DOBROU EM 2013 O NÚMERO DE
PROCESSOS CONTRA JUÍZES
Um balanço das atividades do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) divulgado quinta-feira (2) mostra que, em 2013, o número de processos
abertos para investigar magistrados dobrou em relação a 2012. Segundo o CNJ, 24
processos foram instaurados no ano passado. No ano anterior, 11 ações
investigaram a conduta funcional de juízes.
De acordo com o levantamento, dos 24 processos
disciplinares, dez resultaram no afastamento de 13 magistrados. Por não se
tratar de um tribunal, a punição administrativa máxima que o conselho pode
aplicar é a aposentadoria compulsória, com o pagamento do salário proporcional
ao tempo de serviço. Um juiz acusado de irregularidades só perde o cargo após o
julgamento da ação pela Justiça comum.
Desde a criação do CNJ, em 2005, 64 magistrados foram
afastados das funções, 44 foram aposentados compulsoriamente e 11 receberam
censura devido aos atos praticados.
Entre as decisões tomadas em 2013, o Conselho Nacional de
Justiça afastou do cargo o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Mario
Hirs, e a desembargadora Telma Laura Silva Britto. Eles são acusados de
pagamento indevido de R$ 448 milhões em precatórios, títulos da dívida pública
reconhecidos por decisão judicial definitiva.
O conselho também aposentou o desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), Bernardino Lima Luz. Segundo os conselheiros, o desembargador usou o cargo para obter vantagem pessoal. A decisão foi tomada por unanimidade. A aposentadoria compulsória foi com vencimentos proporcionais. (André Richter – Repórter da Agência Brasil)
O conselho também aposentou o desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), Bernardino Lima Luz. Segundo os conselheiros, o desembargador usou o cargo para obter vantagem pessoal. A decisão foi tomada por unanimidade. A aposentadoria compulsória foi com vencimentos proporcionais. (André Richter – Repórter da Agência Brasil)
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