NEUROCIENTISTA DEFENDE USO
DA MACONHA COMO REMÉDIO
De
acordo com Renato Malcher, o tetraidrocanabinol (THC, principal psicoativo da
maconha), é antinflamatório, analgésico, estimulador, sedativo, além de ajudar
na redução da pressão intraocular. O pesquisador acrescentou que a maconha
também é rica em cannabidiol, substância que ajuda a combater convulsões e
epilepsia.
O
pesquisador reconheceu que o uso abusivo da maconha traz problemas como a
redução passageira da memória de curto prazo, durante o efeito da droga, que
pode durar até seis horas. Ainda segundo ele, o uso da substância é
contraindicado para psicóticos, jovens em crescimento e gestantes. De acordo
com Lopes, os índices de dependência em maconha são inferiores aos de outras
drogas.
Para o
neurobiólogo, o Estado não deveria proibir a venda e o consumo de uma planta
que traz alívio para o sofrimento das pessoas. Segundo ele, existe um moralismo
equivocado que acaba punindo famílias que poderiam ser beneficiadas pelo uso da
substância.
–
Muitas pessoas tiveram seus filhos definhando em seus braços sem poder usar o
cannabidiol em razão dessa proibição. Efeitos colaterais de outros remédios são
muito piores – assinalou.
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