FÓRUM DEFENDE A GERAÇÃO
DE ENERGIA A PARTIR
DO LIXO
A produção média de 1,1kg de lixo por dia por habitante e a demanda crescente
por energia no estado – ampliada pela estiagem deste ano– foram os pontos
centrais do debate promovido pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento
Estratégico do estado nesta terça-feira (25) com a Câmara Setorial de Energia.
O encontro discutiu a geração energética a partir daquilo que ninguém mais quer
— e que poderia ter um destino mais produtivo. E constatou que o Brasil
desperdiça uma alternativa para lidar com o baixo nível de água que tem
atingido os reservatórios das hidrelétricas.Presidente do conselho de energia da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Edison Tito Guimarães apresentou um modelo de gestão de lixo tido como exemplo mundial e os entraves para a sua adoção em território nacional. Segundo Guimarães, o modelo adotado no Brasil, de aterros sanitários e lixões, não apenas é ruim para o meio ambiente, como desperdício de um recurso amplamente adotado na Europa, no Japão e nos Estados Unidos
“A tendência mundial
é a incineração com o aproveitamento do processo para a produção de energia. O
lixo é causador de diversos problemas como poluição do solo, emissão de gases
nocivos ao meio ambiente como o metano, além dos problemas sociais e de saúde
pública", explica ele.
Segundo Guimarães, é necessário que os governos agilizem as permissões das usinas e deem incentivos fiscais para a sua instalação. "O custo de instalação de uma usina é muito alto, mas, nos países desenvolvidos, o setor privado é motivado por contratos de longo prazo e incentivos governamentais. Nesses casos, o prazo de retorno financeiro chega a ser de sete anos enquanto, aqui, os cálculos indicam em torno de 20 anos, tornando-se um investimento inviável", avaliou.
"A incineração não é a única solução, mas pode contribuir para resolver dois problemas de uma vez: a gestão do lixo e a crescente demanda energética que ocorre no país" acrescentou a secretária-geral do Fórum, Geiza Ro
Segundo Guimarães, é necessário que os governos agilizem as permissões das usinas e deem incentivos fiscais para a sua instalação. "O custo de instalação de uma usina é muito alto, mas, nos países desenvolvidos, o setor privado é motivado por contratos de longo prazo e incentivos governamentais. Nesses casos, o prazo de retorno financeiro chega a ser de sete anos enquanto, aqui, os cálculos indicam em torno de 20 anos, tornando-se um investimento inviável", avaliou.
"A incineração não é a única solução, mas pode contribuir para resolver dois problemas de uma vez: a gestão do lixo e a crescente demanda energética que ocorre no país" acrescentou a secretária-geral do Fórum, Geiza Ro
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