EM 2013, GOVERNO SÓ INVESTIU
R$ 127 MILHÕES
EM SANEAMENTO
Enquanto
moradores do Recreio, Cordovil e da Baixada reclamam da falta d’água e de
saneamento básico, apenas 16,8% (R$ 127,6 milhões) dos R$ 759,4 milhões
previstos pelo governo estadual foram gastos em obras de saneamento em 2013.
Compilados pelo deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) no Sistema
de Informações Gerenciais (SIG), portal de receitas e execuções orçamentárias,
os dados são do ministério das Cidades.
Tanto a
despoluição da Baía de Guanabara como a das lagoas de Jacarepaguá estão
ocorrendo a passos lentos, mais um reflexo dos problemas de gestão da área de
saneamento no Rio. Segundo relatório da Companhia Estadual de Águas e Esgotos
(Cedae), de 2012, o desperdício de faturamento da empresa chega a 50%, o que
significa que a companhia recebeu somente por metade de sua produção.
Segundo o
levantamento, nos últimos anos chegou a 30% a média de desperdício na
distribuição de água potável no Rio. Vale ressaltar que o consumo médio per
capita, de 237,8 litros por habitante/dia, em 2011, por exemplo, superou a
média dos estados de São Paulo (186,8 litros), Minas Gerais (155,5) e Espírito
Santo (192).
Sem detalhar em
quais programas a verba foi investida, a secretaria estadual de Obras informou,
por meio de nota, que o governo do estado gastou R$ 327 milhões em obras de
saneamento em 2013, recursos próprios e do governo federal. Com um orçamento
previsto de R$ 5 bilhões para 2014, a Cedae disse que os projetos de ampliação
e modernização das redes de abastecimento de água em andamento e os que
começarão em 2014 somam mais de R$ 2 bilhões.
No próximo dia
11 de fevereiro deve ocorrer um novo processo licitatório para as obras de
revitalização e recuperação ambiental das lagoas de Jacarepaguá. A data foi
remarcada pela secretaria estadual de Meio Ambiente, que, em julho do ano
passado, cancelou a licitação após uma reportagem da revista Época apontar
suspeita de fraude no processo.
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