SANTA TEREZA FAZ PROTESTO E COBRA A VOLTA DOS BONDES
Os moradores do bairro de Santa Teresa, na região central
do Rio de Janeiro, participam, durante todo o dia de hoje (27), de atos para
lembrar os três anos do acidente com o bonde de Santa Teresa, em que morreram
seis pessoas. Eles reclamam do atraso das obras nesse sistema de transporte e
dos transtornos na região.
Na noite de ontem (26), o governo do estado apresentou o novo bonde à população e o primeiro trecho que será operado na etapa de testes, da Rua Joaquim Murtinho até o Curvelo, com aproximadamente 1 quilômetro de extensão, em duas vias de circulação, totalizando cerca de 2 quilômetros de trilhos.
O diretor de Transportes da Associação de Amigos e Moradores de Santa Teresa, Jacques Schwarzstein, lembrou que, desde o acidente, a população realiza todos os anos atividades em memória das vítimas do acidente.
Na noite de ontem (26), o governo do estado apresentou o novo bonde à população e o primeiro trecho que será operado na etapa de testes, da Rua Joaquim Murtinho até o Curvelo, com aproximadamente 1 quilômetro de extensão, em duas vias de circulação, totalizando cerca de 2 quilômetros de trilhos.
O diretor de Transportes da Associação de Amigos e Moradores de Santa Teresa, Jacques Schwarzstein, lembrou que, desde o acidente, a população realiza todos os anos atividades em memória das vítimas do acidente.
"São atividades para que o bairro, a cidade e o país
lembrem o que aconteceu aqui” e lembrem também "do último sistema
histórico de transporte urbano que funcionava no país, que era o sistema de
bonde de Santa Teresa", ", disse Schwarzstein. Para ele, a data serve
igualmente para reafirmar a identidade de um bairro diferente, importante para
a cidade e para o país, e que "está perdendo rapidamente a sua identidade
e sendo de alguma forma tomado por processos que fazem muito mal".
Segundo os moradores, a obra vem causando transtornos e
acarretando o fechamento do acesso principal do bairro. Os ônibus que circulam
na região estão sendo desviados para ruas pequenas e atrapalhando o trânsito.
De acordo com Schwarzstein, a obra não ocorre no ritmo previsto – a previsão inicial, de quatro meses, foi superada e dez meses depois a obra ainda não foi concluída e vem alterando as características do bairro e a vida das pessoas. "É uma obra feita sem qualquer tipo de investimento na logística do canteiro, sem apoio, sem cuidado e sem respeito com os moradores, em uma rua de ladeira, com problemas de segurança, de mobilidade complicada."
Schwarzstein disse que isso acaba gerando revolta entre os moradores. "Além do mais, a tecnologia que está sendo usada para troca de trilhos obriga o fechamento integral da principal rua do bairro e causa um caos no trânsito, com congestionamentos, buzinaços, acidentes, todos os tipos de problemas. É evidente que toda obra cria transtornos, mas é preciso levar em consideração o ambiente do entorno, as pessoas que vivem no bairro e não é o que acontece com essa obra", acrescentou.
De acordo com Schwarzstein, a obra não ocorre no ritmo previsto – a previsão inicial, de quatro meses, foi superada e dez meses depois a obra ainda não foi concluída e vem alterando as características do bairro e a vida das pessoas. "É uma obra feita sem qualquer tipo de investimento na logística do canteiro, sem apoio, sem cuidado e sem respeito com os moradores, em uma rua de ladeira, com problemas de segurança, de mobilidade complicada."
Schwarzstein disse que isso acaba gerando revolta entre os moradores. "Além do mais, a tecnologia que está sendo usada para troca de trilhos obriga o fechamento integral da principal rua do bairro e causa um caos no trânsito, com congestionamentos, buzinaços, acidentes, todos os tipos de problemas. É evidente que toda obra cria transtornos, mas é preciso levar em consideração o ambiente do entorno, as pessoas que vivem no bairro e não é o que acontece com essa obra", acrescentou.
O subsecretário da Casa Civil, Rodrigo Vieira, afirmou,
porém, que o horário das obras, das 7h às 18h, é respeitado. Vieira ressaltou
que o bairro passa por um volume muito grande de obras e que outros serviços
também estão sendo reformulados. "Além dos trilhos, estão sendo trocados
os sistemas de bondes e de eletrificação, de água, de gás e de drenagem. A
subestação elétrica passa por reforma e estão sendo adquiridos 14 bondes para
rodar na linha", destacou o subsecretário. A interferência na rua é
passageira, embora esteja presente durante a execução dos trabalhos.
Vieira informou que, ao longo dos próximos 60 dias, o bonde circulará em fase de teste na Rua Joaquim Murtinho e que a Rua Francisco Muratori será finalizada. Então, o bonde poderá circular em caráter de teste dos Arcos da Lapa até a Estação Carioca. Segundo o subsecretário, a Rua Joaquim Murtinho já recebeu novas redes de água e gás, além de alterações no sistema de drenagem. "São muitas obras que vão devolver a Santa Teresa todo o glamour e a qualidade de vida do bairro."
Vieira informou que, ao longo dos próximos 60 dias, o bonde circulará em fase de teste na Rua Joaquim Murtinho e que a Rua Francisco Muratori será finalizada. Então, o bonde poderá circular em caráter de teste dos Arcos da Lapa até a Estação Carioca. Segundo o subsecretário, a Rua Joaquim Murtinho já recebeu novas redes de água e gás, além de alterações no sistema de drenagem. "São muitas obras que vão devolver a Santa Teresa todo o glamour e a qualidade de vida do bairro."
►DILMA VETA CRIAÇÃO
DE MUNICÍPIOS
A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente projeto
aprovado recentemente pelo Congresso para regular a criação de municípios (PLS
104/2014 - Complementar). É a segunda vez que uma proposta com essa finalidade
é rejeitada por Dilma.
O PLS 104/2014, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR),
estabelece regras para a comprovação da viabilidade municipal
(econômico-financeira, político administrativa e sociambiental e urbana) e a
consulta à população afetada. Além disso, exige que tanto o novo município
quanto o que venha a perder parte do seu território mantenham, após o processo,
uma população mínima: 6 mil nas regiões Norte e Centro-Oeste, 12 mil na região
Nordeste; e 20 mil nas regiões Sul e Sudeste.
O novo projeto foi apresentado como alternativa ao PLS
98/2002, também de Mozarildo, integralmente vetado pela presidente Dilma
Rousseff em outubro de 2013. À época, a Presidência da República manifestou
preocupação com o aumento do número de municípios e das despesas decorrentes.
Ao vetar o PLS 104/2014, Dilma reconhece o "esforço
de construção de um texto mais criterioso", mas afirma que a proposta não
afasta o problema da responsabilidade fiscal.
"Depreende-se que haverá aumento de despesas com as
novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas
receitas. Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM), o desmembramento de um município causa desequilíbrio de
recursos dentro do seu estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis
para os municípios já existentes", diz na justificativa do veto.
Para a maioria dos senadores, a definição de regras para
a criação de municípios pode trazer benefícios como a redução das desigualdades
regionais, expansão da presença do poder público e geração de empregos.
Agora, o assunto se juntará a uma pauta com mais de 30
vetos presidenciais à espera de exame pelo Congresso, inclusive o que rejeitou
o projeto anterior de Mozarildo.
Existem no país, hoje, 5.570 municípios. Os cinco mais
recentes foram criados em 1º de janeiro de 2013: Balneário Rincão (SC), Mojuí
dos Campos (PA), Paraíso das Águas (MS), Pescaria Brava (SC) e Pinto
Bandeira (RS). (Agência Senado)
►FICHA
LIMPA DERRUBA ARRUDA
Por 5
votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a impugnação da
candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal, informa
Cláudio Humberto, de Diário do Poder.
O
ministro Henrique Neves foi quem primeiro votou e recomendou a rejeição ao
recurso de Arruda contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) que
o considerou inelegível com base na Lei da Ficha Limpa. Neves assumiu a
relatoria após a ministral Luciana Lóssio declarar suspeição por te r prestado
serviços a Arruda em 2010, quando ela atuava como advogada.
Seguindo
a posição do relator, o ministro Admar Gonzaga também votou contra Arruda, mas
o ministro Gilmar Mendes, após longa explanação, votou a favor do candidato.
Enquanto defendia sua posição, Mendes criticou duramente a classe política de
Brasília e chegou a afirmar que o Distrito Federal nem sequer faz por merecer
sua autonomia política. Como mostra o Diário do Poder, o ministro classificou a
política no DF como “rastaquera” e ainda afirmou que a unidade federal “já
deveria ter passado por processo de intervenção”, em razão dos sucessivos
escândalos e do comportamento geral dos seus políticos. Gilmar Mendes também
declarou, enfaticamente, que “o Distrito Federal não tem sequer dignidade para
ter autonomia política”.
Em
seguida, o ministro Luiz Fux se posicionou contra o registro da candidatura,
assim como a ministra Laurita Vaz, que colocou o placar em 4 x 1 e sacramentou
a decisão do TSE contrária à permanência do ex-governador no pleito de 5 de
outubro. Com os votos dos ministros João Otavio de Noronha e Dias Toffoli,
chegou a 6×1 o placar no TSE pela impugnação de Arruda ao governo do Distrito
Federal. O político poderá ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
►CONFIANÇA
DO CONSUMIDOR RECUA EM AGOSTO
O
Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 4,3% entre julho e agosto deste
ano, depois de duas altas consecutivas, segundo dados divulgados hoje (25) pela
Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador atingiu 102,3 pontos, o menor
patamar desde abril de 2009 (99,7 pontos).
Houve
piora tanto na confiança em relação ao momento presente quanto na expectativa
para os próximos meses. O subíndice da Situação Atual, que avalia o momento
presente, caiu 5,1% e chegou a 107,2 pontos, o menor patamar desde maio de 2009
(103 pontos).
O grau
de satisfação dos consumidores em relação à economia recuou 13,6%. A proporção
de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 16,7% para 12,5%,
enquanto aqueles que a julgam ruim aumentaram de 41% para 47,1%.
Já o
subíndice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, recuou
1,1%, atingindo 100,1 pontos, o menor patamar desde março de 2009 (97,6
pontos). O grau de otimismo em relação ao futuro caiu 3,9%. A parcela de
consumidores que esperam melhora da economia diminuiu de 22,9% para 22,1%,
enquanto o percentual daqueles que preveem piora avançou de 28,4% para 30,3%.
►AÉCIO DEFENDE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Durante
uma caminhada pela Rua da Alfândega, de comércio popular no Rio de Janeiro, o
candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) defendeu a
simplificação da carga tributária com foco nas micro e pequenas empresas. O
presidenciável prometeu que, se for eleito, uma de suas primeiras propostas a
serem enviadas ao Congresso será a simplificação do sistema tributário.
"Temos
que conseguir melhores condições de competitividade focadas no micro e no
pequeno empresário, que são os que mais empregam na economia brasileira. Alguns
passos vêm sendo dados, mas outros, focados na diminuição da burocracia e na
simplificação do sistema ,são absolutamente necessários", disse Aécio.
Sobre a
candidatura de Marina Silva, pelo PSB, ele respondeu que a posição da candidata
nas pesquisas é uma "onda", e que, em meados de setembro, os
eleitores terão maior conhecimento das propostas dos candidatos.
"A
televisão e as nossas caminhadas vão ajudar para que diminua o desconhecimento.
E o conhecimento em relação às nossas propostas precisa ser aumentado também.
Tenho muita confiança de que tenho o melhor projeto para o Brasil", disse.
►A COPA DERRUBOU A ARRECADAÇÃO
FEDERAL
As desonerações federais e a queda da atividade econômica
durante a Copa do Mundo fizeram a arrecadação federal registrar queda em julho.
Segundo números divulgados há pouco pela Receita Federal, a arrecadação somou
R$ 98,816 bilhões no mês passado, com recuo de 1,6% em relação ao resultado de
julho do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O desempenho em julho puxou para baixo o crescimento real
acumulado no ano. Nos sete primeiros meses de 2014, a arrecadação soma R$
677,410 bilhões, com aumento de apenas 0,01% acima do IPCA em relação ao mesmo
período de 2013. Até junho, o crescimento real (acima da inflação) acumulado
somava 0,28%.
De acordo com a Receita Federal, o principal fator para a
queda na arrecadação foi a retração da atividade econômica durante a Copa do
Mundo porque os fatos geradores de junho só se refletiram na arrecadação do mês
seguinte. Em junho, a produção industrial caiu 6,9% em relação ao mesmo mês de
2013. As vendas de bens e serviços caíram 6,09%, e o valor em dólar das
importações recuou 5,04% na mesma comparação.
A queda da produção industrial resultou em arrecadação
menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja receita caiu 2,98%
em relação a julho do ano passado, descontado o IPCA.
A retração nas vendas acarretou a queda real de 8,16% na
arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)
e do PIS/Pasep, tributos ligados ao faturamento. Em relação às importações, a
arrecadação de Imposto de Importação e do IPI cobrado das mercadorias compradas
do exterior caiu 17,44%.
As desonerações federais também contribuíram para o
desempenho da arrecadação neste ano. Segundo a Receita Federal, o governo
deixou de arrecadar R$ 58,813 bilhões nos sete primeiros meses do ano com
reduções de tributos, valor 39,18% maior que o do mesmo período do ano passado
descontado o IPCA. O que mais pesou foi a desoneração da folha de pagamento,
que teve impacto de R$ 10,965 bilhões na arrecadação federal de janeiro a
julho.
Também interferiram na arrecadação deste ano a
desoneração da cesta básica, responsável pela renúncia fiscal de R$ 5,443
bilhões em 2014, e a retirada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins das mercadorias importadas.
Determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a exclusão do ICMS da base de
cálculo dessas mercadorias teve impacto de R$ 2,124 bilhões na arrecadação de
PIS/Cofins de importação neste ano. (ABr))
►MENOS RECURSOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO
Tramita
na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) projeto que altera a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no que diz respeito à apresentação de
recurso ordinário nas reclamações sujeitas a procedimento sumaríssimo. O rito
sumaríssimo na Justiça do Trabalho foi instituído pela Lei 9.957/2000 e alcança
causas não superiores a 40 salários mínimos, o correspondente, hoje, a R$
28.960.
O
projeto do ex-senador Sérgio Souza (PMDB-PR) estabelece quatro condições para
que o recurso ordinário nas ações trabalhistas de rito sumaríssimo não seja
considerado protelatório. Para ser aceito, o recurso terá de se fundar nas
seguintes contestações: violação literal da lei ou direta da Constituição,
contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) e aspecto não pré-questionado no momento processual oportuno.
Ainda
segundo o projeto, quem recorrer de forma inadequada terá de arcar com multa de
20% sobre o valor da condenação. Na visão do relator, senador Pedro Simon
(PMDB-RS), a medida deverá trazer grandes benefícios ao trabalhador.
“Não
nos parece justo que o inadimplente, em matéria de direitos trabalhistas, possa
lançar mão de recursos meramente retardadores do processo, ainda que legais,
que prejudicam e submetem o trabalhador a uma interminável espera por uma
solução definitiva da Justiça”, afirma Simon.
Depois
de passar pela CCJ, o projeto será votado em decisão terminativa pela Comissão
de Assuntos Sociais (CAS). (Agência Senado)
►HOMENAGENS
A CAXIAS NO MUSEU DA TAQUARA
A Semana do Patrono de Caxias foi encerrada nesta
terça-feira (26), em solenidade no Museu Histórico, na Taquara, que teve a
presença do prefeito Alexandre Cardoso, acompanhado do vice – prefeito Laury
Villar. A cerimônia teve início com a colocação de flores no monumento ao
marechal Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que nasceu numa fazenda
que hoje abriga o Museu.
O prefeito Alexandre Cardoso lembrou a importância da
homenagem ao duque de Caxias, e destacou o papel que o militar desempenhou ao
longo de sua vida lavando a pacificação e unificando o país.
“Estamos resgatando o civismo, onde os estudantes e as
pessoas aprendam a respeitar a bandeira e os símbolos do país”, disse o prefeito
aos alunos das escolas da rede municipal de ensino.
Representando o comandante do 1º Distrito Naval, o
capitão de Mar e Guerra, Guilherme Vieira de Souza, também ressaltou a
importância do patrono do Exército a da homenagem que estava sendo prestada ao Duque
de Caxias.
Participaram da solenidade secretários municipais,
grupamento da Guarda Municipal e convidados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário