PARA CARDOZO, FALTAM
PROVAS CONTRA DILMA
Ao mencionar a "confusão" de informações
veiculadas na imprensa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesse
sábado (7) que não há indícios, nem fatos, que justifiquem a abertura de
investigação contra a presidenta Dilma Roussef no âmbito da Operação Lava Jato.
Ele negou qualquer interferência do Executivo na abertura de inquéritos pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou a autonomia de instituições públicas
que atuam nas investigações.
“Dos fatos que constavam na delação premiada, não há sequer
indícios que possam envolver a presidenta da república. Nada há a arquivar,
porque, quando você tem fatos narrados que não justifiquem a abertura de
inquéritos, arquiva-se, como foi dito em vários dos arquivamentos referidos nas
decisões do ministro Teori Zavascki”, disse Cardozo.
Ele ressaltou que no caso da presidenta Dilma, Zavascki não
disse “arquive-se”, e sim conclui que não há nada para arquivar. Esse discurso,
segundo Cardozo, leva ao entendimento de que não há indicativo contra a
presidenta. “Aliás, ainda que assim não fosse, é certo que, nos termos da
Constituição Federal, 'o Presidente da República, na vigência de seu mandato,
não pode ser responsabilizado por atos estranhos aos exercícios de suas funções'”,
disse Cardozo ao citar o ministro do STF.
Cardozo considerou “absolutamente inverossímil” a
possibilidade de o governo ter interferido e influenciado depoimentos prestados
nos acordos de delação premiada, firmados com o Ministério Público. Além disso,
afirmou que o governo não tem participação “na abertura de investigações em
relação a pessoas com foro privilegiado, em decorrência da Operação Lava Jato”.
“Imaginar que o governo possa ter algum tipo de
interferência para proteger aliados ou para punir quem quer que seja é algo que
não se sustenta pela mera análise fática e da realidade institucional que o
Brasil tem hoje”, disse referindo-se à autonomia de instituições como Polícia
Federal e Ministério Público (MP). “É incorreto imaginar que o governo tenha
influenciado, tenha colocado palavras na boca de pessoas que prestaram
depoimentos na presença de membros do MP, da força-tarefa que está lá no estado
do Paraná coletando informações”, completou Cardozo.
►FHC
DESCARTA ACORDO COM DILMA
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota neste sábado, negando a
possibilidade de abertura de um canal de diálogo com a presidente Dilma
Rousseff
Para
Cardoso, o momento não é para a busca
de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada
que se passe a limpo o caso do Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e
contas prestadas à Justiça.
- Qualquer conversa não pública com o governo
pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo.
Cabe sim que as forças sociais, econômicas e
políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do
lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão – conclui
a nota.
►REFORMA POLÍTICA SEM BENGALA DA PEC
O
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, criou quarta-feira (4) uma
nova comissão especial de reforma política para analisar somente regras que
possam ser aprovadas por projetos de lei, e não por propostas de emenda à
Constituição (PECs). A ideia é agilizar a tramitação de textos que não dependem
de quórum diferenciado para serem aprovados.
Isso
porque, para ser aprovada, uma PEC precisa passar por dois turnos de votação,
com pelo menos 308 votos favoráveis (3/5 dos deputados), enquanto um projeto de
lei só precisa de maioria simples, em turno único.
O relator
da atual comissão especial da reforma política, que analisa as PECs 344/13,
352/13 e outras, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), sugeriu que os líderes
partidários indiquem os mesmos deputados para compor o novo colegiado, que
também terá 34 titulares e igual número de suplentes. Ainda não há prazo para
sua instalação. Castro afirmou que não pretende “constitucionalizar” temas que
poderiam ser decididos por projetos de lei, como o financiamento de campanhas
eleitorais. “Tudo precisa ser avaliado, mas algumas matérias, se forem
aprovadas via PEC, teriam enormes dificuldades de serem alteradas no futuro,
caso seja necessário”, destacou.
Na
reunião desta quinta-feira (5) da comissão especial que examina as PECs, Castro
informou aos integrantes que o prazo para emendas aos textos encerra-se
nesta segunda-feira (9).
O
deputado Henrique Fontana (PT-RS) propôs que os parlamentares assinem as
emendas uns dos outros para que não haja dificuldade na apresentação.
Atualmente, para apresentar uma emenda a uma PEC, é preciso a assinatura de 1/3
dos integrantes.
O relator
respondeu ao parlamentar que Eduardo Cunha recomendou a admissibilidade de todas
as emendas apresentadas.
O
deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) disse que há questões sem acordo que não
refletem o interesse principal da reforma, como a coincidência de datas de
todas as eleições e a obrigatoriedade do voto. “É preciso um esforço coletivo
de construção de consenso e separar propostas secundárias das principais, como
as que envolvem sistema eleitoral”, defendeu.
►RECEITA SEGUE O DINHEIRO DA
LAVA JATO
A Secretaria da Receita Federal
informou quinta-feira (5) que estão em andamento ações por sonegação fiscal
contra 57 contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) envolvidos na Operação
Lava Jato.
“A chance de essas 57 ações
terminarem com auto de infração é 91%, que é nossa média de acerto”, afirmou o
subsecretário de Fiscalização do órgão, Iágaro Jung Martins.
Além dessas, a Receita também
analisa ações contra 265 contribuintes investigados pela operação que apura
irregularidades em contratos da Petrobras, sendo 130 contribuintes pessoa
física e 135 empresas.
“O objetivo da fiscalização da
Receita é sonegação. Evidentemente, esse tipo de crime, às vezes, tem outras
condutas penais juntas. Por isso, trabalhamos com o Ministério Público Federal
(MPF) e a Polícia Federal”, explicou Martins.
As ações fazem parte das
operações especiais de fiscalização da Receita planejadas para 2015. “Quando há
identificação de outros crimes, como lavagem e evasão de divisas, e nossos
auditores percebem durante o processo de auditoria fiscal, eles representam ao
MPF e a transforma em ação penal. Se for alguém sem foro privilegiado, vai
direto para [O MPF em] Curitiba. Se tiver foro privilegiado, segue para a PGR”,
explicou o subsecretário.
►OS SEM FORO NO LAVA JATO
Alguns fatos citados nos depoimentos do ex-diretor de
abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do operador financeiro Alberto
Youssef foram enviados para apurações em outras instâncias. No caso dos
ex-deputados João Pizzolati e Pedro Corrêa, que segundo as delações teriam
recebido, em favor do PP, vantagens indevidas decorrentes de esquema
relacionado ao Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), as informações
serão encaminhadas para apuração no Tribunal Regional Federal da 1ª Região,
porque os supostos envolvidos não possuem mais prerrogativa para serem
processados perante o STF.
Outro caso de declínio envolve os fatos atribuídos a Antônio Palocci (foto). Paulo
Roberto Costa disse ter recebido, em 2010, uma solicitação, por meio de
Youssef, vinda de Palocci, para que fossem liberados R$ 2 milhões da “cota” do
PP para a campanha presidencial de 2010. Costa disse que autorizou o pagamento,
operacionalizado por Youssef, e que o valor saiu do “caixa” comum dos valores
provenientes de “propina” de contratos da Petrobras, e não de um contrato
específico.Tal depoimento fez referência a suposto envolvimento indireto da presidente da República, Dilma Rousseff. Contudo, quanto ao envolvimento da presidente neste episódio, o fato não pode ser investigado sob o viés da sua conduta porque aconteceu antes do início do seu mandato presidencial e há vedação a sua responsabilização por crimes cometidos fora do exercício do cargo, conforme previsto no artigo 86, parágrafo 4º, da Constituição Federal: “o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. (Com Comunicação Social/PGR)
►PF
REFORÇA EQUIPE NA LAVA JATO
Com os
desdobramentos da Operação Lava Jato, a Polícia Federal aumentou o número de
policiais da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, que
trabalha em inquéritos criminais que tramitam no Supremo Tribunal Federal
(STF).
Em nota,
a polícia diz que o grupo é integrado por servidores com experiência no combate
à lavagem de dinheiro, desvio de verbas públicas e crimes financeiros, mas não
informa o número de agentes destacados para as investigações.
O STF
divulgou neste sábado (7) os nomes de políticos envolvidos no caso e que serão
investigados. Na lista constam nomes de senadores, deputados federais,
ex-governadores e ex-ministros de Estado.
►LINDBERGH
GOVERNADOR DO RIO???
A
inclusão do nome do senador petista e ex prefeito de Nova Iguaçu na lista dos
políticos que serão investigados, em caráter oficial, pela Polícia Federal por
conta da delação premiada de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff (ainda
faltam ser contabilizadas outras 13 delações já requeridas), será mais uma
barreira no caminho do ex Cara Pintada, que aspira, um dia, assumir o principal
gabinete do Paládio Guanabara.
Hostilizado
nas eleições do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que preferir
circular pelo Rio de Janeiro de braços dados com Sérgio Cabral e Luiz Fernando
Pezão, Lindbergh Farias vê reduzido o seu campo de manobra política,
principalmente porque o comando nacional do PT decidiu que o Rio de Janeiro é
capitania hereditária do PMDB de Sérgio Cabal e Pezão.
Não é a
primeira vez que o PT fluminense bate de frente com a direção do partido,
controlada por políticos de S. Paulo. Foi assim, também, com Vladimir Palmeira
e com Benedita da Silva que, imposta como vice de Rosinha Garotinho, foi
abandonada em plena campanha quanto tentou se reeleger, desta vez enfrentando o
casal Garotinho. Foi aí que surgiu Sérgio Cabral, que descartou o casal de
prefeitos honorários de Campos dos Goitacazes assim que pisou no Palácio
Guanabara.
►PETROBRAS DOA US $1 MILHÃO À BOLÍVIA
Em meio ao escândalo do petrolão e à venda de ativos
(navios, sondas e até poços de petróleo na África) para reequilibrar as sutas
contas, a direção da Petrobrás decidiu investir em obras sociais ....na
Bolívia.
É o que revelou um jornal boliviano, do último dia 1º de ferreiro,
ao noticiar que a estatal brasileira doou US $ 1 milhão de dólares (DÓLARES!)
para o governo Hugo Morales investir em obras sociais.
Segundo o jornal, a doação foi feita pela presidente Dilma Rousseff
no bojo da visita à jato que fez a La Paz, para a posse milionário cocaleiro
(plantador de papoulas, fonte natural da cocaína) Hugo Morales, que expropriou
uma refinaria que a estatal brasileira, havia adquirido legalmente na Bolívia.
Por ordem direta do então presidente Lula, a Petrobrás foi obrigada a aceitar,
sem discutir, alguns dólares oferecidos, como compensação, pelo governo
boliviano.
►ARRASTÃO NA ÁREA DA REDUC
A bordo de um Citroën C3 pretos roubado, bandidos
fortemente
armados promoveram um arrastão na Rodovia BR-o40, que liga o Rio a
Juiz de Fora. A sequência de assaltos ocorreu por volta das 6:30hs da manhã
deste sábado (7), nas proximidades da Refinaria Duque de Caxias e a cerca de
100 metros do DPO de Campos Elíseos, na pista com destino à Capital.
Os bandidos roubaram pelo menos 5 carros e uma motocicleta (foto) de cor branca, placa LMD-8531 e a maioria das vítimas seguia para o trabalho.
O arrastão foi divulgado através das redes sociais através
da página “Reage Saracuruna”,
►PROCON INTERDITA BOATE EM NIERÓI
Agentes do PROCON/RJ retornaram
a Niterói na madrugada deste sábado (07) para vistoriar a casa de shows Royal
Lounge, na Av. Professor Faria Alves, 15, em Piratininga. Devido à ausência de
diversos equipamentos e documentos exigidos por lei - entre eles o certificado
do Corpo de Bombeiros -, o estabelecimento foi autuado e interditado. Só poderá
reabrir após as irregularidades encontradas estarem sanadas e as correções
comprovadas pelo Procon Estadual.
Além da ausência do Certificado
do Corpo de Bombeiros, documento que determina se o local possui todos os
equipamentos de segurança necessários para evitar catástrofes em caso de
acidentes, o Royal Lounge também não apresentou o alvará de funcionamento, a apólice
de seguro para os frequentadores e o certificado de dedetização. A validade de
um dos extintores da casa de shows terminou em maio de 2007.
O estabelecimento também não
possui equipamento para registro fotográfico dos documentos dos clientes nem
circuito interno de filmagem, como é determinado pela Lei Estadual n° 4.355 de
2004. Não há cartaz com as normas de segurança da casa fixado em local
visível para o público e o local não possui um exemplar do Livro de
Reclamações, obrigatório em todos os estabelecimentos comerciais do Rio de
Janeiro pela Lei Estadual n° 6.613/13.
Os fiscais estiveram
anteriormente em Niterói na madrugada do último sábado (28) para vistoriar
boates na primeira ação da Operação Balada Legal deste ano. Na ocasião, duas
outras boates no município foram autuadas: a Boate Goa, em Itacoaticara, e o
Bar do Meio, em Piratininga. A Royal Lounge era um dos estabelecimentos que
seriam vistoriados. Porém, apesar de estar com eventos programados para
aquela noite, ela fechou as portas antes da chegada dos fiscais. Por isso, não
pode ser vistoriada. A fiscalização então retornou neste sábado, pegando a casa
de surpresa, e interditou o estabelecimento devido as diversas irregularidades
lá encontradas.
►SAÚDE PRECÁRIA EM MACAÉ
O
Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) decidiu manter adiado, na sessão
plenária de quinta-feira (5), o edital de concorrência pública da Prefeitura de
Macaé, no valor de R$ 7.415.652,22, para contratação de empresa de serviços de
manutenção e conservação de unidades de saúde.
O
relator, conselheiro Aloysio Neves, apontou em seu voto que o edital,
de 2014, sofreu várias alterações desde a primeira análise feita, em
janeiro deste ano, pelo TCE. No entanto, há exigências do Tribunal
ainda pendentes. De acordo com o relator, falta comprovação técnica das
quantidades e dos serviços previstos na planilha orçamentária.
Além
disso, segundo o seu voto, o projeto básico não garante correção
às propostas das empresas licitantes, inviabilizando a fiscalização e
controle das obras. O prefeito de Macaé, Aluízio dos Santos Júnior,
tem trinta dias para cumprir as determinações do TCE-RJ.
►PRESÍDIO DE MAGÉ FICA NO PAPEL
O
Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) decidiu, em sessão plenária
realizada quinta-feira (5), manter adiado o edital de concorrência da
Secretaria de Estado de Obras (Seobras) que visa à ampliação do Presídio
Romeiro Neto, em Magé. O prazo de execução das obras é de um ano, com custo
estimado em R$ 4.455.786,21.
A obras
deveriam ter começado no dia 10 de dezembro de 2014, o que não ocorreu por
conta de o TCE-RJ ter determinado à Seobras que o edital fosse suspenso até que
fossem encaminhadas diversas informações. A decisão desta quinta-feira pela
manutenção do adiamento seguiu o voto do conselheiro José Maurício de Lima
Nolasco.
O edital permanecerá suspenso até que as informações solicitadas pelo TCE-RJ ao secretário estadual de Obras, José Iran Peixoto Júnior, na sessão de 4 de dezembro de 2014, sejam fornecidas.
O edital permanecerá suspenso até que as informações solicitadas pelo TCE-RJ ao secretário estadual de Obras, José Iran Peixoto Júnior, na sessão de 4 de dezembro de 2014, sejam fornecidas.
Pelo não
atendimento, o Tribunal de Contas decidiu notificá-lo, para que cumpra as
exigências, dentre as quais, justificar a composição do preço do Sistema de
Tratamento de Esgoto, cujos valores totalizam R$ 185.862,55, como também
encaminhar cópia da licença ambiental ou do termo de dispensa.
►PARATY:VEREADORES DEVOLVEM R$ 140 MIL
O
ex-presidente da Câmara Municipal de Paraty Deilimar Barros da Silva, cinco
ex-vereadores e três vereadores terão que devolver aos cofres públicos R$
140.426,00 (51.781,41 Ufir-RJ) recebidos irregularmente, em 2009, na forma de
pagamento de 13º salário e ajuda de custos. A decisão foi tomada pelo Tribunal
de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), na sessão plenária desta
quinta-feira (5/3), acompanhando o voto do conselheiro-relator Marco Antônio
Barbosa de Alencar.
Deilimar
Barros, que exerce mandato parlamentar, os ex-vereadores Izaques Merendas
Cordeiro, Anderson Maia dos Santos e Anderson Rangel Antunes de Vasconcelos, e
os vereadores Benedito Crispim de Alcântara e Luciano de Oliveira Vidal arcarão
solidariamente com a devolução de R$ 78.014,44 (28.767,45 Ufir-RJ). O
ex-presidente, sozinho, tem ainda a dívida de R$ 15.602,88 (5.753,49 Ufir-RJ),
o mesmo valor recebido indevidamente por cada um dos parlamentares condenados.
Além
disso, o ex-vereador Lauro Cantídio Belchior e Fuad José Minair Neto e o
vereador Ruan Carlos Mineiro Marcelino foram responsabilizados a ressarcir os
cofres públicos, cada um, em R$ R$ 15.602,88 (5.753,49 Ufir-RJ). Os três já
solicitaram ao TCE-RJ o parcelamento das dívidas.
No mesmo
voto, o relator aprovou a regularidade das contas da então tesoureira da Câmara
Municipal de Paraty, no exercício de 2009, Flávia Couto Aragão.
►RJ PODE
PERDER 192 MIL ELEITORES
Quem não
votou e não justificou nas últimas três eleições terá o título cancelado se não
comparecer, até 4 de maio, ao cartório eleitoral, portando documento oficial
com foto. No estado do Rio, 192.858 eleitores estão nessa situação.
Em www.tse.jus.br/eleitor/servicos/situacao-eleitoral, o eleitor pode
verificar se o seu título está passível de cancelamento. Para a Justiça
Eleitoral, cada turno de votação é considerado uma eleição.
Além de ficar impedido de votar, o eleitor que não regularizar a situação não
poderá obter passaporte, ser empossado em cargo público ou renovar matrícula em
estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. A irregularidade
também pode gerar dificuldades para obter empréstimos em bancos oficiais e
participar de concorrência pública ou administrativa.Os eleitores no exercício do voto facultativo - menores de 18 anos, maiores de 70 anos e os analfabetos - não serão identificados nas relações de faltosos, assim como as pessoas com deficiência que possuem certidão de quitação por tempo indeterminado. A Justiça Eleitoral ressalta que não será expedido qualquer tipo de notificação ao eleitor, seja de forma impressa (correspondência) ou eletrônica (e-mail), sobre a situação do título.
►INFLAÇÃO OFICIAL CHEGA A 7,70
A
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em
fevereiro alcançou 1,22%, resultado próximo do de janeiro (1,24%). Considerando
os dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,48%, acima do percentual
de 1,24%, registrado em igual período do ano passado. Os dados, divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que, nos
últimos 12 meses, a taxa chegou a 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005,
quando atingiu 8,05%. Em fevereiro de 2014, o IPCA ficou em 0,69%.
O IPCA
mede a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no
varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, com rendimentos de 1 a 40
salários-mínimos, independentemente da fonte de rendimentos. O IPCA é usado
pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país e serve como
referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo
cumprida.
Em
fevereiro, o destaque individual foi a gasolina, cujos preços subiram 8,42%.
Refletindo aumento nas alíquotas do PIS/Cofins, que entrou em vigor em 1º de
fevereiro, a gasolina exerceu impacto de 0,31 ponto percentual no IPCA do mês,
sendo responsável, sozinha, por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Sob essa
pressão, os gastos com transportes subiram 2,20%, grupo que apresentou o mais
elevado impacto no mês: 0,41 pontos percentuais.
Ainda no
grupo transportes, houve aumento também nas alíquotas do PIS/Cofins para o óleo
diesel, que apresentou alta de 5,32%. Já os preços do etanol subiram 7,19%. Além
dos combustíveis (7,95%), outros gastos importantes com transportes tiveram
aumento: trem (3,10%), automóvel novo (2,88%), ônibus urbano (2,73%), metrô
(2,67%), ônibus intermunicipal (1,68%), táxi (1,21%) e conserto de automóvel
(1,20%).
►INFLAÇÃO REPRESADA PELO GOVERNO
A
coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, afirmou nesta sexta-feira (6) que,
nos últimos anos, os preços dos itens monitorados pelos governos federal e
estaduais ajudaram a controlar as taxas de inflação medidas pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos dois primeiros meses deste
ano, porém, a tendência é inversa, disse Eulina.
Nesse
período, os preços dos itens monitorados, como combustíveis, tarifas de energia
elétrica e meios de transporte foram os que mais pressionaram a alta do IPCA.
Os dados fazem parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) de
fevereiro, que subiu 1,22% em relação a janeiro, acumulando, ao longo do ano,
elevação de 2,48%. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo
IBGE.
“Neste
início de ano, o que é possível observar é que está havendo mudança no perfil
do IPCA. Nos últimos anos, especialmente em 2013, o que segurava a inflação
eram exatamente os preços controlados. Um aspecto importante neste ano é que os
preços [dos itens] monitorados exercem forte pressão sobre a inflação, conforme
exemplificam os aumentos nas tarifas de energia elétrica e ônibus. Isso tem
modificado o perfil do IPCA, da inflação, que tem sido mais pressionado pelos
monitorados do que em todos esses últimos anos”, disse.
Eulina
Nunes citou 2014 como exemplo. Segundo ela, enquanto o IPCA subiu 6,41%, os
preços dos itens monitorados subiram 5,32%. Nos primeiros dois meses do ano,
enquanto o IPCA cresceu 2,48%, os preços dos monitorados registraram elevação
acumulada de 4,93%.
Embora
não tenha feito previsões sobre o comportamento do IPCA em março, ela admitiu
que estão previstos vários aumentos importantes no período, com peso
significativo no orçamento das famílias, que continuarão a pressionar a
inflação.
“O
principal deles é a energia elétrica, que já foi reajustada em todas as regiões
metropolitanas. Não só em termos de tarifa, mas também na parcela extra, que
são as bandeiras tarifárias. Provavelmente, março será um mês em que a pressão
dos monitorados na inflação será bastante forte. O dólar, que já pesa na
inflação de fevereiro, também continuará pressionando a taxa”, acrescentou.
Conforme
Eulina, a continuidade da alta da inflação anualizada, que já está em 7,7% no
resultado acumulado dos últimos 12 meses, a maior taxa desde os 8,05% de maio
de 2005, dependerá, em março, da pressão do preço dos alimentos.
“Em
março, a pressão será forte e exercida pelos [preços] monitorados, que têm peso
grande e influência sobre o orçamento das famílias. É importante destacar que o
orçamento das famílias não é baseado apenas nos preços monitorados”, concluiu
Eulina.
►GOVERNO NÃO SEGURA O DÓLAR
O dólar
comercial fechou esta sexta-feira (6) cotado em R$ 3,056. Depois de
começar o dia em leve baixa, a moeda norte-americana retomou a trajetória de
alta registrada durante a semana e encerrou em alta de 1,49%, na comparação com
a cotação da véspera (5), quando superou o patamar de R$ 3 de agosto de 2004.
No
acumulado da semana, a moeda norte-americana teve valorização de 7,02% em
relação ao real. Desde o início do ano, o crescimento acumulado chegou a
14,96%.
A leve
desvalorização do dólar, no início da manhã, foi interrompida pela divulgação do
relatório de emprego nos Estados Unidos, mostrando queda de 5,5% na taxa de
desemprego em fevereiro. O anúncio também manteve a alta do dólar em relação a
outras moedas, por exemplo, o euro, cuja cotação desta sexta-feira é a maior
desde 5 de agosto de 2009, quando o dólar chegou a R$ 3,063.
►CAXIAS DEBATE A LEI MARIA DA PENHA
Nesse sábado, véspera do Dia
Internacional da Mulher, a Lei Maria da Penha e a violência contra a mulher
foram temas da palestra da assistente social Renata Coloneze, coordenadora da
Casa da Mulher Caxiense e do Centro de Referência da Mulher, órgãos ligados a
secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos. O evento foi
realizado na Igreja Batista de Duque de Caxias, no bairro do Centenário.
O debate integra a programação
elaborada pela prefeitura comemorando a data, além de contribuir na redução da
violência contra a mulher no município. Segundo a assistente social, que
representou a primeira-dama Tatyane Lima, o encontro foi importante por
discutir com as mulheres que não é só a violência física que elas devem estar
atentas e denunciar, mas também a violência verbal, que na maioria das vezes
ocorre dentro de casa, com o marido ou companheiro. “O objetivo da palestra foi
orientar as mulheres sobre a lei e a violência. Segundo dados do Instituto de
Segurança Pública (ISP), no documento Dossiê Mulher, a região da Baixada
Fluminense é uma das áreas do Estado onde os índices são altos. Caxias,
infelizmente, ocupa um dos primeiros lugares. Tanto que o prefeito Alexandre
Cardoso tem pedido à população que denuncie aos órgãos de os agressores de
mulheres”, explica.
“Debater a violência contra a
mulher em uma igreja é importante, porque estas mulheres que participaram irão
se transformar em multiplicadoras, orientando outras mulheres como devem
proceder. A violência, é preciso explicar, acontece principalmente dentro
de casa, sendo o agressor o namorado, marido ou companheiro. Outro ponto que é
preciso compreender que a violência também está nas palavras”, disse Renata
Coloneze.
Ela também explicou o papel que
desempenha o Centro de Referência da Mulher , localizado na Rua Manoel Vieira, ao
lado do Colégio Pedro II, no bairro do Centenário
e que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, que dispõe de
profissionais para auxiliar as mulheres vítimas da violência.
Para a ministra das mulheres
daquela igreja, e organizadora do evento, Maria Jucineire da Silva, da Acampadentro,
o objetivo é discutir diversos aspectos ligados à mulher.
“A partir desta palestra elas
podem identificar casos de violência e, certamente, irão difundir o que ouviram
à outras mulheres”, concluiu.
►MINHA CASA PARA MAIS 700 FAMÍLIAS
Em
dois anos da atual administração, a prefeitura de Duque de Caxias já entregou
cerca de duas mil residências do programa Minha casa, minha vida, do governo federal, beneficiando desde
vítimas do temporal que afetou centenas de moradores de Xerém, no quarto
distrito, a famílias que viviam em áreas de risco. Nesta quarta-feira (11),
será feito um novo sorteio que atenderá a 700 pessoas inscritas no programa de
moradia. no auditório do Museu Ciência e Vida, na Praça Roberto Silveria, no
centro.
Segundo
a diretora de Demanda Habitacional da secretaria municipal de Planejamento,
Urbanismo e Habitação, Caroline Rodrigues, o sorteio segue os mesmos critérios
dos anteriores.
“A
prefeitura não tem ingerência alguma na escolha, o programa do computador
seleciona os candidatos que atendam os critérios do Minha casa, minha vida, que
são: famílias compostas por mulheres chefes de família com dependentes;
famílias moradores de área de risco; famílias compostas por pessoas com
deficiência; famílias residentes nos bairros próximos aos empreendimentos;
famílias encaminhadas pela rede sócio assistencial, famílias compostas por um
ou mais dependentes. Existem ainda outros critérios, como ter renda de até R$
1.600 e ser morador do município, não possuir imóvel próprio em território
nacional; não ter sido beneficiado anteriormente por programas de habitação de
interesse social e ter idade acima de 18 anos”, explica.
Atualmente,
estão inscritos no Programa Minha casa, minha vida cerca de 35 mil pessoas.
Os
contemplados no sorteio desta quarta-feira ocuparão apartamentos nos condomínios
Narcisa Amália I, II, III, IV, V, no bairro Barro Branco, no 3º Distrito. Os
apartamentos seguem o mesmo padrão dos residenciais construídos na localidade
de Nossa Senhora do Carmo. Ou seja, sala, dois quartos, cozinha, banheiro e
área de lazer coletiva.
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