MARAJÁ$ DE BRASÍLIA NÃO
IRÃO DEVOLVER SALÁRIO
O ministro Luiz
Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que servidores do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) não terão que devolver
salários pagos indevidamente pelo tribunal. Fux entendeu que os valores foram
recebidos “de boa-fé" pelos funcionários. A questão ainda será julgada
pelo Plenário do STF.
O ministro decidiu
anular parte de três decisões do Tribunal de Contas da União (TCU), tomadas em
2005, 2010 e 2011, que determinaram o fim dos pagamentos ilegais e a devolução
do dinheiro. Segundo o TCU, servidores efetivos do tribunal não podem receber dois
salários integrais quando também ocupam cargos em função comissionada. Fux
atendeu ao pedido de suspensão da cobrança feito pela Associação dos Servidores
do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (Assejus). A entidade
alegou que os pagamentos estavam amparados por decisões judiciais.
Em outra decisão
sobre pagamentos ilegais, na quarta-feira (25), o TCU também decidiu que
o Senado deve interromper o pagamento de salários acima do teto
constitucional (R$ 28.059,29) e que servidores que ganham além desse valor
devolvam as quantias recebidas a mais nos últimos cinco anos. O Sindicato dos
Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União
(Sindlegis) informou que vai recorrer ao Supremo para impedir a devolução do
dinheiro.
Apesar de entender
que outras decisões do STF consideram ilegal o recebimento de 100% de salário
da função comissionada acumulada com a remuneração do cargo efetivo, o ministro
entendeu que os servidores do TJDFT não são obrigados a devolver as quantias
recebidas irregularmente. “É ponderável a tese relativa ao caráter alimentar
das verbas controvertidas, recebidas de boa-fé pelos interessados, o que afasta
qualquer possibilidade de devolução ao erário”, disse Fux.
Em outra decisão
sobre pagamentos ilegais, na quarta-feira (25), o TCU também decidiu que
o Senado deve interromper o pagamento de salários acima do teto
constitucional (R$ 28.059,29) e que servidores que ganham além desse valor
devolvam as quantias recebidas a mais nos últimos cinco anos. O Sindicato dos
Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União
(Sindlegis) informou que vai recorrer ao Supremo para impedir a devolução do
dinheiro.
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