MEIO
AMBIENTE PERDE A GUERRA
CONTRA
NOVOS LIXÕES EM CAXIAS
Uma operação conjunta
da prefeitura, da secretaria estadual de Ambiente, da Coordenadoria Integrada
de Combate a Crimes Ambientais (Cicca) e de policiais militares do 15º BPM
(Duque de Caxias), fechou na manhã desta quarta-feira (8), um grande vazadouro de
lixo no bairro de Jardim Gramacho, Duque de Caxias, próximo à área do desativado
aterro da Comlurb, fechado peal prefeitura carioca em junho de 2012.
Como hoje o lixo coletado
na cidade é enviado para um aterro sanitário em Belford Roxo, até que as
prefeituras do Grande Rio encontrem uma solução para o envio desse lixo para o
aterro de Seropédica, a existência de vários lixões na Baixada é uma prova de
que a Secretaria do Ambiente, capitania hereditária do PT desde o primeiro
governo de Sérgio Cabral, não vem dando conta do recado de impedir o surgimento
de novos lixões. O fato é mais grave em Duque de Caxias tendo em vista que o
antigo aterro do Jardim Gramacho só tem três vias de acesso, a partir da
Rodovia Washington Luiz, o que facilitaria a ação das Polícias Militar e Civil,
bem como da Fiscalização da própria secretaria municipal de Meio Ambiente,
também controlada há mais de 10 anos pelo PT.
Segundo noticiário distribuído
pela Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura, uma extensa área de mangue
no Jardim Gramacho vinha sendo utilizado por empresas e comerciantes para
despejar lixo. Durante a ação que contou com a presença do prefeito Alexandre
Cardoso e do secretário de Ambiente do estado, Carlos Minc, ficou decidido que
a região ganhará guaritas funcionando 24 horas para impedir a entrada de
caminhões para descarregar detritos, além da instalação de câmeras.
O secretario de
Ambiente, Carlos Minc, lembrou que desde o fechamento do antigo lixão do Jardim
Gramacho, em junho de 2012, foram realizadas ações visando qualificar os
catadores. “A Faetec montou cursos de qualificação profissional em várias
áreas, implantamos um polo de reciclagem que já está em funcionamento e devemos
inaugurar outro dentro de dois meses. Entretanto, ainda existe esta cultura de
vazar o lixo neste local, tanto que detectamos cerca de 150 galpões que
funcionam naquela área”, disse.
O vazadouro segundo
revelou o coronel José Padroni, coordenador da Cicca, era controlado por
traficantes da área, que cobravam uma taxa dos motoristas que despejavam o lixo
naquela região. Durante a operação de fechamento do vazadouro os criminosos
fugiram do local, onde foi encontrado um carro roubado de um funcionário da
Câmara de Vereadores do Rio, o Citroen Aircross, placa KWE 6470, Rio de
Janeiro.
“Em um aterro
sanitário o despejo do lixo sai em média por R$ 300, enquanto neste lixão era
cobrado em torno de R$ 80. E com uma vantagem para os catadores que ainda vivem
no local, o material era de fácil acesso. Tanto que encontramos sacos com
material reciclável”, comentou o prefeito Alexandre Cardoso.
Onde funcionava o
aterro haviam várias garrafas de vidro e pet, latas, papelão, resto de
demolição e até lixo domiciliar. Foram retirados aproximadamente 60 caminhões
com todos o lixo. (Foto: Rafael Barreto)
►SAÍDA DE DÓLARES FOI RECORDE
O país enviou mais
dólares para o exterior do que recebeu em 2013. O saldo negativo da entrada e
saída de dólares do país ficou em US$ 12,261 bilhões. Em 2012, o saldo ficou
positivo em US$ 16,753 bilhões.
Desde 2008 (US$ 983
milhões), início da crise financeira internacional, o país não registrava saldo
negativo. E o de 2013 é o maior desde 2002 (US$ 12,989 bilhões), ano de tensão
na economia por causa das eleições.
Os dados foram divulgados hoje (8) pelo
Banco Central (BC).
No ano passado, o
fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao
exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) foi
responsável pelo saldo negativo do fluxo cambial. O segmento registrou saldo
negativo de US$ 23,396 bilhões, contra o resultado positivo de US$ 8,380
bilhões em 2012.
Já o fluxo comercial
(operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) apresentou saldo
positivo de US$ 11,136 bilhões contra o superávit de US$ 8,373 bilhões em
2012.
Em dezembro, o fluxo
cambial ficou negativo em US$ 8,780 bilhões, o maior resultado negativo desde
setembro de 1998 (US$ 18,919 bilhões). Em dezembro de 2012, o saldo ficou
negativo em US$ 6,755 bilhões. No mês passado, o fluxo financeiro ficou
negativo em US$ 6,898 bilhões. O comercial também registrou déficit, de US$
1,881 bilhão.
Nos dois primeiros
dias úteis deste ano, o fluxo cambial continuou negativo, registrando saldo de
US$ 480 milhões. O fluxo financeiro (US$ 246 milhões) e o comercial (US$ 234
milhões) ficaram negativos nos dias 2 e 3 deste mês.
O BC também informou
que os bancos fecharam 2013 com posição de câmbio vendida, o que indica
expectativa de queda do dólar, em US$ 18,124 bilhões. (Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil)
►INFLAÇÃO COMEÇA 2014 EM ALTA
O ano de 2014 começou
com mais pressão sobre o bolso do consumidor, segundo o Índice de Preços ao
Consumidor Semanal (IPC-S), que apresentou alta de 0,73% na primeira prévia do
mês ante um aumento de 0,69% na última apuração de 2013. O levantamento
feito nas principais capitais do país pelo Instituto Brasileiro de Economia
(Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que três dos oito grupos
pesquisados tiveram acréscimos.
A maior influência
partiu do grupo educação, leitura e recreação que passou de 0,47% para 1,03%.
Esse avanço foi puxado pelos cursos formais, com elevação de 1,41% ante 0,02%.
Também ocorreram acréscimos nos grupos alimentação (de 0,93% para 1,04%), com
destaque para as frutas (de 3,66% para 5,31%), e despesas diversas (de 0,38%
para 0,70%), sob o efeito dos cigarros que ficam 1,26% mais caros ante um
aumento anterior de 0,55%.
O IPC-S só não subiu
mais porque o ritmo de remarcações foi mais contido nos grupos habitação (de
0,51% para 0,43%); vestuário (de 0,50% para 0,37%); comunicação (de -0,07% para
-0,10%); saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,47%) e transportes (de
1,20% para 1,16%).
Os itens que mais
contribuíram para o aumento do índice foram: gasolina (de 3,93% para 3,20%);
aluguel residencial (de 1,15% para 1,07%); etanol (de 4,12% para 4,59%);
refeições em bares e restaurantes (de 0,41% para 0,57%) e tarifa de táxi (de
8,34% para 5,87%). (Marli Moreira - Repórter
da Agência Brasil
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