CPMI
PEDE AO STF DOCUMENTOS
SOBRE A
OPERAÇÃO LAVA JATO
O
presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), pediu ao
ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki que seja autorizada a
vinda do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa a Brasília para depoimento
marcado para a próxima quarta-feira (17).
O
pedido foi encaminhado ao STF na manhã desta quinta (11), porque o juiz Sérgio
Moro, da Justiça Federal do Paraná, que determinou a prisão de Paulo Roberto,
explicou à CPI que a decisão cabe ao ministro do Supremo. A expectativa da CPI
é que a resposta de Teori Zavascki chegue ainda nesta tarde.
Apenas
com autorização do ministro do Supremo é que será possível confirmar o
depoimento de Paulo Roberto Costa na quarta-feira que vem. No entanto, como já
alertou o líder do PT no Senado Humberto Costa (PE), há a possibilidade de o
ex-diretor da Petrobras se recusar a responder as perguntas, uma vez que uma
das regras para o benefício da delação premiada é a manutenção do sigilo. Além
disso, como ressaltou o relator da CPI Mista, deputado Marco Maia (PT-RS), há a
possibilidade de a sessão, se acontecer, ser secreta.
- A
intenção é fazer uma sessão aberta. Agora isso pode ser pedido pelo próprio
depoente. Dependendo das informações, de como o processo está funcionando na Justiça
no Paraná, nós podemos optar por fazer ou não o depoimento dele de forma
secreta. Mas a intenção é fazer de forma aberta, vamos trabalhar nessa direção,
nessa perspectiva, nesse intuito.
Ao
ministro Teori Zavascki também foi encaminhado pedido assinado pelo presidente
e o relator da CPI Mista, solicitando cópias de todos os documentos em poder do
Supremo Tribunal Federal com os depoimentos de Paulo Roberto Costa na condição
de delação premiada. Pedido com o mesmo objetivo foi remetido ao procurador-geral
da República, Rodrigo Janot.
Para o
senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o governo está agindo para retardar os trabalhos
da CPMI, mesmo tento indicado a maioria dos seus membros. Em entrevista {a
TV-Senado, o senador paranaense, reafirmou que a estratégia do governo e
atrasar os trabalhos de investigação, de modo a encerrar os trabalhos da CPMI
no dia 14 de dezembro sem aprovação de um relatório conclusivo e isento. (Com a
Agência Senado)
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