PRESIDENTE DO CARF ADMITE
FRAGILIDADE DO COLEGIADO
O
presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Carlos
Alberto Freitas Barreto, admitiu nesta terça-feira (2) que o órgão apresenta
fragilidades que permitiram os desvios apontados pela Operação Zelotes, feita
pela Polícia Federal (PF). Deflagrada em março, a operação Zelotes
investiga organizações que corrompiam integrantes do conselho para manipular
trâmites, resultados de processos e julgamentos de empresas interessadas em
anular ou diminuir valores de autos de infração, emitidos pela Receita
Federal.
“Reconhecemos a fragilidade no modelo, que
ensejaram os desvios. Por isso, o Ministério da Fazenda tem orientado a
reestruturação do Carf, de forma a dar maior segurança jurídica, e dificultar
os problemas relatados”, disse o presidente do Carf, em depoimento à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado.
Na CPI,
Barreto disse que, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ter proibido
que conselheiros do Carf exerçam advocacia privada, 80% deles já renunciaram ao
cargo.
“Outros deverão renunciar na próxima semana”,
afirmou.
O
procurador do Ministério Público Federal Frederico de Carvalho Paiva disse que,
no formato atual, o Carf é uma instituição “anacrônica ineficiente e
burocrática, que copia o que tem de pior no Poder Judiciário”.
Segundo
ele, atualmente, um processo leva oito anos em média para ser julgado. “É um
tempo demasiadamente longo”, disse ele, ao criticar o fato de que, enquanto os
julgamentos não são concluídos, as empresas não têm a obrigação de pagar os
valores devidos, causando prejuízo aos cofres públicos.
Cada
turma que julga os processos na chamada Câmara Baixa (primeira instância) do
Carf é composta por três representantes da Receita Federal e três
representantes dos contribuintes. Em caso de votação empatada, o voto decisivo
é do presidente da turma, que é da Receita.
De acordo
com o procurador, o MP já apresentou algumas sugestões para mudanças no Carf.
Entre elas, a simplificação de procedimentos e o fim da paridade que, sob a
justificativa de proporcionar representatividade, acabou por resultar na
ocupação do cargo de conselheiros por pessoas mal-intencionadas.
►FRAUDE NO INTERNET BANKING DA CAIXA
Joias, ouro e caminhonetes caras. Era assim que o casal
Devanir Dias Souto “Cheiqui” e Tâmara Anne Aristides Costa ostentava uma vida
luxuosa no município goiano de Uruaçu, segundo denúncia do Ministério Público
Federal em Anápolis (MPF/GO). De acordo com o MPF, a dupla obtinha, de forma
ilícita, dados sigilosos de correntistas da Caixa Econômica Federal (Caixa), tais
como nome de usuário e senha de acesso ao serviço de internet banking.
Obtidos por meio de programas computacionais maliciosos ou cedidos por
terceiros ainda não identificados, os dados dos correntistas eram utilizados
por Devanir e Tâmara para realização de transferências e pagamentos de contas
pela internet. A dupla ainda era procurada por terceiros a fim de terem suas
contas pagas dessa forma, que os remuneravam com 30% do valor do boleto
bancário ou guia de recolhimento. Em um dos casos, um correntista teve sua
conta utilizada para quitar um débito que ultrapassava R$ 27 mil.O casal foi monitorado pela Polícia Federal (PF) durante pouco mais de um mês, sendo constatadas, nesse período, 15 operações ilícitas a partir de computadores utilizados pela dupla que, na tentativa de dissimular os crimes, utilizava nomes de terceiros para a assinatura de provedor de acesso à internet. A investigação mostrou ainda que, no último dia 31 de março, minutos antes de serem presos pela PF, Devanir Dias e Tâmara Anne tentavam quitar débito de terceiro acessando a conta de um correntista pelo internet banking. O casal segue preso desde aquela data.
O procurador da República responsável pelo caso, Rafael Paula Parreira Costa, destaca que Devanir Dias já possui condenação anterior pela prática desse tipo de crime e que se apresentava em Uruaçu e região pelo apelido de “Cheiqui”, fazendo alusão ao termo de origem árabe que remete a indivíduos de prestígio e alto poder econômico.
“No total, constatamos a prática de seis furtos
qualificados consumados e nove tentativas deste mesmo crime perpetrados pelo
casal”, assevera o procurador. Além da condenação pelos crimes praticados, o
MPF pede, na denúncia, que seja fixado como valor mínimo para reparação dos
danos causados o montante de R$ 29.825,20.
►ONG VAI
DEVOLVER R$ 1,8 MILHÃO
O
Instituto para Promoção da Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador (Qualivida)
terá que devolver R$ 1.832.438,50 (675.702,8289 Ufir-RJ) aos cofres do estado,
por conta, entre outras irregularidades, de despesas sem comprovação
identificadas na execução de convênio firmado com a Secretaria de Estado de
Governo e de Coordenação (Segov), em dezembro de 2005. A condenação foi
decidida, nesta terça-feira (2), pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado
do Rio de Janeiro (TCE-RJ), em sessão plenária, acompanhando voto do relator do
processo, conselheiro José Maurício Nolasco.
O
convênio, no valor estimado de R$ 6.243.204, foi firmado pela Segov e a
Qualivida, com o objetivo de promover ações de capacitação profissional nas
Casas da Paz instaladas na Cidade de Deus e em Paciência, na Zona Norte do Rio.
Entre as irregularidades encontradas destacam-se cópias de notas fiscais sem
autenticação apresentadas como comprovantes de despesas. Foram verificados,
também, gastos realizados com alimentação e lanches, sem evidência de adequação
às finalidades previstas no convênio.
►LIGA DE
ANGARA VAI DEVOLVER DINHEIRO
Em outro
processo, o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) decidiu que o
presidente da Liga Angrense de Desportos, Miguel Arcanjo Moreira Delfino, terá
que devolver com recursos próprios, a quantia de R$ 31.985,96 (11.794,67
Ufir-RJ) à Prefeitura de Angra dos Reis.
O TCE-RJ
encontrou indícios de superfaturamento e despesa irregular no valor de R$
25.184,00 na gestão dos R$ 200 mil concedidos à entidade, a título de
subvenção, pela prefeitura, em 2011. O voto foi relatado pelo conselheiro
Aloysio Neves.
►EX
PREFEITOS TAMBÉM DEVOLVERÃO DINHEIRO
Ex-prefeito
de Bom Jesus de Itabapoana, Paulo Roberto Duarte Portugal terá que devolver aos
cofres do município, com recursos próprios e no prazo de 30 dias, R$ 56.875,87
(20.972,70 Ufir-RJ), conforme decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio
(TCE-RJ) tomada na sessão plenária desta terça-feira (2/6), seguindo o voto do
conselheiro-relator José Gomes Graciosa.
A
imputação de débito decorreu da constatação de diversas despesas irregulares
feitas em 2008 e descobertas pelos técnicos do TCE-RJ na inspeção ordinária
realizada na prefeitura entre 18 de maio e 5 de junho de 2009.
Foram
verificadas irregularidades em despesas não comprovadas pelo gabinete do
prefeito com supostos gastos com alimentação para autoridades em visita ao
município e aquisição de gêneros alimentícios para almoço de confraternização
dos funcionários municipais.
A
ex-prefeita de São João da Barra Carla Maria Machado dos Santos também foi
condenada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), a devolver R$ 51.083,92
(18.836,95 Ufir-RJ) aos cofres do município por ter sonegado informações sobre
despesas efetuadas, entre 2007 e 2008, através de regime de adiantamento. A
decisão do plenário acompanhou voto do conselheiro, José Gomes Graciosa.
Esses
gastos foram descobertos após o TCE-RJ realizar auditorias nas contas do
município entre junho e julho de 2011. Na apuração, verificou-se que a
prefeitura, sem dar os devidos esclarecimentos ao Tribunal, em desobediência à
Lei Complementar 63/90, permitiu que os servidores da prefeitura utilizassem o
regime de adiantamento.
Além de
determinar a devolução desses recursos, o conselheiro José Gomes Graciosa fixou
prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento da notificação, para que o
atual prefeito de São João da Barra, José Amaro Martins de Souza, e a
controladora de auditoria e controle interno do município, Tânia Scher da Silva
Campinho Rabello, expliquem por que não foi instaurado procedimento interno
(Tomada de Contas Especial) para identificar os servidores envolvidos e
eventuais prejuízos aos cofres da prefeitura.
O regime
de adiantamento ou suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a
servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de
realizar despesas que não possam subordinar-se ao processo normal de
aplicação.
►COMPRA DE CADEIRAS ESCOLARES ADIADA
O Tribunal
de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) decidiu nesta terça-feira (2), em
acolhimento ao voto apresentado pelo conselheiro-relator Domingos Brazão, adiar
o edital de pregão eletrônico da Secretaria estadual de Educação destinado à
compra de cadeiras escolares de polipropileno (um tipo de plástico), ao custo
de R$ 14.998.018,16.
Em seu
voto, o relator determinou que o secretário de Educação, Antônio Neto, seja
comunicado das providências a serem adotadas e do prazo de trinta dias para
cumpri-las.
Uma das
medidas determinadas pelo TCE-RJ foi a apresentação dos orçamentos fornecidos
por empresas especializadas e das pesquisas de mercado que levaram à fixação do
valor unitário em R$ 99,76. Em seu voto, o conselheiro Domingos Brazão alertou,
ainda, que o lançamento do edital antes do cumprimento integral das medidas
estabelecidas pelo TCE-RJ configurará prática de ato ilegal ou antieconômico
passível de sanção.
►PROCON/RJ
AUTUA 16 BANCOS
Em nova
ação da Operação Tio Patinhas, o Procon/RJ autuou 16 dos 17 bancos vistoriados
nesta terça-feira (02) na Zona Oeste do Rio. O principal destaque da ação está
no fato de que nenhuma das quatro agências do Itaú vistoriadas usa senhas para
o atendimento aos clientes, contrariando a Lei Municipal 5.254/2011. No HSBC da
Avenida Nelson Cardoso, 1.054, na Taquara, havia a informação de que a espera é
de 20 minutos nos dias de pagamento de funcionários públicos, o que não existe
na lei. Em alguns casos, a espera chegava a uma hora, como na fila regular do
Santander da Avenida Cônego de Vasconcelos, 227, em Bangu.
A Lei
Municipal 5.254/2011 estabelece que a espera máxima, tanto na fila normal
quanto na preferencial, é de 15 minutos em dias normais ou de 30 minutos nos
dias que antecedem ou precedem feriados prolongados. Outro problema recorrente
encontrado pelos fiscais foi a ausência dos contratos em braile para os
deficientes visuais. Eles não estavam disponíveis em 13 dos bancos pelos quais
a operação passou.
Em alguns bancos, não havia placas informando a existência de banheiros e bebedouros para o público. Duas agências estavam com o banheiro para clientes fechado - Bradesco da Rua Francisco Real, 1.852, Bangu - ou parcialmente interditado, caso da Caixa Econômica Federal da Rua Cônego de Vasconcelos, 367, também em Bangu.
Em alguns bancos, não havia placas informando a existência de banheiros e bebedouros para o público. Duas agências estavam com o banheiro para clientes fechado - Bradesco da Rua Francisco Real, 1.852, Bangu - ou parcialmente interditado, caso da Caixa Econômica Federal da Rua Cônego de Vasconcelos, 367, também em Bangu.
Nas agências fiscalizadas também foram constatadas a
ausência do guarda volumes, das divisórias entre os caixas e do dispositivo de
segurança entre os caixas e o público.
►FIFA LEVOU R$ 1,5 BI COM ISENÇÃO FISCAL
A isenção total de impostos à Fifa para a realização da
Copa do Mundo no Brasil será um dos argumentos para a abertura de investigação
nos contratos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relativos às copas
das Confederações e do Mundo, em 2013 e 2014. Ao todo, R$ 1,5 bilhão foi dado
de isenção para a Fifa na realização do mundial no ano passado.
Com a Lei Geral da Copa (12.350/2010), formou-se uma bolha
de isenção fiscal, que não deixou nenhum imposto de fora. A Fifa e seus
parceiros não foram, nem serão taxados por qualquer tributo federal (IRRF, IOF,
Contribuições Sociais, PIS/PASEP Importação, Confins Importação, dentre outros)
de 2011 a 2015, enquanto estiverem exercendo atividades próprias e diretamente
vinculadas à organização da Copa. Com a renúncia de impostos, o Brasil deixou
de arrecadar R$ 714 milhões, segundo dados da Receita Federal. No caso dos
subsídios via financiamentos concedidos por bancos públicos, o montante chegou
a R$ 855,3 milhões. De acordo com os números da política de incentivo à Fifa,
as arenas mais beneficiadas com a isenção tributária foram Brasília (R$ 164,2
milhões), Rio de Janeiro (R$ 130,5 milhões) e São Paulo (R$ 83,3 milhões).
Ao contrário do Brasil, os últimos países a sediar a Copa
do Mundo optaram por taxar a Fifa ao invés de só esperar pelo retorno
financeiro do megaevento. Enquanto o Brasil forneceu isenção total à entidade,
a Alemanha de 2006, por exemplo, arrecadou pelo menos 108 milhões de euros com
taxação de impostos, ou aproximadamente R$ 326 milhões. O valor recolhido pelo
país europeu se deu pela taxação de apenas alguns impostos dos quais consiste a
sua legislação tributária: 7 milhões de euros foram conquistados com a taxação
de 21,1% em cima dos bônus, premiações e ganhos comerciais dos jogadores e
treinadores não residentes no país. Com diversos tipos de impostos sob
atividades esportivas, foram pagos outros 101 milhões de euros pela Federação
Alemã de Futebol, a CBF da terra da salsicha.
Já a África do Sul aliviou mais para o lado da Fifa e
formou o que foi apelidado de “bolha de isenção fiscal”. Nela, entraram as
organizações que a entidade considerou afiliada, licenciada, as emissoras de
radiodifusão, prestadores de serviço, patrocinadores, entre outros. O país
deixava de aplicar suas leis fiscais sobre mercadorias e serviços quando eram
providos por meio do site oficial da Fifa. Apesar dessas concessões, um imposto
sobre 15% sobre os ganhos e prêmios dos jogadores e da equipe foi cobrado, além
dos 14% sobre a venda do ingresso, chamado VAT (value-added tax), imposto de
valor agregado, o que corresponderia com o brasileiro ICMS. (Com Contas
Abertas)
►FIFÃO 1: PF CORRE ATRÁS DO PREJUÍZO
A Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro
está investigando indícios de corrupção em competições realizadas pela
Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Fifa. De acordo com o ministro
da Justiça, José Eduardo Cardozo, há suspeita de que alguns crimes investigados
pela Justiça dos Estados Unidos tenham ocorrido no Brasil.
Nesta semana, o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira foi
indiciado pela PF pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas,
falsidade ideológica e falsificação de documento público. De acordo com o
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no período em que foi presidente
do Comitê Organizador Local da Copa de 2014, entre 2009 e 2012, Ricardo
Teixeira movimentou R$ 464,56 milhões em sua conta. A movimentação foi
considerada atípica pelo Coaf, que também revelou que o ex-presidente mantinha
contas no exterior e repatriou valores para poder comprar um apartamento de R$
720 mil no Rio de Janeiro. De acordo com o relatório da Polícia Federal,
Teixeira “não teria como justificar os valores envolvidos na aquisição” e por
isso trouxe dinheiro de fora do país. Com informações do Fato Online.
►FIFÃO 2:
INTERPOL TEM LISTA DE PROCURADOS
A pedido
da Justiça dos Estados Unidos, a Interpol emitiu um alerta internacional para a
prisão de dois ex-dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e
quatro executivos acusados de extorsão, conspiração e corrupção. Entre os
procurados está o brasileiro José Margulies, dirigente da empresa Valente Corp.
e Somerton.
Os dois
ex-dirigentes da Fifa na lista são o ex-vice-presidente, Jack Warner, de
Trinidad & Tobago, e o ex-membro do Comitê Executivo da entidade, Nicolás
Leoz, do Paraguai. O argentino Alejandro Buzarco, dirigente da empresa de marketing esportivo Torneos y
Competencias, também está na lista, que inclui ainda seus compatriotas Hugo
Jinkis e Mariano Jinkis, dirigentes da empresa Full Play Group S.A, do mesmo
ramo.
O alerta
serve para avisar aos países membros da Interpol que as pessoas listadas são
procuradas pela justiça de algum país e devem ser extraditadas. No comunicado,
a Interpol informa que seu papel é o de ajudar na identificação e localização
dos procurados e que não pode obrigar os países a efetuar as prisões.
Chamado
de Red Notice (alerta vermelho), o alerta não tem força de mandado de prisão
internacional.
►FILHO DO PRESIDENTE DO TCU NO PETROLÃO
Filho de Aroldo Cedraz,
presidente do Tribunal de Contas da União, o advogado Tiago Cedraz foi
denunciado por Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, que o acusou de vender informações
privilegiadas do TCU. A delação foi revelada nesta terça (2) na edição online
do jornal O Globo.
É a terceira referência a Tiago Cedraz na Lava Jato. Ele
também foi delatado, em 18 de novembro passado, pelo policial federal Jayme
Alves Filho, o “Careca”, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef. “Careca” contou à força-tarefa da Lava Jato
que levou dinheiro ao escritório de Tiago Cedraz, em Brasília, “duas vezes”.
Uma terceira referência
a Tiago Cedraz, na Lava Jato, o envolveu na suspeita venda da refinaria da
Petrobras em San Lorenzo, Argentina.
Requerimento do
deputado Izalci (PSDB-DF) pediu a convocação do ministro Aroldo Cedraz a depor
na CPI da Petrobras.
Tiago Cedraz também foi
citado na Operação Voucher, da PF, que desbaratou em 2011 a organização
criminosa que roubava o Ministério do Turismo.
►INFLAÇÃO MAIOR PARA A
BAIXA RENDA
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), de
maio, apresentou elevação de 0,95%, taxa 0,21 ponto percentual acima da
registrada em abril, quando o índice registrou variação de 0,74%, informou o
Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com
este resultado, o indicador acumula alta de 6,31%, no ano, e 8,97%, nos últimos
12 meses.
O IPC-C1 é um indicador mensal que mede a variação de
preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda de um a 2,5
salários mínimos mensais. O período de coleta se estende do dia primeiro ao
último dia de cada mês. A divulgação dos resultados do IPC-C1 ocorre
mensalmente.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice
apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: habitação (0,64% para 1,16%);
alimentação (0,82% para 1,16%); despesas diversas (0,36% para 1,53%) e
educação, leitura e recreação (0,22% para 0,36%).
Os destaques, nesses grupos, foram: tarifa de eletricidade
residencial (1,26% para 2,81%), hortaliças e legumes (1,39% para 11,28%), jogo
lotérico (0,00% para 20,62%) e salas de espetáculo (-0,25% para 1,63%).
Os seguintes grupos apresentaram decréscimo em suas taxas
de variação: transportes (0,18% para -0,19%); saúde e cuidados pessoais (1,80%
para 1,54%); vestuário (0,99% para 0,81%) e comunicação (-0,24% para -0,30%).
►INFLAÇÃO REDUZ OS
SALÁRIOS
A inflação registrada
nos cinco primeiros meses de 2015 já engoliu o reajuste que os trabalhadores
receberam nos últimos seus meses.
Nesta
terça-feira (3), os servidores municiais de Duque de Caxias receberam seus
salários, proventos e pensões relativas ao mês de maio com um reajuste de
8,14%, valor que o prefeito Alexandre Cardoso concedeu sem violar a Lei de
Responsabilidade Fiscal, pois a arrecadação caiu em relação ao ano passado por
conta da queda nas vendas no comércio e da produção na indústria.
Ao invés de comemorarem
a conquista, pois o reajuste corrigiu a inflação no período
Maio/2014-Abril/2015 (8.13%), os servidores ficaram ainda mais apreensivo, pois
a Petrobrás reajustou o preço do gás em 7% e novos reajustes virão nos próximos
meses, inclusive para o álcool e a gasolina.
Como boa parte da
produção é transportada por caminhões, a elevação do preço dos combustíveis
afetará tanto o preço dos alimentos no varejo, como nas tarifas de transportes,
mesmo com a desoneração da folha de pagamento das empresas de ônibus concedida
por estados e municípios depois das manifestações de 2013.
►PELO DE RATO ENLATADO
Resolução
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a distribuição e a
comercialização do lote 29 H1 (Val.: 05/2016) do produto extrato de tomate da
marca Bonare, fabricado por Goiás Verde Alimentos.
Laudo da Fundação
Ezequiel Dias apresentou resultado insatisfatório na análise de matéria
estranha no produto devido à presença de fragmentos de pelo de roedor, matéria
estranha, indicativa de risco à saúde.
A Agência Brasil entrou em contato com a
Goiás Verde Alimentos Ltda. e aguarda um posicionamento da empresa.
A Anvisa
também proibiu a importação, a
distribuição e a comercialização do produto suplemento de cafeína para atletas
da marca Green Coffee Beads, fabricado por Arnold Nutrition e importado e
distribuído por Nutribands.
De acordo
com o texto, foi comprovada divulgação irregular do produto por meio do site da empresa, onde são atribuídas
propriedades terapêuticas e medicamentosas não permitidas pela legislação, como
queima de gordura, ação termogênica e bloqueio da gordura.
A Agência Brasil entrou em contato com
a Nutribands e aguarda pronunciamento da empresa.
Foi
proibida também a fabricação, a distribuição e a comercialização do produto
suplemento vitamínico e mineral da marca No Xplode, fabricado por Probiótica
Laboratórios.
Segundo a
Anvisa, o produto apresenta em sua composição cálcio arginato e magnésio
arginato, substâncias cuja segurança não estão comprovadas perante a vigilância
sanitária.
A agência
proibiu ainda a fabricação, a distribuição e a comercialização do produto
suplemento vitamínico e mineral da marca Monster Extreme Black, fabricado por
Probiótica Laboratórios.
De acordo
com a agência, o produto apresenta em sua composição magnésio arginina quelato
e cálcio arginina quelato, substâncias cuja segurança não estão comprovadas
perante a Anvisa.
A Agência Brasil não conseguiu contato
com a Probiótica Laboratórios Ltda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário