FARMACÊUTICA CONDENADA POR
FRAUDES NA FARMÁCIA POPULAR
A Justiça Federal condenou uma farmacêutica,
proprietária de uma drogaria em Lupércio (SP), a prestar serviços gratuitos à
comunidade e pagar multa por estelionato contra o programa “Aqui Tem Farmácia
Popular”. Silvely Alves Kemp Severino havia sido denunciada pelo Ministério
Público Federal em Marília em 2013, após as investigações apontarem que ela
causara prejuízo de R$ 17,8 mil aos cofres públicos mediante manobras ilícitas
para receber recursos do programa gerenciado pelo Ministério da Saúde.
As regras do “Aqui Tem Farmácia Popular” preveem o subsídio da União à compra
de medicamentos por pessoas de baixa renda em estabelecimentos privados. As
farmácias cadastradas cobram do cliente apenas uma parcela do preço, e o
restante é quitado pelo governo federal. O desconto para o consumidor pode
chegar a 90%. As lojas devem preencher formulários eletrônicos para receber as
quantias subsidiadas e manter cupons com CPF e assinatura dos compradores para
eventual comprovação das operações.Uma auditoria realizada em 2010 pelo Sistema Nacional de Auditoria do SUS revelou que, entre fevereiro e agosto de 2009, Silvely havia inserido no sistema diversas notas irregulares referentes a vendas supostamente realizadas em seu estabelecimento, a Drogaria Farma Vida, que integrava o programa. Os papéis registravam assinaturas indevidas, dados de pessoas que não haviam adquirido produtos na farmácia, distribuição de medicamentos a pacientes que declararam não utilizá-los, entre outras fraudes. O Ministério da Saúde repassou à farmácia recursos referentes a pelo menos 38 operações com uso desses documentos.
“Restou comprovado que conscientemente, mediante fraudes diversas, a ré realizou vendas fictícias, induzindo em erro o Ministério da Saúde, acarretando lesão patrimonial (prejuízo) aos cofres do Governo Federal, destinando dinheiro público para a Drogaria Farma Vida - ‘Silvely Alves Kemp Severino Me’, da qual era única proprietária e responsável”, escreveu o juiz federal Luiz Antônio Ribeiro Marins, autor da sentença.
A prestação de serviços, que deve ser realizada em uma entidade assistencial de Marília, substitui a pena de prisão por 2 anos e 6 meses à qual Silvely foi condenada por estelionato ao manter em erro um órgão público para angariar vantagens indevidas. A substituição inclui também o pagamento de quatro salários mínimos. Além disso, o magistrado determinou que a ré pague multa equivalente a 10 salários mínimos vigentes à época dos delitos. (Proc. Nº 0001854-53.2013.403.6111)
►LULA: LEVANTA A CABEÇA, DILMA!
No comício realizado nesta terça-feira (24) na ABI, sob o
pretexto de defender a Petrobras, Lula resolveu dar conselhos aos borbotões à presidente
Dilma:
“A Dilma tem que deixar o negócio da Petrobras com a
Petrobras. O negócio da corrupção, com o ministro da Justiça e com a Polícia
Federal. A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer 'eu ganhei as eleições'. A
Dilma não pode e não deve ficar dando trela. Nós ganhamos as eleições e parece
que estamos com vergonha de ter ganho”, disse.
Lula atribuiu os ataques à Petrobras devido à mudança no
sistema de exploração, que antes era por concessão, dando maior poder às
empresas privadas, e passou para o sistema de partilha, o que garante uma
parcela mínima de 30% para a estatal brasileira além da operação do campo petrolífero.
“Eu sei o que significou aprovar a Lei da Partilha. Quando
nós descobrimos o pré-sal, logo os americanos inventaram uma história chamada a
Quarta Frota e passaram a ter navios patrulhando o Oceano Atlântico. Nós
sabemos o que significou a Lei da Partilha. Sabemos o que significou os 30%
para a Petrobras. Sabemos o que significou a construção desta empresa.”
Lula disse ainda que os funcionários da estatal tinham de
ter orgulho de trabalhar na empresa e defendeu a punição daqueles empregados
que tenham cometido erros. “Qual é a vergonha que a gente pode ter, se em uma
família de 80 mil trabalhadores alguém fez um erro? O que a gente faz na
família da gente? A gente faz o castigo necessário. O que a gente não pode é
jogar a Petrobras fora, por erro de pessoas.”
► DILMA REAGE: FALTA DE CONHECIMENTO
A
presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) que o rebaixamento da nota da
Petrobras pela agência de classificação de risco Moody's demonstra “falta de
conhecimento” sobre a empresa e que a estatal vai se recuperar “sem grandes
consequências”.
“É uma
falta de conhecimento do que está acontecendo na Petrobras. Agora, não tenho
dúvida de que é uma empresa com grande capacidade de se recuperar disso, sem
grandes consequências”, disse a presidenta em entrevista após participar de
cerimônia de entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de
Santana (BA).
A Moody's
rebaixou a nota da Petrobras da BAA3 para BA2. Com isso, a estatal perde o grau
de investimento e passa para o grau especulativo. Isso indica ao mercado que
investir na petrolífera brasileira passou a ser uma operação de risco.
“O
governo sempre vai tentar evitar o rebaixamento, isso é absolutamente natural,
lamentamos que não tenha tido correspondência por parte da agência, mas acho
que isso está superado”, acrescentou.
►DILMA NEGA REDUÇÃO NO
DÍESEL
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) que o governo
não tem como baixar o preço do diesel. A redução é uma das reivindicações dos
caminhoneiros que bloqueiam rodovias de pelo menos nove estados do país.
“O governo não tem como baixar o preço do diesel”, destacou
a presidenta em entrevista após participar de cerimônia de entrega de casas do
programa Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana (BA).
Dilma defendeu a política de preços do governo para os
combustíveis, que não é diretamente vinculado à cotação internacional do
petróleo, e acrescentou que a estratégia será mantida.
“Passamos 2013 e 2104 sob um conjunto de críticas dizendo
que governo e a Petrobras tinham que elevar preço [dos combustíveis]. Não
elevamos, passamos todo o período de US$ 100 a US$ 120 o barril sem mexer
significativamente nos preços. E agora também não mexemos, o que fizemos foi
recompor a Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico] e não
elevamos uma vírgula o preço nem abaixamos. A política sempre é melhor quando
ela é estável, o que não é possível é submeter o país à política dos preços do
petróleo”, argumentou.
O governo tenta negociar o fim da manifestação dos
caminhoneiros. No começo da tarde, uma nova rodada de negociação entre
ministros e representantes dos caminhoneiros e de transportadoras estava
prevista para ocorrer no Ministério do Trabalho.
►TCU PODE
DESISTIR DE LENIÊNCIA
A
representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, que
quer impedir acordos de leniência entre a Controladoria-Geral da União e as
empresas da Lava Jato sem serem celebrados anteriormente com o Ministério
Público Federal, está nas mãos do ministro Augusto Nardes, que será o relator
do processo na Corte. Entre as providências que podem ser adotadas pelo
ministro está a suspensão desse tipo trato. A decisão poderá ser tomada a
partir de uma medida cautelar. Não há prazo específico no regimento interno do
TCU para esse tipo de processo. No entanto, eles tramitam com prioridade, já
que são considerados urgentes.
Segundo
reportagem do site Congresso em Foco, a decisão pode ser adotada
monocraticamente pelo relator. De acordo com o regimento, em caso de urgência,
de fundado receio de grave lesão ao erário, ao interesse público, ou de risco
de ineficácia da decisão de mérito, poderá, de ofício ou mediante provocação, o
relator pode adotar medida cautelar, com ou sem a prévia oitiva da parte.
As
medidas cautelares, no entanto, podem não valer por muito tempo. Elas valem até
que o Tribunal decida sobre o mérito da questão suscitada, nos termos do art.
45 da Lei nº 8.443, de 1992.
A
representação do procurador Júlio Marcelo de Oliveira pediu que a CGU se
abstenha de celebrar quaisquer acordos de leniência com as empresas envolvidas
na operação Lava Jato que não tenham sido celebrados com o Ministério Público
Federal.
Para o
procurador, admitir uma ampla possibilidade de acordos de leniência celebrados
pela Controladoria com empresas envolvidas nas operações em curso no Ministério
Público Federal acarreta tanto insegurança jurídica para as entidades, quanto
problemas em relação ao avanço e sucesso das investigações.
A
intenção de Oliveira é evitar que se celebrem acordos que possam atrapalhar o
curso das investigações da operação Lava Jato e que se “premiem as empresas que
deram contribuição efetiva para o desmantelamento da organização criminosa
acusada de saquear os cofres da maior empresa do Brasil”.
Para a Associação Contas Abertas, a Associação da Auditoria
de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, a Associação Nacional dos
Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC), a
Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON), com os tratos, as
empresas podem escapar de acusações na Justiça por crime de cartel, cobranças
judiciais da multa de até 20% do faturamento bruto do empreendimento.
►MOOD'S RECUSA CARTA-FIANÇA DE LEVY
Informado
da decisão da agência de classificação de risco Moody's de rebaixar a nota da
Petrobras, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tentou reverter a situação.
Segundo reportagem do ‘Estado de S. Paulo’, o
ministro ligou para a Moody's e ofereceu uma "carta de conforto" do
governo federal, como garantia de que a União socorreria a estatal caso
necessário. Em passagem por Nova York, na semana passada, o ministro da Fazenda
também se reuniu com os representantes da agência para discutir o assunto.
Os esforços
de Levy não surtiram efeito e a Moody’s anunciou a revisão da nota para grau
especulativo por conta das investigações sobre corrupção e pressões de liquidez
que podem resultar do atraso da divulgação das demonstrações financeiras
auditadas, colocando ainda mais peso sobre a estatal que vive sua maior crise,
que enfrentará juros mais altos e dificuldade de financiamento no exterior
►SETOR
ELÉTRICO NA LAVA JATO
Presos há
três meses, executivos citados na operação Lava Jato estariam dispostos a fazer
revelações sobre irregularidades no setor elétrico em possíveis acordos de
delação premiada com o Ministério Público.
Segundo
um dos advogados do caso, "tudo o que eles querem é colocar um ponto final
na situação em que se encontram".
Entre os
investigados, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, é um dos que considera
fechar o acordo. Segundo seu advogado, Alberto Toron, apesar de outras duas
tentativas terem fracassado, isso não inviabiliza a busca de um entendimento
entre as partes.
Enquanto
isso, a Setal Óleo e Gás aceitou o acordo de leniência proposto pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Trata-se da primeira empresa citada
na operação Lava Jato a assinar a colaboração.
A medida
garante à primeira empresa que aceitar o acordo o direito de se livrar da
acusação de formação de cartel. No entanto, a companhia se compromete a assumir
a culpa e colaborar com as investigações.
Executivos
da Toyo Setal - grupo do qual a Setal Óleo e Gás faz parte - também fizeram
acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
►RIO 2016
NA LAVA JATO
Citada 62
vezes por delatores da operação Lava Jato, mas ainda poupada das decisões do
juiz Sergio Moro, a Construtora Odebrecht diz temer por suas obras.
Segundo o
colunista Ancelmo Gois, na conversa com o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, advogados da empreiteira de Marcelo Odebrecht chegaram a dizer que,
dependendo do rumo das perdas em decorrência do escândalo, ela poderia
suspender obras no Brasil, inclusive as destinadas à Rio 2016.
A empresa
tenta barrar envio de provas de seu envolvimento no esquema do doleiro Alberto
Youssef. Seus advogados levantaram a suspeita de que os procuradores obtiveram
informações bancárias na Suíça antes que o Ministério da Justiça cumprisse os
trâmites oficiais de cooperação internacional.
►FIRJAN TEM SAÍDAS PARA A CRISE DA ÁGUA
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
enviou ao governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, nesta terça-feira (24)
sugestões de medidas para minimizar as consequências da crise hídrica, e
preparar a população e as indústrias para o enfrentamento de um período
prolongado de escassez.
O setor industrial, responsável por 827 mil empregos
diretos, já vem fazendo sua parte: nos últimos dois anos, 56,7% das indústrias
fluminenses adotaram ações de racionalização do uso água, o que levou a uma
redução de 25,6% no gasto de água nesse período. Os dados são de uma pesquisa
recente realizada pela FIRJAN.
Desde o início do ano passado, o volume de água dos quatro
reservatórios localizados no Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento
de 75% do estado do Rio, vem diminuindo e ameaça o fornecimento constante de
água para mais de 12 milhões de pessoas e mais de 3.800 indústrias, somente no
território fluminense.
Desde então, algumas
ações foram implementadas pelos órgãos responsáveis, sendo a de maior reflexo a redução das vazões transpostas do Rio
Paraíba do Sul para a Bacia do Rio Guandu. Hoje, essa vazão alcança o menor
valor já praticado em 85 anos. O Sistema FIRJAN tem representado e apoiado as
indústrias fluminenses, desde o início dessas discussões, na busca de soluções
que minimizem os impactos dessas reduções na disponibilidade de água e em suas
atividades.
Na carta ao governador, o presidente do Sistema FIRJAN,
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destaca a importância de investimentos em
saneamento. Um rio saneado é sinônimo de novas fontes de abastecimento. Entre
as medidas sugeridas pela Federação há, por exemplo, a aceleração da
implementação da Nova Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, que atenderia
adicionalmente 4,5 milhões de consumidores na Baixada Fluminense e Região
Metropolitana. A criação de condições diferenciadas e incentivadas para
projetos de dessalinização de água do mar é outra ação fundamental apontada
pela Federação.
“Temos absoluta certeza de que o Governo do Estado do Rio
de Janeiro está empenhado em garantir as condições necessárias para
continuarmos no caminho do desenvolvimento sustentável e que uma situação grave
como a que passamos hoje demanda esforço e participação de todos”, afirma
Eduardo Eugenio, na carta.
►PROCON/RJ PROCESSA TELEFÔNICAS
O Procon/RJ
entrou nesta segunda-feira (23) com uma ação civil pública contra as operadoras
de telefonia Oi, Tim, Vivo e Claro. A ação corre na 5ª Vara Empresarial e foi
motivada pela modificação unilateral que as operadoras fizeram em seus
contratos existentes de telefonia com internet ilimitada, onde o serviço de
acesso à rede era apenas reduzido após a utilização da franquia de dados
contratada pelo consumidor.
Com a
mudança, os clientes de planos pré-pagos passaram a ter cortado o seu serviço
de acesso à internet quando chegavam ao limite de tráfego da franquia
contratada. A operadora de telefonia Tim começou a avisar seus clientes por
mensagens de SMS de que pretende também efetuar o mesmo bloqueio para os seus
usuários de serviço pós-pago, sugerindo que outras podem seguir o mesmo
caminho.
De acordo com o Procon Estadual, as operadoras agiram de má-fé, baseando-se no art. 52 da Resolução 632/2014 da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), que determinou que as operadoras comunicassem, com antecedência mínima de 30 dias, aos seus consumidores sobre alterações e extinções de planos de serviço, ofertas e promoções. Para a autarquia, porém, mudanças unilaterais de contrato são práticas abusivas que ferem o direito adquirido previsto pela Constituição Federal e no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A ação (00522248220158190001) pede a concessão de liminar para que o consumidor continue utilizando o serviço de acesso à internet nos termos que foram contratados. Caso alguma das empresas citadas na ação não cumpra a liminar, ela pagará uma multa diária de R$ 50 mil.
As empresas rés deverão indenizar, da forma mais ampla e completa possível, os danos materiais e morais causados pela modificação unilateral que elas realizaram nos contratos de seus clientes.
De acordo com o Procon Estadual, as operadoras agiram de má-fé, baseando-se no art. 52 da Resolução 632/2014 da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel), que determinou que as operadoras comunicassem, com antecedência mínima de 30 dias, aos seus consumidores sobre alterações e extinções de planos de serviço, ofertas e promoções. Para a autarquia, porém, mudanças unilaterais de contrato são práticas abusivas que ferem o direito adquirido previsto pela Constituição Federal e no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A ação (00522248220158190001) pede a concessão de liminar para que o consumidor continue utilizando o serviço de acesso à internet nos termos que foram contratados. Caso alguma das empresas citadas na ação não cumpra a liminar, ela pagará uma multa diária de R$ 50 mil.
As empresas rés deverão indenizar, da forma mais ampla e completa possível, os danos materiais e morais causados pela modificação unilateral que elas realizaram nos contratos de seus clientes.
►CADEIRA DE RODAS COMPLICA VOADORA
A 26ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro condenou a
companhia aérea Air France a pagar uma indenização de R$ 15 mil, por danos
morais, a um passageiro. O senhor, de 85
anos, iria viajar do Rio à Noruega, com escala em Paris, com seu neto e a
esposa deste, mas perdeu o voo de conexão porque a empresa não disponibilizou
cadeira de rodas para sua locomoção.
Por conta
disso, foi acomodado em um hotel de qualidade ruim e só conseguiu viajar em
outro voo 18 horas após o previsto inicialmente, o que o levou a perder parte
da programação da viagem, além de ter sentido dores por ter tentado em vão
chegar ao portão de embarque sem a cadeira de rodas.
Segundo o
relator do processo, juiz Ricardo Alberto Pereira, em auxílio à 26ª Câmara
Cível, a transportadora responde objetivamente pelos danos decorrentes do
descumprimento do contrato. Para o magistrado, o autor mereceria atendimento
diferenciado, o que não ocorreu, gerando transtorno, desconforto e apreensão.
“A empresa aérea, apesar de estar ciente da situação conturbada que envolvia a
locomoção regular do autor, deixou de tomar cuidados efetivos para evitar a
situação vivenciada pelo passageiro”, afirmou na decisão.
(Processo
nº 0153652-15.2012.8.19.0001)
►TCE MULTA PREFEITO DE ITABORAÍ
O
Tribunal de Contas do Estado do Rio multou o prefeito de Itaboraí, Helil
Barreto Cardozo, em R$ 8.135,70 (3 mil Ufir- Rj) por não ter atendido
integralmente às determinações feitas pelo TCE-RJ, em 2014, para que fosse
autorizada a conclusão do edital destinado à contratação de serviços de limpeza
das ruas e rodovias do município, ao preço de R$ 19.066.593,72. O voto do
relator Júlio Rabello foi acompanhado pelos demais conselheiros.
O
prefeito de Itaboraí terá que esclarecer, em 30 dias, como está sendo feita a
limpeza na cidade, já que o TCE-RJ não autorizou o lançamento do edital. Além
disso, o Tribunal de Contar determinou, também, que Helil Barreto Cardozo envie
a planilha orçamentária na qual se baseou a prefeitura para definir o custo do
serviço.
►TCE CONDENA EX-SECRETÁRIO DE SÃO GONÇALO
O
ex-secretário de Esporte e Lazer de São Gonçalo Joaquim de Oliveira e o
Instituto Social Se Liga foram condenados pelo Tribunal de Contas do Estado do
Rio a recolher, solidariamente, aos cofres do município o valor de R$
212.855,57 (equivalente a 78.489,4602 Ufir-RJ). A quantia corresponde às
irregularidades identificadas na subvenção de R$ 598.743,00 concedida ao
instituto pela prefeitura, em 2012, através da Secretaria de Esporte e Lazer. A
decisão dos conselheiros do TCE tomou por base o voto do conselheiro-relator do
processo José Gomes Graciosa.
O
Instituto Social se Liga teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas
devido à subcontratação da Liga Gonçalense de Desportos para executar parte da
atividade subvencionada. A iniciativa foi considerada pelo TCE-RJ uma clara
demonstração de que o instituto não reúne as condições necessárias para cumprir
integralmente a função, contrariando o artigo 17 da Lei Federal nº 4.320. A
legislação determina que "somente à instituição cujas condições de
funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de
fiscalização serão concedidas subvenções."
O valor
do débito, a ser devolvido no prazo de 30 dias, a contar do recebimento da
comunicação da decisão do TCE-RJ, é equivalente à parcela da subvenção
repassada irregularmente pelo instituto à Liga Gonçalense de Desportos.
►SUPERFATURAMENTO EM SÃO JOÃO DE MERITI
O Tribunal de Contas do Estado do Rio condenou o prefeito
de São João de Meriti, Sandro Matos a devolver aos cofres públicos o valor de
R$ 78.291,03 (o correspondente a 28.869,44 Ufir-RJ). A quantia corresponde ao
que foi pago a mais em contrato firmado pela prefeitura, em 2009, com a empresa
Comércio e Indústria de Alimentos São Judas Tadeu Ltda., no valor de R$
318.815,76, para a compra de alimentos para a Secretaria Municipal de Obras e
Urbanismo. Pela prática de ato antieconômico, Sandro Matos também foi multado
em R$ 8.135,70 (o equivalente a 3.000 Ufir-RJ).
No processo, relatado pelo conselheiro José Gomes Graciosa,
o TCE-RJ identificou irregularidades após análise comparativa entre os preços
pactuados no contrato e os praticados pelo mercado, conforme dados da Fundação
Getúlio Vargas (FGV). Ao todo, 21 itens alimentícios foram contratados com
sobrepreço. Na lista, estão produtos como sal, arroz, alho, cebola, cenoura e
feijão preto.
Alguns gastos exorbitantes chamam a atenção, como, por
exemplo, os empregados na compra de 4,8 toneladas de peito de frango. A compra
gerou um prejuízo de R$ 11.232,00 aos cofres da prefeitura, que pagou R$ 6,28
pelo quilo do peito de frango, que, na época, saía a R$ 3,94.
Também salta aos olhos o dinheiro desperdiçado na compra de
7,2 toneladas de carne (patinho). Nessa operação, R$ 13.320,00 se perderam. Em
2009, o quilo valia R$ 8,39 no mercado, mas o Executivo municipal desembolsou
R$ 10,24.
►SENAI
RIO TEM 2.969 VAGAS
O SENAI
Rio está com inscrições abertas para 2.969 vagas gratuitas de qualificação à
distância. São cursos para quem quer oportunidades no mercado de trabalho, que
está sempre em busca de profissionais bem capacitados.
As
oportunidades em cursos de qualificação são para turmas de Assistente de
Logística, Auxiliar de Eletricista Predial, Auxiliar Administrativo, Assistente
de Recursos Humanos, Colorista Automotivo, Desenhista de Produção Gráficos Web,
Desenhista Técnico de Edificações, Eletricista de Automóveis, Eletricista
Industrial, Instalador de Rede Local e Sem Fio, Instalador e Reparador de Redes
de TV a Cabo, Instalador Hidráulico, Mecânico de Manutenção em Motores Ciclo
Otto, Mecânico de Manutenção de Motocicletas, Montador de Andaimes, Montador e
Reparador de Microcomputadores, Operador de Computador.
Na
baixada, a Unidade do SENAI de Itaguaí, oferece 100 vagas para Assistente de
Logística e 40 vagas para Auxiliar de Eletricista Predial. Em Nova Iguaçu são
100 vagas para Auxiliar de Eletricista Predial e 100 vagas para Operador
de Computador.
Os
interessados em participar devem ter no mínimo 16 anos de idade, estar cursando
ou ter concluído o 2º ano do Ensino Médio. As inscrições podem ser feitas até
17 de março no link http://www.cursosenairio.com.br/link-cursos-gratuitos-distancia-qualificacao,19.html , onde também está
disponível o edital completo.
Depois de
se inscreverem, os candidatos farão prova online, de múltipla escolha. O
resultado será divulgado dia 20 de março, a partir das 15h, no mesmo site em
que for feita a inscrição. Para a matrícula no SENAI, é necessário apresentar
original e cópia do RG, CPF, comprovante de escolaridade, comprovante de
residência, duas fotos 3x4 e autodeclaração de baixa renda.
Nesta
modalidade de ensino, os alunos têm aulas teóricas em ambiente virtual de
aprendizagem, conteúdo em flipbook (disponível em DVD) e aulas presenciais no SENAI em que for feita a
matrícula.
Os
encontros presenciais poderão ser feitos nas unidades de Angra dos Reis, Barra
do Piraí, Barra Mansa, Campos, Cinelândia, CTS (Centro de Tecnologia Senai)
Solda, Honório Gurgel, Itaguaí, Itaperuna, Jacarepaguá, Laranjeiras, Macaé,
Maracanã, Mendes, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Pádua, Petrópolis,
Resende, Santa Cruz, São Gonçalo, Teresópolis, Tijuca, Vassouras e Vicente de Carvalho.
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