TRÂNSITO
MUDA EM CAXIAS PARA
OS FESTEJOS DE SANTO ANTÔNIO
Para facilitar a circulação de milhares de pessoas que são
esperadas para a festa do padroeiro da cidade, Santo Antônio, o Departamento de
Trânsito do município vai interditar um trecho da Av. Governador Leonel
Brizola, antiga Presidente Kennedy, entre a Av. Dr. Manoel (área da Praça do
Pacificador) e a rua Nunes Alves. Com isso, os veículos que passam sob o
viaduto do Centenário em direção ao centro e ao Rio de Janeiro e Linha
Vermelha, seguirão pela Rua Nunes Ales e Plínio Casado, que terá mão dupla
entre as Praças Duque de Caxias e do Pacificador (trecho ao lado da estação
ferroviária).
Parte das barracas já ocupam a área em frente à Catedral |
Quem passa diariamente pelo local ou pretende ir de carro
para festa deve ficar atento as mudanças, que terão início, inicialmente, na
quinta-feira (11), de 13h até o término do show no primeiro dia; e,
definitivamente, na sexta-feira (12), a partir das 14 horas até a manhã do dia
15 de junho.
Principal ponto de circulação do público, o trecho da
Avenida Governador Leonel de Moura Brizola, entre a Rua Nunes Alves e a Avenida
Doutor Manoel Reis (viaduto do Centenário), será totalmente fechado para o
tráfego de veículos. O desvio será feito pela Rua Nunes Alves, passando pela
Avenida Dr. Plínio Casado, que funcionará em mão dupla até a Avenida Governador
Leonel Brizola. O estacionamento de veículos nessas ruas estará
proibido nesse período.
A instalação das barracas segue a jato |
Todas as linhas que fazem ponto final na Rua Nunes Alves
serão deslocadas para a Avenida Doutor Plínio Casado, entre a Praça Duque de
Caxias e a rua Estevão de Giácomo (em frente ao mercado Santiago.
Durante os quatro dias da comemoração do padroeiro da
cidade, o Departamento de Trânsito, da secretaria municipal especial de
Trabalho, Emprego e Renda e políticas de Desenvolvimento Econômico, irá
trabalhar com um efetivo de 160 profissionais, entre agentes e controladores de
trânsito.
►COMEÇA A II FESTA LITERÁRIA DE
CAXIAS
Para a turma que gosta
de bons livros, a II Festa Literária reserva um seleto grupo de
escritores e leitores muito especiais. Nesta quinta-feira (11), às 18h,
teremos a abertura da Exposição Gonzagão, seguindo-se a inauguração da Sala de Leitura
com a família de Luiz Gonzaga, da Sala de Oficinas com a família do homenageado
e inauguração do Auditório com apresentação da Orquestra Clássica Som da Vila.
No dia 12 (Sexta-feira), às 14h- Projeto Raizen-
Lendas e Mitos brasileiros. Livro produzido por alunos do 4º e 5º ano da rede
municipal de ensino (na Biblioteca Governador Leonel Brizola), 15h- Mesa de
debates: Literatura Infantil e Juvenil no Espaço Escolar. Convidados: Bia
Bedran, Luciane Greter, Hellenice Ferreira e Laura Van Boekel - 16h- “Terror e
ilustração para crianças”, com o escritor Felipe Campos e às 19h- Academia
Duquecaxiense de Letras, Artes e Ciências.
Dia 13 (Sábado) às 14 h- Bate papo literário com a escritora
Marlene Lino (1º piso da Biblioteca Leonel Brizola) e Formação de comunidade
escolar: Literatura e lutas na América Latina (sala de leitura). As 15h-
Oficina de palha da Costa e chaveiros, com Lia Faria (sala de oficinas), 18h-
Lançamento do livro Em família, de Hellenice Ferreira (auditório)
Dia 14 (Domingo) 14h- Como elaborar uma boa roda de
contação de histórias, com Taiane Romeu e Alessandra Rosas (1º piso da
Biblioteca Governador Leonel Brizola). No mesmo horário, Oficina de desenhos de
máscara africana, com Fábio de Souza (sala de oficinas). Às 16h- Mesa de
debates; “Filosofia pra que? ”, com Renato Nogueira, Andréia Marques e Afrânio
de Oliveira (auditório). Às 18h- A literatura e a nova realidade virtual:
caminhos, com as escritoras Marcele Cambeses, Bruna Fontes e Carine Raposo.
►LOBISTA DA SBM FAZ ACORDO DE DELAÇAO
Acusado de pagar propinas que totalizaram US$ 139 milhões a
dirigentes da Petrobras, o ex-lobista da construtora de navios SBM Offshore
Júlio Faerman firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público
Federal, no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.
As plataforma eram superfaturadas |
A SBM admitiu o
pagamento do suborno a funcionários da estatal por meio de seu representante,
mas até o momento diz não saber quem recebeu o dinheiro – o que confere
expectativa acerca das revelações iminentes, tanto por parte dos investigadores
quanto dos eventuais envolvidos nos crimes em pauta.
O ex-lobista obteve habeas corpus para se manter em
silêncio diante dos deputados da CPI da Petrobras, em depoimento previsto para
amanhã desta terça-feira (9). Segundo a autorização, assinada pela ministra do
Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, Faerman pode não só ficar calado,
como também não se comprometer a dizer a verdade e não ser preso por eventual
declaração inverídica.
Segundo o site do Correio Braziliense, que deu a informação
na noite desta segunda-feira (8) em primeira mão, Faerman assinou o pacto de
delação em maio e espera a homologação da Justiça para relatar o que sabe. Com
o procedimento, o ex-lobista espera reduzir o peso de uma futura condenação,
desde que apresente provas que confirmem os relatos.
A reportagem do jornal brasiliense, assinada pelo repórter
Eduardo Militão, informa ainda que o acordo de delação começou a ser negociado
em meados de abril na Procuradoria da República no Rio de Janeiro. A defesa de
Faerman concretizou o pacto de colaboração com a Justiça em 12 de maio. Assim,
ele deve confessar envolvimento no esquema de corrupção na petrolífera,
indicando a participação de outras pessoas e provas sobre as acusações.
Com a delação, um valor ainda não revelado será devolvido
aos investigadores da Lava Jato, sob a forma de multas e bens. Em
contrapartida, o ex-lobista terá redução de pena por parte do Judiciário, desde
que o pacto de delação seja mesmo homologado.
Ainda de acordo com a reportagem, a defesa de Faerman
prefere assegurar direito de silencia na CPI justamente porque o acordo ainda
não foi acatado pela Justiça. Segundo as investigações, a holandesa SBM fechou
acordo com o Ministério Público da Holanda e se comprometeu a pagar US$ 240
milhões em multas para que uma investigação por corrupção em diversos países
fosse encerrada.
►HSBC AINDA DEVE EXPLICAÇÕES À CPI
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse à Rádio
Senado, na manhã desta terça-feira (09) , que pretende apresentar um
requerimento para convocar novamente o presidente do HSBC no país, André
Guilherme Brandão, para prestar esclarecimentos à CPI que investiga contas de
brasileiros na filial suíça da instituição.
Nesta terça, a direção do banco britânico anunciou a
intenção de encerrar as atividades no Brasil. Randolfe, que sugeriu a criação
da CPI, lembrou que o executivo, quando ouvido pela comissão, negou que
houvesse tal intenção. Na opinião do Senador, o anúncio do HSBC é mais uma
demonstração de que o banco operou de modo irregular.
“Nós já estávamos monitorando essa possibilidade (de
fechamento do banco) e inclusive perguntamos isso ao presidente Nesta terça, a direção do banco britânico anunciou a
intenção de encerrar as atividades no Brasil. Randolfe, que sugeriu a criação
da CPI, lembrou que o executivo, quando ouvido pela comissão, negou que
houvesse tal intenção. Na opinião do Senador, o anúncio do HSBC é mais uma
demonstração de que o banco operou de modo irregular. do HSDB quando ele esteve
depondo na CPI. Ele, na CPI, negou que isso viesse a se concretizar. O que no
meu entender fica patente que ele mentiu”, disse Randolfe à Rádio Senado.
Para o senador, porém, o tema não deve desviar a atenção
principal da CPI, que é investigar as contas brasileiras no exterior. No
entanto, ele admitiu que a CPI precisa aprofundar as investigações. Para ele,
nas últimas três semanas, a CPI não conseguiu avançar nas investigações. “Ela
não consegue ouvir mais ninguém. Ela não quebra sigilo bancário, fiscal e tem
fatos e evento acontecendo a todo o momento que impunha a necessidade da CPI se
mexer”, disse Randolfe.
“A CPI tem que sair da inércia e avançar nas
investigações”, resumiu Ranfolfe.
►TCU
DEVE CONDENAR AS PEDALAS DE DILMA
O
ministro Augusto Nardes, relator no Tribunal de Contas da União (TCU) do
processo relacionado à análise das contas presidenciais de 2014, deve
classificar como “irregular” os atrasos nos repasses da União a bancos públicos
para pagamentos de benefícios. A prática é popularmente conhecida como
“pedalada fiscal”. As informações são do jornal O Globo desta quarta-feira
(10).
Pedalada só como exercício físico |
“Em
abril, os ministros do tribunal concluíram, em votação, que a manobra
desrespeitou a LRF. Eles convocaram 17 autoridades econômicas com atuação nos
últimos dois anos para dar explicações”, complementa o jornal.
Ainda
segundo o jornal, o ministro ainda não sabe se ele irá reprovar a gestão de
Dilma no ano passado por conta da manobra fiscal. Também existe a possibilidade
dele apenas aprovar as contas presidenciais com ressalvas.
“A
decisão final do TCU é enviada ao Congresso, a quem cabe fazer a análise
definitiva sobre as contas da presidente. Uma eventual sugestão de rejeição
seria inédita na História do tribunal. A prática comum é a aprovação com
ressalvas”, informa o jornal.
►ITÁLIA MANDA PIZZOLATO DE VOLTA
O governo italiano autorizou a
extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato a
partir de segunda-feira (15), informou hoje (10) o Ministério da Justiça. “As
autoridades brasileiras estarão prontas para cumprir imediatamente o processo
de extradição, salvo alguma decisão que altere o prazo estabelecido”, disse a
pasta, em nota.
A Papuda ganhou ala VIP para receber Pizzolato |
O Tribunal Administrativo
Regional do Lazio, na Itália, autorizou, na semana passada, a extradição de
Pizzolato. Os julgadores rejeitaram recurso protocolado pela defesa do
ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o
Brasil. Os advogados alegaram que os presídios brasileiros não têm condições de
garantir a integridade física dos detentos.
Pizzolato foi condenado a 12
anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal
470, o processo do mensalão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem
cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo
preso em fevereiro de 2014, em Maranello.
Ele deve cumprir pena no
Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, onde outros condenados
no processo do mensalão estão presos.
►LAVA
JATO “PEGA” O BANCO SAFRA
A
força-tarefa da Lava Jato investiga se o Banco Safra comete crime financeiro ao
renegociar dívidas da empresa Marsans, cujo dono é o doleiro Alberto Youssef,
acusado de comandar o esquema de corrupção na Petrobras. A operação teria
movimentado cerca de R$ 10,4 milhões. As informações são do jornal O Estado de
S. Paulo.
Segundo
o Ministério Público Federal, ao aceitar o negócio suspeito, além de cometer
crime contra o sistema financeiro nacional, o banco colaborou com a lavagem de
dinheiro operada pelo doleiro e ainda evitou que os desvios de recursos da
estatal fossem descobertos mais cedo.
A
Marnsans foi adquirida por Youssef em 2011, por meio de sua empresa de
investimento GFD. À época da compra, a empresa de turismo já possuía dívida
milionária com o banco. O doleiro, então, ofereceu como garantia de
renegociação da dívida o hotel Porto Príncipe, em Porto Seguro (BA), adquirido
por R$ 6 milhões pela GFD. O banco aceitou a negociação e acordou que o débito
da Marsans seria quitado com 61 parcelas.
Para
os investigadores da Polícia Federal, o Safra foi negligente na operação ao
aceitar quantia pouco maior que a metade da dívida da empresa como garantia.
“Pois bem, essa conduta de efetuar operação financeira com pessoa de notório
alto risco pessoal, admitindo o oferecimento de garantias de cerca de 50% do
valor da operação de mútuo, em tese, constitui gestão temerária (senão
fraudulenta) de instituição financeira”, diz documento da Lava Jato que requer
a investigação do banco.
O
documento ainda frisa que, quando o empréstimo foi negociado, Youssef já havia
sido condenado, em 2005, por seu envolvimento no caso do Banestado.
►A MAIOR INFLAÇÃO
DA ERA PETISTA: 8,47%
A cesta básica está encolhendo |
A
inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) foi 0,74% em maio deste ano, taxa superior a observada em abril (0,71%)
e em maio do ano passado (0,46%). O dado foi divulgado hoje (10) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação acumulada em 12 meses
ficou em 8,47%, a maior desde dezembro de 2003, quando registrou 9,3%. Foi a
maior desde a eleição de Lula.
No ano, o
IPCA acumula taxa de 5,34%, o maior percentual desde maio de 2003 (6,8%). A inflação
acumulada em 12 meses ficou em 8,47%, acima do teto da meta do governo, que é
6,5%. O IPCA é considerado a inflação oficial e mede a variação de preços da
cesta de compras de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, em dez
regiões metropolitanas e três capitais brasileiras.
►RONDÔNIA NÃO APLICA REPASSE DA UNIÃO
Por recomendação/determinação do Ministério Público Federal
em Roraima e da Controladoria-Geral da União, o Governo de Roraima anunciou a
devolução dos R$ 4.620.720,00 repassados pelo Ministério da Integração para
ações de combate a estiagem no estado.
No início de maio, o MPF e a CGU expediram recomendação ao Governo com o
objetivo de controlar a gestão, aplicação e prestação de contas das verbas
emergenciais transferidas a Roraima para a execução de ações de socorro e
assistência às vítimas da estiagem em oito municípios do interior.De acordo com o Executivo estadual, os recursos foram liberados pela União no mês passado, após o período de estiagem, e as ações de socorro já haviam sido custeadas com verbas estaduais. Entretanto, o montante só foi devolvido após a recomendação do MPF e da CGU, que comprovou com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a queda dos focos de incêndio em maio e a previsão de chuvas no estado para os próximos meses.
“Alertamos o Governo sobre a impossibilidade de aplicação das
verbas federais em outras finalidades. Como a situação de emergência já havia
cessado e todas as obras já haviam sido executadas com recursos estaduais, não
houve alternativa senão a devolução das verbas repassadas pela União”, destacou
o procurador da República Carlos Guarilha.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu, em março deste ano, a situação de emergência nos municípios de Alto Alegre, Amajari, Iracema, Mucajaí, Bonfim, Cantá, Caracaraí e Normandia. Conforme portarias publicadas pela Sedec em abril, foi fixado prazo de 180 dias para a ultimação das obras e serviços, como a abertura de cacimbas e poços.
“A atuação dos órgãos de controle teve caráter preventivo, para evitar que houvesse a aplicação incorreta dos recursos. A verba veio para atender uma situação emergencial específica, que já não existia mais. Então, a devolução foi a forma correta de proceder”, pontuou o chefe da CGU/RR, Max Túlio.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) reconheceu, em março deste ano, a situação de emergência nos municípios de Alto Alegre, Amajari, Iracema, Mucajaí, Bonfim, Cantá, Caracaraí e Normandia. Conforme portarias publicadas pela Sedec em abril, foi fixado prazo de 180 dias para a ultimação das obras e serviços, como a abertura de cacimbas e poços.
“A atuação dos órgãos de controle teve caráter preventivo, para evitar que houvesse a aplicação incorreta dos recursos. A verba veio para atender uma situação emergencial específica, que já não existia mais. Então, a devolução foi a forma correta de proceder”, pontuou o chefe da CGU/RR, Max Túlio.
► COLÓQUIO DEBATE OS SUPERSALÁRIOS
A
secretaria de Administração de Duque de Caxias promoveu nesta quarta-feira (10),
no auditório Wilson Chagas Araújo da Unigranrio, na Rua José de Souza Herdy,
1960, no 25 de Agosto, um debate sobre supersalários na administração pública.
O colóquio foi aberto para servidores públicos, alunos de cursos de graduação
em Administração, professores e autoridades. Foram dois painéis com a presença
de autoridades especialistas no tema.
O secretário municipal de Administração,
Sidney Guerra falou sobre “Os supersalários em Duque de Caxias: o mau exemplo
que não deve ser seguido e as ações corretivas deflagradas na atual gestão”.
Para
falar sobre o assunto foram convidados pelo secretário Sidney Guerra o advogado
especialista em Direito Público, Marcelo Queiroz, que falou sobre “Teto
remuneratório: Reflexões para uma administração pública saudável”, o promotor
de Justiça da Promotoria de Tutela Coletiva do município de Duque de Caxias, que
abordou a atuação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPERJ),
como fiscal de aplicação da Lei sobre os vencimentos e remunerações do
funcionalismo público, além do coordenador do curso de Direito da Unigranrio,
Edson Branco que falará sobre “Princípios da Administração Pública frente aos
super salários”.
Sidney
Guerra destacou também as ações que foram deflagradas para reverter esse
cenário em Duque de Caxias. “Município que pagava o maior vencimento a um
funcionário público em todo o país, em afronta ao mandamento do texto
constitucional e aos princípios balizadores da administração pública”, explica
►MPF CONTRA PENSÃO DE GOVERNADOR
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao
Supremo Tribunal Federal ação direta de inconstitucionalidade com pedido
cautelar contra artigo da Constituição do Estado da Bahia que concede pensão
especial, mensal e vitalícia a ex-governadores. Segundo Janot, o dispositivo é
integralmente incompatível com diversos preceitos constitucionais.
"Não há
critério razoável e proporcional capaz de legitimar tratamento privilegiado
estabelecido em favor de ex-governadores do Estado da Bahia, os quais exerceram
tão somente múnus público temporário, plenamente conscientes disso", diz.
Para o procurador-geral, a benesse concedida pelo art. 104-A da Constituição baiana não se encaixa nas hipóteses que admitem a denominada “pensão de graça”, tampouco se confunde com proventos ou pode ser remunerada como subsídio, pois não decorre efetivamente do exercício de cargo público, em retribuição por trabalho. Dessa forma, o dispositivo contraria o art. 39, § 4o, e o art. 201, § 7o, I e II, da Constituição da República.
A ação explica que a atual repartição de competências legislativas entre os entes federativos é norteada pelo princípio da predominância do interesse. "Cabe à União, no que concerne à previdência social, edição de normas gerais que busquem padronização nacional, e aos Estados compete legislar de forma supletiva ou complementar, desde que observadas as regras constitucionais e federais sobre a matéria", diz.
Segundo o procurador-geral, não há regra constitucional ou federal que discipline benesse semelhante ao do artigo em questão, não sendo, portanto, admissível edição de regra dessa natureza pelos entes periféricos da estrutura federativa. "No federalismo adotado pela Constituição de 1988, nem mesmo a autonomia dos Estados ou sua competência concorrente em matéria de previdência social os autoriza a inovar o ordenamento jurídico mediante instituição de 'pensão especial' em benefício de ex-governadores."
Para o procurador-geral, a benesse concedida pelo art. 104-A da Constituição baiana não se encaixa nas hipóteses que admitem a denominada “pensão de graça”, tampouco se confunde com proventos ou pode ser remunerada como subsídio, pois não decorre efetivamente do exercício de cargo público, em retribuição por trabalho. Dessa forma, o dispositivo contraria o art. 39, § 4o, e o art. 201, § 7o, I e II, da Constituição da República.
A ação explica que a atual repartição de competências legislativas entre os entes federativos é norteada pelo princípio da predominância do interesse. "Cabe à União, no que concerne à previdência social, edição de normas gerais que busquem padronização nacional, e aos Estados compete legislar de forma supletiva ou complementar, desde que observadas as regras constitucionais e federais sobre a matéria", diz.
Segundo o procurador-geral, não há regra constitucional ou federal que discipline benesse semelhante ao do artigo em questão, não sendo, portanto, admissível edição de regra dessa natureza pelos entes periféricos da estrutura federativa. "No federalismo adotado pela Constituição de 1988, nem mesmo a autonomia dos Estados ou sua competência concorrente em matéria de previdência social os autoriza a inovar o ordenamento jurídico mediante instituição de 'pensão especial' em benefício de ex-governadores."
►PARA
CAIADO DILMA REPETE OBRA DE FHC
O
senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que o plano de investimentos em
logística, anunciado nesta terça-feira (9) pelo governo, nada mais é que um
grande plano de privatização, semelhante ao adotado pelo governo Fernando
Henrique Cardoso e que foi tão criticado pelos governos do PT.
Caiado
disse que o governo anuncia investimentos de R$ 198 bilhões para a concessão de
rodovias, portos e aeroportos como se os problemas do país tivessem acabado
hoje.
Na
prática, no entanto, disse o senador, se tudo der certo os investimentos de
2015 a 2018 chegarão a R$ 69 bilhões, resultando num aumento de apenas 0,3% a
mais no crescimento da economia. E o pior: as obras poderão não se tornar
realidade como já ocorreu com outros projetos do governo:
-
A pergunta que fica: Será que já esquecemos do trem bala? Será que não
assistimos aí a presidente fazer todo aquele alarde com o PAC 1, PAC 2, e o que
foi que realmente ocorreu durante todo esse período? Obras inacabadas, outras
sequer foram iniciadas - disse o senador. (Com Agência Senado)
►CAEM OS INVESTIMENTOS DA PETROBRAS
Os quatro primeiros meses de investimentos da Petrobras
neste ano já demonstram o corte que deve ser anunciado ainda este mês no novo
Plano de Negócios de 2015 a 2019. No primeiro quadrimestre de 2015 as
aplicações em obras e compra de equipamentos tiveram retração de 16% quando
comparadas com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e abril deste ano,
os investimentos atingiram R$ 21,9 bilhões. No primeiro quadrimestre de 2014,
os valores somaram R$ 26,1 bilhões. Em valores correntes, a queda foi de R$ 4,2
bilhões no período. As informações são fornecidas pela própria Petrobras ao
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
A principal ação da companhia em 2015, em termos de
recursos previstos é a de “desenvolvimento da produção de petróleo e gás
natural – pré-sal”, que conta com R$ 17,3 bilhões. No primeiro quadrimestre, R$
3,9 bilhões foram efetivamente aplicados na iniciativa, isto é, 22,5% do autorizado.
Já a rubrica de exploração de petróleo e gás natural em bacias sedimentares
marítimas conta com R$ 12,3 bilhões, porém, apenas R$ 1,6 bilhão foi
desembolsado, menos de 15% do previsto para o ano.
De acordo com informações do jornal O Globo, a maior
estatal brasileira vai pisar no freio na tentativa de reduzir o nível de
endividamento. Os investimentos devem oscilar de US$ 129 bilhões (R$ 387
bilhões) a US$ 141 bilhões (R$ 423 bilhões) entre 2015 e 2019, conforme dados
da própria companhia. Esse será o menor nível de investimentos desde a crise
global de 2008 e representará uma queda de até 41% em relação ao Plano
anterior, de 2014 a 2018, de US$ 220,6 bilhões (R$ 661,8 bilhões).
O novo plano, que é aguardado com expectativa pelo mercado,
vai priorizar ainda mais a área de Exploração e Produção (E&P), que ficará
com 80% dos recursos, contra os 70% do plano anterior. O avanço segue direção
contrária ao segmento de refino, já que a estatal adiou a conclusão das obras
do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), em Itaboraí, Região Metropolitana do
Rio, e da segunda unidade da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Para a
refinaria, por exemplo, R$ 1.597.688.000 estão previstos no orçamento, dos
quais R$ 529,2 milhões foram executados. Assim, sem perspectivas de ter um
aumento de caixa significativo, em razão dos preços dos combustíveis ou da
venda de ativos, o corte nos investimentos foi a saída encontrada pela
Petrobras para ter condições de cumprir com suas obrigações contratuais para os
próximos anos. Até 2019, a companhia terá que arcar com R$ 643 bilhões de
gastos com o pagamento de dívida e compromissos como a compra de gás natural. O
cenário, influenciado pelos problemas de corrupção revelados na Operação
Lava-Jato, da Polícia Federal, fez a estatal cair do 30º para o 416º lugar no
ranking das melhores empresas de capital aberto no mundo, segundo a Revista
Forbes, em ranking que leva em conta vendas, lucros, ativos e valor de mercado
das empresas.
Apesar disso, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) do Senado, Aldemir Bendine, presidente da Petrobras desde fevereiro,
disse que a empresa vai buscar um nível de alavancagem de 2,5 vezes. Para isso,
terá que priorizar investimentos. “Temos previsão de US$ 25 bilhões a US$ 29
bilhões por ano para investimento nos ativos da companhia”, disse, na
audiência. Para 2016, a estatal prevê produção de 2,8 milhões de barris de óleo
equivalente por dia, que pode variar 2% para cima ou para baixo.
A Petrobras afirmou que a redução dos investimentos em 2015
é consequência da conclusão das obras e entrada em operação de vários projetos
ao longo de 2014. Dentre os quais estão os campos de produção de petróleo de
Roncador, Parque das Baleias e Papa-Terra, a Refinaria Abreu e Lima (RNEST) e
outros projetos de melhoria da qualidade de combustíveis nas refinarias.
Questionada sobre a relação da queda dos investimentos com a tentativa de
diminuir o endividamento da empresa, a Petrobras não se manifestou. (Com Contas
Abertas)
►CHOPE
AGUADO NA ILHA DO GOVERNADOR
O Procon/RJ Estadual interditou, nesta terça-feira (09), a Choperia Zero Grau, na Ilha do Governador, durante uma ação da Operação Mem de Sá, cujo objetivo era fiscalizar estabelecimentos do Pólo Gastronômico da região. A choperia interditada, que fica na Rua Doutor Guapiaçu, 2, lojas A e B, na Ribeira, apresentava péssimas condições de higiene: pisos quebrados, ralos sem tampa sifonada, baratas na cozinha, restos de comida no chão, agua suja acumulada perto do fogão, frigideira guardada em cima da lixeira, fiação exposta e oxidada, paredes com mofo, infiltrações e azulejos partidos, teto descascando, utensílios sujos e mal armazenados, produtos mal armazenados na geladeira, tela de proteção da cozinha com buracos, excesso de gordura no exaustor, fritadeira e tomadas com fiação aparente.
O Procon/RJ Estadual interditou, nesta terça-feira (09), a Choperia Zero Grau, na Ilha do Governador, durante uma ação da Operação Mem de Sá, cujo objetivo era fiscalizar estabelecimentos do Pólo Gastronômico da região. A choperia interditada, que fica na Rua Doutor Guapiaçu, 2, lojas A e B, na Ribeira, apresentava péssimas condições de higiene: pisos quebrados, ralos sem tampa sifonada, baratas na cozinha, restos de comida no chão, agua suja acumulada perto do fogão, frigideira guardada em cima da lixeira, fiação exposta e oxidada, paredes com mofo, infiltrações e azulejos partidos, teto descascando, utensílios sujos e mal armazenados, produtos mal armazenados na geladeira, tela de proteção da cozinha com buracos, excesso de gordura no exaustor, fritadeira e tomadas com fiação aparente.
O
estabelecimento só será reaberto depois que os problemas identificados forem
solucionados e confirmados após passar por uma nova vistoria dos fiscais do
Procon Estadual.
Ao todo, 17 estabelecimentos foram fiscalizados, sendo 12 autuados e um interditado. Na ação também foram descartados 78kg de alimentos 63 litros de bebidas (chope e cerveja) vencidos, sem especificação do prazo de validade ou mal acondicionados. No restaurante Faisão Dourado (Rua Cambaúba, 160, Jardim Guanabara), havia 6kg de frango na câmara fria em contato com a parede e 3kg de batata frita no chão. Os fiscais também detectaram ferrugem na prateleira e na porta da câmara fria.
Não foram encontradas irregularidades na Confeitaria Majestosa (Rua Cambauba, 1.187, Jardim Guanabara). Esta confeitaria é um sinal de que a fiscalização surtiu efeito: em agosto de 2013, o Procon esteve no estabelecimento e descartou 629kg de alimentos impróprios para o consumo. Nesta terça-feira, entretanto, o estabelecimento passou sem problemas pela fiscalização.
Ao todo, 17 estabelecimentos foram fiscalizados, sendo 12 autuados e um interditado. Na ação também foram descartados 78kg de alimentos 63 litros de bebidas (chope e cerveja) vencidos, sem especificação do prazo de validade ou mal acondicionados. No restaurante Faisão Dourado (Rua Cambaúba, 160, Jardim Guanabara), havia 6kg de frango na câmara fria em contato com a parede e 3kg de batata frita no chão. Os fiscais também detectaram ferrugem na prateleira e na porta da câmara fria.
Não foram encontradas irregularidades na Confeitaria Majestosa (Rua Cambauba, 1.187, Jardim Guanabara). Esta confeitaria é um sinal de que a fiscalização surtiu efeito: em agosto de 2013, o Procon esteve no estabelecimento e descartou 629kg de alimentos impróprios para o consumo. Nesta terça-feira, entretanto, o estabelecimento passou sem problemas pela fiscalização.
►COMÉRCIO PODE DEMITIR 1 MILHÃO
A área econômica do governo trabalha com a expectativa
sinistra de que a crise levará o comércio varejista a demitir quase de 1 milhão
de pessoas durante este ano. O governo se prepara para o pior: convulsão
social. E não é para menos: dos atuais 7.945.613 dos trabalhadores com carteira
assinada no comércio, 12% devem perder seus empregos. Só o setor público
emprega mais que o comércio: 9,3 milhões, no total.
Queda nas vendas e alta dos aluguéis leva o comércio a fehar as portas |
A revelação foi festa nesta terça-feira (9) pelo jornalista
Claudio Humberto em seu blog, lembrando que, em 2014, o comércio varejista teve
o pior desempenho em dez anos, mas a crise nos anos de 2015 e 2016 será ainda
mais grave.
Nos primeiros três meses de 2015 já houve 129 mil demissões
no comércio. É a maior queda do nível de empregos formais desde 2007.
O governo só se preocupa com a indústria automobilística,
que levou a paralização total da fábrica da Fiat em Betim, região Metropolitana
de Belo Horizonte, enquanto só o Grupo Pão de Açúcar, ex-Sendas, emprega 160
mil, mais que todas as montadoras juntas.
A crise é devastadora no comércio, em grandes e pequenos
centros. No Distrito Federal, já foram fechadas só este ano mais de 2 mil
lojas.
►PARÁ TEM ZONA FRANCA DAS DROGAS
As canetadas do Ministro José Eduardo Dutra, reduzindo
repasses para a Polícia Federal e remanejando pessoal, com constantes reduções
dos postos e efetivos das polícias Federal e Rodoviária Federal no Pará abriram
as fronteiras no Estado para a entrada de armas e drogas que abastecem a
violência nos grandes centros urbanos, principalmente, em Belém.
Base desativa da Polícia Federal no Pará |
Uma das medidas foi a desativação, em 2009, da Base
Flutuante de Candiru, no estreito de Óbidos, no Rio Amazonas. De
responsabilidade do Departamento de Polícia Federal (DPF), órgão ligado ao
Ministério da Justiça, ela foi encerrada na época sob a simples alegação de
“falta de estrutura da balsa”. O LIBERAL, prestigiado órgão da imprensa
paraense tentou contato com a assessoria da DPF para saber os reais motivos que
levaram o encerramento das atividades da Base e se há alguma intenção de atender
aos apelos do governo do Estado de reativá-la, mas até o fechamento da
reportagem não teve retorno.
A extinta Base teve grande importância no combate ao
tráfico de drogas, contrabando, descaminho, comércio ilegal de armas e outros
crimes. Atualmente, o DPF mantém uma equipe de seis policiais em Óbidos, em
escala de revezamento, em imóvel alugado, mas sem estrutura para fiscalizar os
rios da região, por onde escoam drogas e armas que alimentam a violência no
Estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará
(Segup), a sua desativação, certamente, deixou como legado o aumento da
criminalidade no Pará.
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