GOVERNO DÁ SOCORRO DE R$ 1,2 BI
PARA DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA
Além do custo mais alto da energia com o uso de
termelétricas, as distribuidoras não conseguiram contratar toda a eletricidade
necessária nos últimos leilões do governo, por falta de oferta, e por isso
precisaram comprar energia no mercado de curto prazo, que custa mais caro, para
abastecer os consumidores. O prazo para as distribuidoras pagarem as garantias
no mercado de curto prazo vence na próxima terça-feira (11).
Segundo a nota divulgada hoje, o governo avalia as
alternativas de solução para os problemas enfrentados pelo setor elétrico, mas
não informou se pretende emitir títulos da dívida pública ou abrir crédito
especial no Orçamento. O texto diz que o governo deve anunciar as devidas
providências, "com a brevidade que o caso requer", até o dia 9 de
abril, que é a data que as distribuidoras devem fazer a liquidação financeira
no mercado de curto prazo.
No ano passado, o governo também autorizou aporte de
recursos na CDE, para diluir o impacto dos custos adicionais com o acionamento
das usinas termelétricas, que produzem energia mais cara. As usinas foram
acionadas por causa do período de poucas chuvas e a baixa no nível dos
reservatórios das hidrelétricas. A CDE é um fundo do governo federal, usado
para universalizar a energia elétrica no país e financiar a redução na conta de
luz dos brasileiros. (Agência Brasil)
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