada pela Petrobras, que atua
tanto na comercialização de gás quanto na geração termelétrica, a decisão da
Aneel vale para todos os agentes do setor.
►COMBUSTÍVEIS
TERÃO NOVA TABELA
O Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz) publicou hoje (24) no Diário Oficial da União nova tabela com os
preços de combustíveis a serem usados como o valor médio ao consumidor em 15
estados e no Distrito Federal, a partir de 1º de março.
É a terceira tabela com os preços de referência
divulgada neste ano. Ela traz parâmetros do Confaz para os estados de Alagoas,
do Amazonas, de Goiás, do Maranhão, do Pará, da Paraíba, de Pernambuco, do
Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Rondônia, de Santa
Catarina, de São Paulo, de Sergipe e do Distrito Federal. O Confaz é
constituído pelos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação de cada estado
e do Distrito Federal. É presidido pelo ministro da Fazenda. O objetivo do
Confaz é adotar medidas para aperfeiçoar a política fiscal dos estados e
torná-la compatível com as leis da Federação.
Pela tabela, no Distrito Federal, o preço médio
da gasolina, a partir de 1º de março, será R$ 3,45. No Plano Piloto, área nobre
de Brasília, entretanto, alguns postos já cobram R$ 3,54 pelo litro do combustível.
Uma rede de postos da capital está cobrando R$ 3,42, mas já informou que a
nova tabela implicará reajuste no preço ao consumidor assim que o atual estoque
terminar.
No início do ano, o governo aumentou os
tributos sobre o preço da gasolina. Segundo a Secretaria de Fazenda do Distrito
Federal, o reajuste médio sofreu o impacto do aumento do PIS/Cofins (Programa
de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social),
com efeito cascata no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS). A elevação do PIS/Cofins foi publicada no Diário Oficial da União no
fim de janeiro como uma das medidas para aumento da arrecadação pelo governo
federal. Ao anunciar a medida, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indicou que
o aumento dos dois tributos seria correspondente, a R$ 0,22 por litro da
gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel.
►PRÉVIA
DA INFLAÇÃO OFICIAL CHEGA 7,36%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
15 (IPCA-15), uma prévia da inflação oficial do governo, fechou o mês de
fevereiro com variação de 1,33%, a maior alta desde fevereiro de 2003, quando
atingiu 2,19%. Segundo dados divulgados hoje (24), pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 ficou 0,44 ponto percentual acima da
taxa de janeiro (0,89%).
O IPCA-15 tem por objetivo medir a inflação de
um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao
consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre um e 40 salários
mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.
Com a alta de fevereiro, o IPCA-15 acumulado
para os dois primeiros meses do ano ficou em 2,33%, com a alta acumulada
nos últimos 12 meses (a taxa anualizada) fechando em 7,36%. O IPCA-15 tem a
mesma metodologia do IPCA, abrange as mesmas regiões envolvidas na pesquisa e a
mesma faixa de renda, mas tem período de coleta diferenciada – última metade do
mês anterior e a primeira do mês de referência.
A alta de preços já era esperada, inclusive
pelo IBGE, uma vez que a inflação de fevereiro reflete a alta de preços de
diversos preços administrados pelo governo, como mensalidades escolares,
combustíveis e tarifas de energia.
No grupo educação, por exemplo, a alta de 5,98%
registrada reflete os reajustes no início do ano letivo, especialmente os
aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,29%.
Já no grupo transportes (1,98%), a alta
reflete, principalmente, os reajustes ocorridos nas tarifas dos ônibus urbanos
(7,34%), como consequência dos impactos das elevações dos preços das tarifas. A
alta de 0,85% no grupo alimentação e bebidas, reflete os fortes aumentos de
alguns produtos, como o feijão carioca. Este subiu 10,07%.
Regionalmente, o IBGE aponta o Rio de Janeiro e
São Paulo como os que registraram os maiores índices: 1,59% e 1,58%,
respectivamente. No caso do Rio de Janeiro, houve pressão da alta nas tarifas
do ônibus urbano, que correspondeu a 8,28%. Já em São Paulo, a energia elétrica
subiu 12,17%, enquanto os ônibus urbanos tiveram reajuste de 12,18%.
Para o cálculo do IPCA - 15 deste mês de
fevereiro, os preços foram coletados no período de 14 de janeiro a 11 de
fevereiro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário