PREFEITURA VAI GASTAR R$ 100
MILHÕES PARA SALVAR O IPMDC
Desde janeiro de 2013, a
prefeitura vem utilizando a arrecadação de impostos para cobrir as folhas de
pagamento de servidores, aposentados e pensionistas do IPMDC, em decorrência da
desorganização administrativa e financeira da autarquia, mantida pelo desconto
de 11% (sem limite máximo) do contracheque dos servidores efetivos, com
contribuição no mesmo percentual dos cofres municipais.
Em 2008 o IPMDC tinha Reserva Técnica de
cerca de R$ 120 milhões, formada com a Capitalização obtida com as receitas do
Comprev e dos Royalties do Petróleo, segundo revelou o ex presidente do IPMDC,
o advogado Antônio Batista dos Santos em artigo publicado no blog “Caxias
Digital”, a propósito de matéria posta neste blog sobre as finanças do
IPMDC. Às vésperas das eleições municipais, o então prefeito Washington Reis
tentou utilizar essas reservas para cobrir o rombo no caixa do município. A
manobra seria feita através da compra, pelo IPMDC, do Hospital Moacyr do Carmo,
cujo valor estipulado pelo prefeito de então era de R$ 110 milhões. A pressão
do prefeito sobre o IPMDC levou o então presidente da autarquia, o advogado Antônio Batista dos
Santos a pedir demissão no dia 31 de outubro, a 15 dias da eleição, que ocorreu
em 15 de novembro daquele ano, com o retorno do ex prefeito Zito ao comando do
município.
Para evitar o fechamento do IPMDC por falta de recursos
para cobrir as suas obrigações com aposentados e pensionistas, o prefeito
Alexandre Cardoso propôs, e a Câmara aprovou, a utilização de ater$ 100 milhões
dos royalties do petróleo para capitalizar o IPMDC e livrá-lo da falência.
A proposta do prefeito foi aprovada por 20 dos 21
vereadores presentes, sendo da vereadora Fátima Pereira o único voto contrário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário