domingo, 26 de abril de 2015

'Coligações são o câncer da política', diz D'Avilla



VOTO DISTRITAL VAI BARATEAR
E SIMPLIFICAR AS ELEIÇÕES
Na última semana, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou em caráter terminativo projeto de lei que institui o voto distrital nas disputas para vereador em cidades com mais de 200.000 eleitores. A proposta é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), mas teve como relator o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
Favorável à proposta, o senador cearense conversou com o site de VEJA sobre as vantagens do voto distrital. Para ele, hoje temos com o Brasil o compromisso de não chegar às eleições de 2016 com o mesmo sistema de voto proporcional e de financiamento de campanha que temos atualmente. Na discussão desse projeto do senador José Serra, eu argumentei que isso pode ser um embrião, já que não atinge a todos. Defendo o voto distrital puro, mas não me incomodo que ele seja misto. O Serra me pediu para ser o relator. Acho que nós temos que fazer a evolução do sistema de representação. E esse modelo distrital aproxima o eleitor do eleito. Hoje, o eleitor não sabe em quem votou, porque não há uma relação de proximidade. O voto distrital aproxima o eleitor do eleito e obriga o eleito a ser próximo do que o elege.
Entrevistado pela jornalista Joice Hasselmann, da TV/Veja, entrevista o cientista político Luís Felipe D’Ávila, para quem o voto proporcional, como hoje é utilizado na formação do legislativo, em que os chamados puxadores de voto arrastam para câmaras e assembleias legislativas candidatos desconhecidos do eleitor. Veja o vídeo e tire as suas conclusões.

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