quinta-feira, 12 de março de 2015

PAÍS REGISTROU MAIS DE 224 MIL
CASOS DE DENGUE ATÉ MARÇO 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considerou expressivo o aumento de casos de dengue no País nesse início de 2015, mas disse que a situação não se compara à epidemia de 2013, quando foram registrados 425,1 mil casos. Para ele, as condições climáticas, e até a crise hídrica, influenciaram o cenário da dengue no país, uma vez que aumentou a tendência de armazenamento de água nas regiões Sudeste, Sul e Norte.
Segundo Chioro, além disso, muitos municípios não organizaram corretamente a rede de prevenção e combate à doença.
De acordo com a pasta da Saúde, mesmo diante do aumento dos casos, o número de óbitos por dengue caiu 32%, passando de 76 mortes, em 2014, para 52 este ano. O número de casos graves caiu 9,7%. Em 2015, foram identificados 102 contra 113 no ano passado. "Apesar dessa redução de 31,5% nos óbitos, eles estão ocorrendo e é fundamental reforçar o conjunto de ações", destacou Chioro.
Os números mostram que o estado do Acre apresenta a maior incidência de dengue, com 695,4 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Goiás, com 401 casos para cada 100 mil habitantes, e por São Paulo, com 281 casos para cada 100 mil habitantes.
Os casos autóctones (registrados em pessoas sem registro de viagem) de febre chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti, somam 1.049 até 7 de março, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá. No ano passado, foram confirmados 2.773 casos autóctones da doença. Entre 2014 e 2015, o ministério identificou 100 casos importados, de pessoas que viajaram para países como República Dominicana, Haiti e Venezuela. (Com a Agência Brasil)

►DIA MUNDIAL DO RIM, MAS SEM FESTA
No Dia Mundial do Rim, lembrado nesta quinta-feira (12), especialistas e entidades representativas dos pacientes renais alertam para o aumento cada vez maior no país do número de pessoas com doenças renais crônicas. O número não acompanha, na mesma proporção, a divulgação de campanhas de prevenção e ofertas de médicos e serviços.
Os principais motivos para o aumento de casos são o envelhecimento da população, a falta de alimentação saudável e a prática de exercícios. “No mundo moderno, as pessoas têm tantas atividades que acabam consumindo os alimentos industrializados, que geralmente têm muitos aditivos e quantidades de sal e sódio acima do recomendado, e não encontram tempo para fazer exercícios. Outro fator diz respeito à questão financeira mas, de qualquer forma, a solução está sempre na educação e na informação, sendo necessário alertar as pessoas sobre os cuidados que devem ser tomados”, disse.
A Doença Renal Crônica (DRC) é a principal causa de transplantes de rim e afeta 10% da população mundial. Obesidade, diabetes e hipertensão arterial são as principais causas da DRC. A incidência da doença aumenta em pacientes com idade entre 65 e 74 anos. Metade da população idosa acima de 75 anos também tem a doença em algum estágio.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantados do Brasil (Fenapar), Renato de Jesus Padilha, a diálise peritoneal dá ao paciente mais liberdade e melhor qualidade de vida. Transplantado há 11 anos, ele chegou a fazer hemodiálise por cerca de um ano e meio antes de ganhar um novo rim, doado pela irmã. “Com a diálise em casa, você pode administrar o tratamento, pode viajar. Como o processo é mais rápido que o da máquina, é possível fazer a substituição do fluído peritoneal em menos tempo e não prejudicar o trabalho, por exemplo”.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, Hélio Vida Cassi, o principal problema é o baixo valor pago pelo SUS aos procedimentos de tratamento. 
“Há dois anos tivemos reajuste de 5%, após muita luta e pressão, valor que não cobriu nem a defasagem da inflação. O valor por sessão de hemodiálise pago às clínicas particulares está fixado em R$ 179,03. Há muito tempo apresentamos planilhas ao Ministério da Saúde mostrando que o custo básico é de pelo menos R$ 232. Os custos das clínicas sobem muito mais do que o repasse do governo. O salário mínimo aumentou 432% nos últimos dez anos, enquanto o pagamento da diálise subiu 91% no mesmo período”, explicou.
De acordo com Cassi, algumas clínicas estão deixando de atender pacientes do SUS para diminuir os prejuízos. “O Brasil é um dos países da América Latina que menos paga pelo procedimento. As clínicas não têm como reinvestir em equipamentos mais modernos, na melhoria do serviço. Com a inflação e o dólar altos, o aumento se reflete nos custos dos insumos importados; se nada for feito, a situação vai ficar impraticável e muitas clínicas vão fechar em curto espaço de tempo".
Até o fechamento desta matéria, o Ministério da Saúde não respondeu às perguntas relacionadas às ponderações dos entrevistados. (Com a Agência Brasil)

►FALTAM INVESTIMENTOS EM DIÁLISE
Cerca de 100 mil pessoas fazem atualmente tratamento de diálise em todo o Brasil. O país conta com 750 clínicas habilitadas para prestar esse tipo de serviço – a maioria privada. “Por enquanto, a gente ainda dá conta da demanda, mas o número de pacientes aumenta mais rápido que o número de clínicas”, alertou a presidenta da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Carmen Tzanno.
No Dia Mundial do Rim, lembrado hoje (12), ela explicou que, nos últimos dez anos, o número de brasileiros em diálise aumentou 134% enquanto o número de estabelecimentos que oferecem o serviço cresceu apenas 40%.
“É uma preocupação porque o Brasil optou pelo direito universal à saúde. Somos hoje 200 milhões de pessoas e há um número muito grande de pacientes precisando desse atendimento.”
Ao cobrar investimentos no setor, Carmen ressaltou que o tratamento de diálise é caro, exige medicação especial e requer mais atenção por parte do governo. “A estimativa é que um em cada dez brasileiros tenha algum grau de lesão renal. Nossa luta é por esses milhões de pessoas que precisam da nossa atenção, pelos 100 mil pacientes que estão em diálise e pelos 35 mil que estão na fila do transplante de rim”, acrescentou.
O Ministério da Saúde informou que o número de serviços de hemodiálise passou de 483, em 2004, para 702, em 2014. De acordo com a pasta, os investimentos no setor no ano passado totalizaram R$ 2,57 bilhões. (Com a Agência Brasil)

►TOFFOLI VIRA INIMIGO DO PT
"Presença do ministro Dias Toffoli na turma que irá julgar Lava Jato diminui as esperanças do PT e do governo para uma decisão mais equilibrada", diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do diário eletrônico Brasil/ 247, em Brasília, porta-voz não oficial do lulismo.
Segundo o articulista, o ministro Dias Toffoli está cada vez mais distante do Partido dos Trabalhadores, para quem já advogou, e mais próximo das teses defendidas pelo ministro Gilmar Mendes.
"A verdade é que a saída de Joaquim Barbosa abriu uma chance para o governo fazer uma substituição indicando um magistrado de compromissos sólidos com os direitos humanos e as garantias de defesa que, conforme respeitadas vozes do mundo jurídico, muita falta fizeram na AP 470. Mas essa oportunidade foi perdida e a nomeação de Toffoli lembra que as vezes a Justiça pode seguir uma regra elementar das partidas de futebol: quem não faz [gol], leva". Em outras palavras, a postura de Toffoli, como Ministro do         STF, não é de militante, de gorro e lenço vermelhos, disposto a livrar os envolvidos no petrolão da cadeia com a fórmula simples da “falta de provas”, argumento falacioso que já absolveu José Dirceu do crime de formação de quadrilha (não havia, nos autos, nenhuma ata comprovando a reunião dos mensaleiros combinando a distribuição da grana). (Fonte: Brasil/2478)

►PROTESTO FAZ BEM PARA A SOCIEDADE
 “Protesto pacífico e ordeiro faz bem para a sociedade”, disse nesta quinta-feira (12) o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, após participar de reunião com parlamentares da base aliada, em que debateu temas de interesse do governo no Congresso Nacional. O comentário do ministro foi feito a propósito das manifestações contra o governo previstas para o próximo domingo (15). “Vivemos numa democracia e é legítimo que as pessoas se manifestem democraticamente, e cobrem do governo soluções para questões”, acrescentou.
Segundo ele, o protesto é um direito do regime democrático, mas ponderou que qualquer tentativa de questionar o resultado de eleições presidenciais é um "golpe à democracia". Para o ministro, falar em impeachment é desrespeitar a vontade majoritária da população brasileira que foi às urnas. “Cheira a golpe”, disse.
“Tivemos uma eleição legítima: as tentativas de questionar a legitimidade da eleição – todas elas – foram negadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Há uma presidenta no exercício do cargo, ungida pelas urnas e falar em impeachment é desrespeitar a vontade majoritária da população brasileira que foi às urnas”, disse o ministro.
Sobre a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff de incluir ministro de outros partidos, além do PT, na reunião de coordenação política, Pepe Vargas disse que a medida atende à vontade dos aliados de participar das decisões do governo. "Essa coordenação tem o objetivo de aprimorar a relação com do governo internamente, de aprimorar a relação do governo com a sociedade e com o Congresso Nacional", disse.
Ontem (11), a presidenta Dilma Rousseff comentou as manifestações e disse que “passou a vida” protestando nas ruas e que não tem o “menor interesse” em restringir o direito à livre manifestação no país. (ABr)

►QUEBRA DE SIGILO É DECISÃO DA CPI
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, disse, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que se a comissão tiver dúvidas sobre sua inocência deve pedir a quebra de seus sigilos telefônico e bancário. “Não tenho nenhum problema com qualquer dos meus sigilos”, disse. “A declaração fiscal já é pública”, observou.
A declaração foi dada em resposta ao deputado Ivan Valente (PSol-RJ), que questionou se Eduardo Cunha aceitaria antecipadamente quebrar seu sigilo telefônico, fiscal e bancário. Ele acrescentou que o Psol não faz nenhum juízo prévio de qualquer investigado. O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) disse que, quando o deputado Ivan Valente propõe isso, está induzindo a uma condenação.
Eduardo Cunha ressaltou ainda que, na atuação da Procuradoria-Geral da República nesse caso, não houve pedido prévio de explicação sobre os fatos antes do envio de inquérito ao Supremo Tribunal Federal, como ocorria quando outros procuradores-gerais estavam à frente do órgão. “Isso não foi feito com ninguém nesse caso”, afirmou. (Com a Agência Brasil)

►LÍDER DO PT DEFENDE DILMA
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC) rebateu hoje (12) a afirmação do presidente da Casa, Eduardo Cunha, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, de que o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abertura de inquérito contra ele por envolvimento em corrupção na Petrobras é uma tentativa de transferir a crise para o outro lado da rua, referindo-se ao Palácio do Planalto.
Para Sibá, a CPI não pode se deixar contaminar pela “disputa política”, pois “essa questão de um lado da rua e de outro lado da rua remete a isso [disputa política]. É uma discussão em que eu não quero entrar, não podemos nos contaminar por esse gesto. Não ajuda o momento que o Brasil precisa passar”.
O líder petista disse acreditar que não há indícios para justificar um inquérito contra o presidente da Câmara: “O que esta casa tem em mãos [pedido de abertura de inquérito contra Cunha] não nos leva a nenhuma razão para ter o seu nome citado”.
Para o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), não se trata de transferir a crise do Planalto para o outro lado da rua. “Infelizmente, essa crise chegou no parlamento, ela está no parlamento. O PMDB está do outro lado da Praça dos Três Poderes, tem o vice-presidente e seis ministros. Teremos que ter muita paciência na apuração de tudo, para separar o joio do trigo”, afirmou Delgado, que disse achar “que o senhor [Cunha] não tem nenhum envolvimento nesse esquema”.
Outros deputados também manifestaram apoio ao presidente da Câmara dos Deputados. “Tenho a clareza que o caso dele [Cunha] diverge muito dos outros que temos em mãos”, afirmou o líder do PSBD, Carlos Sampaio (SP).
O relator da Comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), também elogiou a atitude de Cunha de prestar depoimento espontâneo à CPI. O petista lembrou que o pedido de inquérito não significa condenação. Já o líder do PSC, André Moura (SE), também fez a defesa de Cunha. “A fragilidade nas acusações deixa claro que vossa excelência foi escolhido, com todas as letras, para ser investigado”, disse o parlamentar sergipano. (Com Agência Câmara)

►CLARISSA: REUNIÃO DA CPI FOI "VERGONHOSA"
A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) considerou “vergonhosa” a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que ouviu nesta manhã o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “O que vi aqui foi uma reunião de felicitações. Quando, na verdade, cabe a esta comissão indagar, perguntar, questionar, inquirir.
E foi o que menos vi na manhã de hoje”, disse a parlamentar, antes de apresentar uma série de perguntas ao presidente da Câmara.
Durante a reunião, ela disse que não esperava outra posição do presidente da Casa a não ser se colocar à disposição da CPI para eventuais esclarecimentos, uma vez que teve o nome citado na lista de investigados encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Clarissa Garotinho quis saber se Cunha possui contas no exterior, em seu nome ou no nome de empresas; se ele já se encontrou com o doleiro Alberto Youssef ou com Fernando Soares, o Baiano; e se já se reuniu com Júlio Camargo, representante da empresa Mitsui.
Em resposta à deputada, Cunha disse que nunca esteve com Youssef ou com Baiano. “Não tive reuniões com ninguém para tratar da Petrobras. A não ser reuniões públicas para tratar de interesses do Rio de Janeiro”, declarou.
A deputada questionou também sobre um doleiro de nome Lúcio Funaro, teria pagado despesas de Cunha em Brasília. O presidente afirmou que ninguém paga suas despesas e sugeriu à deputada que não misturasse eventuais divergências políticas com o assunto tratado pela CPI da Petrobras.
Cunha diz que inclusão do seu nome na lista de investigados tem motivação política. (Com a Agência Brasil)


 ►CÂMARA VAI INVESTIGAR BATE-BOCA
A Corregedoria da Câmara dos Deputados abriu processo para apurar se o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) desrespeitou o decoro parlamentar durante reunião da CPI da Petrobras na última quinta-feira (5).
O pedido para investigação da conduta ética de Rodrigues foi encaminhado por deputados do PMDB ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Eles acusam o colega de ter, durante a primeira reunião da CPI, desrespeitado o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB). Eduardo Cunha encaminhou o pedido para o corregedor, Carlos Manato (SDD-ES), que informou a abertura de apuração do caso ao deputado paraense.
Em nota, Edmilson Rodrigues disse que teve uma reação legítima ao posicionamento de Motta que, segundo ele, desrespeitou o Regimento da Câmara. “Não houve quebra de decoro. Vários deputados tentavam pedir a palavra enquanto os microfones estavam desligados. [Eu] Disse, então, ao presidente, 'não amoleque esta CPI'. O que houve foi um desrespeito do presidente com os deputados membros da CPI. O que há por trás desta atitude autoritária do presidente é inviabilizar a investigação de forma rigorosa, como pretendemos”, afirmou Rodrigues.
Caberá ao corregedor, após as investigações, elaborar um parecer que será levado a votação da Mesa Diretora da Câmara. Se a Mesa entender que houve quebra de decoro, encaminhará o parecer ao Conselho de Ética para a abertura de processo disciplinar. (Com a Agência Brasil)

►CGU DECIDE INVESTIGAR EMPREITEIRAS
Investigadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal, as empresas Alumni Engenharia, GDK, Promon Engenharia, Andrade Gutierrez, Fidens Engenharia, Sanko Sider, Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás, Odebrecht Ambiental e SOG Óleo e Gás são alvo agora de processo administrativo de responsabilização aberto nesta quarta (11) pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Caso a CGU confirme que as dez empresas tenham participação em esquemas de corrupção em contratos com a Petrobras, elas poderão ficar impedidas de assinar novos contratos com o Poder Público, estarão sujeitas à aplicação de multas e outras penalidades na esfera administrativa.
De acordo com a CGU, há possibilidade de novos processos serem abertos contra outras empresas investigadas na Lava Jato.
Em dezembro, a CGU já havia instaurado processos semelhantes contra oito empresas envolvidas no esquema de corrupção em contratos com a Petrobras investigado pela Operação Lava Jato: Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran.
Além disso, os executivos dessas empresas, alguns presos preventivamente na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, são réus em ações penais que tramitam na Justiça Federal no Paraná.
  
►NOVAS TECNOLOGIAS CONTRA A DENGUE
Em Duque de Caxias, que ocupa parte importante da Mata Atlântica, a tecnologia é a nova arma que a prefeitura coloca em prática para combater os vetores da dengue no município. Nesta quarta-feira (11), foi lançado em Xerém, no quarto distrito, o projeto Aplicação de novas tecnologias para controle epidêmico da dengue, que tem a participação da Universidade Unigranrio, das empresas Fumajet, ADD Tecnologie, e recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
O projeto inicialmente atuará em Xerém, e terá um laboratório, a Estação de Controle a Vetores e Pragas (Ecovep), na área onde funciona o CRAS, que analisará em tempo real a trajetória dos vetores da dengue, identificando os mosquitos e o produto mais adequado para combater. Para isso, 46 alunos da Escola de Ciências da Saúde da Unigranrio estarão atuando diversos pontos de Xerém, junto com equipes da Coordenadoria Municipal de Vigilância Ambiental e Controle de Vetores e Zoonoses.
Na solenidade de lançamento, o prefeito Alexandre Cardoso, explicou a importância da parceria que o governo do município vem desenvolvendo com a Unigranrio, que inclui a implantação da residência médica no Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, a atuação de estudantes de engenharia na medição das áreas ocupadas por galpões. “Estamos mudando a cultura da cidade com a realização de parcerias, como a instalação de uma unidade da Fundec na Igreja Wesleyana, e com a Unigranrio, através do programa de residência médica no Hospital Moacyr do Carmo, e agora no combate as dengue.  Trouxemos para a rua a universidade, que contribuído na melhoria de vida da população”, disse o prefeito Alexandre Cardoso, que estava acompanhado da primeira- dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, e do vice- prefeito Laury Villar.

►PREVENÇÃO DA RAIVA ANIMAL
O secretário de Saúde de Caxias, Camillo Junqueira, aproveitou a oportunidade para anunciar uma nova parceria com a Unigranrio, desta vez contando com alunos do curso de Veterinária, que irão participar da campanha de vacinação antirrábica.
“A parceria com a universidade tem trazido resultados positivos para a cidade, que investirá mais em pesquisa e na qualificação de seus médicos.  Formamos uma nova parceria, desta vez com o curso de Veterinária, para que os alunos atuem na campanha de vacinação antirrábica. Desta forma, o município atingirá a meta estabelecida de imunização de animais “, informou o secretário.
Para o reitor Arody Cordeiro Herdy, da Unigranrio, a parceria com a prefeitura tem beneficiado a comunidade, ressaltando os bons resultados que a relação com a prefeitura para a população do município.
Controle a Vetores e Pragas (Ecovep), fica mais fácil na identificação dos vetores e pragas. As equipes não precisam mais levar até um laboratório para isso. Com a vantagem de estarmos utilizando uma nova tecnologia no combate à dengue”, comenta.
O estudante de Medicina Veterinária, Matheus Alexandre Ferreira, considera positivo o projeto por possibilitar aos alunos da Escola de Ciências de Saúde unir teoria e prática.  “Ao contrário de só ficarmos em sala de aula aprendendo a parte teórica, este projeto traz a prática para os estudantes dos cursos da Escola de Ciências da Saúde”, finaliza. (Fotos: Ralff Santos).

►CAXIAS ENTREGA MAIS 700 CASAS
A secretaria de Planejamento, Habitação e Urbanismo de Duque de Caxias realizou nesta quarta-feira (11), no auditório do Museu Ciência e Vida, na Praça Roberto Silveira, no centro, o sorteio de 700 unidades do condomínio Narcisa Amália, construído no Jardim Rotsen. No momento, o município tem mais de 35 mil inscritos no programa do governo federal ‘Minha Casa Minha Vida’.
A lista dos sorteados para o condomínio Narcisa Amália estará à disposição da população a partir desta quinta-feira (12), no site da prefeitura (http://duquedecaxias.rj.gov.br/). Quem não tiver acesso à internet, deve procurar as secretarias municipais de Planejamento, Habitação e Urbanismo (Alameda Bartolomeu de Gusmão, 85 – Jardim Primavera) e de Assistência Social e Direitos Humanos (Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 1.618 – Jardim 25 de Agosto), onde estará disponível a lista impressa.
Duque de Caxias possui atualmente 35.203 famílias inscritas no programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. Nos últimos dois anos, a Prefeitura entregou 2.837 unidades habitacionais dos condomínios Bolzano, Pádua, Parma, Rotonda, Volterra, Santa Lúcia e Santa Helena. Até o final de 2015, a previsão é que mais 3.635 famílias sejam beneficiadas com moradias em condomínios construídos no Jardim Rotsen, Xerém e Cangulo. (Foto: Ralff Santos)

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