PAÍS REGISTROU MAIS DE 224 MIL
CASOS DE DENGUE ATÉ MARÇO
O
ministro da Saúde, Arthur Chioro, considerou expressivo o aumento de casos de
dengue no País nesse início de 2015, mas disse que a situação não se compara à
epidemia de 2013, quando foram registrados 425,1 mil casos. Para ele, as
condições climáticas, e até a crise hídrica, influenciaram o cenário da dengue
no país, uma vez que aumentou a tendência de armazenamento de água nas regiões
Sudeste, Sul e Norte.
Segundo Chioro, além disso, muitos municípios não
organizaram corretamente a rede de prevenção e combate à doença.
De acordo
com a pasta da Saúde, mesmo diante do aumento dos casos, o número de óbitos por
dengue caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52 este ano. O número de
casos graves caiu 9,7%. Em 2015, foram identificados 102 contra 113 no ano
passado. "Apesar dessa redução de 31,5% nos óbitos, eles estão ocorrendo e
é fundamental reforçar o conjunto de ações", destacou Chioro.
Os
números mostram que o estado do Acre apresenta a maior incidência de dengue,
com 695,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Goiás, com 401 casos
para cada 100 mil habitantes, e por São Paulo, com 281 casos para cada 100 mil
habitantes.
Os casos
autóctones (registrados em pessoas sem registro de viagem) de febre
chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti, somam 1.049 até 7 de março, sendo 459 na Bahia e
590 no Amapá. No ano passado, foram confirmados 2.773 casos autóctones da
doença. Entre 2014 e 2015, o ministério identificou 100 casos importados, de
pessoas que viajaram para países como República Dominicana, Haiti e Venezuela. (Com a
Agência Brasil)
►DIA MUNDIAL DO RIM, MAS SEM FESTA
No Dia
Mundial do Rim, lembrado nesta quinta-feira (12), especialistas e entidades
representativas dos pacientes renais alertam para o aumento cada vez maior no
país do número de pessoas com doenças renais crônicas. O número não acompanha,
na mesma proporção, a divulgação de campanhas de prevenção e ofertas de médicos
e serviços.
Os
principais motivos para o aumento de casos são o envelhecimento da população, a
falta de alimentação saudável e a prática de exercícios. “No mundo moderno, as
pessoas têm tantas atividades que acabam consumindo os alimentos
industrializados, que geralmente têm muitos aditivos e quantidades de sal e
sódio acima do recomendado, e não encontram tempo para fazer exercícios. Outro
fator diz respeito à questão financeira mas, de qualquer forma, a solução está
sempre na educação e na informação, sendo necessário alertar as pessoas sobre
os cuidados que devem ser tomados”, disse.
A Doença
Renal Crônica (DRC) é a principal causa de transplantes de rim e afeta 10% da
população mundial. Obesidade, diabetes e hipertensão arterial são as principais
causas da DRC. A incidência da doença aumenta em pacientes com idade entre 65 e
74 anos. Metade da população idosa acima de 75 anos também tem a doença em
algum estágio.
Para o
presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e
Transplantados do Brasil (Fenapar), Renato de Jesus Padilha, a diálise
peritoneal dá ao paciente mais liberdade e melhor qualidade de vida.
Transplantado há 11 anos, ele chegou a fazer hemodiálise por cerca de um ano e
meio antes de ganhar um novo rim, doado pela irmã. “Com a diálise em casa, você
pode administrar o tratamento, pode viajar. Como o processo é mais rápido que o
da máquina, é possível fazer a substituição do fluído peritoneal em menos tempo
e não prejudicar o trabalho, por exemplo”.
Para o
presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, Hélio
Vida Cassi, o principal problema é o baixo valor pago pelo SUS aos
procedimentos de tratamento.
“Há dois
anos tivemos reajuste de 5%, após muita luta e pressão, valor que não cobriu
nem a defasagem da inflação. O valor por sessão de hemodiálise pago às clínicas
particulares está fixado em R$ 179,03. Há muito tempo apresentamos planilhas ao
Ministério da Saúde mostrando que o custo básico é de pelo menos R$ 232. Os
custos das clínicas sobem muito mais do que o repasse do governo. O salário mínimo
aumentou 432% nos últimos dez anos, enquanto o pagamento da diálise subiu 91%
no mesmo período”, explicou.
De acordo
com Cassi, algumas clínicas estão deixando de atender pacientes do SUS para
diminuir os prejuízos. “O Brasil é um dos países da América Latina que menos
paga pelo procedimento. As clínicas não têm como reinvestir em equipamentos
mais modernos, na melhoria do serviço. Com a inflação e o dólar altos, o
aumento se reflete nos custos dos insumos importados; se nada for feito, a
situação vai ficar impraticável e muitas clínicas vão fechar em curto espaço de
tempo".
Até o
fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde não respondeu às perguntas
relacionadas às ponderações dos entrevistados. (Com a Agência Brasil)
►FALTAM INVESTIMENTOS EM DIÁLISE
Cerca de
100 mil pessoas fazem atualmente tratamento de diálise em todo o Brasil. O país
conta com 750 clínicas habilitadas para prestar esse tipo de serviço – a
maioria privada. “Por enquanto, a gente ainda dá conta da demanda, mas o número
de pacientes aumenta mais rápido que o número de clínicas”, alertou a
presidenta da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Carmen Tzanno.
No Dia
Mundial do Rim, lembrado hoje (12), ela explicou que, nos últimos dez anos, o
número de brasileiros em diálise aumentou 134% enquanto o número de
estabelecimentos que oferecem o serviço cresceu apenas 40%.
“É uma
preocupação porque o Brasil optou pelo direito universal à saúde. Somos hoje
200 milhões de pessoas e há um número muito grande de pacientes precisando
desse atendimento.”
Ao cobrar
investimentos no setor, Carmen ressaltou que o tratamento de diálise é caro,
exige medicação especial e requer mais atenção por parte do governo. “A
estimativa é que um em cada dez brasileiros tenha algum grau de lesão renal.
Nossa luta é por esses milhões de pessoas que precisam da nossa atenção, pelos
100 mil pacientes que estão em diálise e pelos 35 mil que estão na fila do
transplante de rim”, acrescentou.
O
Ministério da Saúde informou que o número de serviços de hemodiálise passou de
483, em 2004, para 702, em 2014. De acordo com a pasta, os investimentos no
setor no ano passado totalizaram R$ 2,57 bilhões. (Com a
Agência Brasil)
►TOFFOLI VIRA
INIMIGO DO PT
"Presença do ministro Dias Toffoli na turma que irá
julgar Lava Jato diminui as esperanças do PT e do governo para uma decisão mais
equilibrada", diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do diário
eletrônico Brasil/ 247, em Brasília, porta-voz não oficial do lulismo.
Segundo o articulista, o ministro Dias Toffoli está cada
vez mais distante do Partido dos Trabalhadores, para quem já advogou, e mais
próximo das teses defendidas pelo ministro Gilmar Mendes.
"A verdade é que a saída de Joaquim Barbosa abriu uma chance
para o governo fazer uma substituição indicando um magistrado de compromissos
sólidos com os direitos humanos e as garantias de defesa que, conforme
respeitadas vozes do mundo jurídico, muita falta fizeram na AP 470. Mas essa
oportunidade foi perdida e a nomeação de Toffoli lembra que as vezes a Justiça
pode seguir uma regra elementar das partidas de futebol: quem não faz [gol],
leva". Em outras palavras, a postura de Toffoli, como Ministro do STF, não é de militante, de gorro e
lenço vermelhos, disposto a livrar os envolvidos no petrolão da cadeia com a
fórmula simples da “falta de provas”, argumento falacioso que já absolveu José
Dirceu do crime de formação de quadrilha (não havia, nos autos, nenhuma ata
comprovando a reunião dos mensaleiros combinando a distribuição da grana). (Fonte: Brasil/2478)
►PROTESTO FAZ BEM PARA A SOCIEDADE
“Protesto pacífico e ordeiro faz bem para a
sociedade”, disse nesta quinta-feira (12) o ministro da Secretaria de Relações
Institucionais, Pepe Vargas, após participar de reunião com parlamentares da
base aliada, em que debateu temas de interesse do governo no Congresso
Nacional. O comentário do ministro foi feito a propósito das manifestações
contra o governo previstas para o próximo domingo (15). “Vivemos numa democracia
e é legítimo que as pessoas se manifestem democraticamente, e cobrem do governo
soluções para questões”, acrescentou.
Segundo
ele, o protesto é um direito do regime democrático, mas ponderou que qualquer
tentativa de questionar o resultado de eleições presidenciais é um "golpe
à democracia". Para o ministro, falar em impeachment é desrespeitar a vontade majoritária da população
brasileira que foi às urnas. “Cheira a golpe”, disse.
“Tivemos
uma eleição legítima: as tentativas de questionar a legitimidade da eleição –
todas elas – foram negadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Há uma presidenta
no exercício do cargo, ungida pelas urnas e falar em impeachment é desrespeitar a vontade majoritária da população
brasileira que foi às urnas”, disse o ministro.
Sobre a
iniciativa da presidenta Dilma Rousseff de incluir ministro de outros partidos,
além do PT, na reunião de coordenação política, Pepe Vargas disse que a medida
atende à vontade dos aliados de participar das decisões do governo. "Essa
coordenação tem o objetivo de aprimorar a relação com do governo internamente,
de aprimorar a relação do governo com a sociedade e com o Congresso
Nacional", disse.
Ontem
(11), a presidenta Dilma Rousseff comentou as manifestações e disse que “passou
a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o
direito à livre manifestação no país. (ABr)
►QUEBRA DE SIGILO É DECISÃO DA CPI
O presidente da Câmara, deputado
Eduardo Cunha, disse, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras,
que se a comissão tiver dúvidas sobre sua inocência deve pedir a quebra de seus
sigilos telefônico e bancário. “Não tenho nenhum problema com qualquer dos meus
sigilos”, disse. “A declaração fiscal já é pública”, observou.
A declaração foi dada em resposta ao
deputado Ivan Valente (PSol-RJ), que questionou se Eduardo Cunha aceitaria
antecipadamente quebrar seu sigilo telefônico, fiscal e bancário. Ele
acrescentou que o Psol não faz nenhum juízo prévio de qualquer investigado. O
deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) disse que, quando o deputado Ivan Valente
propõe isso, está induzindo a uma condenação.
Eduardo Cunha ressaltou ainda que, na
atuação da Procuradoria-Geral da República nesse caso, não houve pedido prévio
de explicação sobre os fatos antes do envio de inquérito ao Supremo Tribunal
Federal, como ocorria quando outros procuradores-gerais estavam à frente do
órgão. “Isso não foi feito com ninguém nesse caso”, afirmou. (Com a
Agência Brasil)
►LÍDER DO PT DEFENDE DILMA
O líder
do PT na Câmara, Sibá Machado (AC) rebateu hoje (12) a afirmação do presidente
da Casa, Eduardo Cunha, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras,
de que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para abertura de inquérito contra ele por envolvimento
em corrupção na Petrobras é uma tentativa de transferir a crise para o outro
lado da rua, referindo-se ao Palácio do Planalto.
Para
Sibá, a CPI não pode se deixar contaminar pela “disputa política”, pois “essa
questão de um lado da rua e de outro lado da rua remete a isso [disputa
política]. É uma discussão em que eu não quero entrar, não podemos nos
contaminar por esse gesto. Não ajuda o momento que o Brasil precisa passar”.
O líder
petista disse acreditar que não há indícios para justificar um inquérito contra
o presidente da Câmara: “O que esta casa tem em mãos [pedido de abertura de
inquérito contra Cunha] não nos leva a nenhuma razão para ter o seu nome
citado”.
Para o
deputado Júlio Delgado (PSB-MG), não se trata de transferir a crise do Planalto
para o outro lado da rua. “Infelizmente, essa crise chegou no parlamento, ela
está no parlamento. O PMDB está do outro lado da Praça dos Três Poderes, tem o
vice-presidente e seis ministros. Teremos que ter muita paciência na apuração
de tudo, para separar o joio do trigo”, afirmou Delgado, que disse achar “que o
senhor [Cunha] não tem nenhum envolvimento nesse esquema”.
Outros
deputados também manifestaram apoio ao presidente da Câmara dos Deputados.
“Tenho a clareza que o caso dele [Cunha] diverge muito dos outros que temos em
mãos”, afirmou o líder do PSBD, Carlos Sampaio (SP).
O relator
da Comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), também elogiou a atitude de Cunha de
prestar depoimento espontâneo à CPI. O petista lembrou que o pedido de
inquérito não significa condenação. Já o líder do PSC, André Moura (SE), também
fez a defesa de Cunha. “A fragilidade nas acusações deixa claro que vossa
excelência foi escolhido, com todas as letras, para ser investigado”, disse o
parlamentar sergipano. (Com Agência Câmara)
►CLARISSA: REUNIÃO DA CPI FOI
"VERGONHOSA"
A
deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) considerou “vergonhosa” a reunião da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que ouviu nesta manhã o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “O que vi aqui foi uma
reunião de felicitações. Quando, na verdade, cabe a esta comissão indagar,
perguntar, questionar, inquirir.
E foi o que menos vi na manhã de hoje”, disse
a parlamentar, antes de apresentar uma série de perguntas ao presidente da
Câmara.
Durante a
reunião, ela disse que não esperava outra posição do presidente da Casa a não
ser se colocar à disposição da CPI para eventuais esclarecimentos, uma vez que
teve o nome citado na lista de investigados encaminhada ao Supremo Tribunal
Federal (STF).
Clarissa Garotinho quis saber se Cunha possui contas no exterior, em seu nome ou no nome de empresas; se ele já se encontrou com o doleiro Alberto Youssef ou com Fernando Soares, o Baiano; e se já se reuniu com Júlio Camargo, representante da empresa Mitsui.
Clarissa Garotinho quis saber se Cunha possui contas no exterior, em seu nome ou no nome de empresas; se ele já se encontrou com o doleiro Alberto Youssef ou com Fernando Soares, o Baiano; e se já se reuniu com Júlio Camargo, representante da empresa Mitsui.
Em
resposta à deputada, Cunha disse que nunca esteve com Youssef ou com Baiano.
“Não tive reuniões com ninguém para tratar da Petrobras. A não ser reuniões
públicas para tratar de interesses do Rio de Janeiro”, declarou.
A
deputada questionou também sobre um doleiro de nome Lúcio Funaro, teria pagado
despesas de Cunha em Brasília. O presidente afirmou que ninguém paga suas
despesas e sugeriu à deputada que não misturasse eventuais divergências
políticas com o assunto tratado pela CPI da Petrobras.
Cunha diz que inclusão do seu nome na lista de
investigados tem motivação política. (Com a
Agência Brasil)
►CÂMARA VAI INVESTIGAR BATE-BOCA
A Corregedoria da Câmara dos Deputados abriu processo para
apurar se o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) desrespeitou o decoro
parlamentar durante reunião da CPI da Petrobras na última quinta-feira (5).
O pedido para investigação da conduta ética de Rodrigues
foi encaminhado por deputados do PMDB ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Eles acusam o colega de ter, durante a primeira reunião da CPI,
desrespeitado o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB). Eduardo Cunha
encaminhou o pedido para o corregedor, Carlos Manato (SDD-ES), que informou a
abertura de apuração do caso ao deputado paraense.
Em nota, Edmilson Rodrigues disse que teve uma reação
legítima ao posicionamento de Motta que, segundo ele, desrespeitou o Regimento
da Câmara. “Não houve quebra de decoro. Vários deputados tentavam pedir a
palavra enquanto os microfones estavam desligados. [Eu] Disse, então, ao presidente,
'não amoleque esta CPI'. O que houve foi um desrespeito do presidente com os
deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do
presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos”,
afirmou Rodrigues.
Caberá ao corregedor, após as investigações, elaborar um
parecer que será levado a votação da Mesa Diretora da Câmara. Se a Mesa
entender que houve quebra de decoro, encaminhará o parecer ao Conselho de Ética
para a abertura de processo disciplinar. (Com a
Agência Brasil)
►CGU DECIDE INVESTIGAR EMPREITEIRAS
Investigadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal, as
empresas Alumni Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens
Engenharia, Sanko Sider, Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Ambiental e
SOG Óleo e Gás são alvo agora de processo administrativo de responsabilização
aberto nesta quarta (11) pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Caso a CGU confirme que as dez empresas tenham participação
em esquemas de corrupção em contratos com a Petrobras, elas poderão ficar
impedidas de assinar novos contratos com o Poder Público, estarão sujeitas à
aplicação de multas e outras penalidades na esfera administrativa.
De acordo com a CGU, há possibilidade de novos processos
serem abertos contra outras empresas investigadas na Lava Jato.
Em dezembro, a CGU já havia instaurado processos
semelhantes contra oito empresas envolvidas no esquema de corrupção em
contratos com a Petrobras investigado pela Operação Lava Jato: Camargo Corrêa,
Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e
UTC-Constran.
Além disso, os executivos dessas empresas, alguns presos
preventivamente na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, são réus em
ações penais que tramitam na Justiça Federal no Paraná.
►NOVAS TECNOLOGIAS CONTRA A DENGUE
Em Duque
de Caxias, que ocupa parte importante da Mata Atlântica, a tecnologia é a nova
arma que a prefeitura coloca em prática para combater os vetores da dengue no
município. Nesta quarta-feira (11), foi lançado em Xerém, no quarto distrito, o
projeto Aplicação de novas tecnologias para controle epidêmico da dengue, que
tem a participação da Universidade Unigranrio, das empresas Fumajet, ADD
Tecnologie, e recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de
Janeiro (Faperj).
O projeto
inicialmente atuará em Xerém, e terá um laboratório, a Estação de Controle a
Vetores e Pragas (Ecovep), na área onde funciona o CRAS, que analisará em tempo
real a trajetória dos vetores da dengue, identificando os mosquitos e o produto
mais adequado para combater. Para isso, 46 alunos da Escola de Ciências da
Saúde da Unigranrio estarão atuando diversos pontos de Xerém, junto com equipes
da Coordenadoria Municipal de Vigilância Ambiental e Controle de Vetores e
Zoonoses.
Na
solenidade de lançamento, o prefeito Alexandre Cardoso, explicou a importância
da parceria que o governo do município vem desenvolvendo com a Unigranrio, que
inclui a implantação da residência médica no Hospital Municipal Dr. Moacyr do
Carmo, a atuação de estudantes de engenharia na medição das áreas ocupadas por
galpões. “Estamos mudando a cultura da cidade com a realização de parcerias,
como a instalação de uma unidade da Fundec na Igreja Wesleyana, e com a
Unigranrio, através do programa de residência médica no Hospital Moacyr do
Carmo, e agora no combate as dengue. Trouxemos para a rua a universidade,
que contribuído na melhoria de vida da população”, disse o prefeito Alexandre
Cardoso, que estava acompanhado da primeira- dama e secretária de Ações
Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, e do vice- prefeito Laury Villar.
►PREVENÇÃO
DA RAIVA ANIMAL
O
secretário de Saúde de Caxias, Camillo Junqueira, aproveitou a oportunidade
para anunciar uma nova parceria com a Unigranrio, desta vez contando com alunos
do curso de Veterinária, que irão participar da campanha de vacinação antirrábica.
“A
parceria com a universidade tem trazido resultados positivos para a cidade, que
investirá mais em pesquisa e na qualificação de seus médicos. Formamos
uma nova parceria, desta vez com o curso de Veterinária, para que os alunos
atuem na campanha de vacinação antirrábica. Desta forma, o município atingirá a
meta estabelecida de imunização de animais “, informou o secretário.
Para o
reitor Arody Cordeiro Herdy, da Unigranrio, a parceria com a prefeitura tem
beneficiado a comunidade, ressaltando os bons resultados que a relação com a
prefeitura para a população do município.
Controle
a Vetores e Pragas (Ecovep), fica mais fácil na identificação dos vetores e
pragas. As equipes não precisam mais levar até um laboratório para isso. Com a
vantagem de estarmos utilizando uma nova tecnologia no combate à dengue”,
comenta.
O
estudante de Medicina Veterinária, Matheus Alexandre Ferreira, considera
positivo o projeto por possibilitar aos alunos da Escola de Ciências de Saúde
unir teoria e prática. “Ao contrário de só ficarmos em sala de aula
aprendendo a parte teórica, este projeto traz a prática para os estudantes dos
cursos da Escola de Ciências da Saúde”, finaliza. (Fotos: Ralff Santos).
►CAXIAS
ENTREGA MAIS 700 CASAS
A
secretaria de Planejamento, Habitação e Urbanismo de Duque de Caxias realizou
nesta quarta-feira (11), no auditório do Museu Ciência e Vida, na Praça Roberto
Silveira, no centro, o sorteio de 700 unidades do condomínio Narcisa Amália,
construído no Jardim Rotsen. No momento, o município tem mais de 35 mil
inscritos no programa do governo federal ‘Minha Casa Minha Vida’.
A lista
dos sorteados para o condomínio Narcisa Amália estará à disposição da população
a partir desta quinta-feira (12), no site da prefeitura (http://duquedecaxias.rj.gov.br/).
Quem não tiver acesso à internet, deve procurar as secretarias municipais de
Planejamento, Habitação e Urbanismo (Alameda Bartolomeu de Gusmão, 85 – Jardim
Primavera) e de Assistência Social e Direitos Humanos (Avenida Brigadeiro Lima
e Silva, 1.618 – Jardim 25 de Agosto), onde estará disponível a lista impressa.
Duque de
Caxias possui atualmente 35.203 famílias inscritas no programa do governo
federal Minha Casa Minha Vida. Nos últimos dois anos, a Prefeitura entregou
2.837 unidades habitacionais dos condomínios Bolzano, Pádua, Parma, Rotonda,
Volterra, Santa Lúcia e Santa Helena. Até o final de 2015, a previsão é que
mais 3.635 famílias sejam beneficiadas com moradias em condomínios construídos
no Jardim Rotsen, Xerém e Cangulo. (Foto: Ralff Santos)
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