VOTO DISTRITAL VAI BARATEAR
E SIMPLIFICAR AS ELEIÇÕES
Na última semana, a Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) do Senado aprovou em caráter terminativo projeto de lei que
institui o voto distrital nas disputas para vereador em cidades com mais de
200.000 eleitores. A proposta é de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), mas
teve como relator o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).
Favorável à proposta, o senador cearense
conversou com o site de VEJA sobre as vantagens do voto distrital. Para ele, hoje
temos com o Brasil o compromisso de não chegar às eleições de 2016 com o mesmo
sistema de voto proporcional e de financiamento de campanha que temos
atualmente. Na discussão desse projeto do senador José Serra, eu argumentei que
isso pode ser um embrião, já que não atinge a todos. Defendo o voto distrital
puro, mas não me incomodo que ele seja misto. O Serra me pediu para ser o
relator. Acho que nós temos que fazer a evolução do sistema de representação. E
esse modelo distrital aproxima o eleitor do eleito. Hoje, o eleitor não sabe em
quem votou, porque não há uma relação de proximidade. O voto distrital aproxima
o eleitor do eleito e obriga o eleito a ser próximo do que o elege.
Entrevistado pela jornalista Joice Hasselmann,
da TV/Veja, entrevista o cientista político Luís Felipe D’Ávila, para quem o
voto proporcional, como hoje é utilizado na formação do legislativo, em que os
chamados puxadores de voto arrastam para câmaras e assembleias legislativas
candidatos desconhecidos do eleitor. Veja o vídeo e tire as suas conclusões.
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