REABERTURA DO NOVO DUQUE
ADIADA PARA FINAL DE AGOSTO
Na primeira fase serão entregues o terceiro e o quarto
andares, onde funcionarão os ambulatórios. Em formato de policlínica, o Duque
terá atendimento nas áreas de ortopedia, centro de imagens, fisioterapia,
cardiologia, eletrocardiograma, odontologia, pediatria, atendimento de
emergência 24 horas, entre outros serviços.
No momento está sendo feita a recuperação do telhado,
substituindo as telhas de amianto por coberturas galvanizadas e a
impermeabilização das calhas de concreto. Os consultórios do terceiro e quarto
andares estão recebendo os retoques finais. A rede elétrica interna está
passando por uma completa revisão para que o sistema de ar-condicionado seja
conectado. As obras vem sendo acompanhadas por engenheiros da secretaria
municipal de Obras.
O Duque contará também com diagnóstico e terapia
(internação de curta duração), sala de Raios X, Mamografia, Densimetria óssea e
tomografia, pequenas cirurgias, laboratório de análises clínicas, ergometria,
ultrassonografia, eletroencefalograma, ultrassonografia, endoscopia,
espirometria, ecocardiograma e eletrocardiograma, que funcionarão no terceiro e
quarto pavimento. A unidade de saúde contará, também, com uma piscina para
tratamento hidroterapeutico.
Localizado no bairro Senhor do Bomfim, o Hospital Duque
durante décadas foi referência no atendimento de emergência e na maternidade.
Quando estiver funcionando, a unidade poderá atender até 1.800 pacientes por
dia. Além dos moradores do Centro da cidade, o novo Duque beneficiará outros
bairros do primeiro distrito, entre eles Bela Vista, Parque Lafaiete,
Centenário, Periquitos, Bar dos Cavaleiros e Engenho do Porto.
Hoje, quem precisa de atendimento médico em Duque de
Caxias procura as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs) do Parque
Lafaiete e do Sarapuí, o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, que
atende baixa e média complexidade ou as unidades municipais de saúde 24h. Os
casos graves são levados ao Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, na Vila Maria
Helena. Fotos: Letícia Passowski
►ANISTIA
SÓ PARA MULHERES
Uma advogada, uma professora universitária, uma psicanalista e uma
jornalista receberam sexta-feira (7) pedidos de desculpas do Estado brasileiro
por violências e perseguições sofridas durante a ditadura militar e vão receber
indenizações relativas aos prejuízos materiais que sofreram devido à perda de
empregos, exílio e prisão por motivos políticos.
Os processos foram julgados pela Comissão de Anistia do Ministério da
Justiça, em sessão especial para homenagear o Dia Internacional da Mulher, que
comemorado neste sábado (8). As quatro anistiadas estavam presentes, narraram
suas histórias e emocionaram os membros da comissão, que consideraram
suficientes as provas apresentadas por elas para terem direito aos benefícios.
A advogada Aglaete Nunes Martins foi a primeira a depor e contou que seu
escritório no centro do Rio de Janeiro foi invadido e destruído em 1984 por
agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), que
procuravam uma gráfica clandestina responsável, segundo eles, por impressão de
material subversivo. Ela foi processada pela Justiça Militar com base na Lei de
Segurança Nacional e disse que até hoje sofre restrições devido a esse
processo, porque “uma vez criminoso, sempre criminoso. Por isso, o
ressarcimento é o mínimo que o Estado brasileiro nos deve, mesmo não sendo
reparar a dor na alma”, disse, relatando que depois da invasão teve que
entregar as salas alugadas à locadora do imóvel.
A professora universitária Maria do Rosário da Cunha Peixoto, da
Universidade de São Paulo (USP), contou que trabalhava na Secretaria de
Educação de Minas Gerais, em 1969, quando foi presa, em 15 de junho do mesmo
ano, e só ganhou a liberdade em maio de 1970, tendo sofrido torturas durante o
período em que esteve detida. Ela disse que foi forçada a pedir demissão devido
aos constrangimentos sofridos no trabalho, teve dificuldade para conseguir emprego
e praticamente viveu na clandestinidade, até ser acolhida pela USP, a exemplo
de outros perseguidos políticos.
A psicanalista Lúcia Maria de Cerqueira Antunes Borges Rodrigues narrou que
sua história começa com o golpe militar de 31 de março de 1964, quando seu
marido, então superintendente de Reforma Agrária em Pernambuco, foi para o
interior tentar organizar uma resistência armada, o que acabou fracassando.
A partir daí, ele acabaria perdendo o cargo e o emprego de professor
universitário, o que a obrigou a trabalhar no Senac pernambucano. Mas devido às
perseguições sofridas pelo marido eles acabaram fugindo para o Paraguai, onde
reconstruíram a vida, até que ele foi contratado pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento (Bid) para trabalhar nos Estados Unidos e, depois, no próprio
Paraguai, para onde retornaram e voltaram a viver até retornarem ao Brasil após
a promulgação da Lei de Anistia.
A jornalista Lúcia Leão foi presa quando tinha 16 anos, em São Paulo, e
passou mais de 30 dias detida no DOI-Codi de São Paulo, na época comandado pelo
hoje coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que já foi acusado
diversas vezes de comandar e participar de torturas. Sobre as torturas, disse
que foi pouco molestada durante o tempo em que ficou lá, mas testemunhou
violências contra outros presos “que aqueles brutamontes fizeram com requintes
de maldade. Depois de libertada, ela não conseguiu estudar em São Paulo e se
mudou para o Rio de Janeiro, indo mais tarde para Brasília, onde até hoje
trabalha como jornalista.
►BRASIL É CONTRA A OEA NA VENEZUELA
O Brasil não concordou com o envio de observadores da
Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar a situação na Venezuela.
Assim foi o voto do país), durante reunião extraordinária do órgão que ocorre
desde quinta-feira (6), nos Estados Unidos. De acordo com o Itamaraty, uma
decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia acirrar as tensões no
local.
Nesta semana, chanceleres da União de Nações
Sul-Americanas (Unasul) também vão discutir a crise no país. O chanceler
venezuelano, Elías Jaua, disse que o debate sobre a situação da Venezuela deve
ser feito no âmbito da Unasul, e não da OEA.
Para o governo brasileiro, o importante neste momento é o
convite ao diálogo e a soluções pacíficas para o impasse entre governo,
oposição e manifestantes. A decisão do envio de observadores da OEA não foi
finalizada, porque a reunião do Conselho Permanente ainda não terminou. Após
proposta do governo do Panamá, para que o encontro ocorresse, a Venezuela
rompeu relações diplomáticas e políticas com o país da América Central
De acordo com informações da Agência Lusa, há três
semanas são registradas manifestações em várias localidades, incluindo atos
pacíficos e de violência, que deixaram pelo menos 21 mortos, centenas de
feridos e mais de 1.000 detidos. Segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores
da Imprensa, pelo menos 89 jornalistas foram agredidos e roubados. (Agência
Brasil)
►BRASIL FORA DA OLIMPÍADA DE BIOLOGIA
Sem nenhuma explicação, o CNPQ simplesmente cortou toda o financiamento para as
Olimpíadas de Biologia deste ano, cujas inscrições terminam nesta
segunda-feira (10), deixando na mão centenas de jovens cientistas que participariam
desta evento. Ano passado, um grupo de estudantes brasileiros foi finalista nas
Olimpíadas Internacionais de Biologia mostrando todo o nosso potencial em
pesquisa para o mundo
As Olimpíadas Científicas de matemática, química, física,
entre outras, ajudam a incentivar a carreira ciêntífica, estimulam a inovação e competitividade
saudável entre jovens brasileiros.
As Olimpíadas de
Biologia custariam apenas R$ 120 mil, o que é bem pouco considerando a verba para
incentivo à pesquisa. Para se ter uma ideia, as Olimpíadas de Física custam R$
500 mil, 4 vezes mais que a de Biologia. As únicas desculpas que o CNPQ deu é
que houve um remanejamento de verbas e que não havia orçamento para o evento.
Em uma país como o nosso, com uma das maiores
biodiversidades do planeta e onde o Governo que tanto fala que só pela Educação
de qualidade podemos garantir a ascensão social, era de se esperar um
financiamento maior -- e não o corte -- de um orçamento relativamente barato e
que inspira tantos jovens a seguirem uma carreira de pesquisa na área de
biologia. Para efeito de comparação, a reforma do Maracanã, que sediou a
Copa de 1950, custou mais de R$ 1 bilhão. As despesas com as olimpíadas de
Biologia seria igual a verba do taxi especial que leva os dirigentes da FIFA do
aeroporto de Brasília até o Palácio do Planalto.
►QUAQUÁ E A BANDA
PODRE DO PMDB
O presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, alfinetou,
o deputado federal Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara, depois ex presidente
da extinta Telerj defender o rompimento da aliança da sigla peemedebista com o
Partido dos Trabalhadores, Quaquá afirmou que a sigla não pode ser
"chantageada" pelo PMDB.
De acordo com o petista, tanto Cunha como o presidente do
PMDB-RJ, Jorge Picciani, integram a "banda podre" da sigla. Quaquá
disse também que o líder peemedebista lidera um "bocão na Câmara, com
gente acostumada a chantagear os governos", em referência ao
"blocão", articulação que reúne legendas governistas insatisfeitas
com a interlocução do governo federal com os parlamentares.
"Tenho maior respeito à história do PMDB, que tem
importância na estabilidade política do Brasil. Mas não vamos ser chantageados
por um cidadão bocudo como Eduardo Cunha. Já ouvi declarações do [presidente do
PMDB, Valdir] Raupp, do [vice-presidente] Michel Temer dizendo que a aliança
tem maioria da convenção. Nem o PMDB, que tem uma história no Brasil, nem o PT
podem virar refém de gente como Eduardo Cunha", afirmou Quaquá, segundo a
Folha de S. Paulo.
As trocas de farpas entre PT e PMDB começou depois que o
jornal "O Dia" informar que o presidente nacional do PT, Rui Falcão,
disse que Picciani ameaçou não apoiar a presidente Dilma Rousseff, e sim o
senador Aécio Neves (PSDB-MG), caso os peemedebistas não fossem contemplados
com cargos no governo federal.
Nunca é demais lembrar que o Tribunal Regional Eleitoral
do Rio de Janeiro (TRE-RJ), por decisão unânime, tornou o prefeito de Maricá,
Washington Quaquá (PT), inelegível por oito anos. Ele corria o risco de ter o
mandato cassado. O tribunal, entretanto, não manteve a decisão da juíza da 55ª
Zona Eleitoral, que decidiu pelo afastamento do petista do cargo. Ele é acusado
de praticar abuso de poder político e conduta vedada durante a campanha de
2012, quando tentava a reeleição na cidade. A defesa do prefeito vai recorrer
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do TRE-RJ.
► MARCOS VALÉRIO CONDENADO
EM MINAS
O empresário Marcos Valério e os sócios Ramon Hollerbach
Cardoso e Cristiano de Mello Paz, nas agências de publicidade SMP&B e DNA
Propaganda, foram condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de
divisas, informou o Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte. Os réus
terão de cumprir, cada um, penas que somam 9 anos e 2 meses de prisão e pagar
multa individual de 250 salários mínimos.
Segundo a investigação, os crimes teriam ocorrido entre
os anos de 1998 e 2000 e foram descobertos durante os trabalhos de investigação
realizados pela Força-Tarefa Banestado. Segundo a denúncia do MPF, Marcos
Valério e sócios promoveram a saída clandestina de recursos financeiros do
país, em montante superior a US $ 628 mil dólares, por intermédio da Beacon
Hill Service Corporation e da subconta Lonton, mantidas junto ao JP Morgan
Chase Bank, em Nova Iorque/EUA. Os investigadores identificaram 23
transferências em que a empresa SMP&B, comandada pelos réus, foi a
beneficiária, ordenante e/ou remetente das divisas.
“Pela análise da documentação constante dos autos,
resulta certa a autoria dos ilícitos atribuídos aos acusados, bem como
inconteste a prova da materialidade dos mesmos”, aponta a sentença. De acordo
com o que foi investigado, o crime de lavagem envolveu o
"branqueamento" dos valores arrecadados no contexto do esquema que
ficou conhecido como mensalão mineiro. (Com
informações do MP-MG)
►JUSTIÇA
MINEIRA VAI JULGAR EX MINISTRO
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, remeteu para
a Justiça de Minas Gerais o inquérito que apura responsabilidades do
ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando
Pimentel, com irregularidades em licitação na época em que ele foi
prefeito de Belo Horizonte.
Toffoli decidiu que, por ter saído do cargo de ministro, Pimentel perdeu
a prerrogativa de ser julgado pelo STF. "Conforme pesquisa feita no sítio
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior na internet,
verifica-se que Fernando Damata Pimentel não mais se encontra no exercício do
cargo de ministro", diz o despacho publicado sexta-feira (7).
Pimentel é investigado por denúncia de irregularidade na licitação do
Programa Olho Vivo voltado para a aquisição de câmeras de monitoramento e vigilância
em 2004, com dois ex-secretários municipais e a Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL) de Belo Horizonte.
Na denúncia, o Ministério Público de Minas Gerais disse que o prefeito e
mais dois acusados "dispensaram indevidamente a licitação que resultou na
celebração, pelo município de Belo Horizonte, de convênio com a Câmara de
Dirigentes Lojistas local – CDL/BH - para a execução de projetos relacionados a
vigilância eletrônica e, por conseguinte, no desvio de bens e rendas públicas,
bem como a posterior lavagem dos valores decorrentes da prática
criminosa".
O processo foi remetido à 9ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte.
O ex-ministro nega qualquer irregularidade e disse, por meio de sua assessoria,
que "a assinatura do convênio com a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo
Horizonte e o posterior repasse de verbas ocorreu em observância à
legislação".
►FLOR DA PRIMAVERA É CAMPEÃO
O bloco carnavalesco Flor da Primavera foi o grande
vencedor do Carnaval caxiense. Conquistando o título com 89,5 pontos, a azul e
branco do segundo distrito levou ainda os troféus de Melhor Bateria, melhor
mestre-sala e porta-bandeira, com Diego e Monalisa, e de melhor Bateria, com
mestre De Lúcio. Em segundo e terceiro lugares, com 84 e 75 pontos, os blocos
Império do Gramacho e Do China comemoraram os títulos na quadra da escola de
samba Grande Rio onde foi feita a apuração dos pontos nesta sexta-feira (7).
O desfile aconteceu na segunda-feira de Carnaval na Praça
da Matriz, em Santa Cruz da Serra, após cinco anos de sem ser realizado.
Promovido pela Associação Carnavalesca de Duque de Caxias (ACDUC), com apoio da
prefeitura, a festa atraiu cerca de três mil pessoas que puderam assistir
também os blocos Unidos da Laureano, Unidos de Parada Angélica e Esperança der
Nova Campinas.
O presidente do bloco vencedor, Jorge Luiz disse que a
realização do Carnaval caxiense depois de cinco anos de ausência nas ruas, foi
o resgate de uma cultura que estava esquecida. “Foi a valorização das
comunidades que fazem um trabalho sério, e o apoio da prefeitura foi
fundamental. Os sambistas esperam que Alexandre Cardoso continue incentivando à
cultura dos blocos carnavalescos”, ressalta o sambista de Jardim Primavera. (Fotos Rafael Barreto e Letícia Passowisk)
► ÔNIBUS DO CONSUMIDOR EM NOVA IGUAÇU
O ônibus de atendimento à população da Comissão de Defesa
do Consumidor da Assembleia Legislativa estará até sexta-feira (14), das 9h às
17h, na Rua Bruno de Oliveira Marzullo, em Nova Iguaçu, atrás do colégio Dantas
Portugal. Os consumidores terão seus casos analisados no local. As questões que
não puderem ser resolvidas no mesmo dia serão enviadas online para a sede da
comissão, no Edifício Leonel de Moura Brizola, na Rua da Alfândega, 8, Centro
da capital. Os consumidores podem, ainda, se dirigir ao térreo deste endereço,
onde estão disponíveis guichês de atendimento à população.
O serviço funciona nos dias úteis, das 10h às 16h. Os interessados em entrar em contato com a comissão para tirar dúvidas ou fazer reclamações de serviços e produtos podem também fazê-lo através do atendimento telefônico, o Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060).
O serviço funciona nos dias úteis, das 10h às 16h. Os interessados em entrar em contato com a comissão para tirar dúvidas ou fazer reclamações de serviços e produtos podem também fazê-lo através do atendimento telefônico, o Disque Defesa do Consumidor (0800 282 7060).
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