AMEAÇADA POR PANELAÇO DILMA NÃO FALARÁ EM REDE DE RÁDIO E TV DIA 1º
A presidenta Dilma Rousseff não vai gravar um pronunciamento à Nação para ser exibido em cadeia nacional de rádio e televisão nesta sexta-feira (1º), Dia do Trabalho, informou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. A decisão foi tomada na reunião de coordenação política do governo no início da noite desta segunda-feira, em que Dilma reuniu ministros do PT e de partidos aliados.
“A
presidenta vai dialogar com os trabalhadores, com a sociedade brasileira, pelas
redes sociais. É uma forma de valorizarmos outros meios de comunicação”, disse
o ministro. Na última manifestação em rede nacional feita pela presidenta,
moradores de diferentes cidades brasileiras protestaram nas janelas de suas
casas por meio de um panelaço e um buzinaço. A presidenta vai dialogar com os
trabalhadores, com a sociedade brasileira, pelas redes sociais. É uma forma de
valorizarmos outros meios de comunicação”, disse o ministro. Na última
manifestação em rede nacional feita pela presidenta, moradores de diferentes
cidades brasileiras protestaram nas janelas de suas casas por meio de um
panelaço e um buzinaço.
Esta será
a primeira vez, no quinto ano em que governa o país, que a presidenta não vai
falar à população brasileira, por meio do rádio e da televisão, no Dia do
Trabalho. Perguntado se a mudança na tradição ocorreu devido às manifestações,
Edinho Silva negou e disse que Dilma continuará utilizando a cadeia nacional
quando necessário.
“A
presidenta não teme nenhuma forma de manifestação oriunda da democracia. Neste
momento entendemos que a melhor forma de comunicação, até para que outros meios
[sejam valorizados], são as redes sociais”, disse. “Ela valoriza todos os dias
a comunicação impressa, ela valoriza a televisão, e ela resolveu, desta vez,
valorizar as redes sociais. ”
No último
1º de Maio de 2014, o que poderá ser o seu último pronunciamento a propósito
das comemorações do Dia do Trabalho, a presidente repediu uma série de
compromissos de seu governo, inclusive o combate à corrupção e o controle da
inflação. No primeiro caso, a Petrobrás estimou em R$ 6,2 bilhões o montante
desviado em obras e fornecimentos, enquanto o desemprego subiu
em março e a inflação projetada para este ano está em 8,2%, bem acima da meta
prevista pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conforme vídeo distribuído
no ano passado pela Presidência da República
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